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Folha Resposta - Prática de Ensino em História nos Anos Finais do Ensino Fundamental - unid II(4)

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ANDRÉA VINCHI LAPELLIGRINI 
RGM:20074093 							
DISCIPLINA: Prática de Ensino em História nos Anos Finais do Ensino Fundamental
NOME DO (A) TUTOR (A): Adriane Gomes
Prática de Ensino em História – Unidade IV
Resposta:
 Unidade IV –O Ensino de História e os Direitos Humanos
 Discutir direitos humanos, direta ou obliquamente, tem sido prática comum nos diferentes ciclos e espaços de debate (academia, trabalho, escola, mídias, etc.). Torna-se cada vez mais corriqueiro tomar conhecimento de notícias que reportam a violação a direitos humanos, ou mesmo à luta de grupos buscando efetivá-los.
Não podendo esquivar-se da discussão, a escola deve buscar transcender a forma tradicional como tem abordado questões envolvendo direitos humanos, geralmente de maneira superficial e como resposta a estímulos ou imposições normativas, objetivando fomentar em seus educandos o senso crítico esperado de jovens engajados em um contexto social de busca por cidadania.
Buscando apontar elementos que auxiliem profissionais de história a se posicionar frente à demanda por novas abordagens sobre temas como direitos humanos, a presente análise objetiva, por meio de proposições oriundas da práxis pedagógica, aliada a metodologia da revisão bibliográfica, um posicionamento frente ao problema por meio de revisão literária, que poderá ser utilizada como fomento ao debate.
O trabalho está disposto em três seções. Inicialmente se discute a relevância de se almejar uma prática pedagógica que vislumbre uma educação em direitos humanos. Em seguida são propostas delimitações conceituais acerca do tema. E, por fim, discutem-se algumas sugestões metodológicas de como se trabalhar direitos humanos no contexto da educação básica, com enfoque específico para a disciplina História.
2. POR UMA EDUCAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS: O PAPEL DO ENSINO DE HISTÓRIA
Nos dias atuais, não há grande novidade no fato de o cidadão iniciar seu dia deparando-se com alguma reportagem destacando discussões sobre sansões impostas pela ONU a determinado país, alegando que este estaria violando direitos humanos; ou que, ao pegar uma condução para o trabalho, escute alguém indignado com supostas intervenções da polícia que atentariam contra a dignidade da pessoa; e ainda, que no prédio da repartição seja surpreendido por ativistas pedindo doações para determinada ONG, cuja pauta de reivindicações abarque a defesa do meio ambiente; ou, quem sabe, ao checar a caixa de e-mails, deparar-se com uma petição eletrônica coletando assinaturas para pressionar parlamentares a discutir leis que ampliem direitos dos cidadãos; enfim, seja qual for o ciclo social, na atualidade os direitos humanos, nas diferentes acepções do conceito, tornaram-se tema recorrente no cotidiano social.
Longe de passar despercebida pelo fenômeno, as escolas tem fomentado pesquisas e debates sobre direitos humanos em diferentes áreas do saber. Só para citar alguns exemplos, nas disciplinas de filosofia e História do país são cada vez mais comuns os grupos de pesquisas que se dedicam a estudos relacionados a direitos humanos. Do mesmo modo às Ciências Sociais nas faculdades têm se preocupado cada vez mais com o crescimento da atuação de movimentos sociais ligados à defesa de direitos difusos. Nos debates em Economia são reclamadas novas perspectivas de abordagem para o desenvolvimento que transcendam à esfera do econômico (SEN, 2000). Em História crescem em importância as abordagens sobre gênero (PERROT, 1992) e participação política. Enfim, na academia, de um modo geral, o interesse por pesquisas e debates que contemplem, direta ou indiretamente, direitos humanos tem sido freqüente.
CONSIDERAÇÕES FINAIS.
A discussão sobre direitos humanos fundamentais tem ocupado espaço significativo nas agendas de discussões do mundo contemporâneo. Afora a relevância social, em termos didáticos os compromissos assumidos pelo Estado brasileiro por meio de sua legislação educacional demandam das unidades educacionais e de seus educadores estratégias eficientes para incorporar na pauta didática esta temática. Conforme se discutiu no presente resumo, o ensino de História pode e deve está voltado para uma proposta didática que contemple a educação em direitos humanos, seja de por meio de estratégias transversais, ou mesmo por meio de intervenções multidisciplinar.�
REFERÊNCIAS
BATISTA. Karla da Silva Costa da . Direitos Sociais. In: Dicionário de Políticas Públicas. Barbacena: EdUEMG, 2012, p. 135-139. BARROSO, L. R., 2009. Direito constitucional contemporâneo: os conceitos fundamentais e a construção do novo modelo. São Paulo: Saraiva.
BARROS, José D’Assunção.O Campo Histórico – considerações sobre as especialidades na historiografia contemporânea. História Unisinos. Vol. 9 Nº 3 – set./dez. de 2005.
CANDAU, Vera Maria. Direitos humanos, educação e interculturalidade: as tensões entre igualdade e diferença. Revista Brasileira de Educação v. 13 n. 37 jan./abr. 2008
CERTEAU, Michel de. A escrita da História. Tradução de Maria de Lourdes Menezes; revisão técnica de Arno Vogel – 2. ed. – Rio de janeiro: forense universitária, 2000.
COMPARATO, Fábio Konder. A afirmação histórica dos direitos humanos. 4. ed. 2. tiragem. São Paulo, Saraiva 2006.
COTRIM, Gilberto. História Global - Brasil e Geral - Vol. Único - 10ª Ed. São Paulo: Saraiva, 2012.
DUTRA, Micaela Domingues. Reflexões sobre direitos humanos. Revista Jurídica Consulex. Ano XII. n. 279, agosto/2008.
JESUS, Heyde Aparecida Pereira de. Educação em direitos humanos: observações do cotidiano escolar. Revista de Iniciação Científica da FFC, v. 7, n. 3, p. 274-288, 2007.
MONDAINI, Marco. Direitos Humanos. In: Novos temas nas aulas de História. Carla Bassanezi Pinsky (Org.). 1. ed. 2ª Reimpressão. São Paulo: Contexto, 2010.
MORIN, Edgar. Ciência com consciência. 2. ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1998
PERROT, Michelle. Os excluídos da historia: operários, mulheres e prisioneiros. 2. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1992
PORTELA. Paulo Henrique Gonçalves. Noções Gerais de Direitos Humanos. In.: _______ Direito Interacional Público e Privado. Salvador: JusPodivm, 2012. 769- 787.
REIS, José Carlos. História e teoria: historicismo, modernidade, temporalidade e verdade. Rio de janeiro: FGV, 2003
SEN, Amartya Kumar. Desenvolvimento como liberdade. São Paulo Companhia das Letras, 2000.
VAINFAS, Ronaldo (Org.). História. Volume único. São Paulo: Saraiva, 2010.
VICENTINO, Cláudio. História geral e do Brasil. São Paulo: Scipione, 2010.

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