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Teorias do envelhecimento
Alterações Fisiológicas e 
Anatômicas do Envelhecimento
Profa. Ms. Iramaia Bruno Silva 
1
TEORIAS DO 
ENVELHECIMENTO
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A interação entre o genoma e os fatores 
estocásticos (dependem de uma variável aleatória, que 
acontece por acaso) resulta na maior ou menor 
velocidade de envelhecimento do organismo.
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• Se a capacidade de adaptação do organismo 
for reduzida e/ou se a ação dos fatores 
estocásticos for exagerada, o resultado poderá 
ser um desequilíbrio excessivo que aumentará 
a susceptibilidade para acumular lesões e 
défices celulares, manifestando-se no 
fenômeno de envelhecimento celular, tecidual 
e orgânico.
4
TEORIAS GENÉTICAS
TEORIAS ESTOCÁSTICAS
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TEORIAS GENÉTICAS
6
Teoria da Velocidade de Vida
• A “Teoria da Velocidade de Vida” - advoga que a 
longevidade é inversamente proporcional à taxa 
metabólica.
• As características genéticas de cada espécie de 
mamíferos determinariam a sua taxa metabólica e, deste 
modo, a sua maior ou menor longevidade 
comparativamente às outras espécies. 
7
• Loeb e Northrop demonstraram que o tempo 
de vida era inversamente proporcional à 
temperatura ambiente e ingestão calórica em 
moscas Drosophilas melanogaster.
Ciclo de vida 
da Drosophila 
melanogaster: o 
período larval dura 
cerca de 7 dias, e o 
animal passa por um 
estagio de pupa antes 
de virar adulto quando 
ja é sexualmente 
maduro.
8
Teoria do envelhecimento celular
• Weismann, Hayflick e Morhead especularam 
sobre a existência de um potencial limitado da 
capacidade de duplicação das células 
somáticas nos animais superiores
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• Esta hipótese teve origem 
no célebre estudo realizado 
por Alexis Carrel que 
colocou fibroblastos 
provenientes do coração de 
galinha em meio de 
cultura. 
• Os fibroblastos duplicaram-
se indefinidamente, tendo 
Carrel decidido terminar a 
cultura voluntariamente 
após 34 anos.
• Mudanças no meio de 
cultura – fibroblastos com 
reprodução finita.
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Teoria dos Telômeros
✓A existência de um tempo de vida finito nas 
células eucariotas normais, e a capacidade das 
células cancerosas em superá-lo, pode 
depender dos telômeros - (sequências de 
nucleotídeos que protegem as extremidades dos 
cromossomas da sua degeneração e da fusão com outros 
cromossomas, prevenindo a instabilidade genômica).
11
Teoria dos Telômeros
• Na ausência da telomerase, uma enzima que 
adiciona repetições sucessivas de bases de DNA 
telomérico aos telômeros, em cada duplicação 
celular a célula perde entre 50 e 201 pares de bases 
(bp) de DNA telomérico 
12
Teoria da Mutagênese Intrínseca
• De acordo com esta teoria, a longevidade do 
animal depende do menor número de erros
na replicação do seu DNA celular e da 
capacidade das respectivas enzimas
reparadoras do DNA. 
• Deste modo, o maior ou menor tempo de vida 
das diferentes espécies animais estaria 
associado a uma maior ou menor acumulação 
de mutações nas respectivas células somáticas
13
• Quando a acumulação de mutações nas células 
somáticas impossibilitasse a manutenção da 
fidelidade e replicação do material genético, a célula 
começaria a evidenciar um fenótipo de 
envelhecimento, de perda de funcionalidade.
Teoria da Mutagênese Intrínseca
14
Teoria neuro-endócrina
• De acordo com esta teoria, o nível de 
envelhecimento é o resultado do declínio de 
diversas hormonas do eixo hipotálamo-
pituitária-adrenal que controlam o sistema 
reprodutor, o metabolismo e outros aspectos 
do funcionamento normal de um organismo.
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Teoria neuroendócrina
Hipotálamo + 
glândula 
pituitária + 
adrenal = 
controle 
neuroendócrino ; 
regulação da 
liberação de 
hormônios.
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Teoria imunológica
Os humanos e roedores idosos evidenciam declínios 
em vários aspectos da proteção imunológica, incluindo 
a formação de auto-anticorpos com elevada afinidade, 
diminuição da resposta das células T e menor 
resistência à infecção e à doença.
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TEORIAS ESTOCÁSTICAS
18
A perda de funcionalidade que acompanha o 
fenômeno de envelhecimento é causada pela 
acumulação aleatória de lesões, associadas à 
ação ambiental, em moléculas vitais, que 
provocam um declínio fisiológico progressivo.
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Teoria das mutações somáticas
• Esta teoria surgiu da constatação que doses de 
radiações sub-letais são frequentemente 
acompanhadas por uma diminuição do tempo de 
vida.
• No entanto, a mortalidade precoce evidenciada 
pelos ratos submetidos a radiações ionizantes 
não terá sido provocada por processos de 
envelhecimento primário, mas sim pelo 
desenvolvimento de patologias neoplásicas que 
provocaram a morte dos animais.
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Teoria do erro-catástrofe
Postula que os erros na síntese de uma proteína 
podem ser utilizados na síntese de outras proteínas, 
levando a uma diminuição progressiva da fidelidade e à 
eventual acumulação de proporções de proteínas 
aberrantes, potencialmente letais. 
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Estes erros assumem 
significado especial 
quando afetam 
proteínas envolvidas na 
síntese de DNA, 
resultando na perda de 
fidelidade do DNA 
replicado, aumentando, 
consequentemente, as 
mutações somáticas e 
originando, 
eventualmente, 
patologias e disfunção 
celular.
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Teoria do stress oxidativo
Considera que o fenómeno de envelhecimento é o 
resultado da acumulação de lesões moleculares 
provocadas pelas reações dos radicais livres (RL) nos 
componentes celulares ao longo da vida, que 
conduzem à perda de funcionalidade e à doença com o 
aumento da idade, conduzindo à morte.
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Radicais Livres (RL)
Grupo de substâncias químicas que contêm um ou 
mais elétrons desemparelhados numa orbital, o que 
lhes confere uma grande instabilidade química.
Radicais livres de oxigênio, tais como:
o superóxido (O2·-), 
A hidroxila (HO·) 
O oxigênio single (O·-)
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ALTERAÇÕES ANATÔMICAS E 
FISIOLÓGICAS
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Composição e Forma do Corpo
Estatura
• Redução de 1cm por década a partir dos 40 anos
Etiologias:
-Redução dos arcos dos pés;
-Aumento da curvatura da coluna;
-Alteração dos discos intervertebrais;
-Não há alterações no tamanho dos ossos longos.
Aumento dos diâmetros da caixa torácica e do 
crânio
Aumento da pavilhão auditivo
Aumento do Nariz
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PELE
-Atrofia em grau variável, com adelgaçamento difuso, secura e 
pregueamento (aspecto de papel de seda);
-Tonalidade ligeiramente amarelada, com perda de elasticidade e do 
turgor.
EPIDERME
-Redução da espessura por diminuição do nº de células, podendo 
ocorrer  do nº de camadas celulares do estrato espinhoso;
-Células da camada basal e espinhosa com alterações do volume e 
forma e por vezes com disposição desordenada;
-Redução do ¨turn-over celular¨:  no tempo para substituição do estrato 
córneo e portanto  no tempo de reepitelização;
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-Perda da função da barreira por redução dos lipídios do estrato córneo 
(aspecto de pele seca, opaca e descamativa);
-Menores traumas causam equimoses, manchas vermelhas ou púrpuras;
-Manhas senis: hiperpigmentadas, marrons, lisas e achatadas.
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DERME
-Perda da elasticidade (elastina fica mais fina / ¨porosa¨);
-Redução da espessura: atrofia;
-Surgimento de rugas ( modificação de gorduras subcutâneas e a perda 
da elasticidade);
-Redução de glândulas sudoríparas e sebáceas: pele seca e áspera, 
mais sujeita a infecções e mais sensível a mudanças de temperatura;
-Redução do tecido subcutâneo: diminuição de fibroblastos e da 
vascularização.
Consequências: redução da elasticidade, da resistência e do 
turgor da pele; enrugamento, pele frouxa e pendente;  da 
sensibilidade; fluxosanguíneo  e termorregulação prejudicada.
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PÊLOS
-Redução geral em todo corpo, exceto: narinas, sobrancelhas e orelhas;
-Sexo feminino: surgimento de pelos em mento e lábio superior: 
hiperandrogenismo;
-Perda da pigmentação dos pelos (¨cabelos brancos¨);
-Inativação de células do bulbo capilar: queda de pelos, calvície;
-Os pelos do corpo são os primeiros que diminuem e a seguir os 
pubianos e axilares.
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UNHAS
-Tornam-se frágeis com perda de brilho e surgimento de estriações 
longitudinais e descolamento;
-Unhas dos pés com alterações de espessura e opacificação e/ou áreas 
de escurecimento da lâmina são frequentes por anormalidades 
ortopédicas que se agravam com a idade;
-O grau de crescimento das unhas diminui progressivamente e se torna 
igual em ambos os sexos.
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TEMPERATURA CORPORAL
-Regulação Homeostática da temperatura corporal e habilidade de 
adaptar a diferentes ambientes térmicos deteriora com a idade 
avançada;
-Prejuízo de manter a temperatura corporal;
-Sudorese é também prejudicada no idoso;
-Aumento da temperatura em resposta a pirógenos é alterada.
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ALTERAÇÕES HÍDRICAS
-Redução dos reflexos de sede e fome;
-Redução da água corporal total;
-Perda de água intracelular;
-Importância deste conhecimento na administração de drogas hidro e 
lipossolúveis.
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ALTERAÇÕES DE MÚSCULOS OSSOS E 
ARTICULAÇÕES
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❑ As alterações aparecem mais rapidamente;
❑ Todos os músculos do organismo em especial a dos 
troncos e das extremidades se atrofiam com o tempo, 
o que leva a uma deterioração do tônus muscular e a 
uma perda da potência, força e agilidade;
❑ O peso total dos músculos diminui para a metade 
entre 30 e70 anos (o envelhecimento muscular é o 
resultado da atrofia das fibras musculares e do 
aumento do tecido gordo no interior dos músculos;
❑ As articulações sofrem alterações, os ligamentos 
calcificam-se, ossificam-se e as articulações tornam-
se menores devido a erosão das superfícies 
articulares;
ALTERAÇÕES DE MÚSCULOS, OSSOS E ARTICULAÇÕES
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-Mesmo conservando sua aparência os ossos sofrem modificações, o 
processo de reabsorção do cálcio sofre um desequilíbrio e o tecido ósseo se 
torna mais poroso e frágil por uma desminerilização constante de massa e 
densidade óssea (este fenômeno ligado a senescência é denominado 
osteoporose; também responsável pela perda de dentes;
O  da reabsorção óssea dos maxilares e da mandíbula acentua-se com a 
queda dos dentes. Reduz-se a distância entre o queixo e o nariz e os dentes 
migram para trás, modificando com o tempo a fisionomia do idoso.
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-A redução de altura também ocorre devido a diminuição dos espaços 
intervertebrais, que começa a partir dos 50 anos, e ocorre, também,a 
acentuação da curva natural da coluna vertebral denominada cifose 
(equilíbrio para o idoso). Nas mulheres os seios tornam-se pendentes, 
atrofiam-se e os mamilos ficam umbilicados.
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ALTERAÇÕES FISIOLÓGICAS E ANATÔMICAS DO 
ENVELHECIMENTO DO SNC
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ALTERAÇÕES FISIOLÓGICAS E ANATÔMICAS DO 
ENVELHECIMENTO DO SNC
• Capacidade reparadora do SNC 
-Neurônios: células altamente diferenciadas e especializadas, 
estáveis estruturalmente.
-SNC não dispõe de capacidade reparadora (neurônios não 
podem se reproduzir, não se remielinizam-se e os vasos 
sanguíneos cerebrais apresentam capacidade limitada para 
recuperação estrutural).
• Alterações anatômicas do SNC
-Atrofia cerebral (com redução de 5% à 10% do peso cerebral).
-Aumento dos sulcos em detrimentos dos giros.
-Aumento do tamanho dos ventrículos cerebrais.
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Aspectos clínicos: 
Atrofia cerebral e redução do volume
encefálico. Maior risco de hemorragias
subdurais em traumas encefálicos
direto ou indiretos.
• Alterações estruturais do SNC
-Depósito de lipofucsina (lipocromo ou 
pigmento de desgaste)
- Marcadores biológicos que passam a 
fazer parte da investigação clínica são o 
beta-amiloide e a proteína fosfo-tau
•Alterações Morfofuncionais
-Acúmulo de lipofucsina.
-Redução de neurônio.
-Retração do corpo celular dos grandes 
neurônios. 44
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•Sensibilidade
-Alteram sensibilidade tátil e dolorosa.
-Limiar para a dor aumenta e a 
sensibilidade dolorosa cutânea e 
visceral diminui.
-Perda de sensação vibratória
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A alta prevalência de dor em 
indivíduos idosos está associada a 
desordens 
crônicas de origem 
musculoesqueléticas,
que podem estar relacionadas com 
a própria 
sarcopenia. 
• Alterações bioquímicas:
-Redução de níveis de acetilcolamina, 
receptores colinérgicos, ácido gama-
aminobutírico; serotonina, catecolaminas, 
dopaminas......
-Declínio da função sináptica.
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Memória e envelhecimento
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•Memória:
-Campo de controvérsia;
-Aquisição e retenção de novas informações em indivíduos  60 
anos, tornam-se mais difíceis ???
-O fluxo de informação é dificultado, principalmente a 
transferência de novas informações para a memória secundária;
-Alterações das conexões do hipocampo com as áreas de 
aprendizagem;
-Esquecimento senescente benigno X fase inicial de Alzheimer 
(Alteração patológica ou fisiológica ????)
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ATIVIDADES PREVENTIVAS DA PERDA DE 
MEMÓRIA
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. Diagnóstico diferencial das queixas da memória
-Quadros demenciais
-Delirium
-Quadros depressivos
-Deficiência de Vitamina (B12, ácido fólico e tiamina)
-Desatenção
-Esquecimento senil benigno ou fisiológico
. Alterações Fisiológicas do sono
-Alteração da qualidade e quantidade
-Maior fragmentação
-Latência prolongada
-Redução do estágio 4
-Redução do sono REM
-Sono mais superficial
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. Causas mais frequentes de insônia no idoso
-Ambientais
-Depressão
-Delirium
-Demências
-Apnéia do sono
-Dor crônica
-DPOC
-ICC
-Noctúria
-Drogas
-Distúrbios Dispépticos
-Fecaloma
-Distúrbios do ritmo circadiano
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Envelhecimento do cérebro
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Envelhecimento do cérebro
https://www.youtube.com/watch?v=HaFfCZe7bjE
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Envelhecimento do cérebro
• Neurogênese - formação de novos neurônios 
─ é anunciada meses após a confirmação de 
que essas células são geradas tanto em 
cérebros adultos quanto em cérebros em 
desenvolvimento.
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Envelhecimento do cérebro
• Neuroplasticidade - A neuroplasticidade é um termo abrangente 
que se refere à capacidade do seu cérebro de reorganizar-se 
fisicamente e funcionalmente, ao longo da sua vida, 
influenciado pelo ambiente, comportamentos, pensamentos e 
emoções. 
• O conceito de neuroplasticidade não é novo: existem menções 
sobre o cérebro ser maleável, desde 1800, mas com a ressonância 
magnética, a ciência confirmou essa capacidade de remodelagem 
do cérebro.
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Nem tudo está perdido...
• O conceito de um cérebro remodelável, 
substitui a crença antiga de que o cérebro 
depois adulto é um órgão fisiologicamente 
estático. 
• Embora seja verdade que o seu cérebro é 
muito mais plástico durante os primeiros anos 
de vida e conforme a idade avança, passa por 
um declínio na capacidade de remodelagem, a 
plasticidade acontece por toda a sua vida.
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• As regiões mais ocupadas obtém mais fluxo de sangue, uma 
vez que eles precisam de mais oxigênio e glicose.
• Os genes dentro dos neurônios, ficam mais ou menos ativos: 
por exemplo, as pessoas que rotineiramente relaxam, 
mantém em estado mais ativo os genes que trabalham para 
manter a calma em relações de stress, tornando-os mais 
resistentes.
• As conexões neurais que estão relativamente inativas, acabam 
definhando e desaparecendo;é um tipo de 
Darwinismo neural: sobrevive quem for mais usado, use-o ou 
perca-o.
• “Neurônios que disparam juntos, ficam juntos”. Esta frase 
de Donald Hebb significa que as sinapses (as conexões entre 
os neurônios) ficam mais sensíveis, além do crescimento de 
novos neurônios, produzindo camadas neurais mais grossas.
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ALTERAÇÕES FISIOLÓGICOS E ANATÔMICAS 
DO SISTEMA CARDIOVASCULARES
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ALTERAÇÕES FISIOLÓGICOS E ANATÔMICAS 
DO SISTEMA CARDIOVASCULARES
. Aspectos Gerais
-Nº de células miocárdicas não aumenta após desenvolvimento
neonatal;
-Alterações bioquímicas e anatômicas com o envelhecimento, mas
podem ser por doenças ou relacionadas ao estilo de vida;
-Elevada incidência de doenças cardiovasculares.
. Miocárdio
-Depósito intracelular de lipofucsina;
-Degeneração muscular, com substituição de células miocárdicas por
tecido fibroso, que podem ser semelhantes às alterações decorrentes de
isquemia;
-Aumento da resistência vascular periférica pode levar a moderada
hipertrofia miocárdica concêntrica, sobretudo de câmara ventricular
esquerda.
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. Alterações valvulares
-Tecido valvar é predominantemente colágeno;
-Envelhecimento: degenerações, espessamento, 
calcificações.
. Alterações da valva aórtica
-Mais frequentes: calcificação;
-Menos frequente: acúmulo de lípides, fibrose e degeneração 
colágena.
. Alterações vasculares
Aorta
-Arteriosclerose;
-Aumento de colágeno;
-Atrofia, descontinuidade e desorganização das fibras 
elásticas;
-Deposição do cálcio;
-Redução de elasticidade, rigidez na parede aórtica. 
66
. Alterações de artérias coronárias
-Arteriosclerose;
-Perda de tecido elástico;
-Aumento de colágeno;
-Depósitos de lípides com espessamento de 
camada média;
-Tortuosidade dos vasos;
-Calcificações.
. Alterações funcionais
-Limitação da performance durante atividades 
físicas;
-Redução do débito cardíaco em repouso e 
esforço;
-Redução do aumento da frequência 
cardíaca;
-Maior risco de hipotensão ortostática.
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. Hipotensão ortostática
Importância em geriatria
-Causa frequente de tonteiras e quedas no idoso;
-Prevalência em torno de 6% nos idosos saudáveis e de 
11% a 33% em pacientes com múltiplas doenças e/ou 
medicações;
-Associação a perda funcional, redução da reabilitação e 
da qualidade de vida.
Etiologia
-Medicamentos (hipotensores, levodopa, fenotiazinas, 
álcool, sedativos, antidepressivos, vasodilatadores.......);
-Desidratação;
-Anemia;
-Desnutrição;
-Distúrbios hidroeletrolítico;
-Descondicionamento físico.
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ALTERAÇÕES FISIOLÓGICOS E ANATÔMICAS 
DO SISTEMA RESPIRATÓRIO
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ALTERAÇÕES FISIOLÓGICOS E ANATÔMICAS 
DO SISTEMA RESPIRATÓRIO
. Aspectos Gerais
-Frequente associação a patologias;
-Vários fatores associados agravam o processo de
envelhecimento: tabagismo, poluição ambiental, exposição
ocupacional, doenças pulmonares, diferenças socioeconômicas,
constitucionais e raciais.
. Principais alterações fisiológicas
-Redução da elasticidade pulmonar;
-Enrijecimento da parede torácica;
-Redução da potência motora e muscular;
-Redução do peso pulmonar em cerca de 21%;
-Estreitamento dos bronquíolos;
-Achatamento de sacos alveolares.
70
. Alterações estruturais da parede torácica
-Enrijecimento do gradeado costal;
-Redução da complacência e distensibilidade pulmonar (pior nos
idosos acamados, com alterações posturais e inatividade física);
-Hipercifose torácica pode estar associada.
. Alterações estruturais musculares
-Substituição adiposa do tecido muscular;
-Redução da massa e potência muscular (sobretudo no idoso
inativo ou imóvel);
-Atrofia muscular e redução da força muscular;
-Rigidez do gradeado costal determina maior participação do
diafragma e musculatura abdominal;
-Fatores de risco piora da função respiratória e risco de infecção:
imobilidade, desnutrição ou obesidade, doenças pulmonares
associadas, doenças cardiovasculares associadas, doenças
neuromusculares.
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ALTERAÇÕES FISIOLÓGICOS E ANATÔMICAS 
DO APARELHO GENITO-URINÁRIO
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ALTERAÇÕES FISIOLÓGICOS E ANATÔMICAS 
DO APARELHO GENITO-URINÁRIO
. Alterações renais:
-Redução do peso renal (cerca de 30%);
-Redução do nº de glomérulos;
-Espessamento da membrana basal ;
-Redução da filtração glomerular;
-Esclerose dos vasos renais.
-Repercussões clínicas:
-Torna o idoso mais suscetível à Insuficiência Renal aguda caso ocorra qualquer
insulto nefrotóxico ou isquêmico;
Redução da excreção de drogas, com necessidades de ajustes posológicos: menores
doses e intervalos maiores;
-Evitar drogas nefrotóxicas.
73
. Alterações ureterais:
- Alterações da motilidade;
-Homens: compressão extrínseca pela próstata aumentada;
-Mulheres: atrofia uretral : risco de algúria (dor na micção), hematúria
microcóspica.
-Alterações vesicais:
-Aumento do volume residual (não elimina toda a urina).
-Redução da capacidade de armazenar urina.
-Aspectos clínicos das alterações vesicais:
-Maior risco de infecções urinárias (que aumentam também no sexo
masculino);
-Risco de incontinência urinária (existem várias etiologias associadas);
-No homem: aumento de próstata eleva riscos de infecção e
incontinência.
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ALTERAÇÕES NO ENVELHECIMENTO QUE PODEM 
FAVORECER O APARECIMENTO DA INCONTINÊNCIA 
URINÁRIA 
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REPERCUSSÕES DA IU NA VIDA DOS 
IDOSOS
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Referências 
FARINATTI, Paulo de Tarso Veras. Envelhecimento ? Promoção da saúde e 
exercício. São Paulo: Manole, 2008. 
FREITAS, Elizabete Viana et al. Tratado de Geriatria e Gerontologia. Rio de 
Janeiro: Guanabara Koogan, 2006. 
RAMOS, Luiz Roberto & CENDOROGLO, Maysa Seabra. Geriatria e 
Gerontologia. São Paulo: Manole, 2ª ed., 2011.
https://www.youtube.com/watch?v=iRA50ylowro
https://www.youtube.com/watch?v=WMue26AZtFw
http://sbgg.org.br/espaco-cuidador/o-que-e-geriatria-e-gerontologia/
78

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