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legislação quilombola

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ATIVIDADE VALENDO PONTO EXTRA NA CADEIRA DE TUTELAS JURISDICIONAIS DIFERENCIADAS
Com base na leitura dos arts. 22-A a 22-B da Lei nº 9.307/1996 (Lei da Arbitragem), responda as questões seguintes. Valor: até 1,0 ponto, diretamente na média final.
1)	A que órgão compete a concessão de medidas urgentes antes de instituída a arbitragem: ao juiz ou ao tribunal arbitral?
Enquanto a arbitragem não estiver instituída, o juízo estatal analisará o pedido de medida urgente, a fim de afastar o periculum in mora e assegurar resultado útil da arbitragem. Contudo, seu âmbito de atuação é restrito. A competência do Poder Judiciário, nessa perspectiva, é precária e restringe-se, neste caso, ao pedido liminar.
2)	Após a concessão da medida urgente, qual o prazo instituição do processo arbitral? O que ocorre se esse prazo não for respeitado?
Após solicitar medida urgente pré-arbitral perante o juízo estatal, o requerente tem até 30 dias para instituir o processo arbitral, a partir da efetivação da decisão liminar, sob pena de cessarem os efeitos da medida de urgência. 
3)	A que órgão compete a concessão de medidas urgentes após ser instaurado o processo arbitral: ao juiz ou ao tribunal arbitral? 
Após a instauração da arbitragem, o tribunal arbitral é quem detém a competência para conceder medidas de urgência. No entanto, cabe ao árbitro apenas conhecer e julgar os litígios. Os árbitros não são detentores do imperium estatal, não podendo adotar medidas de força coativa. A efetivação destas medidas continua sendo uma prerrogativa do poder judiciário.
Excepcionalmente, em situações em que não seja possível à parte dirigir-se aos árbitros ou quando esses estejam impossibilitados de analisar a questão com a tempestividade exigida pela urgência apresentada pela parte, é admissível socorrer-se de imediato do juiz estatal, estando tais medidas deferidas sujeitas à posterior manutenção, modificação ou revogação, pelo tribunal arbitral.
AGRAVO INOMINADO EM AGRAVO DE INSTRUMENTO- AÇÃO CAUTELAR INOMINADA PREPARATÓRIA - CLÁUSULA ARBITRAL - AJUIZAMENTO NO JUÍZO ESTADUAL - POSSIBILIDADE - INDEFERIMENTO DA MEDIDA - AGRAVO DE INSTRUMENTO - EFEITO ATIVO CONCEDIDO - CIÊNCIA DA POSTERIOR INSTAURAÇÃO DO JUÍZO ARBITRAL - INCOMPETÊNCIA SUPERVENIENTE DA JUSTIÇA ESTATAL - REMESSA DOS AUTOS AO ARBITRO PARA MANUTENÇÃO OU NÃO DA TUTELA CONCEDIDA. É da competência plena do juízo arbitral, ao qual se submete o exame da causa, a cognição sobre a oportunidade da medida antecipatória ou acautelatória, ficando apenas sua execução afeta ao juiz estatal, mediante seu poder de coertio e executio, caso a parte resista em cumpri-la espontaneamente. Hipótese excepcional, que enseja a competência do juízo estatal, todavia, é quando, antes da instauração do Juízo Arbitral, com a aceitação da nomeação pelo árbitro, haja necessidade de alguma dessas medidas cautelares ou de urgência. Nesses casos, admite-se que o requerimento seja feito diretamente ao Juiz togado competente para o conhecimento da causa, sujeitando-se, todavia, à ratificação pelo Juízo Arbitral, assim que instaurado, remetendo-lhe os autos, de forma a preservar a competência plena da Jurisdição privada sobre o litígio.
(TJ-MG 100240760027570021 MG 1.0024.07.600275-7/002(1), Relator: ELIAS CAMILO, Data de Julgamento: 17/01/2008, Data de Publicação: 11/02/2008)

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