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Diretoria de Desenvolvimento de Ensino Unidade Acadêmica de Indústria Coordenação do Curso Engenharia Civil RELATÓRIO DE DETERMINAÇÃO DO ÍNDICE DE FORMA DO AGREGADO GRAÚDO. CAJAZEIRAS-PB 01/01/20142019 RELATÓRIO DE DETERMINAÇÃO DO ÍNDICE DE FORMA DO AGREGADO GRAÚDO. Relatório apresentado na disciplina de Materiais de Construção Civil I, como requisito obrigatório à obtenção da 1º nota. Professor: Nome do OrientadorJosé Lucas Pessoa de Oliveira CAJAZEIRAS-PB 2019 Lista de figuras Figura 1 - amostra sendo pesada na balança. 8 Figura 2 - amostra sendo colocada no vibrador. 8 Figura 3 - Total de brita retida nas peneiras e no fundo. 9 Figura 4 - Medição dos grãos necessários para realização do ensaio. 9 Lista de tabelas Tabela 1 - peneiramento agregado graúdo. 11 Tabela 2- Medições para o índice de forma. 12 INTRODUÇÃO Este ensaio tem por objetivo a determinação do índice de forma do agregado graúdo baseado na norma NBR 7809 que se destinada ao preparo do concreto. A forma e a textura das partículas dos agregados influenciam mais as propriedades no concreto fresco do que no endurecido; comparadas às partículas lisas e arredondadas, as partículas de textura áspera, angulosas e alongadas requerem mais pasta de cimento para produzir misturas trabalháveis e, portanto, aumentam o custo do concreto (MEHTA & MONTEIRO, 1994). Para a produção do concreto faz-se necessário que haja alguns ensaios, com a finalidade de verificar se o agregado graúdo que será utilizado está ou não apto para tal finalidade. Os agregados são utilizados com a principal finalidade de redução de custo na obra, pois quando comparado com o preço de cimento temos uma diferença significativa, além do barateamento do preço do concreto com o uso dos agregados eles influenciam diretamente na resistência do concreto, fator esse que se faz necessário os ensaios para verificar se o mesmo terá uma boa resistência e trabalhabilidade, e com isso verificar se atendera as necessidades da obra com relação ao local e a forma que será aplicado. Um concreto mal feito pode trazer prejuízos absurdos na obra, desde rachões até a quebra completa do concreto, trazendo assim não só prejuízo financeiro para o engenheiro responsável, onde o mesmo poderá até responder judicialmente pelo ocorrido, para isso fez-se necessário os ensaios para aumentar a longevidade do concreto e evitar problemas futuros. Há evidências de que, pelo menos nas primeiras idades, a resistência do concreto, particularmente a resistência à flexão, pode ser afetada pela textura do agregado; uma textura mais áspera parece favorecer a formação de uma aderência mecânica forte entre a pasta de cimento e o agregado. Em idades mais avançadas, com o desenvolvimento de uma forte aderência química entre a pasta e o agregado, esse efeito pode não ser tão importante (MAIA, 2008). OBJETIVOS 2.1 OBJETIVO GERAL Determinar o índice de forma OBJETIVOS ESPECÍFICOS Colher a amostra de acordo com as normas NBR 26 e 27 Dividir a amostra em três partes iguais Efetuar o peneiramento das amostras Colher os dados de massa retida em cada peneira Utilizar paquímetro para medir as dimensões das pedras britadas Realizar os cálculos de acordo com a norma NBR 7809 MATERIAIS E EQUIPAMENTOS UTILIZADOS NO ENSAIO Série de Peneiras (38,0 – 25,0 – 19,0 – 9,5) mm com tampa e fundo. Vibrador para fazer a separação do agregado pela série de peneiras. Balança. 3 amostras de agregado graúdo, senda a primeira de 2,004 Kg a segunda de 2,0029 Kg e a terceira de 2,0006 Kg, somando um total de 6,0075 Kg. Paquímetro. Recipientes para separação das amostras. PROCEDIMENTO DE ENSAIO NORMATIZADO Todo o processo a seguir foi feito de acordo com as normas NM 26 e NM 27 para separação e processamento de amostras. A brita utilizada no ensaio já se encontrava no laboratório, onde a mesma foi recolhida de uma jazida no próprio IFPB - campus cajazeiras de acordo com as normas citadas acima. Inicialmente a balança foi tarada com o peso do prato utilizado. Logo após foi separado a amostra de brita e pesou-se como mostra a figura 1. Figura 1 - amostra sendo pesada na balança. Em seguida foi repetido esse procedimento 3 vezes obtendo assim as três amostra utilizadas no ensaio, totalizando os 6,0075 Kg de brita. Logo após foi despejado cada amostra obtida no conjunto de peneiras de (38,0 – 25,0 – 19,0 – 9,5) mm e colocado no vibrador durante 15 min como mostra a figura 2. Figura 2 - amostra sendo colocada no vibrador. Após isso foi verificado quanto de massa da amostra que ficou retido em cada peneira. Esse processo foi repetido com as três amostras e separado a quantidade retida em cada peneira. No final observou-se que apenas em duas peneiras e no fundo a massa ficou retida, na peneira com abertura de 19 mm e 9,5 mm, a figura 3 abaixo mostra o total retido de cada peneira e do fundo. Figura 3 - Total de brita retida nas peneiras e no fundo. E por último utilizou-se do paquímetro para medir a quantidade de grãos necessários para o ensaio de índice de forma, como mostra a figura 4 abaixo. Figura 4 - Medição dos grãos necessários para realização do ensaio. RESULTADOS E MEMORIAL DE CÁLCULO Tabela 1 - peneiramento agregado graúdo. Peneira Abertura (mm) M1i (g) M2i (g) M3i (g) P1ri P2ri P3ri PrIMÉDIA Pri 75 x x x x x x x x 50 x x x x x x x x 38 0 0 0 0 0 0 0 0 25 0 0 0 0 0 0 0 0 19 294,3 246,2 110,9 14,7% 12,3% 5,5% 10,8% 10,8% 9,5 1655,4 1666,5 1781,3 82,7% 83,2% 89,1% 85% 95,8% Nº 4 4,8 x x x x x x x x Nº 8 2,4 x x x x x x x x Prato 51,9 89,8 107,6 2,6% 4,5% 5,4% 4,2% 100% Total 2001,6 2002,5 1999,8 100% 100% 100% 100% Diâmetro Máximo (mm) Para verificar se o ensaio e valido de acordo com a norma NBR 7809 o valor da massa perdida no ensaio não deve ser se superior a 3% da massa total. Para a amostra 1 com massa de 2004 g, temos: Erro = x 100 = x 100 = 0.1% Logo a amostra pode ser utilizada para ensaio. Para a amostra 2 com massa de 2002,9 g, temos: Erro = x 100 = x 100 = 0.02% Logo a amostra pode ser utilizada para ensaio. Para a amostra 3 com massa de 2002,9 g, temos: Erro = x 100 = x 100 = 0.04% Logo a amostra pode ser utilizada para ensaio. Massa retida em cada peneira. Peneira de 19 mm: 294,3 g + 246,2 g + 110,9 g = 651,4 g Peneira de 9,5 mm: 1655,4 g + 1666,5 + 1781,3 g = 5103,2 g A seguir foi realizado o cálculo para saber a quantidade necessária de pedras de brita a serem medidas de cada amostra pela formula abaixo de acordo com a norma NBR 7809. x 200 Peneira de 19 mm: x 200 = 23 pedras a serem medidas. Peneira de 9,5 mm: x 200 = 177 pedras a serem medidas. A tabela a seguir estão contidos as medidas das 200 pedras de brita necessárias para cálculo do índice de forma. Tabela 2- Medições para o índice de forma. ENSAIO ÍNDICE DE FORMA Número Comprimento Espessura 1 19,9 15,45 2 30,7 17,15 3 29,4 18,55 4 31,6 17,25 5 34,4 15,75 6 29 14,4 7 38,1 15,4 8 31,5 16,6 9 27,9 13,7 10 27,2 12,8 11 24,8 15,7 12 20 14,2 13 24,4 12,8 14 27,4 16,6 15 38,4 21,6 16 33,6 15,2 17 23,6 17,7 18 29,6 10,5 19 24,9 16,1 20 24,1 17,3 21 26.8 18,2 22 28,6 11,5 23..19mm 27,4 12,1 24.9,5mm 23,5 12 25 20,6 17,5 26 31,5 11,5 27 33 18 28 26,5 9,85 29 32,5 27 30 32,3 12,2 31 30,35 16,1 32 44,8 11,3 33 27,1 14,75 34 35,55 13,7 35 30,25 19,25 3635,6 17,4 37 26,85 8,9 38 40,75 18,1 39 31,95 12,95 40 31,1 19,75 41 33,15 18,95 42 29 21,55 43 26,6 21,25 44 25 11,5 45 24,9 10,9 46 25,6 12,8 47 29,8 17,6 48 24,4 12,1 49 26,4 13,1 50 29,8 11,9 51 29,6 13,9 52 27,9 14,1 53 27,1 16,7 54 21,6 7 55 22,1 14,4 56 31,9 13,7 57 21,5 11,45 58 25,25 13,9 59 28,65 16,35 60 23,9 11,5 61 27,6 7,2 62 21,75 15,3 63 21,2 17,85 64 21,5 6,9 65 32,45 15,2 66 25,65 15,25 67 24,65 14,2 68 23,7 12,2 69 29,2 10,2 70 28,9 13,6 71 25,6 11,4 72 26,4 11,75 73 31,5 10,25 74 29,2 15,7 75 29,8 14,4 76 23,7 15,3 77 26,6 16,35 78 33,7 11 79 26,7 12,3 80 29,8 14,1 81 32,2 16,1 82 36,9 13,4 83 24,3 14,4 84 24,6 15,8 85 20,2 13,3 86 24,8 18,6 87 24,1 8,9 89 19,6 9,8 90 24,65 18,9 91 29,8 13,2 92 25,9 9,2 93 20,25 11,75 94 25,4 9,5 95 30,7 11,1 96 24,6 17,85 97 22,85 8,2 98 32,7 10,8 99 24,9 14,3 100 23,3 6,8 101 30,9 15,8 102 25 14,4 103 26,7 12,4 104 28,8 15,3 105 20,3 14,7 106 29 11 107 28,3 13,3 108 24,4 6,6 109 26,7 6 110 29,1 9,6 111 23,9 15 112 25,2 14,2 113 19,8 14,1 114 31,7 8,45 115 30,2 3,11 116 36 11,3 117 24,8 8,75 118 20,9 13,3 119 27 9,25 120 27,05 25,1 121 21,3 10,9 122 21,2 23,1 123 21,85 8,25 124 22,3 13,8 125 24 10,25 126 20,25 8,8 127 16,8 15,25 128 22,6 12,45 129 17,75 7,85 130 17,8 6,55 131 29,8 7,4 132 18,1 12 133 25,3 16,3 134 20,5 11,7 135 27,4 11,1 136 22,3 11,5 137 29,8 8,8 138 20,8 8,25 139 14 11,5 140 28,9 14,95 141 14,8 7,7 142 11,75 10 143 20,95 11,95 144 24,15 8,8 145 19,3 9,4 146 23 8,45 147 24,8 13,4 148 23,8 13,4 149 29 8,8 150 18,65 12,7 151 20,2 10,8 152 25,9 11,95 153 24,7 20,8 154 39,5 10,5 155 24,65 9,4 156 22,8 15,6 157 21,2 16,4 158 23,7 7,9 159 22,8 14 160 23,7 11,5 161 25,2 13,4 162 18,1 12,2 163 24,9 14,7 164 23,3 10,5 165 19,8 12,8 166 20,25 18,4 167 19,8 10,7 168 22,6 8,3 169 13,4 9,1 170 17,4 12,2 171 20,75 12,9 172 19,8 8,9 173 26,9 6,8 174 23,3 12,7 175 31,1 10,9 176 21,75 14,9 177 15,9 10,95 178 21,75 16,9 179 24,7 12,5 180 27,6 12,7 181 22,6 10,9 182 21,5 9 183 22,2 8 184 21,7 11,35 185 22,7 13,7 186 22,6 5,25 187 19,6 9,2 189 24,85 12,2 190 24 11,5 191 17 9,4 192 22,45 15,25 193 20 11,7 194 19,7 7,1 195 28,5 8,6 196 22,9 9,1 197 25,4 11,1 198 21,9 14,3 199 17,3 12,1 200 24,1 13,8 201 21,2 10,5 Média TOTAL 28,7 15,6 Calculo de índice de forma pela formula abaixo: I = = > I = => I = 1,8. DISCUSSÕES SOBRE OS RESULTADOS Após a realização do ensaio e de todos os cálculos, como índice de forma encontrado é inferior a 3 concluímos que as amostras podem ser utilizadas para a fabricação de um concreto de qualidade. CONSIDERAÇÕES FINAIS FAÇA SUA ANÁLISE DA PRÁTICA DO ENSAIO. SE O MESMO SERVIU PARA OBTER AS INFORMAÇÕES BUSCADAS, OU SE SERÁ NECESSÁRIO OUTROS ENSAIOS PARA COMPLEMENTAÇÃO. QUAIS CONSIDERAÇÕES DO PONTO DE VISTA PRÁTICA PODEM SER FEITA DIANTE DOS RESULTADOS. A AMOSTRA ESTÁ CONFORME A NORMATIZAÇÃO ESPECIFICA? (EXEMPLO). Nesta proveitosa atividade de laboratório, testou-se a capacidade dos alunos de trabalharem em grupo, analizando a iniciativa e dedicação de cada um. Alem disto teve-se a oportunidade de aproximar a teoria da prática e dos procedimentos necessários à sua formação profissional. A dificuldade de alguns alunos em realizar a prática foi vencida pelo compartilhamento do compartilhamento dos conhecimenots REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS MEHTA, P. Kumar; MONTEIRO, Paulo J. M.. Concreto, estrutura, propriedades e materiais. São Paulo: Pini, 1994. MAIA, L. V. S. Ensaios Tecnológicos. Joinville, 2008. 45p. NBR: 7809: Agregado graúdo - Determinação do índice de forma pelo método do paquímetro - Método de ensaio, 2019.