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Esclerose múltipla O que é? Caracteriza-se por degeneração e subsequente perda de mielina em todo o SNC, especialmente na substância branca. Ocorre placas de desmielinização que são acompanhadas de destruição e inflamação de oligodendrócitos. Etiologia Sua etiologia é desconhecida; Teoria mais aceita: doença autoimune induzida por agente infeccioso ou viral; Faixa etária de 15 a 40 anos (condição neurológica mais comum em jovens); Mais comum em mulheres do que em homens (2:1). Características Degeneração da mielina (desmielinização e inflamação); Retardo ou ausência de transmissão dos impulsos nervosos; Resposta imunológica Linfócitos T Macrófagos Imunoglobulinas (anticorpos) Proteína de comando (antígeno) Efeitos citotóxicos autoimunes no SNC produz aciona p ro d u z Barrreira hematoencefálica falha desmielinização Linfócitos T Fisiopatologia desmielinização Astrócitos fibrosos Gliose Cicatriz glial (placas) Axônio destruído Degeneração retrógrada (morte por axonopatia) f o r m a entra Fisiopatologia Quadro clínico De acordo com a área afetada!! Sintomas podem se desenvolver lentamente ou em algumas horas; Sintomas comuns: Fadiga*, fraqueza muscular, espasticidade, parestesia, marcha instável, visão dupla, tremor e alterações vesicais e intestinais; Deterioração progressiva da função. Quadro clínico Apresentação clássica: Períodos de exacerbação; Períodos de remissão; OBS.: Períodos de exacerbação tornam-se mais frequentes e prolongados com o tempo. Quadro clínico Prognóstico 10 anos após o início da doença -> minoria empregados; 15 anos -> 50% necessitam de auxílio de marcha; 20 anos -> cadeira de rodas. Fisioterapia!!! Dor Treinamento físico Força e condicionamento físico Flexibilidade Diminuir os efeitos da espasticidade Transferências, coordenação e equilíbrio Treinamento locomotor Diagnóstico diferencial Encefalomielite Aguda Disseminada: ◦ Doença inflamatória após infecção por vírus ou vacinação; ◦ Acomete principalmente crianças; ◦ As manifestações clínicas incluem febre, fadiga, fraqueza, cefaleia, náuseas e vômitos e, em casos mais graves, também pode haver crises convulsivas e coma; ◦ Encefalomielite Autoimune experimental = modelo de esclerose múltipla. Paraparesia espástica tropical O que é? Transtorno inflamatório de desmielinização, crônico e progressivo, em níveis baixos da medula (torácica baixa, lombar e sacra), associado ao vírus HTLV-1. Etiologia Fisiopatologia Quadro clínico A inflamação envolve medula espinhal, provocando: Comprometimentos motores: fraqueza e espasticidade em membros inferiores; Sensitivos: parestesias e dores neuropáticas; Distúrbios esfincterianos vesicais e intestinais; Disfunção erétil no homem. FISIOTERAPIA!!! Esclerose lateral amiotrófica O que é? Doença do sistema nervoso de caráter degenerativo, progressivo e incapacitante, caracterizada pela lesão dos neurônios motores no córtex, tronco cerebral e medula espinhal, levando a amiotrofia, fasciculações e espasticidade. Epidemiologia Prevalência: 4 a 6/100.000 habitantes; Incidência: 1 a 2/100.000 habitantes; Brasil: 1,5/100.000 (2.500 casos por ano); Idade média: 62 anos; Sobrevida de 2 a 5 anos. Múltiplos mecanismos responsáveis pela degeneração de neurônios: Superóxido dismutases (SODs); Glutamato; Fatores neurotróficos; Fatores exógenos ou ambientais. Etiologia Degeneração de neurônios motores Comprometimentos associados à ELA Fisiopatologia Fasciculações; Câimbras; Fadiga; Fraqueza e atrofia muscular; Caráter progressivo levando à paralisia completa; Expectativa de vida de 2 a 5 anos; Morte por falência respiratória. Quadro clínico • Fase independente; • Poucos comprometimentos; • Três estágios. Inicial Fase I • Parcialmente independente; • Assistência para AVD´s; • Estágios 4 e 5; uso de cadeira de rodas. Intermediário Fase II • Totalmente dependente; • Paciente restrito ao leito e assistência máxima para AVD’s; • Estágio 6; função respiratória comprometida. Tardio Fase III Fases e estágios Diagnóstico Presença de: Envolvimento clínico, eletroneuromiográfico ou anatomopatológico do neurônio motor inferior; Alterações do tipo neurogênicas na ENMG, em músculos clinicamente normais; Sinais de envolvimento do neurônio motor superior; Progressão da doença. Diagnóstico Ausência de: Comprometimento sensitivo; Comprometimento autonômico; Comprometimento visual; Síndrome de Parkinson; Alterações em exames de neuroimagem, de outras doenças, que poderiam explicar os achados neurogênicos na ENMG. FISIOTERAPIA!!! Fraqueza muscular suave a moderada Fortalecimento; resistência; alongamentos. Dispositivos auxiliares; conservação de energia. Fraqueza muscular grave Uso de dispositivos auxiliares; educação aos cuidadores. Medidas preventivas Dependência completa ADM passiva; cuidados pulmonares. Transferências; higiene. Fisioterapia Fim!!!
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