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TRIBUTÁRIO 2 JUNTADO

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CASOS DE TRIBUTÁRIO 1 AO 16 
 
 1- José Manuel contratou um contador para fazer a sua declaração de 
imposto de renda. O contador lhe solicitou todos os documentos e informações 
necessários e conferiu todos os dados, com base em possíveis cruzamentos de 
informações. Como resultado da declaração apresentada, restou apurado o dever 
de recolher pouco mais de três mil reais. O contador entrega a José Manuel a 
declaração impressa e em versão digital, acompanhada da guia de recolhimento 
da primeira parcela, dentro do prazo legal e orienta ele a recolher as demais 
parcelas. José Manuel recebe e paga a primeira parcela, mas se esquece de 
fazer qualquer pagamento nos meses seguintes. José Manuel se habilita em um 
certame público para prestar serviços públicos como temporário em virtude de 
grande evento esportivo que ocorrerá em sua cidade, conduzido pelas forças 
armadas. Para isso, lhe é solicitada a entrega de certidões que comprovem sua 
regularidade fiscal. José Manuel solicita este documento à receita federal e recebe 
a informação de que em seu nome consta dívida ativa inscrita pelo não 
pagamento de imposto de renda declarado. Insurge-se e entra em contato com 
seu contador que lhe relembra que deveria pagar as demais parcelas pela 
declaração feita recentemente, mas ele reclama pois a RFB inscreveu seu nome 
sem sequer lhe notificar antes. Indaga-se: 
1) o caso concreto trata de que espécie de lançamento? 
 Resposta: Lançamento por homologação, conforme o artigo 158 do CTN. 
2) A inscrição é regular ou deveria haver alguma notificação prévia? 
Resposta: É regular, conforme entendimento da Sumula 436 do STF, que o fisco não precisa 
notificar previamente. 
 Questão objetiva 
A alíquota do ITR, em 1995, era de 1,5%; em 1996, de 2%; e em 1997, de 
1%. Durante o ano de 1997, o Fisco Federal, verificando que Joaquim de Souza 
não pagara o ITR de 1995, efetuou o lançamento à alíquota de 2% e promoveu 
a notificação. Joaquim entende que a alíquota aplicável é de 1%. Na verdade: 
( ) a. Joaquim está com o entendimento correto, pois 1% era a alíquota do 
exercício em que ocorreram o lançamento e a notificação; 
( ) b. o entendimento do Fisco é correto, pois, no caso, deve prevalecer a 
alíquota maior; 
( ) c. a alíquota aplicável é a de 1%, por consequência do princípio in dubio 
pro reo; 
 ( ) d. a alíquota correta é a da data da ocorrência do fato gerador, ou 
seja, 1,5%; 
( ) e. a alíquota correta é a de 1,5%, por representar a média das três 
alíquotas, em face do princípio da razoabilidade. 
 
 
2- Diante de ato de autoridade pública supostamente eivado de ilegalidade, CREMILDO 
BULGAR impetra Mandado de Segurança com pedido de liminar para suspender a 
exigibilidade do crédito tributário referente ao imposto de renda, que monta em R$ 
20.000,00. Deferida a liminar, o Juízo de Primeiro Grau leva 3 anos para julgar o mérito, e, 
ao fazê-lo, denega a segurança. O contribuinte, então, interpõe Apelação, acreditando que, ao 
ser recebida no duplo efeito, esta preservará os efeitos da liminar. A Fazenda, por sua vez, 
ajuíza a competente execução fiscal para a satisfação do seu crédito, que a esta altura já 
alcança R$ 24.000,00, por estar acrescido de juros de mora e devidamente corrigido 
monetariamente. Na execução, o contribuinte alega que a mesma deve ser extinta em face da 
existência de mandado de segurança ainda não transitado em julgado. Pergunta-se: 
a) Nas condições apresentadas, a Execução Fiscal deve ser extinta sem resolução de mérito? 
R – Não, pois a execução fiscal não deve ser extinta sem resolução do mérito porque 
apelação em mandado de segurança não é recebida em duplo efeito, sendo assim, o 
crédito passa a ser exigível, podendo, portanto, ser executado. De acordo com a súmula 
405, STJ a apelação não tem efeito suspensivo. 
b) Quais os efeitos da sentença denegatória da segurança? 
R – Os efeitos da sentença será a exigibilidade do crédito e o acréscimo dos juros e 
mora, uma vez a denegação da segurança tem efeitos ex-tunc. 
c) No caso em tela é cabível a incidência de juros e correção monetária? 
R – Sim, porque os efeitos da denegatória são ex-tunc, sendo o crédito exigível desde a 
data do lançamento do crédito. A forma de impedir os juros seria o depósito do 
montante integral. 
Questão objetiva: 
O depósito do montante integral, previsto no art. 151, II do Código Tributário Nacional é: 
a) concedido pelo Julgador desde que o interessado preencha os requisitos legais; 
b) condição de procedibilidade para o processamento da Ação Anulatória de Lançamento; 
Xc) direito subjetivo da parte concedido por lei; 
d) causa de suspensão da exigibilidade do crédito tributário desde que, concomitantemente 
seja deferida liminar. 
 
3- Durante os anos de 1989 a 1994 o Governo Federal, através do extinto DAC 
(Departamento de Aviação Civil) tabelou os preços das passagens aéreas que as empresas 
cobrariam dos passageiros, e na composição daquele preço o ICMS não foi incluído. Não 
obstante, os Estados cobravam das Cias aéreas uma vultosa quantia a título de ICMS. 
Posteriormente, aquele ICMS veio a ser considerado inconstitucional, sendo possível, em 
tese, o pedido de restituição. Imediatamente a CIA AÉREA VOE BEM - tempestivamente - 
pleiteou a restituição, via ação de repetição de indébito, em dobro, do ICMS indevidamente 
recolhido. A Fazenda Estadual, no entanto, contestou o pedido alegando, em preliminar, a 
ilegitimidade da CIA AÉREA, por descumprimento do art. 166 do CTN, uma vez que o 
ICMS é imposto indireto, no qual ocorre a transferência do encargo financeiro, bem como 
ocorreu a prescrição. No mérito, sustenta a impossibilidade de devolução do valor pago em 
dobro. Enfrente todos os argumentos trazidos pelas partes e aborde, com fundamento na 
doutrina, na legislação e na jurisprudência, se são procedentes ou improcedentes as alegações 
apresentadas. 
R - Terá direito a repetição de indébito de acordo com o art. 166 do CTN. Tem como 
uma das exigências que a companhia não repassou o valor do ICMS, a empresa não tem 
direito a repetição de indébito em dobro por causa do previsto no art. 167, a prescrição 
ocorre de acordo com o art. 168, II do CTN. 
Questão objetiva 
 João realizou pagamento a maior do IPVA relativo ao fato gerador ocorrido em 2007. Tendo 
consultado o valor do imposto em relação ao fato gerador ocorrido em 2008, o contribuinte 
identificou que o valor pago a maior em 2007 é suficiente para quitar o tributo devido em 
2008. Diante disso, pretende requerer a seu Estado a utilizaçãodo excesso pago em 2007 para 
liquidar o imposto de 2008. Considerando que inexiste lei específica disciplinando a matéria 
no Estado, marque a alternativa correta: 
a. (X) João deverá proceder ao pagamento do IPVA/2008 e requerer a restituição do 
IPVA/2007 pago a maior. 
b. ( ) João poderá compensar o IPVA/2007 com o IPVA devido em 2008. 
c. ( ) O pedido de compensação deverá ficar sobrestado até que sobrevenha lei estadual 
específica. 
d. ( ) O pedido de compensação será indeferido porque o IPVA/2007 pago a maior só pode 
ser utilizado na compensação de débitos de exercícios anteriores. 
 
4- Em 10/05/2010, a fiscalização estadual lavrou auto de infração e notificou a empresa 
COMÉRCIO DE BRINQUEDOS EDUCATIVOS ABC LTDA. para recolher ICMS relativo 
a fatos geradores ocorridos no período de 01/06/2008 a 31/12/2008. Este tributo deveria ter 
sido recolhido, conforme legislação estadual até o dia 10 do mês subsequente à data da 
ocorrência do fato gerador. A notificada impugnou, sem sucesso, a autuação e recorreu 
tempestivamente ao Conselho de Contribuintes, em 20/06/2010. Em face da sobrecarga de 
processos na 2a. instância administrativa, o recurso restou paralisado, sem qualquer despacho 
nem petição das partes, até 20/09/2010, vindo a ser julgado, também desfavoravelmente ao 
contribuinte, em 10/10/2010. Publicada a decisão (e o aresto unânime) em 15/10/2010, foi a 
sociedade dela notificada, esgotando-se o prazo para pagar o débito em 22/10/2010. Não 
advindo pagamento nem pedido de parcelamento, foi o crédito tributário inscrito em dívida 
ativa, em 22/11/2016, vindo, contudo, a execução fiscal a ser ajuizada somente em 
29/11/2016. Citada, a executada ofereceu bens suficientes à penhora e, efetuada esta, ajuizou 
embargos à execução, alegando haver ocorrido a decadência e, ad argumentandum, a 
prescrição. Pergunta-se: 
a) Procede a alegação de decadência? Se positivo, quando ocorreu? 
R – Não procede a alegação de decadência, pois o fator gerador foi no período 
compreendido entre 01/06/2008 a 31/12/2008, sendo o 1º dia do exercício seguinte o 
prazo para efetuar o lançamento, o qual, 1/1/2009. A contagem da decadência é de 5 
anos, logo teremos a decadência em 1/1/2014. No caso em tela a constituição do crédito, 
ou seja, o lançamento do crédito que ocorreu de ofício foi em 10/05/2010. Desta forma 
não temos que falar em decadência pois está dentro do prazo. 
b) Procede a alegação de prescrição? Se positivo, em que data teria ocorrido? 
R – A alegação de prescrição procede, visto que o lançamento definitivo ocorreu em 
15/10/2015, que foi quando foi publicada a decisão do recurso, ocorrendo, então, o 
trânsito em julgado em 15/10/10. O prazo da prescrição também é de 5 anos, conforme a 
inteligência do art. 174 do CTN a prescrição é contada 5 anos da data da sua 
constituição definitiva que seguindo corrente majoritária, quando o lançamento não 
pode ser revisto na esfera administrativa e não ocorre impugnação no prazo de 30 dias. 
 
c) Quais as causas de suspensão e as de interrupção do prazo prescricional da ação de 
cobrança do crédito tributário? (Mencione os dispositivos legais) 
R - A Interrupção vem no parágrafo único do art. 174, do CTN. São elas: pelo despacho 
do juiz que ordenar a citação em execução fiscal, pelo protesto judicial, por qualquer 
ato judicial que constitua em mora o devedor e por qualquer ato inequívoco ainda que 
extrajudicial, que importe em reconhecimento do débito pelo devedor. 
Já a Suspensão está no art. 152 do CTN, nos arts. 2º, §3º da Lei 6.830/80 ( Lei de 
Execuções Fiscais) e nos §§ 1º;2º;3º;4º;5º do art. 40 e no seu próprio caput todos da Lei 
6.830/80( Lei de Execuções Fiscais). 
d) Esgotado o prazo prescricional dessa ação, o que se extingue? 
R – Extingue o crédito tributário, devido o esgotamento do prazo prescricional, de 
acordo com o art. 156, V do CTN, que gera direito a repetição de indébito. 
e) A prescrição pode ser reconhecida de ofício pelo juízo? Respostas fundamentadas. 
R - A prescrição pode ser declarada de ofício, através do art. 40, §4º da Lei 6.830/80. 
 
Questão objetiva (FGV-2016) 
 Em dezembro de 2015, a pessoa jurídica X efetuou a entrega da declaração do imposto sobre 
a renda pessoa jurídica (IRPJ), relativo a fatos geradores ocorridos no mês de julho de 2015, 
na qual reconheceu o débito fiscal, na sua integralidade. No entanto, a pessoa jurídica X não 
realizou o pagamento do IRPJ, vencido em dezembro de 2015. Sobre a hipótese, é correto 
afirmar que a União Federal deverá 
A ( ) constituir o crédito, por meio de lançamento, até julho de 2020. 
B ( ) constituir o crédito, por meio de lançamento, até janeiro de 2021. 
C ( ) inscrever o crédito em dívida ativa, até julho de 2020. 
D ( ) ajuizar execução fiscal, até julho de 2020. 
E ( ) ajuizar execução fiscal, até dezembro de 2020 
 
5- Em 2013, determinado Município concedeu isenção do ISSQN, por 10 (dez) anos, para as 
empresas prestadoras de serviços que viessem se instalar naquele território, gerando, em cada 
uma delas 25 (vinte e cinco) empregos diretos. Várias dessas empresas, atraídas por esse 
incentivo fiscal, lá se instalaram. E no ano de 2016, surgiu uma outra norma jurídica 
revogando essa isenção do ISSQN. Responda: 
a) Este caso concreto refere-se a qual espécie de isenção? 
R – Refere-se ao prazo certo, onerosa, subjetiva e condicionada. 
b) Pode esta isenção ser revogada? Qual(is) princípio(s) deve(m) ser observado(s)? 
R – De acordo com o art. 178 do CTN, a lei que concede isenção pode ser revogada, 
porém nas isenções de Prazo Certo e Onerosa, não cabe a revogação, pois estaria 
violando o Princípio da Segurança Jurídica e o princípio constitucional da anualidade. 
c) É possível o ajuizamento de alguma ação para evitar a revogação da isenção mencionada 
no caso concreto? Caso positivo, qual(is)? 
R – É possível o ajuizamento nos casos de Mandado de Segurança ou Ação Declaratória 
e na Ação de contestação dos efeitos da lei com pedido de liminar de concessão, já que a 
matéria não diz respeito à expectativa de direitos, mas sim de direito adquirido. 
Questão objetiva 
O Tribunal de Contas .... 
( X ) a. auxilia o Legislativo na fiscalização da aplicação de subvenções e na apreciação 
de renúncia de receitas. 
( ) b. é subordinado ao Poder Legislativo, ao qual auxilia no exercício do Controle Externo. 
( ) c. integra o Poder Legislativo, por força de disposição constitucional. 
( ) d. não integra nenhum dos Poderes, condição assegurada por cláusula pétrea 
constitucional. 
( ) e. tem a titularidade do exercício do controle externo e suas decisões de que resultem 
multa ou imputação de débito tem a natureza de título executivo. 
 
6- Em dificuldade para saldar seus débitos, inclusive tributários, a sociedade comercial 
Irmãos Tavares & Cia. Ltda., decidiu cerrar suas portas sumariamente, deixando de dar baixa 
regular em seus registros e obrigações comerciais e fiscais. Tomando conhecimento do fato, 
fiscais da Receita Federal verificaram não ter sido recolhido o Imposto de Renda dos dois 
últimos exercícios, tendo em consequência procedido ao lançamento. Notificada 
regularmente a empresa, na pessoa de seu sócio-gerente, deixou de defender-se 
administrativamente, correndo o processo administrativo-fiscal à revelia e culminando com a 
inscrição do crédito tributário em dívida ativa e imediato ajuizamento da execução fiscal. 
Alertado por seu antigo contador, o sócio gerente aliena vários bens sociais. Pergunta-se: 
a) São válidos esses atos de alienação? Em que circunstâncias? 
R - Os atos do sócio-gerente alienando bens sociais são nulos de pleno direito, a não ser 
que haja reservado outros benssociais bastantes para assegurar a execução, de acordo 
com o art. 185 do CTN, que estabelece a presunção de fraude à execução dos atos de 
alienação e oneração de bens do sujeito passivo da obrigação tributária, praticados após 
a inscrição do respectivo crédito em dívida ativa, salvo se remanescerem bens ou rendas 
suficientes para garantir a execução fiscal. 
b) Pode a Fazenda Pública requerer a falência da sociedade? 
R – A Fazenda Pública não tem legitimidade para requerer a falência de uma empresa 
com débitos tributários, já que a Fazenda Pública detém um regime especial de 
cobrança regulado pela Lei nº 6.830. Além disso, é sabido que o crédito tributário não se 
sujeita ao juízo da falência (art. 187, do CTN), tanto que a execução fiscal sequer é 
suspensa em razão da falência (art. 6º, § 7º, da LEF). Por esta razão, entende-se que não 
cabe o pedido de falência feito pela Fazenda Pública. Assim, este é o teor do Enunciado 
56 da Jornada de Direito Comercial: A Fazenda Pública não possui legitimidade ou 
interesse de agir para requerer a falência de devedor tributário. 
c) É possível ao fisco determinar à instituição bancária que lhe forneça os dados das 
movimentações da sociedade e do sócio gerente para buscar identificar as irregularidades, 
independente de autorização judicial? 
R - É possível ao fisco determinar à instituição bancária que lhe forneça os dados das 
movimentações da sociedade e do sócio gerente para buscar identificar as 
irregularidades, independente de autorização judicial pois o STF decidiu no sentido de 
que a autoridade fiscal não se submete a reserva de jurisdição do § 4 do art. 5º da lei 
complementar 105/2001. 
Questão objetiva 
Em processo de falência, a ordem de preferência do crédito tributário constituído antes da 
decretação da falência de determinado contribuinte que deve também créditos trabalhistas 
anteriores à quebra, equivalentes a vinte mil reais; créditos trabalhistas anteriores à quebra, 
cedidos a terceiros, equivalentes a quinze mil reais; crédito garantido com hipoteca até o 
limite do valor do bem gravado; remuneração devida ao administrador judicial equivalente a 
cinco mil reais, corresponderá ao 
A ( ) primeiro pagamento. 
B ( ) segundo pagamento. 
C ( ) terceiro pagamento. 
D (X ) quarto pagamento. 
E ( ) quinto pagamento. 
 
 
 
7- João Guimarães é sócio da empresa Imobiliária Irmãos Guimarães Ltda. e recebe 
uma citação em execução fiscal em razão de ser sócio gerente desta. O fiscal 
pediu o redirecionamento da execução fiscal por haver identificado que o que 
levou ao não pagamento do tributo foi escrituração fiscal irregular atribuída ao 
sócio gerente, responsável por este ato de gestão. João, depois de garantido o 
juízo, oferece embargos alegando a indispensabilidade de incidente de 
desconsideração da personalidade jurídica para redirecionamento da execução fiscal 
com fulcro no art. 135 do CTN. É necessário o incidente de desconsideração da 
personalidade jurídica? 
Resposta: O encontro nacional dos juízes de Fazenda Pública entenderam que não. Não se aplica o 
incidente de desconsideração do art. 135 do CTN. Neste caso estamos diante de uma 
responsabilidade de terceiros a responsabilidade não é originariamente da sociedade e do sócio. 
Embora o caso seja controverso e deve ser considerado o Enunciado 53 da Escola de Formação e 
Aperfeiçoamento de Magistrados. 
Questão objetiva 
 Determinado contribuinte, devedor de tributo, obtém parcelamento e vem 
efetuado o pagamento conforme deferido. Apesar disso, sofre processo de 
execução fiscal para a cobrança do referido tributo. Nos embargos de devedor, 
o executado poderá alegar: 
 ( ) a. a carência da execução fiscal, em face da novação da dívida, que 
teria perdido a natureza tributária pelo parcelamento. 
( ) b. a improcedência da execução fiscal, por iliquidez do título exequendo, 
em face de parte da dívida já estar paga. 
( ) c. o reconhecimento do direito apenas parcial à execução fiscal, por parte 
do Fisco, em face da existência de saldo devedor do parcelamento. 
( ) d. a carência da execução fiscal, em face da suspensão da exigibilidade 
do crédito tributário. 
 
 8- Irmãos Souza & Cia. Ltda., grande atacadista de gêneros alimentícios, foi 
autuada em novembro/2008 pela fiscalização do ICMS, por recolhimentos insuficientes 
do imposto durante os anos de 2005 e 2006, tendo o auto de infração 
totalizado créditos tributários (principal, multas, juros e atualização monetária) no 
valor de R$ 5 milhões. Impugnado tempestivamente, o lançamento veio a ser 
mantido, em fevereiro/2009, pela Junta de Revisão Fiscal. Dessa decisão, recorre 
voluntariamente a empresa para o Conselho de Contribuintes, deixando contudo 
de efetuar depósito de 30% da quantia em discussão, bem assim de, 
alternativamente, oferecer fiança bancária, conforme prevê a legislação de regência, 
para “garantia de instância”. O processo administrativo fiscal é encaminhado ao 
Presidente do Conselho de Contribuintes, que detém o juízo preliminar de 
admissibilidade do recurso; que se vier a ser admitido, será distribuído a uma 
das Câmaras, a qual poderá rever a decisão vestibular de admissibilidade. Como 
deve o Presidente do Conselho de contribuintes proceder? Deve exigir o 
mencionado depósito prévio administrativo? Responda de acordo com o entendimento 
atual do Supremo Tribunal Federal. 
 Resposta: O presidente do conselho de contribuintes deve admitir o recurso e remeter a uma 
das câmaras para julgamento. É ilegítima a exigência de depósito ou arrolamento como condição 
para recorrer. Tal exigência é amparada pela a Sumula 21 do STF que É inconstitucional a exigência 
de depósito ou arrolamento prévios de dinheiro ou bens para admissibilidade de recurso 
administrativo. Na ADI 1976 de relatoria do então Ministro Joaquim Barbosa, que entendeu que a 
exigência constitui obstáculo sério (e intransponível para consideráveis parcelas da população) ao 
exercício do direito de petição, além de caracterizar ofensa ao princípio do contraditório, ambos 
previstos na CF. Ademais, a exigência converte-se, na prática, em suspensão do direito de recorrer, 
constituindo nítida violação ao princípio da proporcionalidade. 
QUESTÃO OBJETIVA 
Pessoa física, contribuinte do Imposto sobre a Renda, apresenta sua declaração anual 
de ajuste, entendendo fazer jus à restituição de R$ 10.000,00. Processada a 
declaração pela Secretaria da Receita Federal durante quase três anos, é finalmente 
intimado o contribuinte, por via postal,de que suas deduções foram glosadas, 
ocasionando a expedição de notificação de lançamento do imposto pela autoridade 
administrativa, com penalidades e acréscimos legais, por entender o Fisco que as 
despesas eram indedutíveis, sendo, consequentemente, indeferida sua restituição. O 
contribuinte, dois dias depois de haver recebido a intimação pelo Correio, busca 
assistência profissional de um advogado. Indique a providência INCORRETA e que 
não seria tomada pelo advogado: 
 ( ) a. Aguardar a inscrição do crédito tributário em dívida da União e o 
ajuizamento da execução para, garantido o Juízo, opor embargos de devedor 
 ( ) b. Solicitar à autoridade administrativa que calcule o alegado débito do 
cliente. Em sequência, propor ação anulatória do ato declarativo da dívida 
precedida do depósito do montante integral do alegado crédito da Fazenda Pública, 
com penalidades, acréscimos legais e demais encargos, tal como calculados pela 
autoridade administrativa, a fim de elidir sua inscrição em Dívida Ativa da União 
e o ajuizamento da execução fiscal, ficando a exigibilidade do crédito tributário 
suspensa pelo depósito 
( ) c. Impugnar a exigência representada pela notificação de lançamento, 60 
(sessenta) dias depois da data em que tiver sido feita a intimação da 
exigência ao cliente, isto é, da data de recebimento, pelo cliente, da intimação 
por via postal 
 ( ) d. Depois de examinar os fatos e a legislação aplicável, dar parecer 
escrito ao cliente no sentido de que efetivamente não fazia jus à restituição que 
pleiteou, sendo, portanto, procedentes a glosa das despesas e o lançamento; 
informar ao cliente, ainda, que o seu débito poderá ser pago à vista, ou ser 
parcelado, havendo nessas duas hipóteses possibilidade de redução da multa até o 
fim do prazo de impugnação 
 
 9- Caso Concreto Em março de 2014, o Estado A instituiu, por meio de 
decreto, taxa de serviço de segurança devida pelas pessoas jurídicas com sede 
naquele Estado, com base de cálculo correspondente a 3% (três por cento) do 
seu faturamento líquido mensal. A taxa, devida trimestralmente por seus sujeitos 
passivos, foi criada com o objetivo de remunerar o serviço de segurança pública 
prestado na região. A taxa passou a ser exigível a partir da data da publicação 
do decreto que a instituiu. Dez dias após a publicação do decreto (antes, portanto, 
da data de recolhimento da taxa), a pessoa jurídica PJ Ltda. decide impugnar o 
novo tributo, desde que sem o risco de suportar os custos de honorários 
advocatícios na eventualidade de insucesso na demanda, tendo em vista que 
pretende participar de processo licitatório em data próxima, para o qual é 
indispensável a apresentação de certidão de regularidade fiscal, a qual será obstada 
caso a pessoa jurídica deixe de pagar o tributo sem o amparo de uma medida 
judicial. Considerando a situação econômica do contribuinte, indique a medida 
judicial adequada para a impugnação do novo tributo e a garantia da certidão de 
regularidade fiscal necessária à sua participação na licitação, considerando a 
desnecessidade de dilação probatória e indicando todos os fundamentos jurídicos 
aplicáveis ao caso. 
Resposta: A peça apropriada é o Mandado de Segurança, uma vez que se trata de direito líquido e 
certo e a medida não comporta condenação em honorários advocatícios (Súmula 512 do STF, 
Súmula 105, do STJ, e Art. 25, de Lei nº 12.016/2009). Deve ser apresentado pedido de liminar 
para assegurar que o novo tributo não poderá impedir o impetrante de obter a certidão de 
regularidade fiscal da pessoa jurídica. Para tanto devem ser demonstradas a presença dos 
requisitos essenciais à liminar, quais sejam o fumus boni iuris (plausibilidade do direito alegado) e 
o periculum in mora (risco na demora da prestação jurisdicional, em decorrência da proximidade 
da licitação). 
 Quanto ao mérito, deve ser alegada a inconstitucionalidade da taxa em razão da violação do 
princípio da legalidade (Art. 150, I, da Constituição) e ao princípio da anterioridade (tanto a 
anterioridade do exercício financeiro quanto a anterioridade nonagesimal – Art. 150, III, b e c, da 
CF). Também deve ser apontada a inconstitucionalidade do fato gerador da taxa não corresponder 
a serviço público específico e divisível, uma vez que o serviço de segurança pública possui caráter 
geral e indivisível (Art. 145, II, da Constituição). Vale destacar, ainda, que a taxa é um tributo 
contraprestacional/vinculado e a base de cálculo instituída pelo decreto não reflete o custo 
despendido pelo Estado para a prestação da atividade. 
Questão objetiva 
O Tribunal de Contas..... 
 ( ) a. auxilia o Legislativo na fiscalização da aplicação de subvenções e na 
apreciação de renúncia de receitas. 
( ) b. é subordinado ao Poder Legislativo, ao qual auxilia no exercício do 
Controle Externo. 
 ( ) c. integra o Poder Legislativo, por força de disposição constitucional. 
( ) d. não integra nenhum dos Poderes, condição assegurada por cláusula pétrea 
constitucional. 
( ) e. tem a titularidade do exercício do controle externo e suas decisões de 
que resultem multa ou imputação de débito tem a natureza de título executivo. 
 
 10- A União, por não ter recursos suficientes para cobrir despesas referentes a 
investimento público urgente e de relevante interesse nacional, instituiu, por meio 
da Lei Ordinária nº 1.234, publicada em 01 de janeiro de 2014, empréstimo 
compulsório. O fato gerador do citado empréstimo compulsório é a propriedade de 
imóveis rurais e o tributo somente será devido de maio a dezembro de 2014. 
Caio, proprietário de imóvel rural situado no Estado X, após receber a notificação 
do lançamento do crédito tributário referente ao empréstimo compulsório dos meses 
de maio a dezembro de 2014, realiza o pagamento do tributo cobrado. 
Posteriormente, tendo em vista notíciasveiculadas a respeito da possibilidade desse 
pagamento ter sido indevido, Caio decide procurá-lo(a) com o objetivo de obter a 
restituição dos valores pagos indevidamente. 
 Resposta: Para que restitua os valores pagos indevidamente, o advogado que o representar 
deverá elaborar a petição inicial de uma Ação objetivando a Repetição de Indébito, uma vez que 
se pretende a restituição do empréstimo compulsório pago indevidamente. A ação declaratória 
não satisfaz o interesse do cliente, visto que o objetivo não é evitar o lançamento do crédito 
tributário. Na hipótese, não há mais lançamento a ser realizado, visto que o tributo só seria devido 
pelo período de maio a dezembro de 2014. Tampouco é cabível a ação anulatória, visto que não há 
lançamento a ser anulado. A ação de repetição de indébito deverá ser endereçada à Vara Federal 
da Seção Judiciária do Estado X. O autor da ação é Caio e a ré, a União. No mérito, deverá 
demonstrar que o empréstimo compulsório é inconstitucional, uma vez que este tributo deve ser 
instituído por lei complementar, conforme o Art. 148, caput, da CRFB/88, e não por lei ordinária 
como na hipótese do enunciado. 
 Ademais, o advogado deverá indicar a violação ao princípio da anterioridade, uma vez que o 
empréstimo compulsório referente a investimento público de caráter urgente e de relevante 
interesse nacional somente pode ser cobrado no exercício financeiro seguinte ao da publicação da 
lei, em 2015, conforme o Art. 148, inc. II c/c o Art. 150, inc. III, alínea b, ambos da CRFB/88. 
 
QUESTÃO OBJETIVA: 
Um contribuinte do Município, inconformado com a imposição de um auto de 
infração do ISS, decide discutir em juízo a incidência ou não do tributo, ingressa 
com a ação judicial que considera oportuna e efetua o depósito integral e em 
dinheiro do valor do crédito tributário em discussão. Nesse caso: 
A ( ) o depósito judicial é condição inafastável para o regular processamento 
da ação; 
B ( ) com a decisão definitiva do processo contrária ao contribuinte, a 
quantia depositada deverá ser convertida em renda da Fazenda, suspendendo a 
exigibilidade do crédito tributário; 
C ( ) o depósito da quantia questionada, integral ou parcial, suspende a 
exigibilidade do crédito tributário; 
 D ( ) com a decisão definitiva do processo contrária ao contribuinte, a 
quantia depositada deverá ser convertida em renda da Fazenda, extinguindo o 
crédito tributário; 
 E ( ) o depósito judicial é desnecessário, pois o mero ajuizamento da ação 
suspende a exigibilidade do crédito tributário. 
 
 
11- O governo federal, com o objetivo de proteger a indústria nacional fabricante 
de aço, publicou, em 15 de fevereiro do ano de 2015, um decreto que 
aumentava de 15% para 20% a alíquota do imposto sobre a importação de 
produtos siderúrgicos, atendidas as condições e os limites estabelecidos em lei 
formal. O decreto previu que o aumento já valeria para aquele mesmo exercício 
financeiro. Face a essas alterações a Importadora Siderúrgica Ltda. havia adquirido 
em janeiro de 2015 alguns produtos siderúrgicos de uma indústria chinesa. Os 
produtos tiveram seu registro de importação realizado em 14 de fevereiro de 
2015 e ingressaram no território nacional em 20 de fevereiro do mesmo ano, 
tendo sido desembaraçados no dia 25 de fevereiro. Considerando a hipótese 
acima, responda aos itens a seguir. 
 
A) A majoração da alíquota do imposto de importação poderia se dar por meio 
de um ato do Poder Executivo? 
Resposta: Sim. O Imposto de Importação é exceção ao princípio da legalidade, ou seja, sua 
alíquota pode ser majorada por meio de ato do Poder Executivo, desde que atendidas às 
condições e aos limites estabelecidos em lei, conforme dispõe o Art. 153, §1º, da CRFB/88. 
B) O governo federal agiu legalmente ao exigir a alíquota majorada do imposto 
de importação no mesmo exercício financeiro? 
Resposta: Sim. Por ser um imposto que tem como função regular o mercado, o Imposto de 
Importação é exceção ao princípio da anterioridade, podendo ser alterado e cobrado ao tempo 
conveniente, conforme o Art. 150, § 1º, da CRFB/88. 
C) Neste caso concreto, qual seria a alíquota aplicável? Indique sempre todos os 
fundamentos. 
Resposta: 
 
Questão objetiva 
Sobre o Imposto de Importação, é incorreto afirmar que: 
 A ( ) o imposto não incide sobre mercadoria estrangeira em trânsito aduaneiro 
de passagem, acidentalmente destruída. 
B ( ) para efeito de cálculo do imposto, considera- se ocorrido o fato 
gerador na data do registro da declaração de importação de mercadoria submetida 
a despacho para consumo. 
 C ( ) para efeito de cálculo do imposto, considera-se ocorrido o fato gerador 
na data do registro da declaração de importação, inclusive no caso de despacho 
para consumo de mercadoria sob regime suspensivo de tributação e de mercadoria 
contida em remessa postal internacional ou conduzida por viajante, sujeita ao 
regime de importação comum. 
D ( ) são contribuintes do imposto o importador, assim considerada qualquer 
pessoa que promova a entrada de mercadoria estrangeira no Território Nacional, o 
destinatário de remessa postal internacional indicado pelo respectivo remetente e o 
adquirente de mercadoria entrepostada. 
E ( ) o representante, no País, do transportador estrangeiro é responsável 
subsidiário pelo imposto. 
 
12- Zeta é uma sociedade empresária cujo objeto social é a compra, venda e 
montagem de peças metálicas utilizadas em estruturas de shows e demais eventos. 
Para o regular exercício de sua atividade, usualmente necessita transferir tais bens 
entre seus estabelecimentos, localizados entre diferentes municípios do Estado de 
São Paulo. Apesar de nessas operações não haver transferência da propriedade dos 
bens, mas apenas seu deslocamento físico entre diferentes filiais de Zeta, o fisco 
do Estado de São Paulo entende que há incidência de Imposto sobre Circulação 
de Mercadorias e Prestação de Serviços – ICMS nesse remanejamento. Diante da 
falta de recolhimento do imposto,o fisco já reteve por mais de uma vez, por 
seus Auditores Fiscais, algumas mercadorias que estavam sendo deslocadas entre as 
filiais, buscando, assim, forçar o pagamento do imposto pela sociedade empresária. 
Considere que, entre a primeira retenção e a sua constituição como advogado, 
passaram-se menos de dois meses. Considere, ainda, que todas as provas 
necessárias já estão disponíveis e que o efetivo pagamento do tributo, ou o 
depósito integral deste, obstaria a continuidade das operações da empresa que, 
ademais, não quer se expor ao risco de eventual condenação em honorários, no 
caso de insucesso na medida judicial a ser proposta. Com receio de sofrer outras 
cobranças do ICMS e novas retenções, e também pretendendo a rápida liberação 
das mercadorias já apreendidas, uma vez que elas são essenciais para a 
continuidade de suas atividades, a sociedade empresária Zeta o procura para, na 
qualidade de advogado, indicar a petição cabível, ciente de que, entre a retenção 
e a constituição do advogado, há período inferior a 120 (cento e vinte) dias, e 
que, para a demonstração dos fatos, há a necessidade, apenas, de prova 
documental que lhe foi entregue. 
 Resposta: O examinando deverá elaborar a petição inicial de um Mandado de Segurança, diante da existência 
de prova pré-constituída e ausência do decurso do prazo de 120 dias desde a primeira apreensão das mercadorias. 
Não seriam cabíveis ações como a declaratória ou a anulatória, diante da informação de que a pessoa jurídica não 
quer se expor ao risco de condenação em honorários de sucumbência. 
No mérito, o examinando deverá alegar que, nas transferências entre estabelecimentos do mesmo contribuinte, 
não incide o ICMS, conforme Súmula nº 166 do STJ. 
Deverá o examinando argumentar, ainda, que não é possível a apreensão de mercadorias como meio coercitivo 
para o pagamento de tributos, conforme Súmula nº 323 do STF. 
Deverá ser exposta a presença do fumus boni iuris (plausibilidade do direito alegado pela parte) e do periculum in 
mora (risco de demora na concessão do provimento jurisdicional pleiteado), de modo a justificar o pedido de 
concessão de medida liminar. 
Por fim, deve ser requerida a concessão da segurança, com os pedidos de confirmação da liminar/ordem de 
liberação da mercadoria em definitivo, declaração de que não há incidência de ICMS no caso e a determinação de 
abstenção de novas retenções e cobranças futuras. 
 
QUESTÃO OBJETIVA 
No último mês de julho, Sernambetiba Indústria de Lâmpadas Ltda., empresa com 
sede no município do Rio de Janeiro, auferiu receita de vendas das mercadorias 
que produziu no total de R$ 500.000,00. No mesmo mês de julho/2007, recebeu 
em seu estabelecimento matérias-primas e novas máquinas para a produção de 
lâmpadas, ambas tributadas pelo IPI e pelo ICMS na etapa anterior. A energia 
elétrica consumida pela empresa no mês de julho de 2007 alcançou o valor de 
R$ 18.000,00. Em face da situação hipotética acima e considerando que a 
concessionária de energia elétrica seja isenta do ICMS, assinale a opção correta. 
 ( ) a. Não poderá haver compensação do ICMS sobre a energia elétrica 
consumida, mas poderá haver creditamento do IPI e do ICMS sobre as matérias-
primas adquiridas; 
( ) b. O IPI e o ICMS decorrentes da aquisição de novas máquinas 
poderão ser integralmente compensados e de uma só vez na apuração dos 
mesmos tributos devidos em relação aos fatos geradores ocorridos naquele mês de 
julho. 
 ( ) c. Poderá haver compensação do ICMS sobre a energia elétrica 
consumida e apenas do IPI sobre as matérias-primas adquiridas. 
 ( ) d. Não poderá haver compensação do IPI nem do ICMS sobre as 
aquisições de matérias-primas, mas o ICMS decorrente da aquisição das novas 
máquinas poderá ser compensado à razão de 1/48 por mês. 
 
13- O BANCO DO BRASIL S/A promove ação anulatória perante o Município de 
Goiânia para obter a declaração de nulidade de auto de infração, lavrado pelo 
não recolhimento do ISSQN, sobre serviços bancários não incluídos na lista anexa 
a Lei 116/03. Como fundamento de sua pretensão invoca a impossibilidade de 
aplicação de analogia para exigir pagamento de tributo não previsto na lei, 
consoante previsão do art. 108, § 1º, CTN. O Município de Goiânia, em sede de 
contestação, resiste à pretensão autoral sob a justificativa de que o caso é de 
aplicação extensiva da lei e não de analogia. Com quem está a razão? Resposta 
fundamentada. 
RESPOSTA: A razão está com o Banco do Brasil, haja vista que no art. 150, I, da CF/88 consagra 
expressamente, o princípio da Legalidade, vedando aos municípios exigir impostos sem que a lei o 
estabeleça, portanto não prospera o recolhimento de ISSQN pelo o município de Goiânia, pois se 
na lista anexa a Lei 116/03 não prevê expressamente o recolhimento, em consequência o 
município é vedado constitucionalmente de fazê-lo. Além do mais o Banco do Brasil em seu favor 
invoca o art. 108, § 1º, CTN, onde aduz que o emprego da analogia não poderá resultar na 
exigência de tributo não previsto em lei. Portanto no próprio parágrafo primeiro do art. 108, 
encontra-se um choque, em que a analogia, não se pode exigir tributo, deixando claro que é em 
decorrência do princípio basilar do direito tributário (o da legalidade). Este limite na prevalência 
do princípio em relação à analogia deverá ocorrer sempre quando houver esta antinomia. 
 
QUESTÃO OBJETIVA 
Com relação à competência para estabelecer normas gerais de direito tributário, 
julgue os seguintes itens: 
 I - A lei complementar tributária pode fixar alíquotas específicas para tributos da 
competência estadual ou municipal. 
II - A lei complementar tributária deve versar apenas sobre normas gerais 
tributárias, consideradas estas como normas-quadro, versando sobre princípios, 
diretrizes e balizas normativas, dentro das quais o ente tributante deverá exercer 
sua competência tributária, definindo os elementos essenciais da hipótese de 
incidência, respeitando o princípio federativo e seu corolário: a autonomia financeira 
e tributária dos entes integrantes da RepúblicaFederativa do Brasil. 
III - As obrigações acessórias em relação a tributos de competência de estados e 
municípios podem ser especificadas em lei complementar tributária federal. 
IV - Na hipótese de ser revogada a lista de serviços anexa à lei complementar 
tributária nacional do ISSQN (imposto sobre serviços de qualquer natureza), não 
poderão os municípios cobrar o referido imposto em seus territórios. Estão certos 
apenas os itens: 
( ) a. I e II; 
( ) b. I e III; 
( ) c. II e III; 
( ) d. II e IV 
 
14- Agenor é motorista de táxi e teve seu veículo abalroado por ônibus da 
Companhia Rio de Lata que avançou o sinal vermelho após o horário das 22h 
acreditando que tal conduta, por não ser infração de trânsito, o legitimava a 
sequer verificar se outro veículo vinha na outra via. Havia câmera de uma 
relojoaria gravando a rua no momento - o que foi utilizado como prova em 
ação indenizatória promovida por Agenor. Havia também muitas pessoas na frente 
de um bar movimentado que imediatamente prestaram socorro a Agenor e 
exigiram que o motorista o fizesse - o que não ocorreu. Agenor, 
surpreendentemente ficou ileso, mas terrivelmente assustado, em pânico. Na 
demanda indenizatória ele foi vencedor recebendo indenização no valor de seu 
veículo - em virtude de perda total deste; lucros cessantes - em virtude dos 
dias em que esteve sem trabalhar pela falta do veículo; e dano moral - em 
virtude do reconhecido sofrimento causado pelo drástico acidente. A Companhia 
Rio da Lata apresentou cálculos para depósito da indenização total fazendo incidir 
imposto de renda sobre o valor total e manifestando-se pelo seu dever de fazer 
o recolhimento, por determinação legal. Neste caso concreto, responda às 
seguintes perguntas: 
 a) possui a Companhia o dever de recolher o imposto? 
Resposta: Não. Os rendimentos pagos em cumprimento de decisão judicial estão sujeitos ao 
imposto sobre a renda na fonte mediante aplicação da tabela progressiva mensal. A retenção, de 
responsabilidade da pessoa física ou jurídica obrigada ao pagamento, dar-se-á no momento em 
que, por qualquer forma, os rendimentos se tornem disponíveis ao beneficiário. 
 Os rendimentos pagos em cumprimento de decisão judicial estão sujeitos ao imposto sobre a 
renda na fonte mediante aplicação da tabela progressiva mensal. A retenção, de responsabilidade 
da pessoa física ou jurídica obrigada ao pagamento, dar-se-á no momento em que, por qualquer 
forma, os rendimentos se tornem disponíveis ao beneficiário. 
 Fica dispensada a soma dos rendimentos pagos no mês, para aplicação da alíquota 
correspondente, nos casos de: I – juros e indenizações por lucros cessantes; e 
 II – honorários advocatícios e remuneração pela prestação de serviços no curso do processo 
judicial, tais como: serviços de engenharia, médico, contador, perito, assistente técnico, avaliador, 
leiloeiro, síndico, testamenteiro, liquidante. 
 Cabe à fonte pagadora (Banco do Brasil, no caso), no prazo de 15 (quinze) dias da data da 
retenção de que trata o caput do art. 46 da Lei nº 8.541, de 23 de dezembro de 1992, comprovar, 
nos respectivos autos, o recolhimento do imposto sobre a renda na fonte incidente sobre os 
rendimentos pagos em cumprimento de decisão da Justiça do Trabalho (Lei nº 10.833, art. 28). 
b) incide imposto de renda sobre todas estas verbas? 
Resposta: – Na demanda indenizatória ele foi vencedor recebendo indenização no valor de seu 
veículo – em virtude de perda total deste; (DANOS EMERGENTES): NÃO incide Imposto de Renda. 
O STJ considera que os valores pagos com despesas médicas, tratamentos, cirurgia etc, 
caracterizam-se como danos emergentes. Logo, sobre eles não incide Imposto de Renda, já que o 
lesado, ao receber essa a indenização no valor do seu carro, não teve acréscimo patrimonial. Ele 
apenas foi ressarcido, ou seja, recebeu de volta aquilo que pagou para comprar o carro. 
 – Lucros cessantes – em virtude dos dias em que esteve sem trabalhar pela falta do veículo; 
INCIDE imposto de renda. Os valores recebidos pelo lesado a título de pensionamento por ter 
ficado com a capacidade laborativa reduzida (art. 950, parágrafo único, do CC) devem ser 
considerados como lucros cessantes. 
 A verba de que trata o art. 950 do CC consiste em uma indenização pelo fato de a pessoa ter 
ficado com menores condições de trabalhar, o que fará com que tenha, em tese, menores 
oportunidades de lucrar. O indivíduo é indenizado porque houve uma diminuição de sua 
capacidade de obter ganhos (lucros). 
 Segundo a jurisprudência do STJ, as quantias recebidas a título de lucros cessantes estão sujeitas 
ao pagamento de imposto de renda, já que constituem verdadeiro acréscimo patrimonial. 
 Dano moral – em virtude do reconhecido sofrimento causado pelo drástico acidente. NÃO incide 
Imposto de Renda. 
 Súmula 498-STJ: Não incide Imposto de Renda sobre a indenização por danos morais. 
 O fato gerador do IR é a aquisição de disponibilidade econômica ou jurídica decorrente de 
acréscimo patrimonial (art. 43 do CTN). O STJ entende que as verbas recebidas a título de 
indenização por danos morais não representam acréscimo patrimonial. 
 
Questão objetiva (FGV-2016) 
 José ajuizou ação trabalhista contra a sociedade empresária Gama, sua antiga 
empregadora, visando à cobrança de salários atrasados, horasextras trabalhadas, 13º 
salário, e, ainda, licença-prêmio não gozada por necessidade do serviço. O juiz deu 
provimento aos pedidos e José recebeu todas as verbas com o desconto do 
Imposto sobre Renda Pessoa Física – IRPF. Sobre a hipótese descrita, assinale a 
afirmativa correta. 
a) Está correta a retenção do IRPF, uma vez que todas as verbas são produto 
do trabalho de José. 
 b) Está incorreta a retenção do IRPF no que se refere às verbas de 
horasextras e do 13º salário, por serem verbas de caráter indenizatório. 
c) Está incorreta a retenção do IRPF no que se refere às verbas de 
horasextras e de licença-prêmio não gozadas por necessidade do serviço, por 
serem verbas de caráter indenizatório. 
d) Está incorreta a retenção do IRPF apenas no que se refere à verba de 
licença-prêmio não gozadas por necessidade do serviço, por ter caráter 
indenizatório. 
e) Está incorreta a retenção do IRPF apenas no que se refere à verba de 
horas-extras, por ter caráter indenizatório. 
 
15- Determinado proprietário de veículo automotor (VECTRAGT)ajuíza ação anulatória 
de lançamento do IPVA, tendo como argumentos o texto do artigo 146, inciso III 
da CRFB/88, e a ausência de dispositivos no Código Tributário Nacional acerca do 
IPVA. Entende o proprietário do veículo automotor que os Estados não podem 
inovar a ordem jurídica na ausência de Lei Complementar sobre o tributo em 
exame, já que a tributação não teria suporte constitucional. A liminar pleiteada foi 
indeferida. O Estado do Rio de Janeiro apresenta contestação, defendendo a 
tributação em comento, já que a ausência da Lei Complementar geral não 
impossibilita a cobrança do IPVA. Decida a questão, declinando os fundamentos 
jurídicos pertinentes. 
 Resposta: Diante da falta de normas gerais editadas pela União, no que concerne ao IPVA, o STF 
entende que os Estados podem exercer a competência legislativa plena, conforme dispõe o art. 24, 
§ 3º, da CF (AgRg 167.777/SP e RE 191.703 AgRISP). Trata-se de tributo com finalidade meramente 
fiscal, pois tributa uma manifestação de riqueza do contribuinte com o objetivo de arrecadar 
recursos para os cofres públicos estaduais. 
 
 QUESTÃO OBJETIVA 
Com base em contrato, locatário de imóvel assumiu a responsabilidade pelo 
pagamento dos encargos referentes à locação. Por mais de um ano o 
administrador indicado pelo proprietário recebeu os valores correspondentes ao aluguel, 
quotas de condomínio e tributos, fazendo pressupor o recolhimento regular dos 
tributos. Em certo momento, porém, verificou-se que o IPTU deixou de ser 
recolhido ao fisco municipal. De posse da intimação do município, o proprietário 
exigiu que o locatário efetuasse o pagamento do imposto em atraso. Nesse caso, 
o locatário: 
 ( ) a. pode recusar-se a pagar o tributo, alegando que a obrigação de pagar 
compete ao administrador do imóvel, na qualidade de responsável por substituição; ( 
) b. pode recusar-se a pagar o tributo, alegando que a responsabilidade pelo 
pagamento do tributo remanesce com o proprietário, apesar do contrato; 
 ( ) c. está obrigado a pagar o tributo, tendo em vista que a responsabilidade 
assumida por contrato lhe transfere a responsabilidade pelo pagamento; 
 ( ) d. está obrigado ao pagamento do tributo, tendo em vista o princípio 
geral do direito das obrigações, segundo o qual quem paga mal, paga duas 
vezes. 
 
 
 
16- João Manuel saiu de casa em uma comum noite de sábado com a 
finalidade de comprar um maço de cigarros no botequim da esquina. Sua esposa, 
Maria, estranhou a situação, mas não questionou a vontade do marido. O seu 
estranhamento somente se manifestou horas mais tarde ao não ver o marido 
retornar. Dirigiu-se ao bar e não o encontrou. Disseram-lhe, contudo que ele havia 
entrado em um veículo, onde se podia ver a figura de uma loura. Buscou 
ajuda dos filhos para encontrar João Manuel. Nenhum sucesso. Com o passar dos 
anos, decidiram pedir a partilha dos bens e, assim, a decretação da morte 
presumida de João, nos termos da lei civil. Seguindo-se o rito processual, é 
decretada a morte presumida e realizada a sucessão provisória. Alguns meses após 
esta última decisão, João Manuel regressa de sua longa lua-de-mel com a loura e 
requer a devolução de seu patrimônio - o que é imediatamente deferido pelo 
juízo competente. Indaga-se: 
a) Há incidência do ITCMD na sucessão provisória? 
Resposta: Sim é legitima, sumula 331 STF, “É legítima a incidência do imposto de transmissão 
causa mortis no inventário por morte presumida”, 
b) Há incidência do ITCMD na devolução do patrimônio a João Manuel? 
Resposta: Em regra Não, mas dependendo do Estado se houver previsão em lei pode ser que haja 
incidência, Art.118, CTN. 
 Questão objetiva 
O ITCMD..... 
A ( ) é devido em favor do Estado do domicílio do donatário, no caso de 
doações de bens móveis. 
 B ( ) poderá ser progressivo, a despeito da inexistência de disposição expressa 
autorizando a progressividade das alíquotas do ITCMD no texto constitucional. 
 C ( ) é devido em favor do Estado do donatário para o caso de doações 
de imóveis localizados no exterior, desde que o donatário seja domiciliado no Brasil. 
 D ( ) é devido em partes iguais aos Estados envolvidos, sempre que haja 
pluralidade de domicílios civis. 
E ( ) poderá ser cobrado concomitantemente com o ITBI na hipótese de 
transmissão de bens móveis. 
14/03/2019 EPS
http://simulado.estacio.br/alunos/ 1/3
CCJ0031_AV1_201708048481 V.1
 
Disc.: DIREITO FINANCEIRO E TRIBUTÁRIO II 
Aluno(a): EVELYNE COSTA CARVALHO Matrícula: 201708048481
Acertos: 1,4 de 2,0 Início: 13/03/2019 (Finaliz.)
 
 
1a Questão (Ref.:201709236324) Acerto: 0,0 / 0,2
(FCC/Auditor Fiscal/Muin. São Paulo/2007) A homologação, no chamado ¿lançamento por homologação¿, deve ser
efetuada expressamente pela autoridade administrativa. Caso não seja expressamente pela referida autoridade, ele
ocorrerá tacitamente, por decurso do prazo, ao final de cinco anos, contados:
contados da ocorrência do fato gerador, se a lei não fixar outro prazo à homologação.
primeiro dia do exercício seguinte àquele em que o lançamento poderia ter sido efetuado, se a lei não fixar
outro prazo decadencial.
primeiro dia do exercício seguinte àquele em que o fato gerador ocorreu.
 contados da ocorrência do fato gerador.
 primeiro dia do exercício seguinte àquele em que o lançamento poderia ter sido efetuado.
 
2a Questão (Ref.:201708750211) Acerto: 0,2 / 0,2
O sujeito passivo da obrigação tributária tem direito, independentemente de prévio protesto, à restituição total ou
parcial do tributo, em caso de pagamento indevido ou maior do que o devido.Sobre o instituto da repetição de
indébito em matéria tributária, assinale a alternativa correta.
É válida a lei municipal que institui a modalidade de extinção do crédito tributário referente ao ITBI mediante
dação em pagamento de bens móveis.
Fracassada a tentativa administrativa de restituição de tributo pago indevidamente, terá o contribuinte o
prazo de 5 (cinco) anos para ingressar com a ação judicial de repetição de indébito.
Nos tributos sujeitos a lançamento por homologação, o prazo prescricional para a ação de repetição de
indébito é de 5 (cinco) anos a partir do pagamento antecipado,independentemente da data do ajuizamento.
Nos tributos indiretos, carece ao contribuinte de fato, em qualquer hipótese, legitimidade ativa para a ação de
repetição de indébito, haja vista que não integra a relação jurídica tributária.
 A taxa de juros de mora incidente na repetição de indébito de tributos municipais deve corresponder à
utilizada para cobrança do tributo pago em atraso, sendo legítima a incidência da taxa Selic, em ambas as
hipóteses, quando prevista na legislação local, vedada sua cumulação com quaisquer outros índices.
 
3a Questão (Ref.:201709163811) Acerto: 0,2 / 0,2
Escolha a alternativa que melhor responde. Quanto as ESPÉCIES DE LANÇAMENTOS TRIBUTÁRIOS, pode-se afirmar
que os tributos podem ser lançados nas formas indicadas:
 ICMS ¿ por Homologação e Ofício;
IR ¿ por Declaração e Ofício;
ITCMD ¿ por Homologação, Declaração e Ofício;
IPI ¿ por Homologação, Declaração e Ofício;
ITBI ¿ por Homologação e Ofício;
 
4a Questão (Ref.:201708643819) Acerto: 0,2 / 0,2
Sobre a relação entre obrigação e crédito tributário, assinale a opção incorreta.
14/03/2019 EPS
http://simulado.estacio.br/alunos/ 2/3
e) À obrigação tributária corresponde o direito de proceder- se ao lançamento.
b) A obrigação, quando surge, já se estabelece em favor do sujeito ativo (a ela corresponde o crédito e vice-
versa). Quando o CTN diz do surgimento da obrigação com o crédito tributário, e da constituição do crédito
com o lançamento, quis na verdade referir-se ao crédito formalizado, certo, líquido e oponível ao sujeito
passivo.
 d) De acordo com o CTN, o lançamento possui natureza constitutiva da obrigação tributária, e declaratória do
respectivo crédito tributário.
a) A relação tributária é uma relação obrigacional cujo conteúdo é uma prestação pecuniária, em que num
dos polos está o devedor, e no outro o credor. Obrigação e crédito pressupõem um e outro.
c) Embora obrigação e crédito sejam, no direito privado, dois aspectos da mesma relação, o direito tributário
houve por bem distinguí-los: a obrigação como um primeiro momento na relação tributária, de conteúdo e
sujeito passivo ainda não determinados e formalmente identificados; o crédito como um segundo momento
na mesma relação, que surge com o lançamento.
 
5a Questão (Ref.:201709046906) Acerto: 0,2 / 0,2
As normas que tratam de isenção estão sujeitas a ______________. 
2. As normas que tratam de moratória estão sujeitas a ______________. 
3. As normas que dizem interpretar outras, da mesma fonte, são de ______________. 
Observe, entre as alíneas w, x, y e z, quais as que, à luz do Código Tributário Nacional, preenchem corretamente, e
com explicação plausível, as lacunas acima, e, em seguida, marque a opção que contém, na devida sequência, as
alíneas respectivas:
w) interpretação extensiva, em atenção ao princípio ¿favorabilia amplianda¿
x) interpretação extensiva, em atenção a que a regra geral não deve ser restringida pelo intérprete
y) interpretação retroativa, porque não tem caráter de inovação do sistema jurídico
 z) interpretação literal, em atenção a que a regra geral é a tributação e exceções não se interpretam extensivamente
 
 z, y, x.
w, x, z .
 
w, w, y.
 
 z, z, y .
 z, x, w.
 
 
6a Questão (Ref.:201708934503) Acerto: 0,2 / 0,2
Com base nas disposições do CTN (Código Tributário Nacional), é CORRETO afirmar que o crédito tributário:
prescreve em dez anos, contados do fato gerador.
se não impugnado, prescreve em dez anos, após o lançamento.
prescreve em cinco anos, contados da data do fato gerador.
o direito da Fazenda pública não prescreve.
 prescreve em cinco anos contados do seu lançamento definitivo.
 
7a Questão (Ref.:201709056350) Acerto: 0,0 / 0,2
Uma determinada pessoa importou mercadorias do exterior. Ao chegarem no Brasil as mercadorias ficaram retidas
até que houvesse o pagamento do tributo devido. Para tanto, o importador deveria preencher um formulário
indicando as mercadorias que estavam sendo importadas e seus valores, para que então a autoridade pudesse
realizar o lançamento. Nesta hipótese temos:
 Lançamento por homologação.
Lançamento por arbitramento.
Por acertamento.
 Lançamento por declaração.
14/03/2019 EPS
http://simulado.estacio.br/alunos/ 3/3
Lançamento de ofício.
 
8a Questão (Ref.:201708813244) Acerto: 0,2 / 0,2
(TCE-SP/2008) De acordo com o Código Tributário Nacional, é caso de exclusão do crédito tributário:
d) Remissão.
b) Moratória.
 a) Isenção.
e) Dação em pagamento em bens imóveis.
c) Transação.
 
9a Questão (Ref.:201709125337) Acerto: 0,2 / 0,2
A natureza específica do tributo é determinada pelo (a):
tipo de lei que cria esse tributo.
base de cálculo, uma vez que a CF, em seu art. 145, § 2º, proíbe que as taxas tenham base de cálculo própria
de impostos.
A natureza da obrigação acessória.
fato gerador da respectiva obrigação, sendo relevante, para qualificá-la, a destinação legal do produto da
arrecadação.
 fato gerador da respectiva obrigação.
 
10a Questão (Ref.:201709128110) Acerto: 0,0 / 0,2
Em qual dos tributos é dispensado a Lei Complementar Federal para estabelecer as características básicas do tributo:
 IOF;
 IPVA
ITR;
Imposto de Renda;
IPTU;
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6/9/2019 EPS: Alunos
simulado.estacio.br/alunos/ 1/1
a) as formas de extinção do crédito tributário mencionadas pelo artigo 156 do CTN
ocorrem sempre após o lançamento.
 
4a Questão (Ref.:201502244344) Acerto: 0,2 / 0,2
Acerca da constituição do crédito tributário, à luz das disposições do Código Tributário
Nacional, é INCORRETO afirmar que:
O lançamento regularmente notificado pode ser alterado em virtude de impugnação
do sujeito passivo.
 O lançamento rege-se pela lei vigente na data de sua efetivação.
A atividade administrativa de lançamento é vinculada e obrigatória, sob pena de
responsabilidade funcional.
O lançamento regularmente notificado pode ser alterado em virtude de iniciativa de
ofício.
A modificação introduzida, de ofício ou em consequência de decisão administrativa
ou judicial, nos critérios jurídicos adotados pela autoridade administrativa no
exercício do lançamento somente pode ser efetivada, em relação a um mesmo
sujeito passivo, quanto a fato gerador ocorrido posteriormente à sua introdução.
 
5a Questão (Ref.:201502239740) Acerto: 0,2 / 0,2
A Pessoa Jurídica ABC verificou que possuía débitos de Imposto sobre a Renda (¿IRPJ¿) e
decidiu aderir ao parcelamento por necessitar de certidão de regularidade fiscal para
participar de licitação. Após regular adesão ao parcelamento e diante da inexistência de
quaisquer outros débitos, a contribuinte apresentou requerimento para emissão da certidão.
Com base nessas informações, o Fisco deverá:
 deferir o pedido, já que o parcelamento é causa de suspensão da exigibilidade do
crédito tributário.
deferir o pedido, já que o parcelamento é causa de exclusão do crédito tributário.
deferir o pedido, já que o parcelamento é causa de extinção do crédito tributário.
deferir o pedido, uma vez que o parcelamento é causa de exclusão do crédito
tributário.
indeferir o pedido, pois a certidão somente poderá ser emitida após o pagamento
6/9/2019 EPS: Alunos
simulado.estacio.br/alunos/ 1/1
 
 
1a Questão (Ref.:201502064942) Acerto: 0,2 / 0,2
Assinale a alternativa incorreta. Suspendem a exigibilidade do crédito tributário:
o parcelamento
a liminar em mandado de segurança
 o depósito do seu montante parcial
a moratória
as reclamações e os recursos, nos termos das leis reguladoras do processo tributário
administrativo
 
2a Questão (Ref.:201502170371) Acerto: 0,2 / 0,2
O depósito do montante integral, previsto no art. 151, II do Código Tributário Nacional é:
nenhuma das respostas anteriores está correta.
 direito subjetivo da parte concedido por lei;
condiçãode procedibilidade para o processamento da Ação Anulatória de
Lançamento;
causa de suspensão da exigibilidade do crédito tributário desde que,
concomitantemente seja deferida liminar.
concedido pelo Julgador desde que o interessado preencha os requisitos legais;
 
3a Questão (Ref.:201501748194) Acerto: 0,2 / 0,2
Sobre as formas de extinção do crédito tributário, é correto afirmar:
c) a anistia, assim como a remissão, extingue o crédito tributário decorrente da falta
de recolhimento do tributo.
b) a moratória concedida por prazo superior a 5 (cinco) anos extingue o crédito
tributário.
 d) as causas que modificam o crédito tributário não atingem a obrigação que lhe deu
o igem
6/9/2019 EPS: Alunos
simulado.estacio.br/alunos/ 1/1
 deferir o pedido, já que o parcelamento é causa de suspensão da exigibilidade do
crédito tributário.
deferir o pedido, já que o parcelamento é causa de exclusão do crédito tributário.
deferir o pedido, já que o parcelamento é causa de extinção do crédito tributário.
deferir o pedido, uma vez que o parcelamento é causa de exclusão do crédito
tributário.
indeferir o pedido, pois a certidão somente poderá ser emitida após o pagamento
integral do tributo em atraso.
 
6a Questão (Ref.:201502151138) Acerto: 0,2 / 0,2
A constituição do crédito tributário relativo ao Imposto Predial Territorial Urbano (IPTU) é
efetuada mediante:
 
Lançamento indireto.
 
Auto lançamento.
 
Lançamento por declaração.
 
Lançamento por homologação.
 Lançamento ex officio.
 
7a Questão (Ref.:201501241116) Acerto: 0,2 / 0,2
(OAB-41º Exame de Ordem) - Certo contribuinte foi notificado, em 31 de outubro de
determinado ano, para pagamento de um tributo, sem que a lei ou a notificação tenha
determinado o vencimento daquela obrigação. Nessa situação hipotética, o vencimento
ocorrerá
 em 30 de novembro do mesmo ano, independentemente do vencimento dos outros
6/9/2019 EPS: Alunos
simulado.estacio.br/alunos/ 1/1
 
Lançamento por homologação.
 Lançamento ex officio.
 
7a Questão (Ref.:201501241116) Acerto: 0,2 / 0,2
(OAB-41º Exame de Ordem) - Certo contribuinte foi notificado, em 31 de outubro de
determinado ano, para pagamento de um tributo, sem que a lei ou a notificação tenha
determinado o vencimento daquela obrigação. Nessa situação hipotética, o vencimento
ocorrerá
 em 30 de novembro do mesmo ano, independentemente do vencimento dos outros
impostos cobrados pelo mesmo ente da Federação.
em qualquer data, desde que anterior a 31 de dezembro daquele mesmo ano.
em qualquer data, desde que não ultrapasse o dia 31 de outubro do ano seguinte.
na data do vencimento dos outros impostos cobrados pelo mesmo ente da
Federação, por aplicação da analogia.
 
8a Questão (Ref.:201502295274) Acerto: 0,2 / 0,2
A legislação que instituiu determinada taxa atribuiu ao sujeito passivo o dever de antecipar o
pagamento do tributo, sem qualquer exame prévio por parte do órgão da fazenda pública
competente pela respectiva arrecadação. A mesma lei prevê que o lançamento do tributo
ocorrerá em momento posterior ao pagamento, por meio de ato administrativo com o qual a
autoridade tributária, tomando conhecimento da declaração prestada pelo contribuinte
quanto à atividade exercida, confirmará ou não o montante do tributo devido. Nesse caso,
estando o pagamento correto, a autoridade tributária reconhecerá de ofício a extinção do
respectivo crédito tributário. Nessa situação hipotética, de acordo com o CTN, a modalidade
de lançamento tributário prevista pela referida lei consiste em lançamento
de ofício
misto
direto.
 por homologação.
declaração
07/06/2019 EPS
simulado.estacio.br/bdq_simulados_av1_resultado.asp?cod_hist_prova=137617203&cod_prova=2760680226 1/3
 
Disc.: DIREITO FINANCEIRO E TRIBUTÁRIO II 
Aluno(a): LUANDA AGUIAR DE ARAGÃO DIAS 201501141589
Acertos: 2,0 de 2,0 10/03/2019
 
 
1a Questão (Ref.:201502332892) Acerto: 0,2 / 0,2
Quanto ao lançamento por homologação:
É aquele realizado pelo fisco, com base em informação prestada pelo sujeito passivo ou terceiro.
 É aquele realizado pelo sujeito passivo, sem o prévio exame da autoridade tributária.
É forma de suspensão da exigibilidade do crédito tributário.
É aquele realizado integralmente pela autoridade administrativa.
Não admite homologação tácita.
 
2a Questão (Ref.:201501820081) Acerto: 0,2 / 0,2
O direito tributário trata dos meios de prover os cofres públicos dos recursos necessários à manutenção do aparelho
administrativo e satisfazer as necessidades sociais e coletivas. Daí a razão da escolha de fatos da vida econômica das
pessoas (fatos geradores ou gatos jurídicos tributários) que, estabelecendo entre estas e o Estado uma relação
jurídica de natureza obrigacional, vão resultar na constituição de um crédito tributário em favor do Estado. O estudo
do crédito tributário envolve os arts. 139 a 193 do CTN onde são abordados vários temas que o envolvem. Assim
pode-se afirmar que:
o lançamento é o procedimento administrativo privativo da Administração Pública, mas sua atividade é
discricionária.
havendo causa suspensiva da exigibilidade do crédito começa a correr o prazo prescricional para que a
Fazenda Pública ajuíze a execução
não enseja consignação judicial da importância do crédito tributário a recusa da Fazenda em receber o
crédito.
 a moratória não aproveita os casos de dolo, fraude ou simulação do sujeito passivo ou do terceiro em
benefício daquele.
São duas as únicas espécies de lançamento: direto e por homologação.
 
3a Questão (Ref.:201501906975) Acerto: 0,2 / 0,2
Quando a fazenda pública realiza o lançamento em razão da declaração não ter sido prestada, por quem de direito,
no prazo e na forma da legislação tributária, podemos afirmar que houve:
 Lançamento direto ou de ofício, conforme art, 149 do CTN.
Lançamento por homologação ou auto lançamento, na forma do art. 150 do CTN
Lançamento por declaração ou misto, conforme art. 147 do CTN
Lançamento por arbitramento, nos termos do art. 148 do CTN
 
4a Questão (Ref.:201502341001) Acerto: 0,2 / 0,2
marque "V" de verdadeira na única assertiva verdadeira abaixo
a fazenda tem prazo decadencial para proceder à cobrança do crédito
07/06/2019 EPS
simulado.estacio.br/bdq_simulados_av1_resultado.asp?cod_hist_prova=137617203&cod_prova=2760680226 2/3
tanto a prescrição como a decadência são causas de exclusão do crédito tributário
a fazenda não tem prazo para proceder ao lançamento
o parcelamento é discricionário, pois depende da vontade do servidor da fazenda
 o crédito só pode ser exigido após o lançamento notificado ao sujeito passivo
 
5a Questão (Ref.:201502224056) Acerto: 0,2 / 0,2
Com relação ao crédito tributário e de acordo com o Código Tributário Nacional, traz SOMENTE uma modalidade de
suspensão, uma de extinção e uma de exclusão:
depósito do montante integral, concessão de tutela antecipada e isenção.
anistia, pagamento e compensação.
 transação, moratória e anistia.
isenção, remissão e decadência.
consignação em pagamento, nos termos do disposto no parágrafo segundo do artigo 164 do CTN, conversão
de depósito em renda e anistia.
 
6a Questão (Ref.:201502261256) Acerto: 0,2 / 0,2
Suspendem a exigibilidade do crédito tributário, exceto:
A concessão de medida liminar em mandado de segurança.
A concessão de medida liminar ou de tutela antecipada, em outras espécies de ação judicial.
As reclamações e os recursos, nos termos das leis reguladoras do processo tributário administrativo.
 O depósito do seu montante parcial.
Todas estão certas
 
7a Questão (Ref.:201502158775) Acerto: 0,2 / 0,2
(VI EXAME DA OAB - FGV - 2012) Determinado contribuinte, devedor de tributo, obtém o seu parcelamento e vem
efetuando o pagamento conforme deferido. Apesar disso, sofre processo de execução fiscal para a cobrança

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