Buscar

Assistência de Enfermagem nas Intervenções Cirúrgicas- Sistema Cardiovascular

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 55 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 55 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 55 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Assistência de Enfermagem 
nas Intervenções Cirúrgicas do 
Sistema Cardiovascular
Profa. Me. Fabiana Murad Rossin Molina
fabimrmolina@gmail.com
2019.1
Objetivos 
 Relembrar a anatomia e fisiologia do sistema cardiovascular;
 Descrever sobre a assistência de enfermagem nas intervenções cirúrgicas do 
sistema cardiovascular;
Anatomia e Fisiologia
Anatomia do coração
Anatomia e Fisiologia
Sistema cardiovascular
Coração: órgão muscular oco, localizado no centro do tórax, entre os pulmões.
Composto por três camadas: endocárdio, miocárdio, epicárdio. Envolto em um 
saco fibrinoso fino- pericárdio.
Função: Bombear o sangue para os tecidos, levando oxigênio e nutrientes.
Doença Arterial Coronariana: 
Angina: dor ou pressão na parede anterior do tórax devido ao fluxo sanguíneo 
insuficiente (< O2).
Infarto Agudo do Miocárdio: quando ocorre oclusão completa do fluxo sanguíneo 
(isquemia) levando a morte celular (necrose).
Causas: aterosclerose.
Pré-Operatório
 Histórico e exame físico completo;
 Exames diagnósticos: coleta de sangue e estudo da coagulação, tipagem
sanguínea e reação cruzada, RX, ECG, Ecocardiografia, cateterismo cardíaco,
cintilografia, tomografia.
Pré-Operatório
 Orientação do paciente e familiares- diminuir ansiedade!!
 Avalição do cliente e família - necessidades de aprendizagem;
 Conhecimento de doenças existentes;
 Importante controlar a glicemia;
 Solicitar a assinatura do termo de consentimento;
Pré-Operatório
 Importante cessar o tabagismo;
 Pacientes instáveis clinicamente podem realizar o pré-operatório na unidade 
de cuidados críticos;
 Orientar sobre medicamentos utilizados e que necessitam ser suspensos;
 Banho com solução antisséptica;
 Orientação sobre os dispositivos que estarão presentes no pós-operatório.
Intervenções Cirúrgicas
Cirurgia de Revascularização do Miocárdio:
 Procedimento cirúrgico em que uma veia ou artéria é enxertada em uma
artéria coronária ocluída, retomando o fluxo sanguíneo;
 Indicações:
 Alívio da angina não controlada por medicação ou por procedimento de
colocação de cateter na artéria;
 Tratamento de estenose de artéria coronária principal esquerda;
 Prevenção e tratamento de infarto agudo do miocárdio, arritmias ou
insuficiência cardíaca;
Intervenções Cirúrgicas
Cirurgia de Revascularização do Miocárdio:
 Mais frequente em homens;
 Para indicação, as artérias coronárias devem apresentar oclusão de
aproximadamente 70%;
 Recomendação de utilização da artéria mamária interna;
 Preferência de utilização de enxertos arteriais do que venosos (pérvios por
mais tempo);
Intervenções Cirúrgicas
Cirurgia de Revascularização do Miocárdio:
 Realizada sob anestesia geral;
 Esternotomia mediana;
 Utilização de circulação extracorpórea (mantém perfusão dos órgãos e tecidos
do corpo mecanicamente, com desvio do sangue do coração e pulmões para a
atuação do cirurgião);
Intervenções Cirúrgicas
Cirurgia de Revascularização do Miocárdio:
 A veia safena magna é a mais utilizada (removida da perna e enxertada na
aorta ascendente e na artéria coronária distal à lesão);
 Inserção de drenos, fios de regulação do ritmo.
Intervenções Cirúrgicas
Cirurgia de Revascularização do Miocárdio:
 Técnicas alternativas: revascularização do miocárdio sem utilização de
circulação extracorpórea;
 Minimamente invasivas sem esternotomia mediana;
 Mais restritas;
 Diminui complicações, traumatismo cirúrgico, risco de AVE, alta mais precoce.
Intervenções Cirúrgicas
Cirurgia de Revascularização do Miocárdio
Intervenções Cirúrgicas
 Complicações pós-operatórias:
 Hipovolemia (perda sanguínea, vasodilatação);
 Sangramento persistente (disfunção plaquetária);
 Tamponamento cardíaco (líquidos e coágulos);
 Sobrecarga hídrica (soluções EV e hemoderivados);
 Hipertensão arterial (vasoconstrição pós-operatória);
 Hipotermia;
Intervenções Cirúrgicas
 Complicações pós-operatórias:
 Arritmias (taquiarritmias e bradicardias);
 Insuficiência cardíaca (diminuição da contratilidade miocárdica);
 Infarto Agudo do Miocárdio (intra e pós-operatório);
 Comprometimento de troca gasosa (anestesia, dor, atelectasia);
 Alterações neurológicas (trombos e êmbolos - AVE);
Intervenções Cirúrgicas
 Complicações pós-operatórias:
 Lesão aguda renal (hipoperfusão dos rins ou lesão por medicamentos
nefrotóxicos);
 Distúrbio hidroeletrolítico (alteração de eletrólitos, perdas cirúrgicas,
alterações metabólicas);
 Infecção.
Assistência de enfermagem
 Cuidados pós-operatórios:
 Estabilidade hemodinâmica e recuperação da anestesia geral;
 POI: realizado SRPA ou UTI;
 Cuidados no transporte (segurança do paciente) e logística;
 Passagem de plantão para UTI;
Assistência de enfermagem
 Cuidados pós-operatórios:
Exame Físico: avaliação dos sistemas
 Sistema neurológico: responsividade, avaliação pupilar, simetria facial,
movimentação e preensão dos membros;
 Sistema cardíaco: FC, ritmo, sons, estado do marcapasso, PA, PVC, pressão
arterial pulmonar, débito cardíaco, saturação de oxigênio, resistência
vascular sistêmica.
 Sistema respiratório: sons, FR, saturação de oxigênio, gasometria arterial,
drenagem de dreno torácico pleural.
Assistência de enfermagem
 Cuidados pós-operatórios:
 Sistema vascular periférico: pulsos periféricos, coloração da pele e dos leitos
ungueais, mucosas, lábios, lóbulos das orelhas, temperatura da pele, edema,
curativos e acessos invasivos;
Assistência de enfermagem
 Cuidados pós-operatórios:
 Sistema renal: débito urinário, creatinina sérica e eletrólitos;
 Dor: tipo, localização, duração, resposta aos analgésicos.
Assistência de enfermagem
 Cuidados pós-operatórios:
 Jejum prescrito e quando possível por via oral assistida;
 Monitorização e controle dos sinais vitais (PA, FC, FR, Tº, PAI, PVC);
 Cuidados com ventilação mecânica (suporte ventilatório);
 Aspiração de secreções traqueobrônquicas conforme necessário;
 Após extubação- manutenção de vias aéreas, respiração profunda, estimular
tosse;
 Higiene oral e corporal;
Assistência de enfermagem
 Cuidados pós-operatórios:
 Monitoramento das infusões e medicações;
 Estado hidroeletrolítico: balanço hídrico rigoroso, avaliação das soluções
infundidas, débito dos tubos de drenagem, interpretação do exame
laboratorial, indicadores clínicos;
Assistência de enfermagem
 Cuidados pós-operatórios:
 Coleta e interpretação de exames de sangue;
 Realização de RX e ECG;
 Controle glicêmico (hiperglicemia);
 Uso de drogas vasoativas;
 Dispositivos invasivos e tubos de drenagem (drenos, SNG, SVD);
 Drenos torácicos: Não deve exceder 200 ml/h durante as primeiras 4 a 6
horas;
Assistência de enfermagem
 Cuidados pós-operatórios:
 Débito urinário: até 4 horas- a cada 30 minutos, após a cada 6, 8 e 12 horas;
 Verificação dos equipamentos e dispositivos utilizados – curativos diários!!
 Atenção às alterações de eletrólitos (potássio, cálcio, magnésio, sódio);
 Atenção à temperatura;
 Controle da dor: analgesia;
Assistência de enfermagem
 Cuidados pós-operatórios:
 Mudança de decúbito, medidas de conforto;
 Deambulação precoce, sair do leito;
 Cuidados com ferida operatória e com dispositivos invasivos – avaliar retirada
diária;
 Avaliação psicológica e emocional (delirium pós-operatório);
Assistência de enfermagem
 Cuidados pós-operatórios:
 Necessidades familiares e espirituais;
 Registro de enfermagem;
 Equipe multiprofissional;
 Orientações para alta hospitalar (escritae verbal).
Intervenções Cirúrgicas
Cirurgias de reparo e substituição valvar:
 Valvoplastia: reparo de uma valva cardíaca.
 Comissurotomia: é o procedimento de valvoplastia mais comum, realizado
para separar os folhetos fundidos.
 Cada valva possui folhetos, local de encontro destes se chama comissura.
Pode ocorrer aderência entre si e se fechar (estenose) ou não fechar
completamente ocorrendo fluxo retrógrado de sangue (regurgitação).
Intervenções Cirúrgicas
Cirurgias de reparo e substituição valvar:
 Comissurotomia fechada: realizada no centro cirúrgico, anestesia geral, não
necessário circulação extra-corpórea, incisão esternal média.
 A valva não é visualizada diretamente, pequeno orifício no coração, com o
dedo ou dilatador abre a comissura.
 Valvoplastia com balão: realizada no setor de cateterismo, sedação leve a
moderada
 Indicada para estenose de valva mitra, aórtica, e condições clínicas que não
permitem procedimentos de grande porte.
Intervenções Cirúrgicas
Cirurgias de reparo e substituição valvar:
 Comissurotomia aberta: realizada no centro cirúrgico, anestesia geral, faz-se
necessário circulação extra-corpórea, incisão esternal média.
 A valva é visualizada diretamente, realiza incisão no coração, a valva é
exposta, utilizado bisturi, dedo, balão ou dilatador para abrir a comissura.
 Anuloplastia: reparo do anel da valva, anestesia geral, circulação extra
corpórea. Estreita o diâmetro do orifício da valva.
 Indicação: tratamento da regurgitação valvar.
Intervenções Cirúrgicas
 Cirurgias de reparo e substituição valvar:
 Indicação: quando o anel ou dos folhetos da valva estão danificados por
calcificação, fibrose ou fusão dos folhetos, cordas tendíneas ou músculos
capilares;
 Quando a valvoplastia não é viável;
Intervenções Cirúrgicas
 Cirurgias de reparo e substituição valvar:
 Realizada no centro cirúrgico, anestesia geral, circulação extra corpórea;
 Esternotomia mediana;
 Visualização da valva, folhetos e as suturas são posicionadas ao redor do anel
e em seguida pela prótese valvar;
 A valva substituta é deslizada pela sutura até a posição e suturada no local;
Intervenções Cirúrgicas
 Cirurgias de reparo e substituição valvar:
 Substituição da valva por estenose - melhora do fluxo sanguíneo pelo coração,
melhora dos sintoma e sinais de insuficiência cardíaca retrógrada vão
desaparecendo com o tempo;
 Substituição da valva por regurgitação – pode demorar meses para que a
câmara para dentro da qual o sangue estava regurgitando alcance sua função
pós-operatória ideal.
 Complicações: sangramento, tromboembolismo, infecção, insuficiência
cardíaca, hipertensão arterial, arritmias, obstrução mecânica da valva.
Intervenções Cirúrgicas
 Cirurgias de reparo e substituição valvar:
 Tipos de prótese: mecânicas e teciduais.
 Mecânicas: desenho bifolheto, disco com inclinação, mais duradouras,
utilizadas em pacientes jovens, com insuficiência renal, hipercalcemia,
endocardite ou sepse que necessitam de substituição;
 poucas infectam;
 Complicações: tromboêmbolos, uso prolongado de anticoagulante faz-se
necessário;
Intervenções Cirúrgicas
 Cirurgias de reparo e substituição valvar:
 Teciduais (biológicas): são de três tipos- biopróteses, homoenxertos e
autoenxertos;
 Complicações: não são duradouras, substituição com maior frequência;
 Menor probabilidade de tromboêmbolos, não é necessária anticoagulação a
longo prazo;
Intervenções Cirúrgicas
 Cirurgias de reparo e substituição valvar:
 Teciduais (biológicas):
 Biopróteses: substituição de valva aórtica, mitral e tricúspide, a maioria é de
porcos (suína), vacas (bovina) e cavalo (equina). Pode ser com ou sem stent.
Viabilidade de 7 a 15 anos.
 Homoenxertos: substituição de valva aórtica e pulmonar, valvas humanas,
feitas de doação de tecidos de cadáver, são pouco disponíveis e caros.
Viabilidade de 10 a 15 anos.
Intervenções Cirúrgicas
 Cirurgias de reparo e substituição valvar:
 Teciduais (biológicas):
 Autoenxertos: valvas autólogas, obtidas da excisão da valva pulmonar e parte
da artéria pulmonar do próprio cliente, substituição da valva aórtica;
 Não é necessária a anticoagulação;
 Utilizadas em crianças, mulheres em idade fértil, adulto jovens e pessoas que
não toleram a anticoagulação;
 Viabilidade por mais de 20 anos.
Intervenções Cirúrgicas
 Cirurgias de reparo e substituição valvar:
 Para substituição da valva mitral- técnica minimamente invasiva, incisão de
5 a 10 cm na metade superior ou inferior do esterno, por via percutânea;
 Benefícios: menos sangramento, dor, risco de infecção e formação de
cicatrizes, curta recuperação.
Assistência de enfermagem
 Cuidados pós-operatórios:
 Orientações pré-operatórias do cliente e família;
 Suporte psicossocial;
 Valvoplastia com balão percutânea: permanência no hospital por 24 a 48
horas, podem ficar na UTI, observação rigorosa de sinais vitais e exame físico;
 Valvoplastia cirúrgica: cuidados intensivos na UTI, recuperação anestésica,
estabilidade hemodinâmica, monitorização rigorosa;
 Medicações endovenosas: monitorar os efeitos;
Assistência de enfermagem
 Cuidados pós-operatórios:
 Avaliação a cada 1 a 4 horas ou conforme necessário;
 Exame físico principalmente dos sistemas neurológico, respiratório e
cardiovascular;
 Após estabilização: transferência para enfermaria (24 a 72 horas após o
procedimento);
 Cuidados com ferida operatória;
 Dieta assistida;
Assistência de enfermagem
 Cuidados pós-operatórios:
 Deambulação precoce e sair do leito;
 Estimular o autocuidado;
 Balanço hídrico;
 Orientação sobre o uso de anticoagulantes orais: consultas e coleta de sangue
frequentes!!!
Assistência de enfermagem
 Cuidados pós-operatórios:
 Orientação sobre o uso de anticoagulantes orais:
 Warfarina: INR (razões normalizadas internacionais).
 Valores: 2 a 3,5 – substituição de valva mitral;
 Valores: 1,8 a 2,2 – substituição de valva aórtica;
 Anel de valvoplastia ou substituição de valva tecidual: anticoagulação por 3
meses, exceto se outros fatores de risco;
Assistência de enfermagem
 Cuidados pós-operatórios:
 Orientação sobre o uso de anticoagulantes orais:
 AAS (ácido acetilsalicílico): prescrito em conjunto com a warfarina para
clientes que substituíram a valva com biopróteses ou se alto risco para
eventos embólicos;
 Nome, dosagem, efeitos adversos, interação medicamentosa entre
medicamentos e alimentos;
 Cronograma de consultas e coleta de exames;
Alta Hospitalar
Educação e Preparo para alta:
 Orientações sobre o procedimento realizado, terapêutica e reabilitação;
 Adequar linguagem conforme compreensão do paciente e acompanhante, 
fácil interpretação;
 Verificar se o paciente e acompanhante conseguiram absorver às orientações 
realizadas;
 Cuidados com a ferida cirúrgica e orientação de curativos;
 Orientação para prevenção de endocardite infecciosa- valva mecânica;
 Orientações gerais para alta hospitalar: retorno, retirada de pontos,
realização de exames de sangue e de imagem;
Intervenções Cirúrgicas
 Miocardiopatias:
 Insuficiência cardíaca grave: tratamento clínico não é mais efetivo;
 Transplante de coração (IC em estágio terminal);
 Uso de DAVE (dispositivo de assistência ventricular esquerda);
Intervenções Cirúrgicas
 Terapias com marcapasso:
 É um dispositivo eletrônico que fornece estímulos elétricos para o músculo
cardíaco desde que sua FC espontânea seja menor do que a programada;
Intervenções Cirúrgicas
 Terapias com marcapasso:
 Indicação: tratamento de taquiarritmias,insuficiência cardíaca avançada, BAV
de 2º tipo I e II, BAVT, lesão His-Purkinje grave, bloqueio acrdíaco pós IAM,
doença do nó sinusal.
 Tipos:
 Temporários: transcutâneo (não invasivo, eletrodos), epicárdico (invasivo,
fixado durante cirurgia cardíaca), endocárdico (invasivo, implantado por via
endovenosa (veia jugular, subclávia, femural), emergência, ambiente
hospitalar.
Intervenções Cirúrgicas
 Terapias com marcapasso:
 Situações de urgência, suporte até a implantação do definitivo.
 Definitivo.
 Componentes do sistema marcapasso: cabo eletrodo e gerador de pulsos.
 Cardiodesfibrilador implantável- CDI: dispositivo automático, pode incorporar
a função do marcapasso convencional, pacientes com taquiarritmias graves,
previne morte súbita.
Assistência de enfermagem
 Pré-operatório:
 Jejum;
 Exames laboratoriais e realizar ECG e RX;
 Observar integridade da pele;
 Tricotomia se necessário, no CC;
 Anestesia local e sedação;
 Procedimento rápido - 1 hora.
Assistência de enfermagem
 Complicações:
 Hemotórax e pneumotórax;
 Perfuração atrial ou ventricular;
 Infecção;
 Sangramento/hematoma da loja do gerador;
 Taquicardia ou fibrilação ventricular;
 Falha de comando;
 Deslocamento e fratura do eletrodo;
 Migração do gerador;
Assistência de enfermagem
 Cuidados pós-operatórios:
 Nível de consciência e orientação;
 Dieta prescrita;
 Realizar ECG e RX;
 Curativo por 48 horas, não há pontos externos para serem retirados;
 Observar sinais de infecção, hematoma, sangramento no local de inserção do
dispositivo;
 Por 2 semanas, o paciente não deverá elevar ou realizar esforço físico com
ombro do lado do marcapasso implantado;
Assistência de enfermagem
 Cuidados pós-operatórios:
 Relações sexuais poderão ser realizadas, tomando cuidado para não erguer o
ombro do lado do implante do marcapasso;
 Aparelhos eletrodomésticos podem ser utilizados normalmente. O celular
poderá ser usado no lado oposto ao que foi implantado o marcapasso;
 Não utilizar colchões ou travesseiros magnéticos. Não passar por portas
detectores de metais em bancos ou aeroportos;
 Entregar a carteirinha de identificação, livreto do paciente e carta com as
orientações.
Assistência de enfermagem
Paciente M. T., 52 anos, procedente de Minas Gerais, foi admitido recentemente
na Unidade de Terapia Intensiva após ter sido submetido a cirurgia de
revascularização do miocárdio. Sinais vitais, FC 114 bpm, Pressão Arterial 88/66
mmHg, PVC 3 mmHg, em ventilação mecânica. Quais outros parâmetros você
avaliará? Enumere pelo menos 3 diagnósticos de enfermagem e faço um plano de
cuidados de enfermagem.
Referências Bibliográficas
LEWIS, S.L. et al. Tratado de enfermagem médico cirúrgica: avaliação e assistência dos 
problemas clínicos. 8° edição. Rio de Janeiro. Elsevier, vol. 1, 2013.
SMELTZER S.C., BARE B. G. Brunner & Suddarth: Tratado de Enfermagem Médico Cirúrgica. 13º 
edição. Rio de Janeiro. Guanabara Koogan, vol. 1, 2017.

Continue navegando