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BULLING NAS ESCOLAS

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BULLING NAS ESCOLAS 
Escrito por LEONICE GOSSLER 
 
 
Bulling é uma discriminação, feita por alguns cidadãos contra uma única 
pessoa. Mas não é uma coisa simples, que se pode vencer de um dia para o outro. 
Bulling é um mal que se carrega durante um período da vida muitíssimo grande. 
Quando alguém diz que seu cabelo está estranho, você provavelmente vai correndo 
para o espelho mais próximo para se arrumar. Agora imagina duas, três, dez pessoas, 
todo o dia, falando mal do seu cabelo, de coisas que você não tem culpa por ter ou 
muitas vezes por não ter. Sim, isso seria completamente insuportável, quer dizer, sua 
alto estima fica lá embaixo, e os malvados causadores do bulling seriam os heróis. O 
que você faria? Se mataria? Sim, existem crianças que se suicidam, mas não com a 
ideia de que a vida delas é uma droga, e, sim, de que eu vou morrer porque sou feia e 
tudo que eles dizem é verdade. 
Apelidos como "rolha de poço", "baleia", "quatro olhos", vara pau entre outros e 
atitudes como chutes, empurrões e puxões de cabelo. Alunos "esforçados" que 
geralmente sofrem represálias por parte de seus colegas em geral não por 
características físicas, mas também intelectuais são comportamentos típicos de alunos 
em sala de aula. Brincadeiras próprias da idade? Não. São atos agressivos, 
intencionais e repetitivos, que ocorrem sem motivação evidente e que caracterizam o 
chamado fenômeno bullying. 
Sem equivalente na língua portuguesa, bullying é um termo inglês utilizado 
para designar a prática desses atos agressivos. As consequências são o isolamento, a 
queda do rendimento escolar, baixa autoestima, depressão e pensamentos negativos 
de vingança. 
Estudos mundiais revelam que, de 5% a 35% dos alunos estão envolvidos 
nesse tipo de comportamento. No Brasil, alguns estudos demonstraram que esses 
índices chegam a 49%. 
O encontro abordará o fenômeno nos seus diversos aspectos: escolar, familiar, 
social, cultural, ético-legal e saúde. O foco principal do evento será o debate, com o 
objetivo de despertar os profissionais para que se envolvam e se comprometam com a 
problemática. "A proposta não se limita apenas a discutir medidas pontuais, mas 
elaborar ações estratégicas que auxiliem a parceria escola-família a romper com a 
dinâmica bullying", explicou Cléo Fante, membro da comissão organizadora, 
pesquisadora e autora do livro Fenômeno Bullying, da Editora Verus. 
Com os avanços da tecnologia, esse constrangimento saiu das escolas onde 
era um lugar comum dessa prática e partiu para internet e ganhou força. A nova 
prática recebeu o nome de “Cyberbulling” e se infiltrou em correios eletrônicos, blogs, 
Orkut, Msn, etc. O agressor nesse caso, muitas vezes escondido atrás de um apelido, 
dissemina sua raiva e felicidade enviando mensagens ofensivas a outras pessoas. Em 
muitos casos, ele exibe fotos comprometedoras, altera o perfil das vítimas e incita 
terceiros a reforçar o ataque. O único propósito é a humilhação da vítima e isolamento 
daquele que é considerado mais fraco ou diferente. 
“Quem agride, quer que o seu alvo se sinta infeliz como na verdade ele é. É 
provável que o agressor também tenha sido humilhado um dia, descarregando no 
mais frágil a sua própria frustração e impotência” (Maluh Duprat). 
Não é interessante responder às provocações, pois isso aumentaria a raiva do 
agressor e é exatamente isso que ele quer. “Outra coisa importante é não manter 
segredo da ofensa, intimidando-se. Pode ser um bom momento de lidar com os 
próprios complexos, de superar com a ajuda da família ou dos superiores no trabalho 
uma situação de confronto maior que seus recursos internos”. 
Bulling não é nada bom, e se você conhece alguém que sofre com isso, ajude-
o. Pois você se beneficiará com uma nova amizade ou quem sabe salvando uma vida. 
 
Texto retirado do site: http://www.oartigo.com/index.php?/educacao/bulling-nas-escolas.html

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