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Introd Farmacia Hospitalar

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Farmácia Hospitalar 
Shirleide Assis 
2018
DEFINIÇÃO 
Farmácia hospitalar: é a unidade clínico-assistencial, 
técnica e administrativa, onde se processam as 
atividades relacionadas à assistência farmacêutica, 
dirigida exclusivamente por farmacêutico, compondo a 
estrutura organizacional do hospital e integrada 
funcionalmente com as demais unidades 
administrativas e de assistência ao paciente.
(PORTARIA Nº 4.283, DE 30 DE DEZEMBRO DE 2010 )
OBJETIVO
Contribuir no processo de cuidado à saúde, visando 
melhorar a qualidade da assistência prestada ao 
paciente, promovendo o uso seguro e racional de 
medicamentos e produtos para a Saúde;
Assistencial
Científico
Administrativo 
Tecnológico
OBJETIVO
Contribuir no processo de cuidado à saúde, visando 
melhorar a qualidade da assistência prestada ao 
paciente, promovendo o uso seguro e racional de 
medicamentos e produtos para a Saúde;
Assistencial
Científico
Administrativo 
Tecnológico
FOCO
Atendimento das 
necessidades dos 
pacientes 
ATRIBUIÇÕES 
• Gestão;
• Desenvolvimento de infra-estrutura;
• Preparo, distribuição, dispensação e controle de
medicamentos e produtos para a saúde;
• Otimização da terapia medicamentosa;
• Informação sobre medicamentos e produtos para a
saúde;
• Ensino, educação permanente e pesquisa.
Quem é o 
FARMACÊUTICO? 
Prestador 
de 
serviço
Agente 
de 
decisões 
Comunicador Líder
Gerente 
Aprendiz 
Atualizado 
FARMACÊUTICO 
HOSPITALAR 
Atividades Logísticas
•Dispensação
•Gases medicinais 
•Gerenciamento de 
resíduos/ 
Farmacoeconomia
Atividades de 
Manipulação
•NP
•Radio farmácia
•Oncologia
•Antibióticos 
Focadas no paciente
•F. Clínica 
•Atenção farmacêutica
• Home care
Controle de 
qualidade
Ativ Intersetoriais
•Ensino e pesquisa
•Vigilância 
•CIM / Comissões
Atividades do Farmacêutico Hospitalar
COMISSÕES 
a) comissão de farmácia e terapêutica;
b) comissão e serviço de controle de infecção hospitalar;
c) comissão de licitação e parecer técnico;
d) comissão de terapia nutricional;
e) comissão de riscos hospitalares;
f) comissão de terapia antineoplásica;
g) comissão de ética e pesquisa em seres humanos;
h) comissão de gerenciamento de resíduos de serviços de
saúde;
i) comissão de avaliação de tecnologias;
j) comissão interna de prevenção de acidentes;
k) comissão de educação permanente.
Funcionamento da F. Hospitalar
RDC 50/2002
• Conhecer o hospital:
– Geral/ centro de referência;
• Localização: Capital?
• Organograma
• Serviços realizados
• Número de leitos
• Distribuição das internações
Estruturar o serviço de 
farmácia:
• Localização
• Pessoas
Organização do Serviço de Farmácia
• Zona Administrativa 
• Recepção dos materiais e medicamentos
• Armazenamento
• Soluções de grandes volumes;
• Saneantes
• Medicamentos com condições especiais;
• Inflamáveis
• Controle especial 
• Termolábeis
• Almoxarifado
• Local de dispensação
• Ambulatório 
• Intrahospitalar
Organização do Serviço de Farmácia
Armazenamento de medicamento fora da central de farmácia 
Unidades de enfermaria
• Geladeira
• Locais adequados
Farmácias satélites
• Indicada para hospitais de dimensões grandes com objetivo de
prestar de forma cômoda, fácil e eficaz o medicamento para as
diferentes unidades de enfermaria.
Funcionamento da F. Hospitalar
RDC 50/2002
POLÍTICA DE MEDICAMENTOS
Política Nacional de Medicamentos 
Parte essencial da Política Nacional de Saúde, constitui um dos 
elementos fundamentais para a efetiva implementação de ações 
capazes de promover a melhoria das condições da assistência à 
saúde da população.
Política Nacional de Assistência Farmacêutica é parte integrante 
da Política Nacional de Saúde, envolvendo um conjunto de ações 
voltadas à promoção, proteção e recuperação da saúde e 
garantindo os princípios da universalidade, integralidade e 
eqüidade
Política Nacional de Medicamentos 
Propósito precípuo é:
1. Garantir a necessária segurança, eficácia e qualidade dos
medicamentos;
2. Promoção do uso racional e o acesso da população àqueles
considerados essenciais
POLÍTICA NACIONAL DE MEDICAMENTOS 
ComplexosIntermediário Básico 
Política Nacional de Assistência 
Farmacêutica
I - a garantia de acesso e equidade às ações de saúde, inclui,
necessariamente, a Assistência Farmacêutica;
II - manutenção de serviços de assistência farmacêutica na
rede pública de saúde, nos diferentes níveis de atenção,
considerando a necessária articulação e a observância das
prioridades regionais definidas nas instâncias gestoras do
SUS;
III - qualificação dos serviços de assistência farmacêutica
existentes, em articulação com os gestores estaduais e
municipais, nos diferentes níveis de atenção;
Política Nacional de Assistência 
Farmacêutica
IV - descentralização das ações, com definição das responsabilidades
das diferentes instâncias gestoras, de forma pactuada e visando a
superação da fragmentação em programas desarticulados;
V - desenvolvimento, valorização, formação, fixação e capacitação de
recursos humanos;
VI - modernização e ampliar a capacidade instalada e de produção dos
Laboratórios Farmacêuticos Oficiais, visando o suprimento do SUS e o
cumprimento de seu papel como referências de custo e qualidade da
produção de medicamentos, incluindo-se a produção de fitoterápicos;
VII - utilização da Relação Nacional de Medicamentos Essenciais
(RENAME), atualizada periodicamente, como instrumento
racionalizador das ações no âmbito da assistência farmacêutica;
Política Nacional de Assistência 
Farmacêutica
• VIII - pactuação de ações intersetoriais que visem à internalização e
o desenvolvimento de tecnologias que atendam às necessidades de
produtos e serviços do SUS, nos diferentes níveis de atenção;
• IX - implementação de forma intersetorial, e em particular, com o
Ministério da Ciência e Tecnologia, de uma política pública de
desenvolvimento científico e tecnológico, envolvendo os centros de
pesquisa e as universidades brasileiras, com o objetivo do
desenvolvimento de inovações tecnológicas que atendam os
interesses nacionais e às necessidades e prioridades do SUS;
Política Nacional de Assistência 
Farmacêutica
• X -definição e pactuação de ações intersetoriais que visem à
utilização das plantas medicinais e medicamentos fitoterápicos no
processo de atenção à saúde, com respeito aos conhecimentos
tradicionais incorporados, com embasamento científico, com adoção
de políticas de geração de emprego e renda, com qualificação e
fixação de produtores, envolvimento dos trabalhadores em saúde no
processo de incorporação desta opção terapêutica e baseado no
incentivo à produção nacional, com a utilização da biodiversidade
existente no País;
Política Nacional de Assistência 
Farmacêutica
• XI - construção de uma Política de Vigilância Sanitária que garanta o
acesso da população a serviços e produtos seguros, eficazes e com
qualidade;
• XII - estabelecimento de mecanismos adequados para a regulação e
monitoração do mercado de insumos e produtos estratégicos para a
saúde, incluindo os medicamentos;
• XIII - promoção do uso racional de medicamentos, por intermédio de
ações que disciplinem a prescrição, a dispensação e o consumo.
ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA 
Um conjunto de ações voltadas à promoção, 
proteção e recuperação da saúde, tanto individual 
como coletivo, tendo o medicamento como insumo 
essencial e visando o acesso e ao seu uso racional. 
Este conjunto envolve a pesquisa, o desenvolvimento 
e a produção de medicamentos e insumos, bem 
como a sua seleção, programação, aquisição,distribuição, dispensação, garantia da qualidade dos 
produtos e serviços, acompanhamento e avaliação 
de sua utilização, na perspectiva da obtenção de 
resultados concretos e da melhoria da qualidade de 
vida da população;
RESOLUÇÃO Nº 338, DE 06 DE MAIO DE 2004
ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA 
RESOLUÇÃO Nº 338, DE 06 DE MAIO DE 2004
ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA 
Seleção
Programação
Aquisição
Armazenamento
Distribuição
Dispensação
Informação 
Gerenciamento 
O que 
comprar?
Quando e quanto 
comprar?
Não basta comprar!
Comprar bem!!!
GESTÃO DE COMPRAS - SELEÇÃO
• Papel estratégico nos negócios;
• Para realizar esta atividade, é necessário
estabelecer quatro objetivos principais:
• Obter produtos e serviços na quantidade
certa;
• Com qualidade e a um menor custo;
• Garantir que a entrega seja feita de maneira
correta;
• E, desenvolver e manter boas relações com os
fornecedores
GESTÃO DE COMPRAS
• Negociação das melhores condições de
compra;
• Seleção e qualificação de fornecedores;
• Administração do pedido de compra
(como estoque máximo, ponto de ressuprimento).
eficácia
segurança
qualidade
custo
CFT
• Composta por médicos, enfermeiros,
farmacêuticos, administradores e demais
profissionais envolvidos e CCIH;
• Facilita os processos de aquisição,
armazenamento, distribuição e gerenciamento do
estoque, pois racionaliza a quantidade de itens.
• Definição dos elencos
• Especificação
• Classificação
• Codificação
GESTÃO DE COMPRAS - SELEÇÃO
• Definição dos elencos:
• Itens em desuso, que devem ser excluídos ou
substituídos;
• Inclusão de itens com elevados níveis de eficácia clínica,
importantes para prevenção, tratamento ou diagnóstico do
paciente assistido pela Instituição;
• Correta utilização dos itens dispostos por meio do
estabelecimento de protocolos e/ou procedimentos
operacionais padrão
GESTÃO DE COMPRAS - SELEÇÃO
ESPECIFICAÇÃO
Definição detalhada do produto
GESTÃO DE COMPRAS - SELEÇÃO
• Definição dos elencos:
• Itens em desuso, que devem ser excluídos ou
substituídos;
• Inclusão de itens com elevados níveis de eficácia clínica,
importantes para prevenção, tratamento ou diagnóstico do
paciente assistido pela Instituição;
• Correta utilização dos itens dispostos por meio do
estabelecimento de protocolos e/ou procedimentos
operacionais padrão
GESTÃO DE COMPRAS - SELEÇÃO
CODIFICAÇÃO
• Codificar significa simbolizar todo
o conteúdo de informações
necessárias por meio de números
e/ou letras com base na
classificação obtida do
medicamento, de forma clara e
concisa evitando interpretações
duvidosas ou confusas
GESTÃO DE COMPRAS - SELEÇÃO
• Classificar um medicamento é agrupá-lo elegendo
critérios para a sua posterior codificação facilita a
distinção de produtos que tem maior probabilidade de
serem confundidos, ou que são extremamente
semelhantes em relação ao nome, colocando-os em seu
respectivo Local;
• A ordenação do estoque pode seguir diferentes modos:
• Por ordem alfabética;
• Por forma farmacêutica;
• Pela Curva ABC de consumo ou valor.
GESTÃO DE COMPRAS - SELEÇÃO
• Classificar um medicamento é agrupá-lo elegendo
critérios para a sua posterior codificação facilita a
distinção de produtos que tem maior probabilidade de
serem confundidos, ou que são extremamente
semelhantes em relação ao nome, colocando-os em seu
respectivo Local;
• A ordenação do estoque pode seguir diferentes modos:
• Por ordem alfabética;
• Por forma farmacêutica;
• Pela Curva ABC de consumo ou valor.
GESTÃO DE COMPRAS - SELEÇÃO
GESTÃO DE COMPRAS - PROGRAMAÇÃO
• Periodicidade das compras e sua complexidade
– Medicamentos de curva A tem-se estoques mínimos em 7 e 15 
dias,
– Itens B, estoques de no máximo 1 mês;
– Itens C aceitam-se estoques de até 60 dias
• Ponto de ressuprimento
• É um parâmetro de alerta no dimensionamento de estoques.
É um nível de estoque que ao ser atingido sinaliza o
momento de se fazer uma nova compra, evitando posterior
ruptura do estoque.
GESTÃO DE COMPRAS - PROGRAMAÇÃO
• Estoque de Segurança
– É a quantidade de cada item que deve ser mantida
como reserva para garantir a continuidade do
atendimento em caso de ocorrência não prevista
como: elevação brusca no consumo e atraso no
suprimento
• Tipo de demanda
– Sazonal/ Irregular/ Permanente/ Em desuso/ Derivada
GESTÃO DE COMPRAS - PROGRAMAÇÃO
• Como comprar???
• Instituições públicas
– Pregão
– Licitação
• Instituições privadas
GESTÃO DE COMPRAS - PROGRAMAÇÃO
• Onde comprar???
• Cadastro -> Seleção -> Avaliação dos fornecedores
• Visitas técnicas
GESTÃO DE COMPRAS - PROGRAMAÇÃO
• RECURSOS HUMANOS
• GUIA DE BOAS PRATICAS DE FORNECEDORES
ATIVIDADES 
 PARTICIPAR DE PROTOCOLOS CLÍNICOS
Politica de Jejum
Sepse
Prevenção de TEP/TVP
Identificação de alergia
Neutropenia febril
Prevenção de flebite
• The end!!!!!!!

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