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14/09/2016 1 Universidade Federal do Ceará Centro de Ciências Departamento de Biologia Profª Drª Carla Rezende Disciplina Cordados (CHP 874) Sistemática filogenética: breve revisãoSistemática filogenética: breve revisão Várias escolas sistemáticas: Uma delas é a cladística ou sistemática filogenética Várias escolas sistemáticas: Uma delas é a cladística ou sistemática filogenética Qual a diferença entre cladística e as demais escolas sistemáticas?Qual a diferença entre cladística e as demais escolas sistemáticas? Na cladística as espécies são agrupadas por similaridadeNa cladística as espécies são agrupadas por similaridade FALSOFALSO Espécies são agrupadas por compartilharem "inovações evolutivas" Répteis vs. AvesRépteis vs. Aves Vertebrados vs. invertebradosVertebrados vs. invertebrados Peixes vs. TetrápodesPeixes vs. Tetrápodes possui vértebraspossui vértebras não possui vértebrasnão possui vértebras aquáticos, sem patasaquáticos, sem patas possui 4 pataspossui 4 patas animais rastejantesanimais rastejantes possui penaspossui penas Sistemática filogenética: breve revisãoSistemática filogenética: breve revisão Vários métodos para se reconstruir as relações de parentesco:Vários métodos para se reconstruir as relações de parentesco: O resultado das análises gera um cladogramaO resultado das análises gera um cladograma Observam-se as características dos organismos matrizObservam-se as características dos organismos matriz TáxonTáxon CaracteresCaracteres espécie 1espécie 1 espécie 2espécie 2 espécie 3espécie 3 espécie 4espécie 4 11 11 00 00 11 11 11 00 11 11 11 11 11 00 00 00 11 11 00 00 00 11 11 00 11 11 00 11 11 11 00 00 11 11 11 00 00 11 00 00 11 11 00 00 11 00 11 00 11 11 00 00 00 00 00 00 11 11 00 00 11 11 00 00 Sistemática filogenética: breve revisãoSistemática filogenética: breve revisão Cladograma: representação gráfica das relações de parentesco Cladograma: representação gráfica das relações de parentesco Sistemática filogenética: breve revisãoSistemática filogenética: breve revisão Nós Táxons terminais Ramos TerminologiaTerminologia Sistemática filogenética: breve revisãoSistemática filogenética: breve revisão 0 0 0 0 0 0 1 1 1 1 1 1 0 = plesiomorfia 1 = apomorfia 0 = plesiomorfia 1 = apomorfia 14/09/2016 2 Sistemática filogenética: breve revisãoSistemática filogenética: breve revisão 1 1 1 1 1 1 0 0 0 0 0 0 0 = apomorfia 1 = plesiomorfia 0 = apomorfia 1 = plesiomorfia Sistemática filogenética: breve revisãoSistemática filogenética: breve revisão 0 0 0 0 0 0 1 1 1 1 1 1 apomorfia compartilhada: sinapomorfia apomorfia compartilhada: sinapomorfia 0 1 plesiomorfia compartilhada: simplesiomorfia plesiomorfia compartilhada: simplesiomorfia transformaçãotransformação “uma novidade”“uma novidade” TETRAPODA Sistemática filogenética: breve revisãoSistemática filogenética: breve revisão Grupo monofilético:Grupo monofilético: grupo que reúne todos os descendentes de um mesmo ancestral comum grupo que reúne todos os descendentes de um mesmo ancestral comum “PEIXES” Sistemática filogenética: breve revisãoSistemática filogenética: breve revisão Grupo parafilético:Grupo parafilético: grupo que não reúne todos os descendentes de um mesmo ancestral comum grupo que não reúne todos os descendentes de um mesmo ancestral comum grupo que “deixou alguém de fora”grupo que “deixou alguém de fora” Tetrapoda teria que ser incluído no grupo Peixes para este ser monofilético TETRAPODA Sistemática filogenética: breve revisãoSistemática filogenética: breve revisão “RÉPTEIS” Aves teria que ser incluído no grupo Répteis para este ser monofilético Aves teria que ser incluído no grupo Répteis para este ser monofilético Grupo parafilético:Grupo parafilético: grupo que não reúne todos os descendentes de um mesmo ancestral comum grupo que não reúne todos os descendentes de um mesmo ancestral comum grupo que “deixou alguém de fora”grupo que “deixou alguém de fora” Sistemática filogenética: breve revisãoSistemática filogenética: breve revisão Grupos irmãosGrupos irmãos Osteichthyes Sarcopterygii 14/09/2016 3 Sistemática filogenética: breve revisãoSistemática filogenética: breve revisão Conceitos que precisam estar sedimentados para a continuação da disciplina: Conceitos que precisam estar sedimentados para a continuação da disciplina: • Apomorfia • Plesiomorfia • Sinapomorfia • Grupo monofilético • Grupo parafilético • Grupo irmão • Apomorfia • Plesiomorfia • Sinapomorfia • Grupo monofilético • Grupo parafilético • Grupo irmão � São animais triploblásticos � Com simetria bilateral � Deuterostomados deuterostomado prototosmado Simetria bilateral Ctenophora Ectoderma, endoderma e mesoderma Sinapses com acetilcolina, esperma com acrossomo Bento-pelagico, simetria bilateral, corpo com pólo apical , boca vental, apomorfias Clivagem principalmente radial, o blastoporo dá origem ao ânus, enterocélio com formação de bolsa externa do estômago Blastoporo se torna boca + anus, células multiciliadas, larva trocófora Fonte: Nilsen 1995 Moore. 2003 14/09/2016 4 DeuterostomataDeuterostomata Sinapomorfia de Deuterostomata? Sinapomorfia de Deuterostomata? clivagem espiral clivagem radial gástrula protostômia gástrula deuterostômia Filo Chordata • EnterocelomadosEnterocelomadosEnterocelomadosEnterocelomados:::: celomacelomacelomaceloma formadoformadoformadoformado porporporpor enteroceliaenteroceliaenteroceliaenterocelia==== oooo celomacelomacelomaceloma sesesese formaformaformaforma aaaa partirpartirpartirpartir dededede bolsasbolsasbolsasbolsas quequequeque surgemsurgemsurgemsurgem aaaa partirpartirpartirpartir dadadada regiãoregiãoregiãoregião superiorsuperiorsuperiorsuperior dodododo arquênteroarquênteroarquênteroarquêntero.... Filo Filo Filo Filo ChordataChordataChordataChordata Kardong 2009 Kardong 2009 Filo Filo Filo Filo ChordataChordataChordataChordata Fonte: KARDONG, K. 2011. Vertebrados. Anatomia Comparada, Função e Evolução. 5ª. Ed. São Paulo, Livraria Roca. 928 p. 14/09/2016 5 �Fendas Faringeas �Notocorda �Tubo Nervoso Dorsal Oco �Endóstilo �Cauda pós-anal SinapomorfiasSinapomorfiasSinapomorfiasSinapomorfias de de de de ChordataChordataChordataChordata Sinapomorfias de Somichordata �Somitos �Retenção da notocorda, tubo nervoso e cauda nos adultos Posição Filogenética ChordataChordata DeuterostomataDeuterostomata ChordataChordata Características de Chordata? Características de Chordata? •notocorda •cauda muscular pós-anal segmentada •tubo nervoso dorsal oco •endóstilo •notocorda •cauda muscular pós-anal segmentada •tubo nervoso dorsal oco •endóstilo fendas faríngeasfendas faríngeas � ChordataChordataChordataChordata ancestral:ancestral:ancestral:ancestral: � Animal com formato de girino ou peixe que nadava através Animal com formato de girino ou peixe que nadava através Animal com formato de girino ou peixe que nadava através Animal com formato de girino ou peixe que nadava através de ondulações laterais de seu tronco muscular e cauda e de ondulações laterais de seu tronco muscular e cauda e de ondulações laterais de seu tronco muscular e cauda e de ondulações laterais de seu tronco muscular e cauda e se alimentava por filtração pela faringe.se alimentava por filtração pela faringe.se alimentava por filtração pela faringe.se alimentava por filtração pela faringe. � Notocorda: presente em algum estágio do ciclo de vida. � Tubo nervoso dorsal único: porção anterior em geral alargada (encéfalo). � Fendasfaríngeasfaríngeasfaríngeasfaríngeas: presentes em algum estágio do ciclo de vida. � Cauda pós‐‐‐‐anal: extensão do corpo além do ânus. � Grego: Grego: Grego: Grego: notonnotonnotonnoton = dorso + = dorso + = dorso + = dorso + Latim: Latim: Latim: Latim: chordachordachordachorda = corda.= corda.= corda.= corda. � Estrutura flexível em Estrutura flexível em Estrutura flexível em Estrutura flexível em forma de bastão que se forma de bastão que se forma de bastão que se forma de bastão que se estende ao longo do estende ao longo do estende ao longo do estende ao longo do comprimento do corpo.comprimento do corpo.comprimento do corpo.comprimento do corpo. � Formada por células Formada por células Formada por células Formada por células envolvidas por uma envolvidas por uma envolvidas por uma envolvidas por uma bainha fibrosa.bainha fibrosa.bainha fibrosa.bainha fibrosa. � Funções: dar rigidez ao Funções: dar rigidez ao Funções: dar rigidez ao Funções: dar rigidez ao corpo (função esquelética) corpo (função esquelética) corpo (função esquelética) corpo (função esquelética) e superfície para fixação e superfície para fixação e superfície para fixação e superfície para fixação de músculos.de músculos.de músculos.de músculos. 14/09/2016 6 � Flexível mas Flexível mas Flexível mas Flexível mas incompressível: incompressível: incompressível: incompressível: responsável pelo corpo responsável pelo corpo responsável pelo corpo responsável pelo corpo curvar ao invés de curvar ao invés de curvar ao invés de curvar ao invés de encurtar, quando a encurtar, quando a encurtar, quando a encurtar, quando a musculatura musculatura musculatura musculatura longitudinal é contraída. longitudinal é contraída. longitudinal é contraída. longitudinal é contraída. � Movimento natatório: Movimento natatório: Movimento natatório: Movimento natatório: contração alternada da contração alternada da contração alternada da contração alternada da musculatura musculatura musculatura musculatura longitudinal estriada dos longitudinal estriada dos longitudinal estriada dos longitudinal estriada dos lados direito e esquerdo lados direito e esquerdo lados direito e esquerdo lados direito e esquerdo do corpo.do corpo.do corpo.do corpo. � Persistente durante toda a vida do animal ou Persistente durante toda a vida do animal ou Persistente durante toda a vida do animal ou Persistente durante toda a vida do animal ou substituída por vértebras, que se formam a substituída por vértebras, que se formam a substituída por vértebras, que se formam a substituída por vértebras, que se formam a partir de células partir de células partir de células partir de células mesenquimaismesenquimaismesenquimaismesenquimais, derivadas de , derivadas de , derivadas de , derivadas de blocos de células mesodérmicas dispostos blocos de células mesodérmicas dispostos blocos de células mesodérmicas dispostos blocos de células mesodérmicas dispostos lateralmente à lateralmente à lateralmente à lateralmente à notocordanotocordanotocordanotocorda.... � Tubo nervoso oco e dorsal ao tubo digestivo (a Tubo nervoso oco e dorsal ao tubo digestivo (a Tubo nervoso oco e dorsal ao tubo digestivo (a Tubo nervoso oco e dorsal ao tubo digestivo (a maioria dos filos de invertebrados têm cordão maioria dos filos de invertebrados têm cordão maioria dos filos de invertebrados têm cordão maioria dos filos de invertebrados têm cordão nervoso sólido e ventral ao tubo digestivo).nervoso sólido e ventral ao tubo digestivo).nervoso sólido e ventral ao tubo digestivo).nervoso sólido e ventral ao tubo digestivo). � Porção anterior geralmente alargada Porção anterior geralmente alargada Porção anterior geralmente alargada Porção anterior geralmente alargada (encéfalo).(encéfalo).(encéfalo).(encéfalo). � Origem: dobramento da camada ectodérmica Origem: dobramento da camada ectodérmica Origem: dobramento da camada ectodérmica Origem: dobramento da camada ectodérmica na superfície mediana dorsal formando um na superfície mediana dorsal formando um na superfície mediana dorsal formando um na superfície mediana dorsal formando um canal longitudinal acima da canal longitudinal acima da canal longitudinal acima da canal longitudinal acima da notocordanotocordanotocordanotocorda.... � O cana longitudinal permanece aberto na O cana longitudinal permanece aberto na O cana longitudinal permanece aberto na O cana longitudinal permanece aberto na extremidade anterior do tubo neural , formando o extremidade anterior do tubo neural , formando o extremidade anterior do tubo neural , formando o extremidade anterior do tubo neural , formando o neuróporoneuróporoneuróporoneuróporo, que liga o canal neural ao ambiente , que liga o canal neural ao ambiente , que liga o canal neural ao ambiente , que liga o canal neural ao ambiente eterno.eterno.eterno.eterno. � NeuróporoNeuróporoNeuróporoNeuróporo persiste ao longo da vida dos cordados persiste ao longo da vida dos cordados persiste ao longo da vida dos cordados persiste ao longo da vida dos cordados invertebrados, porém foi se fechando ao longo do invertebrados, porém foi se fechando ao longo do invertebrados, porém foi se fechando ao longo do invertebrados, porém foi se fechando ao longo do desenvolvimento dos vertebrados. desenvolvimento dos vertebrados. desenvolvimento dos vertebrados. desenvolvimento dos vertebrados. Neuróporoo � Nos vertebrados o tubo nervoso passa pelos arcos Nos vertebrados o tubo nervoso passa pelos arcos Nos vertebrados o tubo nervoso passa pelos arcos Nos vertebrados o tubo nervoso passa pelos arcos neurais das vértebras e o encéfalo é envolvido por neurais das vértebras e o encéfalo é envolvido por neurais das vértebras e o encéfalo é envolvido por neurais das vértebras e o encéfalo é envolvido por um crânio cartilaginoso ou ósseo.um crânio cartilaginoso ou ósseo.um crânio cartilaginoso ou ósseo.um crânio cartilaginoso ou ósseo. 14/09/2016 7 � Aberturas em forma de orifícios que comunicam a Aberturas em forma de orifícios que comunicam a Aberturas em forma de orifícios que comunicam a Aberturas em forma de orifícios que comunicam a cavidade faríngea com a superfície externa.cavidade faríngea com a superfície externa.cavidade faríngea com a superfície externa.cavidade faríngea com a superfície externa. � Formadas pela Formadas pela Formadas pela Formadas pela invaginaçãoinvaginaçãoinvaginaçãoinvaginação do ectoderma externo do ectoderma externo do ectoderma externo do ectoderma externo (sulcos faríngeos) e pela (sulcos faríngeos) e pela (sulcos faríngeos) e pela (sulcos faríngeos) e pela evaginaçãoevaginaçãoevaginaçãoevaginação do endoderma do endoderma do endoderma do endoderma que reveste a faringe (bolsas faríngeas). que reveste a faringe (bolsas faríngeas). que reveste a faringe (bolsas faríngeas). que reveste a faringe (bolsas faríngeas). � OriginouOriginouOriginouOriginou----se inicialmente como uma estrutura captadora se inicialmente como uma estrutura captadora se inicialmente como uma estrutura captadora se inicialmente como uma estrutura captadora de partículas em suspensão na água para alimentação, de partículas em suspensão na água para alimentação, de partículas em suspensão na água para alimentação, de partículas em suspensão na água para alimentação, com a água impulsionada por batimento de cílios => com a água impulsionada por batimento de cílios => com a água impulsionada por batimento de cílios => com a água impulsionada por batimento de cílios => evoluiu posteriormente como estruturas respiratórias evoluiu posteriormente como estruturas respiratórias evoluiu posteriormente como estruturas respiratórias evoluiu posteriormente como estruturas respiratórias (brânquias).(brânquias).(brânquias).(brânquias). � Vertebrados: cílios substituídos por músculo (expansão e Vertebrados: cílios substituídospor músculo (expansão e Vertebrados: cílios substituídos por músculo (expansão e Vertebrados: cílios substituídos por músculo (expansão e contração da cavidade faríngea) e transformação da contração da cavidade faríngea) e transformação da contração da cavidade faríngea) e transformação da contração da cavidade faríngea) e transformação da faringe em um órgão respiratório (brânquias).faringe em um órgão respiratório (brânquias).faringe em um órgão respiratório (brânquias).faringe em um órgão respiratório (brânquias). � Cordados aquáticos: Cordados aquáticos: Cordados aquáticos: Cordados aquáticos: sulcos e bolsas se rompem através da cavidade faríngea → fendas faríngeas. � AmniotasAmniotasAmniotasAmniotas: : : : bolsas podem não romper → apenas sulcos. � Vertebrados tetrápodes: Vertebrados tetrápodes: Vertebrados tetrápodes: Vertebrados tetrápodes: bolsas dão origem a tuba auditiva (trompa de Eustáquio), a cavidade do ouvido médio, as amídalas e as glândulas paratireóides. O endóstilo é um sulco glandular no assoalho da faringe. A tireoide é uma glândula endócrina que produz dois hormônios importantes. Como o endóstilo, a tireoide surge embriologicamente do assoalho da faringe. E a glândula tireoide, como o endóstilo, está envolvida no metabolismo do iodo, sugerindo ainda mais uma homologia entre as duas, com o endóstilo sendo o predecessor filogenético da tireoide. � Junto com musculatura e notocorda, permite a mobilidade para existência livre-natante de larvas e adultos. � Evoluiu para propulsão na água, tendo a eficiência aumentada com o surgimento das nadadeiras (peixes). � Nos humanos é vestigial vestigial vestigial vestigial (cóccix), mas a maioria dos mamíferos adultos possui uma cauda móvel. 14/09/2016 8 � Sinapomorfias: (Presente em pelo menos uma fase da vida) � Notocorda � Fendas Faríngeas � Tubo Nervoso Dorsal � Cauda Pós-anal � (Endóstilo) → considerado por alguns autores Notocorda Fendas Faríngeas Tubo Nervoso Dorsal Cauda Pós-anal (Endóstilo) → considerado por alguns autores Kardong 2009 Kardong 2009 Filo Filo Filo Filo ChordataChordataChordataChordata Fonte: KARDONG, K. 2011. Vertebrados. Anatomia Comparada, Função e Evolução. 5ª. Ed. São Paulo, Livraria Roca. 928 p. Hipótese Annelida - Arthopoda Plano básico similar porém invertido � Semelhanças → baseia-se no compartilhamento das seguintes características: � simetria bilateral; � segmentação; � órgãos excretores segmentados; � celoma bem desenvolvido; � cordão nervoso e vasos sanguíneos longitudinais; e � cefalização. � Problema hipótese baseada em plesiomorfias � Problemas que descartam a hipótese: � nos anelídeos o cordão nervoso é ventral e sólido → necessita de uma inversão na posição. � Após a inversão para tornar o cordão nervoso dorsal ao trato digestivo, a direção do fluxo sanguíneo também ficaria correto, mas a boca teria posição dorsal → nos cordados tem posição ventral. � São Protostômios e os cordados Deuterostômios. Hipótese Annelida - Arthopoda Hipótese Auriculária Hipótese de W. Garstang início do século XX. Garstang propôs a larva como uma fonte filogenética do plano básico dos cordados. 14/09/2016 9 Resumo da Hipótese Auriculária A hipótese auriculária prevê passos onde a partir de uma larva de equinodermata (Larva Diplêurula) passos evolutivos envolvendo pedormorfose produziram os cordados. Relações Filogenéticas dentro de deuterostômios. Detalhe para a inversão do copo, invertendo o eixo dorsoventralmente (Echinodermata, Hemichordata para Cordados). � Hipóteses Para o Grupo-Irmão: � Não existe um consenso sobre qual é o grupo-irmão dos Chordata. Grupos mais prováveis: � Hemichordata � Echinodermata � Semelhanças: � Possuem fendas faríngeas - Considerado homólogo por Bourlat et al. (2006); � e um tipo de “notocorda” → neurocorda no “colarinho” eventualmente oca. � Problemas: � a notocorda não é homóloga à dos cordados; � falta ainda um endóstilo para incluí-lo como cordado, como sugerido por alguns autores. Obs. Considerado homólogo por Bourlat et al. (2006) � órgãos excretores segmentados; � celoma bem desenvolvido; Os cordados não evoluíram a partir dos equinodermos (conforme Garstang sugeriu) e certamente também não dos anelídeos/artrópodes (conforme Saint-Hillaire sugeriu). Embora Garstang tenha trabalhado com a filogenia errada, ele trouxe idéias para o estudo da origem dos cordados.
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