TCC - panico, transtorno alimentar

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TCC
Pânico
Transtorno Alimentar: anorexia nervosa
Sexualidade: Ciclo de resposta sexual do ser humano, disfunções sexuais e o tratamento para as mesmas
Pânico
Uma crise de pânico pode ser uma reação “fisiológica” quando desencadeada por um estímulo suficientemente forte.
Assim, todas as pessoas têm a possibilidade de ter uma crise de ansiedade ou mesmo de pânico.
Pânico
Entretanto, reservamos o diagnóstico de transtorno de pânico para quando a reação de medo e desespero acontece predominantemente de modo espontâneo, repetitivo e de forma desproporcional ao estímulo desencadeante. 
Para que o diagnostico seja feito, é importante que as crises tenham levado a alterações comportamentais ou cognitivas. 
Pânico
Os diagnósticos de transtorno de pânico são inteiramente baseados nos relatos do paciente, de seus familiares ou responsáveis e nas observações do médico/psicólogo durante a consulta. 
Pânico
O termo pânico como sintoma psiquiátrico surgiu na literatura nos anos 60, como um tipo de ansiedade de início rápido e particularmente intensa, em contrapartida ao caráter “livre-flutuante” da ansiedade generalizada. 
Porem, já existiam relatos de crises intensas de ansiedade, quase sempre relacionada ao medo e ao perigo.
Pânico
“Sensações incontroláveis de ansiedade, taquicardia, falta de ar, sensação de colapso ou desmaio iminente, pernas bambas ou fracas. O chão perde a estabilidade, parece afundar, e as percepções tornam-se confusas. Angústia, dificuldade para raciocinar, sabia que o perigo não era real, mas não conseguia controlar suas preocupações, ficava paralisado e as vezes agia de modo descontrolado”
Pânico
O conceito atual de ansiedade, como uma condição que engloba sintomas físicos e manifestações psíquicas, não existia antes da descrição de Freud da neurose de angústia, no final do século XIX.
A partir de tais definições, toda uma geração de psiquiatras foi influenciada que refutavam “causas orgânicas” para as “psiconeuroses”. 
Pânico
O transtorno de pânico é mais comum no sexo feminino do que no masculino, em uma proporção aproximada de três para um. 
A idade de inicio é entre 15 e 25 anos, sendo a maior prevalência em torno da terceira década da vida. Stein e Hollander, 2002).
Pânico
Uma parte dos pacientes, relata ter sofrido experiencias ansiosas durante a infância, ansiedade exacerbada, ansiedade social ou ansiedade de separação (Pollack, et al, 1996).
Pânico
Anamnese:
1 – Você se preocupa muito em vir a passar mal?
2 – Você evita ir a locais de difícil escapatória?
3 – Você tem crises de palpitações e falta de ar?
4 – Você sente medo de morrer?
5 – Você tem muito medo de ficar doente?
6 – Você se sente sufocado em certos locais ou situações?
Pânico
Segundo o DSM: Para identificar o transtorno de Pânico, devemos caracterizar o ataque ou a crise, identificando pelo menos quatro sintomas concomitantes, com aparecimento repentino, com duração aproximada de 10 a 30 minutos e em qualquer local. 
Pânico - Sintomas
Taquicardia 
Dor no peito ou desconforto torácico 
Sudorese
Tremores ou abalos
Sensação de falta de ar ou sufocamento
Formigamento de extremidades ou membros
Sensação de morte iminente
Medo de “enlouquecer” 
Sensação de tontura
Instabilidade ou desmaio
Desrealização
Despersonalização
Calafrios ou ondas de calor 
Pânico
Dois ou três sintomas isalados não caracterizam a condição
Apenas um ataque de pânico sem alteração dos hábitos não caracteriza o transtorno de pânico, podendo ocorrer em situações de estresse ou forte emoção.
Agorafobia: medo de sentir medo
Pânico – Curso clínico e evolução
O TP tem evolução crônica e flutuante. 
Na maioria das vezes há remissão parcial (melhora do quadro clínico com permanência de parte dos sintomas)
Remissões totais são menos frequentes
A remissão total deverá ser o objetivo do tratamento para que não haja acomodação com a permanência de sintomas residuais. 
Pânico – tratamento 
Associação de estratégias terapêuticas: medicamentosas, psicoterapêuticas e psicossociais melhora a eficácia do tratamento do transtorno de pânico, diminuindo o numero de recaídas e sua cronificação. 
Transtorno da alimentação: Anorexia Nervosa
Anorexia nervosa 
Acomete principalmente adolescentes. 
Porem, tem-se observado casos isolados com inicio na infância ou após os 40 anos de idade.
Anorexia Nervosa
Cerca de 90% dos pacientes são do sexo feminino
Em pacientes do sexo masculino, o número mostra-se crescente nos últimos anos
Anorexia nervosa
Na literatura, a maior ocorrência entre Indivíduos que trabalham em profissões em que a estética e o corpo são um valor agregado: 
Modelos, profissionais da moda, bailarinas, atores, atletas, bem como estudantes universitários de medicina, psicologia e nutrição. 
Anamnese
1 – você se preocupa mito com o seu corpo e com o seu peso?
2 – você fez ou faz regimes para perder peso, desde quando e como foram?
3 – você está satisfeito com o corpo que tem ou fica apavorado de estar acima do peso ou engordar?
4 – você usa algum recurso para perder peso, como ficar sem comer, fazer muito exercício, usar remédios ou vomitar?
5 – você conta as calorias do que come ou preocupa-se muito com o valor calórico dos alimentos?
6 – você percebe que, às vezes, perde o controle do que come, a ponto de comer muito e não conseguir parar?
Anorexia nervosa
A anorexia nervosa caracteriza-se por perda de peso intensa à custa de dietas extremamente rígidas, com busca desenfreada da magreza, distorção da imagem corporal e alterações do ciclo menstrual. 
Anorexia x Bulimia 
A.N: peso 85% abaixo do esperado; paciente recusa-se a ganhar peso; pavor de aumento do peso; distorção da imagem corporal.
B.N: peso adequado ou acima do esperado; episódios compulsivos recorrentes; praticas purgativas para controle do peso; medidas restritivas para controle do peso; medo de engordar. 
Anorexia nervosa
Na avaliação inicial, devemos pesquisar métodos de restrição alimentar e de purgação, grau de satisfação alimentar e de purgação, grau de satisfação com o peso e a imagem corporal, profissão relacionada a manutenção de peso, regularidade de ciclos menstruais e outros sintomas psiquiátricos associados (depressão, ansiedade, toc, abuso de álcool e outras substâncias).
Anorexia Nervosa
A medição da altura e a pesagem são importantes para se estabelecer o índice de massa corpórea (IMC), devendo ser repetidas a cada consulta.
Etiologia: não há uma única etiologia responsável pelos transtornos alimentares. Acredita-se no modelo multifatorial como seu causador, com contribuição de fatores biológicos, genéticos, psicológicos, socioculturais e familiares. 
Tratamento
Multidisciplinar: psiquiatra, psicólogo e nutricionista, podendo ser complementada com atendimento de enfermeiro, educador físico, terapeuta ocupacional e acompanhante terapêutico. 
Tcc: abordar pensamentos e crenças distorcidas, autoestima, habilidades sociais e família. A psicoterapia familiar é um recurso a ser utilizado. 
Sexualidade e Disfunções Sexuais
“Que loucura furiosa é dizer em pleno dia aquilo que a noite oculta e contar em público aquilo que se faz em segrego!” (Puccini-Delbey, 2007, p.8). 
Kinsey
Alfred Charles Kinsey (Hoboken, 23 de junho de 1894 — Bloomington, 25 de agosto de 1956) foi um biólogo americano, professor de entomologia e zoologia e sexólogo que em 1947 fundou o Instituto de Pesquisa do Sexo na Universidade de Indiana, agora conhecido como o Instituto Kinsey para Pesquisa do Sexo, Gênero e Reprodução.
 Ele é mais conhecido por escrever Comportamento Sexual no Homem Humano (1948) e Comportamento Sexual no Homem Humano (1953), também conhecido como o Estudos de Kinsey, bem como a Escala de Kinsey.
Masters e Johnson
Médico e psicóloga, ambos norte-americanos, William Howell Masters e Virginia Eshelman Johnson constituíram-se como uma das mais importantes equipes de investigação científica e laboratorial na área da psicologia e da fisiologia do ato sexual. 
Masters estudou medicina na Universidadede Rochester, tendo obtido a sua especialização em ginecologia e obstetrícia, enquanto Johnson cursou Psicologia na Universidade do Missouri.
Masters e Johnson
No final da década de 1950, Masters e Johnson formaram a equipe que revolucionou os estudos sobre a sexualidade humana, o marco “0” nas pesquisas sobre sexualidade clínica. 
Apresentaram o “Ciclo da resposta sexual humana”, para homens e mulheres, em 1966, o qual consistia em excitação, platô, orgasmo e resolução. 
Kaplan
Em 1977, a Psiquiatra Dra. Helen Kaplan, introduz no “ciclo da resposta sexual humana”, o fator do Desejo Sexual, reformulando o conceito antes apresentado e dando um novo “ponto de partida” para os estudos sobre a sexologia clínica. O ciclo apresentado por Kaplan, consistia em desejo, excitação, orgasmo e período refratário. 
Sexualidade
O que é sexualidade? A definição constante do dicionário Aurélio é esclarecedora: “Modo de ser próprio do que tem sexo”. 
Sexualidade não refere-se apenas ao ato sexual em si, mas a todo o aspecto psicológico que o circunda, a toda reflexão que provoca na sociedade, à maneira como se expressam as relações entre os sexos e os desejos. 
Sexualidade
Desse modo, pode-se concluir que o conceito de sexualidade engloba tanto aspectos físicos quanto psicológicos e é influenciado por fatores biológicos, mentais, sociais, culturais e religiosos.