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Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro Curso de Ciências Biológicas Introdução ao Estudo dos Cordados Vivian dos Santos Nogueira – 201317030-9 RELATÓRIO DE PRÁTICA - Evolução do Peixes: Há um consenso entre cientistas no que se refere ao fato da vida ter começado na água. Acredita-se que o oceano primitivo consistia em um grande “balão de ensaio” natural para realização de várias combinações bioquímicas possíveis por um longo período de tempo (cerca de 2 bilhões de anos) para que tivessem surgido as primeiras organizações de estruturas coacervadas (aglomerados de moléculas envoltas em uma película de água). Oparin foi um dos primeiros cientistas a observarem que estas estruturas poderiam ter se formado no oceano primitivo, originando as primeiras estruturas organizadas, posteriormente os seres vivos mais simples. Em algum momento desta Terra primitiva, os primeiros seres vivos (bactérias e cianobactérias) surgiam; estes continuaram sendo tudo que existia de “vivo” na Terra pré-biótica. Hipóteses sugerem que primeiramente surgiram aqueles capazes de realizar fermentação, depois os fotossintéticos (como as cianobactérias). Por causa da camada de oxigênio atmosférica pré-existente, boa parte do vapor d’água se condensava na forma de água líquida. Estas bactérias fotossintetizantes, então, retiravam CO2 da atmosfera e devolviam Oxigênio a ela, o que no decorrer do tempo geológico tornou a atmosfera abundante em oxigênio. Outros microrganismos também foram de suma importância para outro componente atmosférico que proporcionou um ambiente favorável para a vida, como por exemplo, as cianobactérias e sua atuação primordial para a formação da camada de ozônio. Até aproximadamente 580 milhões de anos, acredita-se a maioria dos organismos seguia este padrão de simplicidade1, resumindo-se a células individuais (ocasionalmente organizadas em colônias); há 530 milhões de anos teria acontecidos um dos eventos geológicos mais importantes em termos de diversidade biológica: a Explosão Cambriana; nela, houve um grande crescimento de números de espécies animais e vegetais. Os motivos que explicam sua causa são obscuros devido à falta de evidências, mas a hipótese para explicar o grande número de fósseis –dos mais diversos- datados em uma mesma época, é bem aceita na comunidade científica. No período Cambriano, há cerca de 510 milhões de anos atrás, surgiram os primeiros prováveis vertebrados e os primeiros tipos de peixes, os Ostracodermes. Eram animais sem mandíbulas (/A/ + /gnathas/) e bem diferentes do que conhecemos hoje; seus corpos eram recobertos por placas ósseas, deixando somente sua calda “desprotegida”. Foram extintos há aproximadamente 350mi de anos. 1 Estudos paleontológicos sugeriram a existência de um animal semelhante à uma esponja, porém, do tamanho de um grão de areia, que estariam datados de 760 milhões de anos, o Otavia antiqua. http://news.nationalgeographic.com/news/2012/120207-oldest-animals- sponges-earliest-science-evolution/ . Ainda temos Agnathas (ou Ciclostomados) viventes, sendo eles a Lampréias (Petromysontoidea) e feiticeira (Myximoidea). Por esta filogenia, podemos ver que parte dos agnathas foi extinta enquanto parte deles continuou evoluindo. Os ciclostomados atuais têm esqueleto cartilaginoso. Formam uma coluna vertebral incompleta, assim como o encéfalo e o crânio são rudimentares. Não possuem nadadeiras pares, nem escamas (pele lisa). Podemos, talvez, atribuir o insucesso dos Ostracodermes à falta de agilidade devido às placas ósseas cefalotorácicas, perecendo os cartilaginosos sem nenhum tipo de placa externa (lampréias e feiticeiras). Elas possuem como órgão sensorial um olho pineal mediano fotossensível; vivem na forma de ectoparasitas ou necrófaga, uma vez que a eficiência da sua captura de alimentos não as caracteriza como predadoras de sucesso. É importante ressaltar, para efeitos de filogenia que o grupo dos Agnathas é parafilético Os Placodermos † são um grupo também extinto, provavelmente derivados dos Ostracodermos. Manutenção das placas ósseas cefalotorácicas, da notocorda, formação inicial das estruturas internas sejam elas cartilaginosas ou ósseas (com objetivo de formar o endoesqueleto) e a presença de uma estrutura existente nos peixes até os dias atuais, a bexiga natatória. Podemos dividir os Placodermos em dois grupos: um mais primitivo heterostracanos e um mais derivado os cephalaspids (que anatomicamente tinham estabilizadores laterais que lhes oferecia um melhor controle de seu nado). Uma hipótese é que eles evoluíram e se diversificaram tão rapidamente que sua duração foi muito curta (de fato, foi o grupo que mais se diversificou no Devoniano segundo os registros fósseis). O seu estudo é importante para conhecer aspectos reprodutivos: ele é o animal com fertilização interna mais antigo que se tem conhecimento, por exemplo, sendo assim um caráter taxonômico para definir termos evolutivos. Estes animais possuíam uma linha sensitiva no corpo. A caixa craniana dos Placodermos mais primitivos era bem ossificada e pesada, com camadas de ósseas laminares, mas com cada espécie possuindo seu design específico. Estima-se que alguns deles podem ter chegado a 9 metros de comprimento. Com sua caixa craniana pesada, o gasto energético para flutuabilidade era imenso, o que pode ter contribuído à sua extinção. Ao que parece, os especialistas unicamente encontram vestígios para suportar exemplos de evolução paralela, ou convergente. Não há evidências possam realmente relacionar evolutivamente Placodermos e os Condrictes mais primitivos. De fato, existe um conjunto grande de características semelhantes entre os dois grupos, mas não o suficiente suportar algo além da convergência evolutiva uma vez que viveram juntos no mesmo período de tempo nos mesmos nichos. http://pt.wikipedia.org/wiki/Heterostraci http://pt.wikipedia.org/wiki/Cephalaspidomorphi - Cordados, Protocordados e seus grupos: Agora, vamos focar mais em uma “escada” evolutiva; observando as diferenças entre os grupos e as funções destes ganhos ou perdas: Esta filogenia, um pouco mais ampla que a anterior, abrange também o que chamamos de Protocordados, que se diferenciaram do grupo-irmão Equinodermata pela presença da notocorda. A notocorda é um bastão gelatinoso, sempre presente nos embriões jovens, que se estende, dorsalmente, ao longo do eixo longitudinal mediano do corpo; ela constitui a formação do esqueleto. A partir da formação de placas cranianas, temos o grupo dos Craniata, que abriga todos os vertebrados desde Myxini (Feiticeiras). Estas placas têm a função de proteção. Basicamente, se você melhora a proteção, pode investir no melhoramento do que há dentro dela. Tanto que a partir deste momento, há um ganho de órgãos sensoriais. Lampreias e feiticeiras, apesar de ambas não possuírem mandíbulas, se diferenciam entre si, pois a partir das lampréias ocorre a formação de osso na derme e vértebras, constituindo o grupo Vertebrata. Estes ganhos de vértebras e placas cranianas foram tão importantes quanto um outro ganho: as maxilas. Elas surgiram com o aumento e adaptação dos primeiros arcos branquiais e permitiram uma mudança positiva na dieta dos peixes. Com as maxilas movimentadas por músculos, eles conseguiam agarrar firme os alimentos e com seus dentes revestidos, possuir uma mordedura mais potente. Além disto, a mandíbula também era uma boa ferramenta para manipular objetos (ninhos, galerias, cuidado parental, etc.). As maxilas não foram o único ganho para os Gnatostomados; eles também tiveram um desenvolvimento dos apêndices pares, o que permitiu um conjunto de movimentos variados, que acabou por conferirbastante agilidade. É importante observar que o desenvolvimento da maxila e a melhora da mobilidade se relacionam, pois, em termos gerais, quando o peixe é mais móvel, consegue direcionar seu conjunto bucal para agarrar melhor os alimentos. Juntas, estas mudanças permitem conquistas de novos territórios e dietas. Filogenias mais antigas (como supracitadas neste relatório) coloca os Chondrichthyes como os gnatostomados mais primitivos. Isso porque a cartilagem é ontogeneticamente precursora e é substituída Figura 1- Evolução da maxila por osso durante o desenvolvimento do indivíduo. Todavia trabalhos mais recentes2 mostraram que a cartilagem é uma adaptação embrionária, confirmada pela presença de tecido ósseo nos condricties. Deste modo, esta classe passaria de mais basal, para uma das mais derivadas. A classe dos Chondrichthyes é atualmente representada pelos tubarões e raias (Elasmobranchii) e as quimeras (Holocephalii). Os representantes iniciais dessa classe eram organismos parecidos com os tubarões atuais. A característica mais importante é o esqueleto, que não é composto por ossos como o dos outros vertebrados, mas por tecido cartilaginoso. Em relação aos ciclóstomos (agnatos): possuem mandíbula, nadadeiras pares e mais desenvolvidas e um esqueleto melhor estruturado. O corpo é recoberto por escamas. Em relação aos peixes ósseos: apresentam a boca na posição ventral, a nadadeira caudal heterocerca e no tubo digestivo a válvula espiral. Possuem 5 ou 7 fendas branquiais, mas não apresentam opérculo (placas ósseas laterais à cabeça com a função de cobrir a fenda branquial. Podem ser lisos ou cobertos com escamas, cristais ou espinhos). Os osteíctes podem ser divididos em dois grandes grupos: os actinopterígios e os sarcopterígios. Os peixes ósseos se caracterizam por um endoesqueleto rígido, composto por ossos formados no seio da cartilagem e substituindo-a gradativamente ao longo do desenvolvimento do indivíduo. As principais apomorfias do grupo são a especialização da linha lateral, presença de grandes ossos dérmicos, portando dentes, semelhanças nas estruturas do opérculo e da cintura escapular e presença de uma bexiga natatória (órgão dos Osteíctes que auxilia a manterem-se a determinada profundidade através do controle da sua densidade relativamente à da água). A presença da bexiga natatória confere “desvantagem” para este grupo, pois ela proíbe a subida rápida do animal dentro da coluna de água, sob o risco daquele órgão rebentar. Enquanto, no primeiro grupo estão o grupo dominante dos vertebrados com mais de 27 000 espécies presentes em todos os ambientes aquáticos, no segundo estão os peixes pulmonados, os celacantos, e os tetrápodes. Os actinopterígios apresentam, como sinapomorfia, nadadeiras com raios dérmicos, enquanto os sarcopterígios apresentam dentes esmaltados. Evolução dos Osteichthyes: Ao longo da sua diversificação, os Osteichthyes se especializaram em quesitos locomotores e alimentícios, o que aumentou sua capacidade predatória, garantindo seu sucesso. Ao longo do tempo observou-se uma tendência do encurtamento do lobo dorsal, evidenciando a condição heterocerca, além da diminuição da espessura das escamas, diminuindo o peso corporal dos animais. Além disso, observamos um aumento na capacidade de projeção da boca para frente, aumentando o volume da cavidade oral, de modo a aumentar seu poder de sucção. Houve também, deslocamento das nadadeiras pélvicas para a frente, o que proporciona melhor coordenação entre as nadadeiras pares. 2 http://www.nature.com/nature/journal/v502/n7470/full/nature12617.html http://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%93rg%C3%A3o_(anatomia) http://pt.wikipedia.org/wiki/Densidade http://pt.wikipedia.org/wiki/Vertebrados http://pt.wikipedia.org/wiki/Esp%C3%A9cie http://pt.wikipedia.org/wiki/Ambiente http://pt.wikipedia.org/wiki/Aqu%C3%A1tico Acredita-se que os Sarcopterídeos tenham dado origem aos tetrápodes (primeiros animais a saírem do mar) no período geológico entre o Devoniano médio e superior. Para sair do ambiente aquático, os Sarcopterídeos tiveram que sofrer diversas pré-adaptações 3 para sobreviver em um ambiente tão diferenciado. Eles são divididos em Dipnoi e Crossopterygii. Os Dipnoi configuram, dentre muitas características, o fato de terem como órgão primário de respiração um pulmão especializado que não possui brônquios, sendo capaz de extrair oxigênio diretamente do ar atmosférico. Acredita-se que os Ichtyostega foram de fato, os primeiros animais a pisarem em terra firme. Na evolução até eles, vemos uma série de especializações. É comum escutar que os Ichtyostega são uma mistura de anfíbio e peixe. Vamos analisar do começo: os Eusthenopterons possuíam um corpo cilíndrico, cabeça grande, escamas grossas e vértebras já similares às dos primeiros tetrápodes. Depois, os Panderichthys, que sofreram um achatamento lateral do corpo, perderam as nadadeiras dorsal e anal, presença de ossos frontais e costelas. O corpo ficou mais pesados, os focinhos compridos e os dentes maiores. Estima-se que possuíam tanto brânquias como pulmões e eram predadores de espreita em águas rasas 3 O termo se refere ao recrutamento de estruturas e mecanismos durante eventos evolucionários para que venham a desempenhar uma função distinta daquela à qual a estrutura esteve associada até momento. 3 - Panderichthys 2-Eusthenopteron http://pt.wikipedia.org/wiki/Pulm%C3%A3o http://pt.wikipedia.org/wiki/Br%C3%B4nquio http://pt.wikipedia.org/wiki/Oxig%C3%AAnio Os Stegocephali são um grupo que abrange os Acanthostega e os Ichtyostega. Configuravam animais carnívoros, de 50 a 120 cm de comprimento. Estes animais desenvolveram membros anteriores robustos, uma vez que teriam que suportar seu peso no substrato. A evolução dos apêndices foi de extrema importância para a conquista da terra firme. Podemos observar nesta imagem como as nadadeiras originaram os apêndices tetrápodes através do desenvolver de dedos e outros pequenos ossos. Além disso, os acanthostega possuíam sulco ventral nos ceratobranquias e cleitro com lâmina pós-branquial (sustentando a parede posterior da câmara opercular. Estudos paleontológicos recentes elucidam certos pontos anatômicos que acabam por esclarecer a forma de movimentação na terra firme dos Ichtyostega. Dentre as duas mais importantes estão: a posição dos membros posteriores (antes, acreditava-se que ele estava a uma posição verticalizada, mas novos fósseis revelaram um posicionamento direcionado para a região posterior); e a heterogeneidade da coluna vertebral. A regionalização da coluna vertebral em cervical, torácica, lombar, sacral e caudal, juntamente com uma inclinação dos arcos neurais das vertebras (de anterior para posterior). Esta conformação nos permite pensar em dois tipos de movimentação corporal diferentes: a primeira seria andar com um movimento sincronizado dos membros, elevando o tronco, que permaneceria de forma rígida. A segunda é ainda mais inusitada: um "caminhar" com movimentos alternados de flexão e extensão vertical da região lombar – similar ao que fazem algumas lagartas hoje em dia. Num conjunto, as adaptações para a vida terrestre foram das mais diversas: dentre elas, Coluna rígida, membros mais fortes e mais fortemente conectados, costelas formando caixa torácica (importante para a proteção de órgãos internos), perda de ossos cranianos, separando o ombro do crânio (gerando um pescoço mais flexível), Perda de brânquias internas, logo, redução e perda do opérculo; consequentemente, o desenvolvimento dos pulmões. O desenvolvimento dos pulmões exigia uma circulação pulmonar em separado, logo, foi necessário um coração com três câmaras. A respiração poderia também ser cutânea, mas as escamaseram um impedimento, então houve a perda destas. O problema deste revestimento mais volátil é a desidratação (problema ainda hoje para muitos anfíbios). Além destas mudanças, houveram algumas na questão reprodutiva e na visão, já que o ambiente era diferente, as estruturas para enxerga-lo também deveriam ser (mudança no formato cristalino) “Os motivos pelos quais alguns animais deixaram os mares e corpos aquosos para ocupar a terra têm sido bastante discutidos na literatura. A ideia mais aceita foi apresentada pelo paleontólogo norte-americano Alfred Romer (1894-1973), um dos principais pesquisadores de répteis fósseis. Ele postulou que secas esporádicas existentes durante o Devoniano aprisionaram vertebrados em pequenos corpos de água. Assim, para se locomover de um corpo de água para outro, alguns "peixes" se adaptaram para utilizar as nadadeiras e se "arrastar" sobre a superfície terrestre. Pensando bem, é possível que o ambiente do Devoniano – com florestas, nenhum predador e suculentos insetos – reunisse motivos mais que suficientes para que alguns "peixes" se aventurassem na conquista terra firme. De qualquer maneira, o novo estudo sobre o Ichthyostega mostra o quanto ainda precisamos pesquisar para entender melhor como se deu esse importante passo evolutivo” (Kellner, Alexandre -2005) Comparativos Inter-classes O importante de fazer comparativos, é olhar a evolução dos apêndices e estrutura em parelelo com a evolução de tais animais; Em resumo do que foi dito anteriormente, dentro dos Eucordata (Cordatas excetuando urocordata e cefalocordata) temos os agnathos (Ostracodermi †, Petromysontoidea e Myximoidea) e os Gnatostomados (Placodermii †, Condrictes e Osteíctes) - Repiração e Digestão (Ostracoderme, Acanthodi, Placoderme, Osteichthyes e Chondrichthyes) Respiração osteíctes Lamelas branquias; Sistema de contra-corrente; Ausência de septo interbranquial; Presença de opérculo; Desenvolvimento de pulmão primitivo em dipnóicos; Geralmente presença de bexiga natatória. Digestão osteíctes Ausência da válvula espiral; Esôfago curto; Glândulas mucosas; Diferentes desenvolvimento de dentes. - Sensoriais Nos Agnathas, Condrictes e Osteíctes, podemos observar a presença do encéfalo, assim como olhos, narinas (a função olfativa, pode ser tão aguçada que muitos peixes são capazes de perceber determinadas substâncias em concentrações de uma parte por milhões), orelha interna e linha lateral (detecta a direção a direção e a velocidade das correntes aquáticas, as ondas sonoras e a pressão da água). O grupo dos Condrichtyes (Arraias, Tubarões e Quimeras4) possuem as Ampolas de Lorezini. Elas consistem em poros conectados por longos canais (tubos) à estrutura em forma de saco que contém um fluido gelatinoso. Encontradas geralmente ao redor do focinho, são sensíveis a variação de salinidade, temperatura e pressão da água e possuem capacidade de detectar campos elétricos gerados por animais, tendo em vista que as atividades fisiológicas dos mesmos produzem campo elétrico (principalmente as atividades musculares 4 Por um tempo não se tinham descoberto as Ampolas de Lorenzini nas quimeras, mas estudos comprovaram sua existência. como o nado). Alguns tubarões podem chegar a perceber mudanças de 15 bilionésimos de volt no ambiente em que se encontra. Esta característica sensorial dá aos tubarões um enorme ganho na predação. - Em sala Foi separado pelos alunos 7 materiais, dentre eles, 3 Condrictes e 4 Osteíctes para que fizessemos medições e, a partir da interpretação dos dados, respondessemos à pergunta: “Qual grupo possui a maior irradiação adaptativa?”. As medições (6) estavam metade relacionadas com dieta e metade com o ambiente/espaço e contituiram-se na seguinte tabela: Medidas em (cm) Dieta Ambiente Material Classe Nome Boca Olho Cabeça Altura Cauda Largura 1 C P.Elefante 3,0 1,0 6,0 2,5 27,0 15,0 2 C Raia P 1,4 0,3 3,2 1,7 37,5 14,3 3 C Quimera 5,2 0,5 8,0 2,5 19,0 18,2 4 O P.Morcego 2,0 1,0 2,8 4,5 10,0 9,5 5 O Enguia 0,8 1,4 1,7 4,0 47,0 2,0 6 O P.Voador 1,5 1,5 3,0 2,4 10,0 3,8 7 O Linguado 0,5 0,5 6,0 1,0 9,5 9,0 O conceito de irradiação adaptativa corresponde ao aparecimento de diferentes espécies, em diferentes ambientes, a partir de uma única espécie, que origina todas as outras por meio de seleção natural. Este único ancestral comum habitou ambientes diferentes, que por meio da seleção natural, acabou por gerar espécies distintas. Podemos colocar que um grupo monofilético que possui uma variedade muito grande de espécies e elas ocupam habitats diferentes, formam um agrupamento bem heterogênio, logo, obtiveram uma grande irradiação adaptativa. Ao submeter as medições ao programa PAST, podemos verificar que as variações nos aspectos morfológicos que medimos são bem maiores no grupo dos Osteíctes, pois estes formam um grupo maior que o dos Osteictes. Ecomorfometria e Ecomorfologia FONTES: - http://www.klickeducacao.com.br/bcoresp/bcoresp_mostra/0,6674,POR-853-775,00.html - http://mundoestranho.abril.com.br/materia/como-a-atmosfera-da-terra-se-formou - http://www2.ibb.unesp.br/Museu_Escola/6_origem/origem_vida/origem.htm - http://pt.wikipedia.org/wiki/Peixe_pr%C3%A9- hist%C3%B3rico - http://pt.wikipedia.org/wiki/Agnatha http://www.ibb.unesp.br/Home/Departamentos/Zoologia/VirginiaSanchesUieda/2_teoria_2parte.pdf http://cienciahoje.uol.com.br/colunas/cacadores-de-fosseis/reviravolta-na-origem-dos-peixes http://www.klickeducacao.com.br/bcoresp/bcoresp_mostra/0,6674,POR-853-775,00.html http://mundoestranho.abril.com.br/materia/como-a-atmosfera-da-terra-se-formou http://www2.ibb.unesp.br/Museu_Escola/6_origem/origem_vida/origem.htm http://pt.wikipedia.org/wiki/Peixe_pr%C3%A9-hist%C3%B3rico http://pt.wikipedia.org/wiki/Peixe_pr%C3%A9-hist%C3%B3rico http://pt.wikipedia.org/wiki/Agnatha http://www.ibb.unesp.br/Home/Departamentos/Zoologia/VirginiaSanchesUieda/2_teoria_2parte.pdf http://cienciahoje.uol.com.br/colunas/cacadores-de-fosseis/reviravolta-na-origem-dos-peixes
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