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ENCEFALOPAT IA CRONICA NÃO PROGRESSIVA DA 1° INFÂNCIA BRUNA RODRIGUES CAMILA RAQUEL SILVA FELIPE ANDRÉ CAVALCANTE GONÇALVES GABRIELA CRISTINA DA SILVA BARBOZA ISABELLE COSTA DE AMORIM * * Encefalopatia é o termo utilizado para definir qualquer doença difusa cerebral com alteração da sua estrutura ou de sua função. Resultante de uma lesão cerebral não progressiva, ocorrida durante o desenvolvimento fetal ou infantil. * * Etiologia Pessoas com ECNPI são totalmente dependentes de cuidadores e familiares, pois a síndrome afeta diretamente o SNC. Há fatores decorrentes que podem causar a ECNPI, sendo elas endógenas e exógenas, o que leva a etiologia a múltiplos fatores. * * INCIDENCIA DA ENCEFALOPATIA A incidência das moderadas e severas está entre 1,5 e 2,5 por 1000 nascidos vivos nos países desenvolvidos. No Brasil não há estudos conclusivos a respeito e a incidência depende do critério diagnóstico de cada estudo, (Leite & Prado, 2004) * * TIPOS DE ENCEFALOPATIAS Há diversas classificações na PC A literatura tem divulgado o uso da classificação de acordo com a independência funcional das funções motoras grossas e finas. Existem dois testes: o Gross Motor FunctionClassification System (GMFCS) e o Manual Abilities Classification System (MACS), respectivamente para categorizar a mobilidade e a função manual * * TIPOS DEENCEFALOPATIA ESPÁSTICO: É o tipo mais comum de Encefalopatia Crônica não Progressiva, estando a sua incidência em torno de 75%. EXTRAPIRAMIDAL : É o segundo tipo mais observado de Encefalopatia Crônica não Progressiva, a lesão situa-se em uma área do cérebro que controla os movimentos indesejáveis. ATÁXICO : É um tipo raro de Paralisia Cerebral, trata-se da incoordenacão dos movimentos devido a uma lesão no cerebelo, parte do cérebro que coordena os movimentos. Estas crianças em geral andam com a pernas muito abertas para aumentar a base de sustentação e facilitar o equilíbrio e existe incoordenacão dos seus movimentos manuais. * * * * MANIFESTAÇOES GERAIS Os Aspectos são variados. Controle motor e postural comum. Alterações muscoesqueléticas podem piorar. As alterações mais frequentes são: Deterioração cognitiva, déficits sensoriais, epilepsia, dificuldade para alimentação e transtornos emocionais ou de comportamento. Nem sempre afeta a inteligência * * MANIFESTAÇOES GERAIS Puyelo e et al afirma ainda que as deficiências sensoriais incluem alterações tanto visuais quanto auditiva, as alterações as visuais mais frequentes são os defeitos de refração, ambliopatia, nistagmus e anomalias do acompanhamento visual, e apresentam perda auditiva em torno de 10% das crianças com PC, sendo predominante naqueles cuja causa é uma infecção pré ou pós natal. * * Tratamento geral O tratamento medicamentoso é fundamentalmente usado para diminuição da espasticidade (Pinho, 1999). O Tratamento cirúrgico envolve cirurgias ortopédicas de deformidades e para estabilização articular, que devem ao mesmo tempo preservar a função e aliviar a dor * * INTERVENÇÃO FONOAUDIOLÓGICA E ANUÊNCIA FAMILIAR EM CASO DE CRIANÇA COM ENCEFALOPATIA CRÔNICA NÃO PROGRESSIVA RESUMO O objetivo foi descrever como a não aderência ao tratamento fonoaudiológico em um caso de disfagia na encefalopatia crônica não progressiva pode levar a pneumonias de repetição. É seguida no HCPR uma criança, atualmente com cinco anos de idade, com diagnóstico de encefalopatia crônica não progressiva e disfagia desde o nascimento, com episódios repetidos de pneumonia cuja mãe não seguia as orientações terapêuticas determinadas pela fonoaudióloga. Na videofluoroscopia foi observada aspiração com a consistência liquida e não com a pastosa. Foi indicada gastrostomia para alimentação e hidratação, sendo permitida a ingestão via oral da consistência pastosa. A família não seguiu as orientações indicadas, a criança continuou ingerindo líquidos por via oral e, sendo assim, teve vários episódios de pneumonia. Embora a mãe tenha sido orientada a não fornecer alimentação líquida por via oral e sim pela gastrostomia, tal orientação não foi seguida, sem motivo aparente para que tal fato ocorresse. Fica evidente a importância da aderência familiar às orientações terapêuticas para que sejam evitadas complicações pulmonares decorrentes da aspiração de alimentos. * * TRATAMENTO GERAL Para atendimento da sintomatologia da paralisia cerebral é muito importante a ação integrada de uma série de profissionais, isto é, de uma equipe especializada contendo médicos (pediatra, neurologista, oftalmologista, ortopedista), ortodontista, psicólogo, psicopedagogo, fisioterapeuta, fonoaudiólogo, assistente social, terapeuta ocupacional (Pinho, 1999). * * Manifestações fonoaudiologia * * * * TRATAMENTO FONOAUDIOLOGICO Trabalho referente a mímica facial visa a adequação da mobilidade da musculatura da face Os reflexos de procura, sucção, mordida e vômito deverão ser inibidos para que seja assumido o controle voluntário pela criança, isto através de estimulação de acordo com a manutenção de cada um. O fonoaudiólogo tende a estimular corretamente quanto aos padrões de deglutição e mastigação * * A articulação de fonemas deve ter seu treino iniciado quando a criança consegue emitir uma voz sem esforço. O fonoaudiólogo facilita o balbucio no bebê para que experimente movimentações de lábios, língua, palato mole, etc Na atuação direta com a criança trabalha-se para o desenvolvimento da discriminação auditiva. Trabalhamos também a orientação com pais e professores * * O termo PARALISIA CEREBRAL, na verdade não é o mais adequado, tendo em vista que significa ausência total das atividades físicas e mentais, o que não ocorre neste caso. Atualmente utilizamos o termo: Encefalopatia Crônica não progressiva. * * REFERENCIAS Pinho, G. K. (1999). PARALISIA CEREBRAL:ALTERAÇÕES E ATUAÇÃO FONOAUDIOLÓGICAS. Curitiba. Fonte: http://www.clariah.com.br/systemfiles/article/27/PC_CEFAC.pdf Leite, J. M., & Prado, G. F. (2004). Paralisia Cerebral. Neurociência Puyelo, M., Póo, P., Brasil, C., & Métayer, M. L. (2001). A fonoaudiologia na paralisia cerebral (Vol. 1). São Paulo: Santos. Santos, Rarissa Rúbia Dallaqua Dos et al. Acurácia da avaliação clínica da disfagia orofaríngea na encefalopatia crônica não progressiva. Revista CEFAC. CEFAC Saúde e Educação, v. 16, n. 1, p. 197-201, 2014. Available at: <http://hdl.handle.net/11449/117901
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