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Recurso de apelação

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Recurso de apelação: conheça importantes aspectos
Entenda as importantes características do recurso de apelação
O recurso de apelação será interposto, em 15 dias úteis, contra a sentença desfavorável ao recorrente. Divide-se tal recurso em parte de mérito e parte preliminar, em que devemos nos atentar a atacar as decisões interlocutórias que não comportaram agravo de instrumento, para na ocasião do recurso de apelação se buscar a reforma ou a nulidade da decisão interlocutória prejudicial.
Ademais, o recurso de apelação deve ser preparado, isto é: recolhidas as custas necessárias e comprovado o recolhimento, sob pena de não conhecimento do recurso de apelação por deserção (desrespeito a um dos pressupostos extrínsecos).
Podemos esquematizar o procedimento atinente ao recurso de apelação do seguinte modo:
1. Interposição do recurso de apelação no primeiro grau;
2. Recebido o recurso de apelação, deverá o juiz atribuir a este os efeitos conforme taxados na lei (regra da suspensividade);
3. Ato contínuo, o juiz intimará o apelado para, em 15 dias úteis, apresentar contrarrazões do recurso de apelação.
4. Caso em sede de preliminar das contrarrazões do recurso de apelação, o apelado requeira a revisão de decisões interlocutórias que não suportaram recurso de agravo de instrumento, deverá o juiz intimar o apelante para se manifestar em 15 dias úteis acerca do alegado.
5. Depois de juntados o recurso de apelação, as contrarrazões e a possível resposta às contrarrazões, deverá o juiz remeter os autos ao Tribunal competente.
Cumpre mencionar que, segundo o CPC/15, ao juízo de primeiro grau não compete fazer qualquer juízo prévio de admissibilidade do recurso de apelação.
6. Recebidos os autos no Tribunal competente, tem-se o sorteio do relator.
7. Se for o caso de decisão monocrática, o relator julgará, sozinho, o recurso de apelação. Podendo, todavia, a parte prejudicada opor agravo interno para levar a decisão à análise do Colegiado.
8. Não sendo caso de decisão monocrática, o relator deverá elaborar seu voto, expondo o resumo dos fatos e os fundamentos de seu voto, para - por fim - votar pelo conhecimento ou não do recurso de apelação e se conhecido, pelo provimento ou não deste.
Vale mencionar que não haverá revisão do relatório. De sorte que depois de confeccionado, já se põe na mesa para julgamento no órgão Colegiado.
Por fim, vale mencionar que o CPC/15 simplifica a técnica para o pedido de concessão de efeito diferenciado do recurso de apelação, de modo que basta ao requerente fazer uma petição simples dirigida ao Tribunal competente, justificando a razão para a atribuição do efeito diferenciado.
De tal modo, se o pedido de concessão de efeito diferenciado for feito entre a interposição do recurso de apelação e a remessa dos autos ao Tribunal, a petição deverá ser endereçada ao Presidente do Tribunal, que promoverá o sorteio de um relator: este deferirá ou não o pedido de efeito diferenciado e ficará prevento para julgar o recurso de apelação quando os autos chegarem ao Tribunal.
Mas, se os autos com o recurso de apelação já estiverem no Tribunal, a petição simples de pedido de concessão de efeito diferenciado deverá ser dirigida ao relator do recurso de apelação.

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