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PASTA DIREITO PRATICA DO TRABALHO (1)

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CAMPANHA NACIONAL DE ESCOLAS DA COMUNIDADE 
FACULDADE CENECISTA NOSSA SENHORA DOS ANJOS 
Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1.267/2002 D.O.U. de 26/04/2002 
 
 
 
 
 
 
DEISIELE DOS SANTOS 
THAYNA LOPES 
JOICENARA VIEIRA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Gravataí 
2019 
 
APRESENTAÇÃO 
 
Analisando o mercado, nosso escritório irá começar atuando dentro da área 
trabalhista, com atendimento ao reclamante e reclamadas. Iremos atuar com bastante 
foco e organização em cada ação trabalhista. 
 
Dados do escritório 
 
Nome: Lopes, Santos e Vieira – ADVOGADOS ASSOCIADOS 
CNPJ: 99.222.222/222-09 
Telefone: (51) 30003-0033 
E-mail: lsv@advogadosassociados.com 
 
Advogados 
 
Thayna Lopes, OAB: 9999/RS 
Formada pela CNEC, Atua na área trabalhista. 
 
Deisiele Santos, OAB: 9898/RS 
Formada pela CNEC, Atua na área trabalhista. 
 
Joicenara Vieira, OBA: 9797/RS 
Formada pela CNEC, Atua na área trabalhista. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ATENDIMENTO AO CLIENTE 
 
Nosso atendimento irá ser no primeiro momento telefônico para agendarmos horário, 
prezaremos pela pontualidade com nosso cliente, qualidade desde o primeiro contato, 
e na primeira reunião teremos uma conversa com o cliente para entendermos da sua 
reclamação, após iremos falar um pouco sobre o posicionamento do escritório, como 
nossos advogados iram atuar e finalizaremos com a coleta de informações pessoais 
do cliente mediante formulário e assim marcaremos reuniões de atendimento para 
continuar a coleta com todas informações que precisaríamos para entrarmos com a 
ação. Usaremos um atendimento diferenciado para início, meio, fim e após do trabalho 
realizado com nossos clientes. 
 
Formulário 
 
ADVOGADO: ___________________________________________ 
( ) RECLAMENTE ( ) RECLAMADA 
Nome/Razão Social: Estado 
Civil: 
Segmento: 
Telefone: Celular: 
E-mail: 
CPF ou CNPJ: 
RG: CTPS: 
Nacionalidade: 
Naturalidade: 
Endereço: 
CEP: 
Nº: 
Bairro: 
Complemento (casa, ap, outros): 
 
RECLAMAÇÃO 
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
_________________________________ 
PERGUNTAS: 
 
 
 
 
 
OUTRAS OBSERVAÇÕES: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LOGO E MARCA 
 
 
 
Conforme Lei 8.906/94, Art. 15. Os advogados podem reunir-se em sociedade simples 
de prestação de serviços de advocacia ou constituir sociedade unipessoal de 
advocacia, na forma disciplinada nesta Lei e no regulamento geral. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DECLARAÇÃO HIPOSSUFICIÊNCIA 
 
 
 Eu,______________, nacionalidade, estado civil, profissão, inscrito no CPF 
sobr n°, residente e domiciliado na Rua, n°, bairro, CEP em Cidade, Estado, Declaro, 
de conformidade com o art.5º, incisos LXXIV e XXXV, da Constituição Federal, com 
os arts. 1º e 9º da Lei nº 1.060/50 e art. 97, do CPC, que não disponho de recursos 
suficientes para arcar com despesas processuais e demais encargos legais inerentes, 
sem me ver privado dos meios básicos necessários indispensáveis à minha 
sobrevivência e de minha família. 
A presente declaração e feita sob penas da lei. 
 
Gravataí, 13 de Maio de 2019. 
 
 
 _____________________________________________________ 
Assinatura 
 
 
 
 
 
 
CARTA DE PREPOSTO 
 
 
 Por meio da presente, nomeia na qualidade de preposto, o mandatário nome, 
brasileiro, estado civil, profissão, residente na rua, n°, bairro, CEP em cidade, estado 
autoriza seu empregado nome, nacionalidade, estado civil, profissão, inscrito no CPF 
sob n°, residente e domiciliado na Rua, n°, bairro, CEP em cidade, estado, a 
representá-la na audiência da Reclamatória Trabalhista movida por 
___________________________________________. 
 
 
Gravataí, 13 de Maio de 2019 
 
 
____________________________________________________ 
Assinatura sócio 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SUBSTABELECIMENTO 
 
 
Joicenara Dias Vieira, brasileira, advogada, inscrito na OAB/RS _______, com 
endereço profissional na Rua Carlos Barone Abílio, 1490 em Gravataí/RS, 
SUBSTABELECE COM OU SEM RESERVA DE PODERES na pessoa de Tayná 
Lopes da Silva, brasileira, solteira, advogada, inscrita na OAB/RS _______, com 
endereço profissional na Av. Luiz Cândido de Oliveira, n° 233 em Gravataí/RS, os 
poderes conferidos por Deisiele Silva dos Santos, através do instrumento particular 
e mandato nos autos da Reclamatória Trabalhista n° ____________________. 
 
 
Gravataí, 13 de Maio de 2019 
 
 
 
____________________________ 
Joicenara Dias Vieira 
OAB/RS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PROCURAÇÃO 
OUTORGANTE: 
NOME COMPLETO, nacionalidade, estado civil, profissão, filho de 
________________ e ______________, inscrito no CPF sob n° _______ e portador 
da carteira de identidade n° ___________, residente e domiciliado na Rua________, 
n°______, bairro____________, CEP________ na Cidade de _____________, 
Estado_________, com endereço eletrônico ____________________. 
 
OUTORGADO(S): 
JOICENARA DIAS VIEIRA, advogada, inscrita na OAB/RS _______, 
com endereço profissional na Rua Vanius Abilio dos Santos, 490 em 
Gravataí/RS, THAYNÁ LOPES DA SILVA, solteira, advogada, inscrita na OAB/RS 
_______, com endereço profissional na Rua Dr. Luiz Candido de Oliveira, n° 233 em 
Gravataí/RS, DEISIELE SILVA DOS SANTOS, brasileira, solteira, inscrita na OAB/RS 
____, com endereço profissional na Av. Dorival Cândido de Oliveira, n° 412 em 
Gravataí/RS. 
 
PODERES: 
A quem confere poderes especiais para propor RECLAMATÓRIA 
TRABALHISTA ; podendo dito procurador, usar dos poderes das cláusulas "Ad-
judicia", e os especiais de transigir, desistir, concordar e discordar de cálculos, valores, 
juros e formas de pagamentos, requerer falência e apreensão de bens móveis e 
imóveis, retificar e ratificar, prestar declarações e compromissos; representá-lo na 
Justiça do Trabalho, requerer assistência judiciária gratuita, acompanhar quaisquer 
processos, e demais órgãos públicos e particulares, assinar, requerer, apresentar e 
retirar quaisquer documentos exigidos para a defesa do outorgante, receber quantias 
e dar quitações, à vista ou a prazo, para o fiel cumprimento deste mandato e 
substabelecer. 
 
Gravataí, ___ de __________ de 2019. 
CONTRATO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS ADVOCATÍCIOS 
CONTRATANTE:___________________________________________________________________ 
CONTRATADO:______________________________________________________
_____________ 
Cláusula Primeira - O CONTRATADO compromete-se, em cumprimento ao mandato 
recebido, a patrocinar o CONTRATANTE em ação trabalhista a ser movida contra 
_______________________________________. Fica o advogado encarregado do 
acompanhamento da reclamatória trabalhista em sua fase de conhecimento até 
decisão final de 2º grau, independentemente do grau recursal e/ou tribunais que 
precisem ser acionados, bem assim da fase de execução, nos mesmos termos. 
Cláusula Segunda - O CONTRATANTE, que reconhece já haver recebido a 
orientação preventiva, comportamental e jurídica, para a consecução dos serviços, 
fornecerá ao CONTRATADO os documentos e meios necessários à comprovação 
processual do seu pretendido direito. 
Cláusula Terceira - Em remuneração pelos serviços profissionais ora contratados 
serão devidos honorários advocatícios no percentual de 30% sobre o proveito 
econômico da demanda, cujo cálculo recairá sobre os valores brutos recebidos, 
inclusive aqueles relativos a FGTS e seguro desemprego, a serem satisfeitos ao 
advogado quando de cada recebimento pelo autor. 
Parágrafo Primeiro – A respectiva quitação será dada mediante recibo ou mediante 
a apresentação de comprovante de depósito/transferência bancário, se as partes 
assim optarem. 
Cláusula Quarta – Outras medidas judiciais necessárias, incidentais ou não, diretas 
ou indiretas, decorrentes da causa ora contratada, devem ter novos honorários 
estimados com a anuência do CONTRATANTE. 
Cláusula Quinta - Considerar-se-ão vencidos e imediatamente exigíveis os 
honorários ora contratados, no caso de o CONTRATANTE vir a revogar ou cassar o 
mandato outorgado ao CONTRATADO ou a exigir o substabelecimento sem reservas, 
sem que este tenha, para isso, dado causa. Nesta hipótese, os honorários serão 
calculados pelo valor da causa, ou, caso publicada sentença ou acórdão, pelo valor 
da condenação, ou, ainda, acaso liquidado o processo, pelo valor arbitrado em 
sentença de liquidação. 
Parágrafo único: Fica estabelecido que em caso de inadimplência ou não pagamento 
dos honorários contratados, o valor será acrescido de correção monetária pelo índice 
do IGPM-FGV e, JUROS DE MORA de 1% (um por cento) ao mês, + 1% (um por 
cento) ao mês de JUROS REMUNERATÓRIOS, além de cláusula penal no valor de 
R$ 3.000,00, calculados a partir da revogação, cessação ou substabelecimento sem 
reservas em favor de outrem. O CONTRATANTE fica informado, desde já, que são 
distintos os dois tipos de juros, onde um são os moratórios e os outros são os 
remuneratórios, não havendo que alegar qualquer tipo de desconhecimento ou vício 
de consentimento em relação a esta clausula. 
Cláusula Sexta - Acaso não seja possível que o advogado realize o levantamento ou 
recebimento dos valores advindos da presente ação, seja por determinação judicial, 
seja por qualquer outro motivo, vindo o CONTRATANTE a receber diretamente os 
valores em questão, seja diretamente da parte adversa, seja através de expedição de 
alvará pelo poder judiciário, será imediatamente exigível a verba honorária a contar 
do efetivo recebimento pelo CONTRATANTE, correndo a partir de então os juros, 
cláusula penal e correção monetária. 
Parágrafo 1º - Fica o CONTRATANTE expressamente ciente de que não poderá 
celebrar quaisquer negócios, avenças, acordos ou contratos junto à parte adversa, 
seus sócios, procuradores, administradores ou pessoas físicas e jurídicas que venham 
a eventualmente integrar seu grupo econômico, sem a aquiescência do 
CONTRATADO. Caso assim incorra, reserva-se o CONTRATADO ao direito de 
receber o pagamento integral dos honorários advocatícios pactuados, a serem 
calculados na forma da cláusula quinta do presente instrumento. 
Parágrafo 2º - Em quaisquer destas hipóteses, fica estabelecido que em caso de 
inadimplência ou não pagamento dos honorários Contratados, o valor será acrescido 
de correção monetária pelo índice do IGPM-FGV e, JUROS DE MORA de 1% (um por 
cento) ao mês, + 1% (um por cento) ao mês de JUROS REMUNERATÓRIOS, além 
de cláusula penal no valor de R$ 3.000,00, calculados a partir do fato descrito nesta 
cláusula (recebimento dos valores advindos da ação pelo próprio CONTRATANTE). 
Cláusula sétima: Os honorários de condenação (sucumbência), se houver, 
pertencerão ao Advogado, sem exclusão dos que ora são Contratados, de 
conformidade com os artigos 23 da Lei nº 8.906/94 e 35, parágrafo 1º, do Código de 
Ética e Disciplina da Ordem dos Advogado do Brasil. 
Cláusula Oitava – O CONTRATANTE pagará ainda, caso haja, e antecipadamente, 
as custas e despesas judiciais, preparos recursais, emolumentos, locomoção do 
advogado, extração de fotocópias, autenticações de documentos, de expedição de 
certidões, de interurbanos e quaisquer outras que decorrerem dos serviços ora 
contratados, mediante apresentação de demonstrativos analíticos pelo advogado 
CONTRATADO. Caso haja a necessidade de diligências fora da Comarca em que 
tramitará a ação, serão pagos antecipadamente, no prazo de 05 dias, pelo 
CONTRATANTE, despesas de viagens, locomoção, diárias, alimentação, entre 
outros. 
Parágrafo 1º: Fica o CONTRATADO autorizado, desde já, a valer-se de meio de 
transporte próprio, transporte coletivo, público ou particular, táxi ou de aplicativos de 
transporte (como exemplo Uber, etc), para a realização das diligências, audiências e 
demais atos que impliquem locomoção e a presença do advogado. As respectivas 
despesas serão antecipadas ou reembolsadas, na forma desta cláusula 
Parágrafo 2º: Caso o advogado, a seu critério, dispense o recebimento antecipado 
das parcelas acima mencionadas, fica autorizado a deduzir, dos valores recebidos 
para o CONTRATANTE, a título de reembolso, as importâncias referentes às mesmas, 
cujos valores serão devidamente corrigidos e atualizados pelos índices oficiais, 
mediante prestação de contas, conforme preceitua o artigo 35, § 2º, do Código de 
Ética e Disciplina da Ordem dos Advogados do Brasil. 
Clausula Nona: A utilização de mensagens por celular, WhatsApp ou qualquer outro 
meio de mídia social será́ desconsiderada se encaminhadas mensagens fora do 
horário comercial, de segunda à sexta-feira das 09h às 17h, sendo que em caso de 
reincidência, será́ cobrado o valor de 01 hora intelectual nos termos da tabela da 
OAB/RS. Aplica-se a mesma medida para ligações telefônicas e/ou comparecimento 
espontâneo sem prévio agendamento no endereço profissional do advogado, fora do 
horário de expediente e nos finais de semana ou feriados. 
Cláusula Décima: O CONTRATANTE fica ciente de que o seu não comparecimento 
aos atos do processo em que seja indispensável sua presença, tais como audiências, 
perícias, inspeções, etc, poderá acarretar no arquivamento, extinção do processo ou 
na improcedência da ação, o que poderá gerar inclusive a condenação em custas 
processuais e/ou multa. Dessa forma, nos casos de arquivamento, extinção do 
processo ou improcedência da ação em que tenha o CONTRATANTE dado causa por 
não comparecimento sem motivo justificado, serão cobrados honorários integrais nos 
valores e percentuais ajustados pela tabela da OAB/RS para a modalidade “Patrocínio 
de reclamante”. 
Cláusula Décima primeira: O CONTRATANTE fica expressamente ciente de que o 
sucesso da ação depende diretamente da produção probatória e que este encargo é 
integralmente e intransferivelmente seu. O CONTRATADO se compromete a 
requisitar as provas, documentos e/ou testemunhas que se façam necessários ao 
sucesso da ação, restringindo-se sua atuação à orientação do CONTRATANTE sobre 
a forma de obtenção das mesmas. Em hipótese alguma o CONTRATADOse 
comprometerá a diligenciar na busca de provas, documentos e/ou testemunhas, 
estando a parte CONTRATANTE ciente de que deverá empenhar os máximos 
esforços na busca dos elementos que amparem o seu pretenso direito. 
Parágrafo único: Se acaso constatada desídia ou ausência de esforços, por parte do 
CONTRATANTE, em relação a obtenção de documento ou prova que seja 
indispensável ao sucesso total ou parcial da ação, ou ao convite e comparecimento 
de testemunhas, aplicar-se-á a pena prevista na cláusula décima. 
Cláusula Décima segunda – O CONTRATANTE declara-se ciente de que, caso 
receba salário superior a 40% do limite máximo dos benefícios do Regime Geral de 
Previdência Social, ou caso não comprove insuficiência de recursos, na forma dos 
parágrafos 3º e 4º do art. 790 da CLT, poderá vir a arcar com custas processuais, o 
que dependerá exclusivamente do entendimento do juízo e/ou tribunal em que 
tramitará o processo. Em todo caso, fica o advogado responsável por pleitear o 
benefício da justiça gratuita, desde que o CONTRATANTE efetivamente se encaixe 
na condição de hipossuficiência financeira e o requeira expressamente. 
Parágrafo único: O CONTRATANTE fica ciente de que acaso falte com a verdade 
ou omita qualquer documento ou informação, visando obter indevidamente o benefício 
da justiça gratuita, poderá vir a ser condenado ao pagamento de multa por litigância 
de má-fé, além das sanções civis e criminais, se for o caso. Fica o CONTRATANTE, 
ciente, ainda, de que o benefício da justiça gratuita depende única e exclusivamente 
do livre convencimento e do entendimento do juiz/tribunal, concordando que em 
absolutamente nenhuma hipótese será o advogado responsabilizado pelo ônus de 
decisão desfavorável. 
Cláusula Décima terceira – O CONTRATANTE declara-se ciente de que a 
responsabilidade pelo pagamento dos honorários periciais, quando a necessidade 
probatória assim o exigir, poderá vir a ser de sua responsabilidade no caso de 
sucumbência quanto à pretensão objeto da perícia, mesmo que seja beneficiário da 
justiça gratuita, o que dependerá exclusivamente do entendimento do juízo e/ou 
tribunal em que tramitará o processo. Em hipótese alguma será o CONTRATADO 
responsabilizado pelo pagamento de honorários periciais. 
Cláusula Décima quarta – O CONTRATANTE declara-se ciente de que a atividade 
do advogado é de meio e não de fim, e que em razão disso o CONTRATADO 
compromete-se a desempenhar seus préstimos com o máximo de probidade, ética e 
zelo. Por consequência, caso a ação seja julgada parcialmente procedente ou 
improcedente, e em havendo condenação sucumbencial do CONTRATANTE, este 
poderá vir a arcar com o pagamento de honorários advocatícios à parte contrária em, 
no mínimo em 5% (cinco por cento) e no máximo de 15% (quinze por cento) sobre o 
valor que resultar da liquidação da sentença, do proveito econômico obtido ou, não 
sendo possível mensurá-lo, sobre o valor atualizado da causa, na forma do art. 791-
A da CLT. Ciente de que em absolutamente nenhuma hipótese será o advogado 
responsabilizado pelo ônus da sucumbência. 
Cláusula Décima quinta – O CONTRATANTE fica ciente de que acaso pratique 
qualquer das condutas a seguir, ou induza, por qualquer meio, o CONTRATADO a 
praticá-las, poderá vir a ser condenado em multa por litigância de má-fé, a qual poderá 
ser superior a 1% (um por cento) e inferior a 10% (dez por cento) do valor corrigido da 
causa, bem como poderá ser condenado a indenizar a parte contrária pelos prejuízos 
que esta sofreu, e, ainda, a arcar com os honorários advocatícios e com todas as 
despesas que efetuou: I - deduzir pretensão ou defesa contra texto expresso de lei ou 
fato incontroverso; II - alterar a verdade dos fatos; III - usar do processo para conseguir 
objetivo ilegal; IV - opuser resistência injustificada ao andamento do processo; V - 
proceder de modo temerário em qualquer incidente ou ato do processo; VI - provocar 
incidente manifestamente infundado; VII - interpuser recurso com intuito 
manifestamente protelatório. Na eventualidade de recair sobre o advogado a aludida 
penalidade, em não tendo este dado causa, reserva-se o CONTRATANTE ao direito 
de regresso. 
Cláusula Décima sexta: O CONTRATANTE se compromete a manter atualizados os 
endereços e meios de contato ora avençados para a boa comunicação das partes. 
Em caso de alteração de algum dos endereços ou contatos, deverá ser informado 
imediata e inequivocamente ao CONTRATADO. 
Parágrafo único: Se, em razão do descumprimento desta cláusula, vier o 
CONTRATANTE a ser prejudicado de qualquer forma, estará o CONTRATADO 
absoluta e irretratavelmente excluído de qualquer responsabilidade. Bem assim, caso 
venha o CONTRATADO a receber qualquer valor, judicial ou extrajudicialmente, em 
benefício do CONTRATANTE, e em razão do não cumprimento desta cláusula não 
seja possível a sua localização, não será o CONTRATADO penalizado ou 
responsabilizado. 
Cláusula Décima sétima - Se porventura o CONTRATADO depender do 
CONTRATANTE para promover algum ato extrajudicial ou judicial, e este não o 
corresponder tempestivamente, a responsabilidade recairá exclusivamente sobre o 
CONTRATANTE, não podendo argui-la em seu favor posteriormente, restando, da 
mesma forma, isento o advogado de qualquer responsabilidade. 
Cláusula Décima oitava - Caso haja morte ou incapacidade civil do CONTRATADO, 
seus sucessores ou representante legal receberão os honorários na proporção do 
trabalho realizado. 
Cláusula Décima nona - O presente contrato poderá ser denunciado por qualquer 
das partes, sem ônus, mediante prévia e formal comunicação com 30 (trinta) dias de 
antecedência. Neste caso, o pagamento dos honorários advocatícios proporcionais 
ao serviço prestado, com vencimento antecipado, será devido e exigível a partir do 
31º (trigésimo primeiro dia) a contar da comunicação, e serão calculados pelo valor 
da causa, ou, caso publicada sentença ou acórdão, pelo valor da condenação, ou, 
ainda, acaso liquidado o processo, pelo valor arbitrado em sentença de liquidação. 
Aplica-se, neste caso, na hipótese de inadimplência dos honorários, o disposto na 
cláusula 5ª, parágrafo único deste instrumento. 
Cláusula vigésima: Agindo o CONTRATANTE prejudicialmente, de forma dolosa ou 
culposa, em face do CONTRATADO, ou, ainda, na hipótese de prática de qualquer 
ato que gere desiquilíbrio ou quebra de confiança na relação advogado-cliente, restará 
facultado a este rescindir o contrato, se exonerando de todas obrigações, com reserva 
de honorários na forma da cláusula 5 ª do presente instrumento. 
O CONTRATANTE declara que nada tem a opor, vez que assina o presente contrato 
de prestação de serviços advocatícios com total liberdade, sem qualquer coação, 
constrangimento, erro ou vício de consentimento que macule o presente instrumento, 
já que o contrato foi lido, discutido, decidido e aceito de livre e espontânea vontade 
em todos os termos, fazendo-o valer em todas as suas formas. O CONTRATANTE 
assume exclusivamente e unicamente toda responsabilidade pelas informações 
prestadas, constituindo, assim, a fiel expressão da verdade, isentando assim, o 
CONTRATADO, desde já, de qualquer responsabilidade civil, administrativa ou 
criminal, sejam elas presente ou futuras, que venha lhe comprometer. 
Elegem as partes o foro da Comarca de ____________, para dirimir controvérsias que 
possam surgir do presente contrato, podendo o Advogado optar pelo foro de 
residência do CONTRATANTE. 
E por estarem assim justos e CONTRATADOS , dispensam a presença de 
testemunhas, com fulcro no art. 24 da Lei 8.906/94 c/c art. 784, XII do CPC/15, e 
assinam o presente em duas vias de igual teor e forma, para que produzatodos os 
seus efeitos de direito. 
Gravataí, ___ de __________ de 2019. 
Contratante: 
Contratado: 
Testemunhas: 
________________________ ________________________ 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
EXCELENTÍSSIMO (A) SENHOR (A) DOUTOR (A) JUIZ (A) DO TRABALHO DA 
_____ VARA DO TRABALHO DA COMARCA DE GRAVATAÍ-RS 
 
MARINA BARBOZA COSTA E SILVA, brasileira, solteira, 
desempregada, portadora da cédula de identidade de 
número 123456789-10, inscrita no CPF sob o número 
123456789-10, residente e domiciliada na Rua Conto do 
Vigário, 200, Bairro Serelepe, Gravataí/RS, CEP 90171-71, 
vem, respeitosamente à presença de Vossa Excelência por 
intermédio de seu procurador, nos termos do artigo 840 
parágrafos 1º da CLT e seguintes, propor a presente 
 
 RECLAMAÇÃO TRABALHISTA 
 
Pelo Rito Sumaríssimo conforme o artigo 852 A e 
seguintes da CLT, em face de STEEL METAIS - ME, 
pessoa jurídica de Direito Privado, inscrita no C.N.P.J. sob 
n.º XXXXXXXXX, estabelecida na Rua Stella Alencar, nº 
300, Bairro das Bromélias, Gravataí/RS, CEP 90000-XXX, 
pelos fatos e fundamentos a seguir expostos: 
 
I- PRELIMINARES 
 
Requer seja deferido o benefício da assistência judiciária gratuita, devido à 
difícil situação econômica da autora, que não possui condições de custear o processo, 
sem prejuízo próprio conforme o artigo 98 e seguintes do CPC e da Súmula 463 do 
TST. 
 
II- DOS FATOS 
 
A Reclamante foi admitida pela Reclamada para exercer a função de assistente 
administrativa, no contrato de experiência de 30 dias, prorrogáveis por mais 60, no 
período de 05 de Março de 2012 até 03 de Janeiro de 2019, havendo como horário 
de trabalho das 8hs30 min às 12hs30min e das 13hs30min às 17hs30min, de segunda 
à sexta, com uma hora de intervalo diário, e sábado das 9hs às 13hrs. Recebendo um 
salário mensal de R$ 2.300,00(Dois mil e trezentos reais), tendo como motivo da saída 
despedida sem justa causa. 
 
 
III- DO DIREITO 
 
 
Trata-se de uma empregada que foi demitida sem justa causa, por 
consequência, gozava da estabilidade provisória prevista no artigo 10, inciso II, alínea 
“b”, dos ADCT, o qual confere à empregada gestante a estabilidade provisória, desde 
a confirmação da gravidez até cinco meses após o parto, ressaltando que 
independentemente de tal gestação ser de seu e/ou do conhecimento do empregador. 
 
Importante transcrever a súmula 244, I, II e III do TST: 
 
I- O desconhecimento do estado gravídico pelo 
empregador não afasta o direito ao pagamento da 
indenização decorrente da estabilidade. 
II- A garantia de emprego à gestante só autoriza a 
reintegração se está se der durante o período de 
estabilidade. Do contrário, a garantia restringe-se aos 
salários e demais direitos correspondentes ao período de 
estabilidade. 
III- A empregada gestante tem direito à estabilidade 
provisória prevista no art. 10, inciso II, alínea “b”, do Ato 
das Disposições Constitucionais Transitórias, mesmo na 
hipótese de admissão mediante contrato por tempo 
determinado 
A CF no seu art. 7°, I expressa que: 
"Art. 7° São direitos dos trabalhadores (...) I - relação de 
emprego protegida contra despedida arbitrária ou sem justa causa 
(...)" 
 
Dessa forma, a gestante possui a garantia de permanecer no emprego ou ser 
indenizada, pelo tempo ora citado, sem ser dispensada, mesmo por contrato de 
experiência ou tempo determinado. 
 
 
IV- DOS PEDIDOS 
 
1. A concessão da gratuidade judiciária; 
2. Reconhecimento da estabilidade com a reintegração e alternativamente a 
indenização para fins de: 
 2.1. Ordenar a reintegração da empregada; 
2.2. Condenação da reclamada no pagamento dos meses afastados; 
2.3. Sucessivamente seja condenada a reclamada ao pagamento da 
respectiva indenização do período de estabilidade; 
2.4. Que seja condenado a parte contrária ao pagamento das custas 
sucumbenciais; 
 2.5. Requer seja deferido no curso da instrução todos os meios e provas legais. 
 
Valor da causa: R$ 7.500,00, conforme o artigo 292 do CPC. 
 
 Nestes termos, pede-se deferimento. 
 
 
 
 
 
Gravataí, 20 de agosto de 2018. 
 
OAB/RS 
 
EXCELENTÍSSIMO SENHOR (A) DOUTOR (A) JUIZ (A) DA ______ VARA DO 
TRABALHO DA COMARCA DE GRAVATAÍ 
 
GLEISI TEMER DA SILVA, brasileira, casada, 
desempregada, portadora da cédula de identidade 
nº 855, inscrita no CPF sob o nº 909, residente e 
domiciliada na Rua Ordem e Progresso, 171. 
Bairro, na cidade de Gravataí/RS, CEP xxxxxxx, 
por seu advogado subscrito 
____________________________, o qual 
receberá as intimações e notificações na 
Rua____________________________________e 
no endereço eletrônico _____ 
___________________________, vem a 
presença de Vossa Excelência, com fulcro no 
artigo 840, § 1º, da Consolidação das Leis do 
Trabalho, combinado com o artigo 319 do Código 
de Processo Civil de 201, propor a presente 
RECLAMAÇÃO TRABALHISTA 
PELO PROCEDIMENTO ORDINÁRIO 
Em face de MALHARIA CUNHA & MAIA LTDA, 
pessoa jurídica de direito privado, inscrito no 
CNPJ: XXXXXXXXX, com sede física na Rua 
XXXXXX, nº XX, bairro xxxxx, na cidade de 
Gravataí-RS, CEP:XXXXX, pelos fatos e 
fundamentos expostos: 
 
 1 – PRELIMINAR 
 ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA GRATUITA 
A reclamante requer os benefícios da gratuidade da justiça por não ter 
condições de arcar com as despesas decorrentes do presente processo, nos termos 
do artigo 790, §3º da CLT e artigo 98 do CPC. Cabe ressaltar que a mesma se 
encontra desempregada e possui procuração firmada conforme o que dispõe a 
SÚMULA 463 DO TST. 
A justiça gratuita pode ser reconhecida em qualquer fase processual (OJ 269, 
SDI-1, TST) (art. 99, CPC) 
2- CONCILIAÇÃO PRÉVIA 
A exigência do comparecimento junfri à Comissão de Conciliação Prévia (art. 
625-D, CLT): 
 a formalidade do art. 625-D é inconstitucional (art. 5° XXXV da CF/88), 
conforme entendimento do STF (ADINs 2.139 e 2.160); 
 a formalidade do art. 625- D fere o princípio da igualdade ( art. 5º, caput, CF/88), 
já que o demandado não sofre nenhuma sanção material ou processual pelo 
não comparecimento à Comissão de Conciliação Prévia. 
3 - DOS FATOS 
A reclamante atuava na empresa Malharia Cunha & Maia, ganhava 1 salário 
mínimo mensal, na época Gleisi era presidente do sindicato de sua classe, ao qual 
permaneceu filiada até sua admissão, um mandato que de dois anos com a sua posse 
no dia 20/06/2015. Aduziu ainda, que recebia uniforme e EPI da empresa, recebia 
gratuitamente alimentação. O seu labor era de 2ª a 6ª feira das 13:30h às 22:30, com 
intervalo de 1 hora, e aos sábados, das 8h ao 12h, sem intervalo. Informou que 
durante o afastamento do seu supervisor, ela o substituiu até seu retorno por um 
período de 90 dias. 
4 - DOS DIREITOS 
 4.1 Do contrato de trabalho 
A reclamante foi contratada em 20/09/2014, como auxiliar de produção. 
A jornada de trabalho era de 2ª a 6ª feira das 13:30h às 22:30, com intervalo 
de 1 hora, e aos sábados, das 8h ao 12h, sem intervalo. 
Dia 30/12/2016 foi dispensada sem justa causa pela reclamada. 
Recebia como salário o valor de um salário mínimo mensal, compatível com a 
sua função (auxiliar de produção). 
4.2 Da estabilidade do dirigente sindical 
Na época em que laborava na empresa, a ora reclamante se filiou ao sindicato 
da sua classe , tendo sido eleita como presidente e empossada no dia 
20/06/2015 para um mandato de 02 anos. 
Diante da data em que houve a posse como presidente do sindicato e a data 
da sua demissão, verifica-se diante do artigo 543 §3° da CLT uma 
reversibilidade da dispensa, uma vez que a reclamante faz jus a estabilidade 
prevista, nãopodendo ser dispensada ( súmula 369 TST). 
 
4.3 Das Verbas Alimentares 
A reclamante esclareceu ainda que acerca da sua verba alimentar, recebia um 
salário in natura e que este valor nunca integrou de fato sua remuneração. A 
súmula 241 do TST esclarece que “ o vale para refeição, fornecido por força do 
contrato de trabalho, tem caráter salarial, integrando a remuneração do 
empregado, para todos os efeitos legais”. Diante do exposto e forte no artigo 
458 CLT, requer a integração ao salário alimentação que recebia sem nenhum 
desconto, por parte do empragador, na fração de 20%, com o pagamento das 
diferenças. 
4.4 Das Horas Extras 
Diante de um regulamento interno da empresa, era proibido sair com o uniforme 
da empresa, então a reclamante gastava 20 minutos para se trocar, comer seu 
lanche e fazer a higiene. 
Com base nos artigo 4° CLT (súmula 366 TST), este tempo deverá ser 
contabilizado no horário de trabalho, sendo devido o pagamento deste período 
como horas extraordinárias com um adicional de 50%. 
4.5 Do Adicional Noturno 
A sua jornada de segunda a sexta feira era das 13:30 às 22:30, na forma do 
artigo 73 § 2º da CLT, requer o pagamento de adicional noturno sobre a jornada 
realizada após as 22h. 
4.6 Do Salário Família 
A reclamante possui os requisitos para o recebimento do benefício (Lei n° 
4266/83), uma vez que os seus 3 filhos são menores de 14 anos. Outrora, de 
acordo com os seus contracheques, a autora só recebia os valores referentes 
a dois deles. Diante disso, requer que a reclamada complemente os valores 
durante o período em que laborou na empresa. 
4.7 Da Equiparação Salarial 
Durante o período de 90 dias a reclamante exerceu as atividades compatíveis 
com as exercidas pelo seu supervisor, visto que o mesmo precisou se ausentar. 
De acordo com a (súmula 159 - I TST), a reclamante faz jus a equiparação 
salarial enquanto perdurou a substituição. 
 
 
 
5. Dos Pedidos 
Ante o exposto, pede o regular processamento da presente reclamação 
trabalhista, com a citação da Reclamada no endereço indicado, para que 
compareça em Juízo, em audiência designada por Vossa Excelência e 
apresente sua defesa em audiência sob pena de incorrer nos efeitos da revelia. 
A reclamante pugna pela procedência dos pedidos para condenar a 
reclamada a: 
 a reintegração da reclamante ao quadro de funcionários da 
empresa, uma vez que a mesma goza da estabilidade sindical, 
forte no artigo 543 §3º da CLT; 
 a complementação do salário alimentação (salário in natura); 
 pagamento das horas extras, sobre os 20 minutos, após a jornada 
de trabalho; 
 pagamento do adicional noturno, conforme item 3.5 desta 
petição; 
 complementação do salário família; 
 equiparação salarial pelo período de 90 dias, relativo a função 
exercida; 
 Requer a condenação da reclamada ao pagamento de honorários, bem 
como de custas e despesas processuais. 
 Requer a concessão do benefício da assistência judiciária gratuita. 
 Pretende-se provar o alegado por todos os meios em direito admitidos, 
em especial o depoimento da reclamada, sob pena de confissão (súmula 74 TST). 
 
 Dá-se à causa o valor de 15.000,00, (quinze mil reais). 
 Nestes termos, 
 pede deferimento. 
 
Gravataí, 27 de agosto de 2018 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
EXCELENTÍSSIMO (A) SENHOR (A) DOUTOR (A) JUIZ (A) DO TRABALHO DA 2º 
VARA DOº TRABALHO DA COMARCA DE PORTO ALEGRE -RS 
 
 
PROCESSO Nº 1111-44.2018.5.12.0001 
 
 
 
CLINICA DOS SANTOS LTDA, pessoa jurídica ,inscrita 
no cnpj nº, com sede na cidade de Porto Alegre/RS, por 
intermédio do seu advogado instituído, conforme 
instrumento de procuração anexadas, vem 
respeitosamente, perante Vossa Excelência, apresentar 
CONTESTAÇÃO com base nos artigos 847 e 
335,respectivamente da CLT e do CPC. 
 EM FACE DE SANTINO DOS SANTOS, já 
qualificado nos autos do presente processo pelos 
fundamentos e fatos abaixo expostos: 
 
 
1.SINOPSE FÁTICA 
 
 
 
 Na petição inicial , a reclamada aduz que : foi contratada em 10/11/2000, 
cumprindo jornada de trabalho de segunda a sexta – feira das 15 horas às 19 horas, 
sem intervalo. 
 
 O término do vínculo – fruto de ruptura imotivada no dia 10/09/2017, sendo 
esse o último dia de trabalho. 
 
 Ademais, consoante exposto na inicial, o aviso prévio foi indenizado. 
 
 Ato continuo, pontua a autora que havia uma norma interna cujo teor garantia 
ao empregado com mais de 10 anos de serviço o recebimento de um relógio folhado 
a ouro, o que não consta fora observado pela reclamada. 
 
 Por fim sustentou que recebia participação nos lucros da empresa uma vez a 
cada semestre, mas que tais valores não eram integrados para outros fins. 
 
 
A INICIAL PLETEIA: 
 
(A) O pagamento do aviso prévio promocional ao tempo de serviço, já que ele foi 
concedido por 30 dias; 
(B) O pagamento da multa conforme o artigo 477 da CLT. 
(C) A condenação na obrigação de fazer materializada na entrega de um relógio 
folhado de ouro; 
(D) O pagamento da hora extra pela ausência de pausa alimentar; 
(E) A integração da PL nas verbas salariais , FGTS, e aquelas devidas pela 
ruptura, com o pagamento das diferenças correlatadas. 
 
2 .DA PRELIMINAR DE MÉRITO – DA PRESCRIÇÃO 
 
 A reclamada ajuizou a presente reclamatória no dia 12/02/2019. 
 Diante desse cenário, nos termos do art 7º inciso XXIX, da CF, devem ser 
reputadas prescritas todas as verbas anteriores a 12/02/2014. 
 
 3. DO MERTITO 
 
3.1 DO AVISO PROMOCIONAL 
 
De acordo com o exposto na exordial, foi relatado pela própria autora ter sido 
devidamente indenizada assim como respectivo aviso prévio. 
 
3.2 DA MULTA DO ART. 477 CLT 
 
O pedido de pagamento da multa do artigo 477, da CLT requerida pela reclamante e 
totalmente descabida. 
 
Consoante recebido pelo deposito das verbas resilitórias, ora acostadas no processo 
, observa-se que o pagamento relativo as mesmas ocorreu no dia 14/10/2017. 
 
3.3 AS HORAS EXTRAS 
 
A jornada de trabalho era de 2º a 6º feira das 15 horas às 19 horas, perfazendo 20 
horas de labor semanal. 
 
Com relação a esse item cabe ressaltar o artigo 71 §1º da CLT. Que dispõe que o 
intervalo só será concedido caso ultrapasse 4 horas diárias, o que no caso in tela não 
ocorre. 
 
 
 Impugna-se, por incorreta qualquer alegação diversa da realidade ora 
evidenciada. 
 
3.4 DA NORMA INTERNA / RELÓGIO 
 
Com relação a norma interna que previa um relógio de ouro ao empregado com mais 
de 10 anos de serviço, verifica-se que a norma foi substituída em Fevereiro de 2000, 
período esse que sequer a empregada estava inserida no quadro de funcionários da 
empresa reclamada, visto que a reclamante ingressou na empresa em 18/11/2000, 
nove meses após a alteração da norma regulamentadora, restando assim de forma 
evidente ausência de obrigação de fazer pela parte reclamada, visto que não se 
enquadrar no princípio da vigência. 
 
 
3.5 DA INEGRAÇÃO DA PLR NAS DEMAIS VERBAS 
 
A autora postula o recebimento de participação nos lucros, requerendo que seja 
integrado nas verbas salariais. Todavia a participação a PLR não integra as verbas 
salariais conforme dispõe o artigo 7º, XI, da CF. Não se aplica o princípio da 
habitualidade, foi agregado, mas não possui incidências nas demais verbas, segundo 
disposto na lei 10.101/2000 artigo 3º. 
 
3.6 DA IMPUGNAÇÃO DE DOCUMENTOS 
 
Ficam impugnadas todos os documentos juntados á inicial que não tenham atendido 
ao determinado pelo artigo 830 da CLT ou que tenham sido obtidos por violação aos 
direitos e garantias fundamentais (art.5º, XII E LVI, CF). 
 
3.7 DOS DESCONTOS LEGAIS 
 
Diante do exposto requer-se a improcedência da presente ação, impondo-se, assim , 
a condenação da reclamante nas custas e despesas processuais. 
 
Requer ainda a intimação em nome do advogado xxxxxx, com escritório em xxxxxx. 
 
Por fim protesta provar o alegado por todos os meios em direito admitidos, em especial 
, pelo de depoimento pessoal da autora sob pena confesso (aplicando - se a súmula 
74 do TST, perícias, juntadas de novos documentos , oitivas de testemunhas e etc. 
 
 
 
 
 
 Nestes termos, pede-se deferimento. 
 
 
 
 
 
 
 
Gravataí, 29 de Abril de 2019. 
 
 
_______________________ 
 
Deisiele Santos 
OAB/RS xxxxxx 
 
 
_______________________ 
Joicenara Dias 
 
OAB/RS xxxxxx 
 
 
 
_______________________ 
Thayna Lopes 
 
OAB/RS xxxxxx 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
EXCELENTÍSSIMO SENHOR(A) DOUTOR(A) JUIZ DO TRABALHO DA Xº VARA 
DE TRABALHO DE XXXXXXXX 
 
 
 
Processo nº XXXXXXXXX 
 
XXXXXXXXXXXXXX, já qualificada nos autos do 
processo, por seu procurador signatário, na 
Reclamação Trabalhista em face da RECLAMADA 
XXXXXXXXX, vem, respeitosamente à presença de 
Vossa Excelência, interpor RECURSO ORDINÁRIO 
com base no artigo 895, inciso I da CLT, de acordo 
com as razões em anexo, as quais requer sejam 
recebidas e remetidas ao Egrégio Tribunal Regional 
da XX Região. 
 
 
 
 
Conforme documento em anexo, segue comprovante do recolhimento das custas e 
depósito recursal. 
 
Nestes termos, pede e espera deferimento. 
 
Local, XX de XXXXX de 2019. 
Advogado, OAB nº XXXXX 
 
 
 
 
 
 
 
EXCELENTÍSSIMOS DESEMBARGADORES DA TURMA DO EGRÉGIO 
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA XX REGIÃO 
 
PROCESSO Nº XXXXXX 
RECORRENTE: XXXXXXXX 
RECORRIDO: XXXXXXXXXX 
 
RECURSO ORDINÁRIO – DAS RAZÕES RECURSAIS 
Colenda Turma, eméritos julgadores: 
 
I – SINTESE 
 
Foi ajuizada reclamação trabalhista em face da sociedade empresária Minorte 
Dinamics Ltda., pleiteando a indenização refrente a direitos suprimidos durante o 
período do contrato de trabalho. 
Entretanto, o juízo a quo proferiu sentença declarando a prescrição parcial de 
direitos anteriores a 15/05/2013 e, alisando os pedidos formulados, julgou procedente 
o pedido de horas in itinere e, estabeleceu 30% sobre o salário mínimo, em razão da 
periculosidade. Ainda, indeferiu o pedido de reintegração, deferindo o pagamento do 
valor de 20% do salário como adicional de transferência, tendo em vista o período que 
mudou-se de cidade para trabalhar em outra unidade da empresa. 
Quanto à anotação de dispensa para computar o aviso prévio, indeferiu, sob 
alegação de não ser considerado para este fim. Deferiu o pagamento de 40 minutos 
de horas extras, com adicional de 50%, porém sem integrações. 
Ademais, indeferiu, a verba quinquênio, a devolução do valor cobrado referente aos 
EPI’s e o pagamento do vale transporte, sendo este, sob afirmação da empresa de 
que a trabalhadora não faria jus do beneficio. Por fim, reconheceu a existência de 
grupo econômico e condenou a sociedade empresária Minorte Soluções Ltda, de 
forma subsidiária. 
Contudo, a referida decisão não merece prosperar, motivo pelo qual deve a 
sentença ser reformada, conforme os fundamentos que a seguir expostos. 
 
 
II - CABIMENTO DO PRESENTE RECURSO ORDINÁRIO 
 
A decisão proferida na Vara do Trabalho trata-se de uma sentença, dessa forma 
encerrando a atividade jurisdicional do Douto Juízo de primeira instância. 
Neste contexto, o reexame da decisão supracitada só poderá ser feita através de 
Recurso Ordinário, conforme preceitua o artigo 895, inciso I da CLT. 
 Cumpre ressaltar que segue cópia das custas e depósito recursal devidamente 
recolhidas, além do presente recurso ter sido interposto tempestivamente. 
Dessa forma, preenchidos os pressupostos de admissibilidade, requer seja o 
presente recurso processado e o seu mérito apreciado. 
 
 
III – DO MÉRITO 
 
1. DA FALTA DE COBRANÇA DE UM DOS ANOS TRABALHADO 
 
 Analisando a sentença proferida pelo Juízo a quo verifica-se que este declarou a 
prescrição em relação aos anos anteriores a 15/05/2013, todavia em atenção ao 
período em que a Reclamante trabalhou para a Reclamada, bem como a disposição 
do art. 11, §2° da Consolidação das Leis Trabalhistas – CLT, verifica-se que a 
prescrição ocorre nos anos anteriores a 15/05/2012, assim dispõe o dispositivo: 
“Art. 11. A pretensão quanto a créditos resultantes das relações de trabalho 
prescreve em cinco anos para os trabalhadores urbanos e rurais, até o 
limite de dois anos após a extinção do contrato de trabalho. (...) 
§ 2º Tratando-se de pretensão que envolva pedido de prestações 
sucessivas decorrente de alteração ou descumprimento do pactuado, a 
prescrição é total, exceto quando o direito à parcela esteja também 
assegurado por preceito de lei. (...)”. 
 Assim, requer a Reclamante a reforma da sentença prolatada para que seja 
declarada a prescrição em relação aos anos anteriores a 15/05/2012, nos termos da 
fundamentação retro. 
2. COBRANÇA DE EPI DA RECLAMANTE 
 
 A sentença prolatada pelo Juízo a quo indeferiu a devolução do valor do EPI 
cobrado parcialmente da Reclamante em seu contracheque, por tal disposição não 
haver vedação legal de tal cobrança. 
 Entretanto, equivocou-se o Juízo quanto a tal determinação, uma vez que, dispõe 
o art. 462 da CLT: 
“Art. 462 - Ao empregador é vedado efetuar qualquer desconto nos 
salários do empregado, salvo quando este resultar de adiantamentos, de 
dispositvos de lei ou de contrato coletivo. (...)” 
 Não obstante, a Norma Regulamentadora 6.3, dispõe: 
“6.3 A empresa é obrigada a fornecer aos empregados, gratuitamente, 
EPI adequado ao risco, em perfeito estado de conservação e 
funcionamento, nas seguintes circunstâncias: 
a) sempre que as medidas de ordem geral não ofereçam completa 
proteção contra os riscos de acidentes do trabalho ou de doenças 
profissionais e do trabalho; 
 b) enquanto as medidas de proteção coletiva estiverem sendo 
implantadas; e, 
c) para atender a situações de emergência.” 
 Desse modo, requer a Reclamante a reforma da sentença proferida, a fim de 
receber a devolução do valor de EPI parcialmente descontado em seu contracheque, 
consoante fundamentação supra. 
3. DO ADICIONAL DE PERICULOSIDADE 
 Na sentença proferida pelo Juízo a quo restou assertivamente deferido o adicional 
de periculosidade à Reclamante, no entanto, na razão de 30% do salário mínimo 
nacional, ao passo que o §1° do art. 193 da CLT dispõe: 
“Art. 193. São consideradas atividades ou operações perigosas, na forma 
da regulamentação aprovada pelo Ministério do Trabalho e Emprego, 
aquelas que, por sua natureza ou métodos de trabalho, impliquem risco 
acentuado em virtude de exposição permanente do trabalhador a: (...) 
§ 1º - O trabalho em condições de periculosidade assegura ao empregado 
um adicional de 30% (trinta por cento) sobre o salário sem os acréscimos 
resultantes de gratificações, prêmios ou participações nos lucros da 
empresa. (...)” 
 Diante do exposto, a Reclamante pugna pela reforma da sentença para que seja 
deferido o adicional de periculosidade na razão de 30% de seu salário, conforme 
fundamentos supramencionados. 
4. ADICIONAL DE TRANSFERÊNCIA 
Ainda, na sentença prolatada pelo Juízo a quo, este deferiu o adicional de 
transferência da Reclamante na razão de 20% de seu salário no período de cinco 
meses em que a Reclamante foi deslocada para outra unidade. 
Pontoem que merece parcial reforma, tendo em vista os termos do §3° art. 469 da 
CLT: 
“Art. 469 - Ao empregador é vedado transferir o empregado, sem a sua 
anuência, para localidade diversa da que resultar do contrato, não se 
considerando transferência a que não acarretar necessariamente a 
mudança do seu domicílio. (...) 
 § 3º - Em caso de necessidade de serviço o empregador poderá transferir 
o empregado para localidade diversa da que resultar do contrato, não 
obstante as restrições do artigo anterior, mas, nesse caso, ficará obrigado 
a um pagamento suplementar, nunca inferior a 25% (vinte e cinco por 
cento) dos salários que o empregado percebia naquela localidade, 
enquanto durar essa situação.” 
Ante o exposto, postula a Reclamante o deferimento do adicional de transferência 
na ordem de 25% de seu salário, consoante fundamentos acima. 
 
IV – CONCLUSÃO 
 
Diante das argumentações acima expostas, requer o conhecimento e o provimento 
do presente Recurso Ordinário, com os respectivos acolhimentos de mérito, com a 
consequente reforma da decisão, acolhendo na integralidade os pleitos acima 
mencionados e julgando procedentes os pedidos da inicial. 
 
Cidade, 12 de maio de 2019. 
 
_______________________ 
 
Deisiele Santos 
 
OAB/RS xxxxxx 
 
 
_______________________ 
Joicenara Dias 
 
OAB/RS xxxxxx 
 
 
 
_______________________ 
 
Thayna Lopes 
 
OAB/RS xxxxxx

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