Buscar

Direito Civil III aula 16

Prévia do material em texto

Plano	de	Aula:	Revisão.
DIREITO	CIVIL	III	-	CCJ0223
Título
Revisão.
Número	de	Aulas	por	Semana
Número	de	Semana	de	Aula
16
Tema
Revisão.
Objetivos
Realizar	uma	revisão	geral	dos	itens	estudados	durante	o	semestre	através	da
realização	de	atividades	específicas.
Estrutura	do	Conteúdo
Conteúdo	contido	no	Plano	de	Ensino	e	detalhado	nos	Planos	de	Aula.
Aplicação	Prática	Teórica
QUESTÃO	OBJETIVA	1	?	 (SEFAZ	?	MT	?	FGV	?	Auditor	Fiscal	Tributário	da	Receita
Municipal	?	2014)	Acerca	dos	dispositivos	do	Código	Civil	de	2002	destinados	à
disciplina	jurídica	dos	contratos,	assinale	a	afirmativa	correta.
(A)	 A	 autonomia	 privada	 dos	 contratantes	 é	 maior	 no	 caso	 de	 contratos
atípicos,	 porque	 não	 há	 exigência	 legal	 de	 observância	 da	 função	 social	 do
contrato,	prevista	para	os	contratos	típicos.
(B)	 Nos	 contratos	 de	 adesão	 regulados	 pelo	 Código	 Civil,	 é	 válida	 a	 cláusula
que	 prevê	 a	 renúncia	 antecipada	 do	 aderente	 a	 direitos	 resultantes	 da
natureza	do	negócio.
(C)	 Os	 contratos	 entre	 ausentes	 não	 se	 tornam	 perfeitos	 se,	 antes	 da
aceitação,	 ou	 juntamente	 com	 ela,	 chegar	 ao	 proponente	 a	 retratação	 do
aceitante.
(D)	 É	 válido	 o	 contrato	 celebrado	 entre	 Luísa	 e	 André	 para	 transferência	 do
patrimônio	integral	da	primeira	para	o	segundo,	com	eficácia	postergada	para
depois	da	morte	de	Luísa.
(E)	 A	 liberdade	 de	 contratar	 nos	 contratos	 atípicos	 é	 absoluta	 no	 direito
brasileiro,	 por	 força	 do	 consagrado	 princípio	 de	 que	 os	 pactos	 devem	 ser
cumpridos	(pacta	sunt	servanda).
QUESTÃO	 OBJETIVA	 2	 ?	 (Magistratura	 PE	 ?	 FCC/2011)	 Indo-se	 mais	 adiante,
aventa-se	 a	 ideia	 de	 que	 entre	 o	 credor	 e	 o	 devedor	 é	 necessária	 a
colaboração,	 um	 ajudando	 o	 outro	 na	 execução	 do	 contrato.	 A	 tanto,
evidentemente,	não	se	pode	chegar,	dada	a	contraposição	de	interesses,	mas
é	certo	que	a	conduta,	tanto	de	um	como	de	outro,	subordina-se	a	regras	que
visam	 a	 impedir	 dificulte	 uma	 parte	 a	 ação	 da	 outra.	 (Contratos,	 p.	 43,	 26ª
edição,	 Forense,	 2008,	 Coordenador:	 Edvaldo	 Brito,	 Atualizadores:	 Antonio
Junqueira	de	Azevedo	e	Francisco	Paulo	de	Crescenzo	Marino).
Pode-se	 identificar	 o	 texto	 acima	 com	 o	 seguinte	 princípio	 aplicável	 aos
contratos:
(A)	da	intangibilidade.
(B)	do	consensualismo.
(C)	da	força	obrigatória.
(D)	da	boa-fé.
(E)	da	relatividade	das	obrigações	pactuadas.
QUESTÃO	OBJETIVA	3	?	(IBEG	?	Prefeitura	de	Guarapari-ES	?	Procurador	?	2016)
Nos	termos	do	Código	Civil,	a	liberdade	de	contratar	será	exercida	em	razão	e
nos	 limites	 da	 função	 social	 do	 contrato	 sendo	 que	 os	 contratantes	 são
obrigados	a	guardar,	assim	na	conclusão	do	contrato,	como	em	sua	execução,
os	 princípios	 de	 probidade	 e	 boa-fé.	 Assim,	 analise	 as	 assertivas	 abaixo	 e
assinale	a	alternativa	correta:
I	?	Em	regra,	a	proposta	de	contrato	obriga	o	proponente,	salvo	se	o	contrário
não	 resultar	dos	 termos	dela,	da	natureza	do	negócio,	ou	das	circunstâncias
do	caso.
II	 ?	 A	 liberdade	 de	 forma	 é	 princípio	 contratual	 básico	 que	 não	 admite
exceções,	vez	que	assegurada	pela	autonomia	da	vontade.
III	 ?	 A	 boa-fé	 objetiva	 é	 princípio	 contratual	 com	 várias	 funções,	 não	 se
limitando	à	interpretação	do	negócio	jurídico.
IV	?	Pelo	princípio	da	liberdade	contratual,	é	lícito	às	partes	estipular	contratos
atípicos,	desde	que	sua	escolha	recaia	sobre	um	dos	previstos	no	Código	Civil.
V	 ?	O	 princípio	 do	 ?pacta	 sunt	 servanda?	 não	 admite	 exceções,	 uma	 vez	 que
qualquer	revisão	do	contrato	atentaria	contra	o	princípio	da	boa-fé.
(A)	Apenas	as	assertivas	I,	II	e	III	são	verdadeiras.
(B)	Apenas	as	assertivas	I	e	III	são	verdadeiras.
(C)	Apenas	as	assertivas	II	e	V	são	verdadeiras.
(D)	Apenas	as	assertivas	I,	III	e	IV	são	verdadeiras.
(E)	Apenas	as	assertivas	I,	II	e	IV	são	verdadeiras.
QUESTÃO	OBJETIVA	4	 ?	 (VUNESP	 ?	TJM-SP	 ?	 Juiz	de	Direito	Substituto	 ?	2016)	A
empresa	 Alegria	 Ltda.,	 visando	 parceria	 comercial	 com	 a	 empresa	 Felicidade
Ltda.	 na	 comercialização	 de	 produtos	 para	 festas,	 iniciou	 tratativas	 pré-
contratuais,	 exigindo	 da	 segunda	 que	 comprasse	 equipamento	 para	 a
produção	 desses	 produtos.	 O	 negócio	 não	 foi	 concluído,	 razão	 pela	 qual	 a
empresa	Felicidade	Ltda.,	entendendo	ter	sofrido	prejuízo,	ingressou	com	ação
de	 reparação	de	danos	morais,	materiais	e	 lucros	cessantes,	assim	como	na
obrigação	de	contratar,	ante	a	expectativa	criada	pela	empresa	Alegria	Ltda.
Diante	deste	caso	hipotético,	assinale	a	alternativa	correta
(A)	Quem	negocia	com	outrem	para	conclusão	de	um	contrato	deve	proceder
segundo	as	regras	da	boa-fé,	sob	pena	de	responder	apenas	pelos	danos	que
dolosamente	causar	à	outra	parte.
(B)	A	boa-fé	a	ser	observada	na	responsabilidade	pré-contratual	é	a	objetiva,
haja	vista	que	esta	diz	respeito	ao	dever	de	conduta	que	as	partes	possuem,
podendo	 a	 empresa	 desistente	 arcar	 com	 a	 reparação	 dos	 danos,	 se
comprovados,	sem	qualquer	obrigação	de	contratar.
(C)	 É	 assegurado	 o	 direito	 à	 contratação,	 em	 razão	 da	 boa-fé	 objetiva,	 e
deverá	 a	 empresa	 que	 pretendia	 desistir	 arcar	 com	 os	 danos	 comprovados,
mas	 em	 razão	 da	 contratação,	 estes	 poderão	 ser	 mitigados,	 principalmente
quanto	aos	lucros	cessantes.
(D)	Em	razão	de	conveniência	e	oportunidade,	podem	as	contratantes	desistir
do	 negócio,	 por	 qualquer	 razão,	 considerando	 o	 princípio	 da	 liberdade
contratual,	o	qual	assegura	às	partes	a	desistência,	motivo	pelo	qual	não	há
que	se	falar	em	indenização.
(E)	 Não	 existe	 no	 direito	 brasileiro	 uma	 cláusula	 geral	 que	 discipline	 a
responsabilidade	pré-contratual,	de	modo	que	não	há	que	se	falar	em	quebra
de	expectativa,	vigorando	o	princípio	da	livre	contratação.
QUESTÃO	OBJETIVA	5	?	(TJ	?	SC	?	FCC	?	Juiz	Substituto	?	2015)	O	princípio	da	boa-
fé,	 no	 Código	 Civil	 Brasileiro,	 não	 foi	 consagrado,	 em	 artigo	 expresso,	 como
regra	geral,	ao	contrário	do	Código	Civil	Alemão.	Mas	o	nosso	Código	Comercial
incluiu-o	 como	 princípio	 vigorante	 no	 campo	 obrigacional	 e	 relacionou-o
também	com	os	usos	de	 tráfico	 (23).	Contudo,	a	 inexistência,	no	Código	Civil,
de	 artigo	 semelhante	 ao	 §	 242	 do	 BGB	 não	 impede	 que	 o	 princípio	 tenha
vigência	em	nosso	direito	das	obrigações,	pois	se	trata	de	proposição	jurídica,
com	 significado	 de	 regra	 de	 conduta.	 O	mandamento	 engloba	 todos	 os	 que
participam	 do	 vínculo	 obrigacional	 e	 estabelece,	 entre	 eles,	 um	 elo	 de
cooperação,	em	face	do	fim	objetivo	a	que	visam.	(Clóvis	V.	do	Couto	e	Silva.	A
obrigação	como	processo.	José	Bushatsky,	Editor,	1976,	p.	29-30).
Esse	 texto	 foi	 escrito	 na	 vigência	 do	 Código	 Civil	 de	 1916.	 O	 Código	 Civil	 de
2002
(A)	trouxe,	porém,	mandamento	de	conduta,	tanto	ao	credor	como	ao	devedor,
estabelecendo	entre	eles	o	elo	de	cooperação	referido	pelo	autor.
(B)	trouxe	disposição	análoga	à	do	Código	Civil	alemão,	mas	impondo	somente
ao	devedor	o	dever	de	boa-fé.
(C)	 também	 não	 trouxe	 qualquer	 disposição	 semelhante	 à	 do	 Código	 Civil
alemão	estabelecendo	elo	de	cooperação	entre	credor	e	devedor.
(D)	trouxe	disposição	semelhante	à	do	Código	Civil	alemão,	somente	na	parte
geral	e	como	regra	interpretativa	dos	contratos.
(E)	trouxe	disposição	análoga	à	do	Código	civil	alemão,	mas	impondo	somente
ao	credor	o	dever	de	boa-fé.
QUESTÃO	OBJETIVA	6	?	(Promotor	de	Justiça	?	27.º	Concurso	MP/DFT)	Considere
que	 foi	 firmado	 um	 contrato	 particular	 de	 promessa	 de	 compra	 de	 um	 bem
imóvel,	financiado	em	60	parcelas	mensais,	entre	Pedro	e	João,	figurando	como
intermediária	 a	 Imobiliária	Morar	 Bem,	 no	 qual	 foi	 inserida	 cláusula	 resolutiva
expressa,	 restando	 ajustado	 que	 enquanto	 o	 financiamento	 permanecer	 em
nome	 do	 cedente,	 o	 cessionário	 compromete-se	 a	 efetuar	 o	 pagamento	 das
prestaçõesdo	 imóvel,	 junto	 à	 instituição	 financeira,	 nos	 seus	 respectivos
vencimentos,	sob	pena	de	perder	o	valor	do	ágio	e	ser	obrigado	a	devolver	o
imóvel	 ao	 cedente,	 sem	 direito	 a	 qualquer	 indenização,	 ou	 restituição,
independentemente	 de	 interpelação	 judicial.	 Ficou	 acordado,	 também,	 que	 o
contrato	 não	 era	 sujeito	 à	 revisão.	 A	 posse	 do	 imóvel	 foi	 transferida	 ao
comprador	no	ato	da	assinatura	do	mencionado	contrato.
Diante	 da	 situação	 hipotética	 acima	 descrita,	 julgue	 os	 itens	 a	 seguir,
indicando	a	opção	correta.
(A)	Diante	da	recusa	do	pagamento	pelo	promitente	comprador,	o	contrato	se
resolve	de	pleno	direito	e,	como	consequência,	o	comprador	perde	a	posse	do
bem	 adquirido,	 dispensando-se	 o	 credor	 de	 notificar	 a	 parte	 inadimplente
acerca	 da	 rescisão,	 bem	 como	 promover	 a	 interpelação	 ou	 qualquer	 outra
medida	judicial	para	ver	reconhecido	o	seu	direito.
(B)	Como	 consequência	 da	 resolução	do	 contrato	 de	 promessa	de	 compra	 e
venda,	as	partes	são	restituídas	à	situação	anterior,	com	devolução	do	bem	e
do	preço	pago,	devendo	ser	reconhecido	à	vendedora	o	direito	de	reter	parte
da	quantia	paga	pelo	devedor	para	indenizar-se	das	despesas	com	o	negócio	e
pela	rescisão	contratual.	Assim,	extinto	o	contrato,	torna-se	injusta	a	posse	do
comprador,	ensejando	a	reivindicação	do	imóvel.
(C)	 A	 cláusula	 contratual	 que	 prevê	 a	 perda	 total	 da	 quantia	 paga	 pelo
devedor	 inadimplente	 inserida	 no	 contrato	 interpreta-se	 como	 sendo	 uma
cláusula	 penal	 moratória,	 com	 a	 finalidade	 de	 garantir	 alternativamente	 o
cumprimento	da	obrigação	principal.	Na	hipótese	de	 ser	 convencionado	valor
excessivo	 da	 penalidade,	 o	 juiz	 pode	 proceder	 à	 redução,	 limitando	 a	 perda
parcial	da	quantia	paga	pelo	devedor.
(D)	Tendo	o	negócio	jurídico	sido	efetuado	entre	partes	capazes,	sem	qualquer
vício	 do	 consentimento	 e	 não	 se	 tratando	 de	 relação	 de	 consumo	 e,
considerando-se,	ainda,	o	princípio	da	força	obrigatória	dos	contratos,	é	válida
a	 cláusula	 pela	 qual	 as	 partes	 ajustaram	 não	 pedir	 a	 revisão	 do	 contrato
particular	de	promessa	de	compra	e	venda	de	 imóvel	 financiado	pelo	sistema
financeiro	 de	 habitação,	 enquanto	 o	 financiamento	 permanecer	 em	nome	do
cedente.
(E)	 O	 contrato	 pactuado	 pelas	 partes	 caracteriza-se	 como	 um	 contrato
preliminar,	ou	seja,	um	contrato	acessório	que	gera	a	obrigação	de	firmar	um
contrato	principal,	o	de	compra	e	venda.	Assim,	o	contrato	acessório	 foi	 feito
com	a	condição	de	assim	permanecer	até	a	transferência	do	financiamento	do
imóvel,	ocasião	em	que	será	realizado	o	contrato	principal	e	definitivo.
QUESTÃO	 OBJETIVA	 7	 ?	 (VUNESP	 ?	 TJ-SP	 ?	 Titular	 de	 Serviços	 de	 Notas	 e	 de
Registros	?	2016)	O	contrato	preliminar,	tal	como	regulado	no	Código	Civil,
(A)	prescinde	da	observância	da	forma	prescrita	para	o	contrato	definitivo.
(B)	 pode	 deixar	 para	 o	 futuro,	 na	 promessa	 de	 venda,	 a	 determinação	 do
preço.
(C)	é	privado	de	efeito,	enquanto	não	levado	ao	registro	competente.
(D)	 não	 admite	 cláusula	 de	 arrependimento,	 considerada	 ineficaz,	 quando
prevista.
QUESTÃO	OBJETIVA	8	?	(TRF-5ª	Região	?	CESPE	?	Juiz	Federal	Substituto	?	2015)
No	 que	 se	 refere	 à	 teoria	 da	 imprevisão	 prevista	 no	 Código	 Civil,	 assinale	 a
opção	correta.
(A)	 Mesmo	 quando	 comprovada	 a	 imprevisibilidade	 do	 evento,	 o
enriquecimento	sem	causa	de	uma	parte	em	detrimento	da	outra,	em	função
desse	evento,	não	é	requisito	essencial	à	extinção	do	contrato.
(B)	 Será	 afastada	 a	 aplicabilidade	 dessa	 teoria	 se	 assim	 estiver
expressamente	estipulado	em	contrato	de	execução	continuada	ou	diferida.
(C)	 Os	 efeitos	 da	 sentença	 que	 extinguir	 o	 contrato	 retroagirão	 à	 data	 da
citação,	e	não	à	data	do	evento	 imprevisível	que	 tiver	dado	causa	à	extinção
do	contrato.
(D)	A	referida	teoria	não	pode	ser	utilizada	pelo	devedor	quando	se	tratar	de
evento	que	afete	contrato	unilateral	pelo	qual	ele	assumiu	obrigações.
(E)	A	 teoria	 da	 imprevisão	pode	dar	 causa	 à	 redução	da	prestação	da	parte
prejudicada	pelo	acontecimento,	mas	não	pode	ser	utilizada	para	modificar	as
condições	do	contrato.
QUESTÃO	 OBJETIVA	 9	 ?	 (VUNESP	 ?	 IPSMI	 ?	 Procurador	 ?	 2016)	 Nos	 contratos
bilaterais,	 nenhum	 dos	 contratantes,	 antes	 de	 cumprida	 a	 sua	 obrigação,
pode	exigir	o	implemento	da	do	outro.	Tal	disposição	trata	de
(A)	resolução	por	onerosidade	excessiva.
(B)	cláusula	resolutiva.
(C)	extinção	do	contrato	por	distrato.
(D)	exceção	de	contrato	não	cumprido.
(E)	princípio	que	veda	o	enriquecimento	ilícito.
QUESTÃO	OBJETIVA	10	 ?	 (MANAUSPREV	 ?	 FCC	 ?	 Procurador	 Autárquico	 ?	 2015)
Na	compra	e	venda
(A)	os	riscos	da	tradição,	em	regra,	correm	por	conta	do	vendedor.
(B)	 o	 vendedor	 é	 obrigado	 a	 entregar	 a	 coisa	 antes	 de	 receber	 o	 preço,
mesmo	que	o	negócio	tenha	sido	praticado	à	vista.
(C)	não	pode	o	cônjuge,	na	constância	do	casamento,	alienar	um	bem	a	outro,
ainda	que	particular.
(D)	a	entrega	da	coisa	é	pressuposto	de	existência	do	contrato.
(E)	o	vendedor	sempre	responde	pelos	débitos,	até	o	momento	da	tradição.
QUESTÃO	OBJETIVA	11	 ?	 (Juiz	 do	 Trabalho	 ?	 18.ª	 Região	 ?	 FCC/2012)	 A	 doação
feita	de	ascendente	a	descendente	constitui
(A)	doação	com	cláusula	de	reversão.
(B)	simulação	anulável.
(C)	negócio	jurídico	nulo.
(D)	adiantamento	de	legítima.
(E)	negócio	jurídico	inexistente.
QUESTÃO	OBJETIVA	 12	 ?	 (Juiz	 do	 Trabalho	 ?	 1.ª	 Região	 ?	 FCC/2011)	 Celebrado
contrato	 de	 locação	 entre	 empregado	 e	 empregador,	 nas	 posições,
respectivamente,	de	locatário	e	locador,	mediante	instrumento	escrito,	e	pelo
prazo	de	vinte	e	quatro	meses,	findo	esse	prazo,	o	imóvel	poderá	ser	retomado
(A)	 provando-se	 a	 rescisão	 do	 contrato	 de	 trabalho	 e	 somente	 depois	 do
trânsito	 em	 julgado	 de	 sentença	 proferida	 pela	 Justiça	 do	 Trabalho
reconhecendo	a	quitação	de	todas	as	verbas	devidas	ao	empregado.
(B)	em	decorrência	de	extinção	do	contrato	de	 trabalho,	 independentemente
de	 a	 ocupação	 do	 imóvel	 estar	 relacionada	 com	 o	 emprego	 do	 locatário,
podendo	ser	concedida	 liminar	para	desocupação	em	quinze	dias,	desde	que
provada	a	rescisão	do	contrato	de	trabalho	por	escrito.
(C)	 somente	 depois	 de	 cumpridos	 cinco	 anos	 da	 celebração	 do	 contrato,
porque	 a	 denúncia	 vazia	 nas	 locações	 residenciais	 só	 é	 admissível,	 findo	 o
prazo	contratual,	se	esse	tiver	sido	igual	ou	superior	a	trinta	meses.
(D)	 em	 decorrência	 de	 extinção	 do	 contrato	 de	 trabalho,	 se	 a	 ocupação	 do
imóvel	estiver	relacionada	com	o	emprego	do	locatário,	podendo	ser	concedida
liminar	 para	 desocupação	 em	 quinze	 dias,	 havendo	 prova	 da	 rescisão	 do
contrato	de	trabalho,	ou	sendo	ela	demonstrada	em	audiência	prévia.
(E)	 mediante	 notificação	 premonitória,	 com	 prazo	 de	 trinta	 dias	 para
desocupação,	não	sendo,	porém,	admissível	decisão	liminar	de	despejo.

Mais conteúdos dessa disciplina