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CORRENTE DIADINÂMICA DE BERNARD Autor: Louise Degrande 1 INTRODUÇÃO • Corrente alternada retificada em ondas completas e semi-ondas • EFEITO TERAPÊUTICO: • Ação sobre edemas e hematomas • Melhora da circulação local • Reduz a algia local • Reduz ou aumenta a taxa metabólica, controla a inflamação local Autor: Louise Degrande 2 FUNÇÃO DAS FREQUÊNCIAS 100 HZ- CORRENTE DIFÁSICA (D.F.) 50 HZ- CORRENTE MONOFÁSICA (M.F.) 50 A 100 HZ- CP e LP PROMOVE Mascaramento central e congestionamento das fibras amielínicas Destonização de conjuntivos inespecíficos Ativação da micro- circulação; elevação do umbral de dor; e ações espasmolíticas EFEITOS Analgesia temporária- age em fibras tipo C (dor lenta) Relaxamento das estruturas elásticas e contráteis Analgesia e destonização ADENDO Utilizada primeiro no tratamento CURTO PERÍODO (CP): 6 segs situações mais agudas LONGO PERÍODO (LP) 1 seg situações menos agudas A VARIAÇÃO DA FREQUÊNCIA EVITA ACOMODAÇÃO Autor: Louise Degrande 3 EFEITO DOS POLOS POLO POSITIVO POLO NEGATIVO A- ANAFORESE: derivação de fluidos A- CATAFORESE: atração de fluidos B- ANELECTROTONUS: depressão da excitabilidade e leva ao alívio da dor B- CATALECTROTONUS: aumenta a excitabilidade e facilita as atividades teciduais C-ÂNODO: membrana fica mais tensa, menos permeável C- CÁTODO: membrana fica mais permeável, mais relaxada Autor: Louise Degrande 4 Em edemas, coloca-se o polo positivo em cima deste! APLICAÇÃO • TEMPO DE APLICAÇÃO: 4 minutos, no máximo, para cada corrente 12 minutos totais • TÉCNICAS DE APLICAÇÃO: o Troncular (ex.: cervical) o Paravertebral o Vasotrópica o Transarticular (glenoumeral) o Gangliotrópica (ex.: cervical) • TIPOS DE ELETRODOS: o Esponja úmida + silicone condutor o Copo de PVC + esponja úmida o Recipiente plástico + esponja + silicone condutor Autor: Louise Degrande 5 QUESTÃO Numa cervicobraquialgia à direita, em decorrência de uma compressão da raiz nervosa C6, optamos em utilizar uma CDB. Responda: • Tipo de corrente: DF (100 Hz), MF (50 Hz) e LP • Tempo: 4 minutos para cada corrente • Polos: Polo negativo sobre a lesão, e polo negativo “no caminho” da dor. • Técnica: troncular Autor: Louise Degrande 6 CORRENTE EXCITOMOTORA Autor: Louise Degrande 7 INTRODUÇÃO • Paciente realiza contração muscular involuntariamente estimula consciência motora • BAIXA FREQUÊNCIA OU MÉDIA FREQUÊNCIA (fortalecimento): • F.E.S: estimulação elétrica funcional • M.N.E.S.: estimulação elétrica neuromuscular Autor: Louise Degrande 8 **CONDIÇÕES PARA A RESPOSTA MOTORA • Integralidade das vias nervosas periféricas • Segundo neurônio motor íntegro • Integralidade músculo- tendínea Autor: Louise Degrande 9 INDICAÇÕES E EFEITOS: • Eletrocinestesia (estimula a consciência motora) • Estimulação da musculatura agonista para o relaxamento da antagonista (inervação recíproca) • paciente com hemiplegia para quebrar a espasticidade Autor: Louise Degrande 10 CORRENTE INTERFERENCIAL VETORIAL Autor: Louise Degrande 11 CARACTERÍSTICAS GERAIS • Eletroterapia de média frequência • F de uso: 2000 a 4000 Hz hoje já tem aparelhos que trabalham em 8000 Hz • Corrente despolarizada ausência de propriedades galvânicas sem efeito polar • Efeito da corrente se dá pela variação da frequência • Atividade profunda da corrente menor atividade sobre a pele menor reatância capacitiva frequência de uso é alta Autor: Louise Degrande 12 CORRENTE VISA • Despolarização das fibras nervosas despolarização síncrona e assíncrona • Corrente de baixa frequência despolarização síncrona • Corrente de média frequência despolarização assíncrona Autor: Louise Degrande 13 INIBIÇÃO DE WEDENSKI • Corrente alterna de média frequência estimula uma fibra nervosa bloqueio da transmissão de estímulos nesta fibra e fadiga da placa motora terminal • P/ PREVINIR ISSO, é necessár io interromper a co rrente a cada despo lar i zação, criando uma modulação da corrente (AMF) Autor: Louise Degrande 14 PROPRIEDADES FISIOLÓGICAS DA C.I.V. • Diminuição da dor • Normalização do balanço neurovegetativo (controle da inflamação) Autor: Louise Degrande 15 APLICAÇÃO • Corrente portadora: 4000 Hz oAnti-inflamatória oAnalgesia oMio relaxamento • AMF o Fase crônica: 25 a 75 Hz o Fase subaguda: 80 a 120 Hz o Fase aguda: 130 a 150 Hz Autor: Louise Degrande 16 APLICAÇÃO • SLOPE: o Fase crônica: 1/1 seg o Fase subsaguda: 1/5/1 seg o Fase aguda: 6/6 seg • DELTA F: o Evita acomodação oUsar 50% ou mais do que for calibrado em AMF o É a frequência sobreposta ao AMF Autor: Louise Degrande 17 APLICAÇÃO • Técnica de aplicação: oBipolar: gastrocnêmio, quadríceps femoral, ligamento patelar, tendossinovite de DeQueivain o Tetrapolar vetorial: para vertebral utilizado para lesões mais difusas; problema estrutural • Tempo de aplicação: 10 a 15 min Autor: Louise Degrande 18 QUESTÕES Qual é a função do Delta de frequência e como calibramos o AMF, em CIV? • R.: O delta f é a frequência sobreposta ao AMF, evitando, assim, uma acomodação da corrente. O AMF é calibrado segundo a fase fisiopatológica da lesão que o paciente apresentar: fase aguda (130 a 150 Hz), fase subaguda (120 a 180 Hz) ou fase crônica (25 a 75 Hz) Autor: Louise Degrande 19 QUESTÕES Temos um caso de lesão no manguito rotador (sem ruptura do supra- espinhal), na fase aguda e desejamos utilizar CIV. Calibre o equipamento. • Corrente portadora? 4000Hz • AMF? 140 Hz (130 a 150Hz) • Delta de F? 70 Hz • Slope? 6/6 segundos • Técnica de aplicação? Tetrapolar vetorial • Tempo de aplicação? 15min Autor: Louise Degrande 20 ESTIMULAÇÃO ELÉTRICA NEUROMUSCULAR TRANSCUTÂNEA-T.E.N.S Autor: Louise Degrande 21 GENERALIDADES • Efeito eletroanalgésico • TENS TRATA DORES LENTAS! • Corrente despolarizada assimétrica • Baixa frequência • P = Tp + Rp • Tp = micro segundos 10^-6 (μ) • Rp= mili segundos 10^-3 • ESTIMULA FIBRAS MIELÍNICAS (RÁPIDAS)- A beta e A alfa grosso calibre • NÃO ESTIMULA FIBRAS AMIELÍNICAS (LENTAS) – B ( amielínicas) e C (viscerais) pequeno calibre Autor: Louise Degrande 22 TEORIA DAS COMPORTAS • Esta teoria estabelece, que pela medula entram informações pelas fibras de grosso calibre (tato e pressão) e pelas fibras de fino calibre (sensação de dor). • Quem determina o que passa entre as fibras de grosso calibre e fibras de fino calibre é uma substância chamada Substância Gelatinosa de Rolando (Portão da dor) • Se chegar informações pelas fibras de grosso calibre, ocorrerá um efeito facilitatório sobre a substância gelatinosa de Rolando, gerando um mecanismo inibitório sobre as fibras de grosso calibre fecha a “porta” para a estimulação dolorosa Autor: Louise Degrande 23 LIBERAÇÃO DE ENDORFINA E ENCEFALINA • A inibição das fibras de fino calibre ocorrerá devido à liberação de endorfina a nível de sinapse das vias lentas com as células T a nível de medula efeito em torno de 2h • Para obter uma analgesia duradoura será necessário adequar a frequência do equipamento com a frequência da despolarização das fibras lentas tipo C. Autor: Louise Degrande 24 APLICAÇÃO • Tp = 50 a 350 micro segundos mais seguro trabalhar na faixa dos 100 a 200 micro segundos P/ ESTIMULAR AS FIBRAS A beta e A alfa • Rp (responsável pela frequência de pulso): 1 a 150 Hz lei do acerto ou erro e avaliar a sensibilidade do paciente Autor: Louise Degrande 25 OBJETIVO DO TENS • Alívio da dor • Relaxamento muscular Autor: LouiseDegrande 26 APLICAÇÃO • Tempo de aplicação: 15 a 20 min • Técnica de aplicação: • Polo preto: ativo (no local mais doloroso) • Polo vermelho: inativo Autor: Louise Degrande 27 TIPOS DE TENS • TENS CONVENCIONAL: onde variamos o T μseg etambém variamos a frequência • TENS BURST: onde será fixo com salvas de pulsos, com 2Hz de módulos recheados com uma frequência de 150Hz • TENS MODULADO: onde iremos variar modulação e as larguras de pulso em salvas de frequência não determinadas. Autor: Louise Degrande 28
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