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Avaliação Psicológica

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Psicologia I 
 
 
 
 
AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1 
 
 
Sumário 
 
Introdução ...........................................................................................................................................2 
 
Objetivo................................................................................................................................................3 
 
1. Diferenças entre Avaliação e Testagem Psicológica ..............................................................3 
1.1. Porque utilizar a Avaliação Psicológica? ................................................................... 4 
1.2. Documentos recorrentes da Avaliação Psicológica .................................................. 5 
 
2. Tipos de Testes Psicológicos .....................................................................................................5 
2.1. Testes Psicométricos ................................................................................................ 6 
2.2. Testes Projetivos ....................................................................................................... 6 
 
3. Aspectos éticos na avaliação e testagem psicológica ............................................................7 
 
Exercícios .............................................................................................................................................8 
 
Gabarito ...............................................................................................................................................9 
 
Resumo ............................................................................................................................................. 10 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2 
 
Introdução 
Na apostila sobre as áreas de aplicação e atuação da Psicologia, vimos um 
pouco sobre a evolução da atuação do psicólogo e apresentamos as principais áreas 
de atuação profissional existentes na psicologia. 
Nesta apostila, aprenderemos sobre uma ferramenta que é de uso exclusivo do 
Psicólogo, ou seja, nenhum outro profissional tem permissão jurídica para utilizá-la. 
Esta é uma ferramenta que, se utilizada de forma ética e correta, pode ser de grande 
valia para nós: a avaliação psicológica (AP)! 
Acontece que, infelizmente, ainda existe certo preconceito com este 
instrumento. Talvez por falta de conhecimento ou pelo próprio medo do ser humano 
em ser avaliado, ainda existem muitas fantasias em torno do seu uso. 
Por exemplo, você já deve ter ouvido falar (ou você mesmo(a) já pode ter 
falado!) algo do tipo “quem faz avaliação psicológica é doido” ou “avaliação 
psicológica é para saber se a pessoa é doida ou não”. Mas isto não é verdade. Espero 
que ao final desta apostila você possa perceber que, na verdade, a avaliação 
psicológica é muito mais que isso e que pode proporcionar informações muito 
importantes para todo o ser humano! 
 
PARA REFLETIR 
 
 
 
Talvez, você mesmo (a), caro (a) aluno(a), já deve ter passado por alguma 
avaliação psicológica em sua vida: ao tirar a habilitação para dirigir um carro, num 
processo seletivo em alguma empresa, numa seleção de concurso público, etc. O fato 
é que este instrumento é muito rico e, por ser de uso exclusivo de nossa área, deveria 
ser muito mais “cuidado”, “amado” e “defendido” por nós, psicólogos(as). 
Vamos aprender nesta apostila as principais diferenças entre avaliação e 
testagem psicológica, a sua importância para a nossa profissão e para a pessoa 
avaliada, os tipos de testes existentes, os documentos gerados a partir da AP e refletir 
sobre os aspectos éticos envolvidos em sua aplicação. 
Está pronto (a)?! Então vamos lá! 
Em sua opinião, porque você acha que as pessoas têm certo receio 
em se submeter a um teste ou avaliação psicológica? O que você 
acha que elas pensam e o que você, psicólogo (a) ou estudante de 
psicologia, pode fazer para mudar essa imagem que algumas 
pessoas têm em relação a este instrumento? 
 
 
3 
 
Objetivos 
• Compreender as diferenças entre avaliação psicológica e teste psicológico; 
• Conhecer os tipos de testes psicológicos. 
 
1. Diferenças entre Avaliação e Testagem Psicológica 
É muito comum encontrar estudantes e até profissionais de psicologia que ainda 
não têm certeza das diferenças existentes entre a avaliação psicológica e a testagem 
psicológica. Mas o Conselho Federal de Psicologia (CFP) lançou no ano de 2013 a 
“Cartilha de Avaliação Psicológica” e, de acordo com ela, podemos compreender 
estes termos considerando, principalmente, que a AP é um processo muito mais 
amplo que a testagem. 
A AP envolve a aplicação de diferentes instrumentos e um olhar amplo com relação 
ao sujeito que está sendo avaliado. Utiliza-se também metodologia específica para 
esta aplicação que vai depender de cada caso. Ou seja, para ser considerado uma AP, 
não basta que o psicólogo aplique um ou dois testes. Trata-se de uma análise que 
deriva da utilização conjunta de diversas ferramentas, dentre elas, testes, entrevistas, 
observações e análise de documentos (Lins & Borsa, 2017). 
Por exemplo, considerando um contexto de atendimento psicológico na clínica, o 
psicólogo responsável só poderá garantir que realizou, de fato, uma avaliação 
psicológica do seu paciente caso esteja acompanhando-o há algum tempo e tenha 
realizado, no mínimo, os seguintes passos (CFP, 2013): 
 
• Levantamento dos objetivos da avaliação e particularidades do indivíduo para 
que, assim, seja possível escolher de forma adequada os instrumentos a 
serem utilizados; 
• Coleta dos dados através dos instrumentos escolhidos (testes psicológicos, 
entrevistas, observação, dinâmicas). 
• Integração das informações e desenvolvimento das hipóteses iniciais (aqui pode 
ser que surja a necessidade de aplicar mais algum instrumento para 
complementar os dados coletados); 
• Indicação das respostas ao contexto que motivou a utilização da AP (importante 
aqui ter o cuidado com a comunicação destes resultados, considerando sempre 
uma postura ética e as eventuais limitações da avaliação); 
• Compilação de todas as respostas encontradas num documento específico e, 
intitulado, de modo geral, como laudo psicológico. 
 
 
4 
 
Conseguiu perceber como a AP é um processo amplo que não pode ser 
realizado em apenas um dia ou em poucas horas? Por isso ela é tão diferente da 
testagem psicológica pois esta última refere-se unicamente a aplicação de um ou mais 
testes e, portanto, deve ser considerada como sendo uma etapa do processo de AP. 
Mesmo que o psicólogo aplique uma quantidade razoável de testes em algum 
paciente, ainda assim, não poderemos chamar de AP pois, como já vimos, esta última 
considera outras ferramentas, não apenas os testes. 
A figura 1 resume bem estes dois conceitos. A testagem psicológica é apenas 
uma parte do processo da avaliação psicológica. 
01 
Os componentes de uma avaliação psicológica. 
 
1.1. Por que utilizar a Avaliação Psicológica? 
A AP fornece informações muito importantes para que possamos compreender 
as características psicológicas da pessoa avaliada. Essas características referem-se à 
forma como as pessoas irão desempenhar uma determinada atividade, à qualidade 
das suas interações interpessoais, dentre outros aspectos. Assim, dependendo dos 
objetivos da avaliação psicológica, a compreensão do sujeito avaliado poderá 
abranger aspectos psicológicos de natureza diversa. É importante notar que a 
qualidade do conhecimento alcançado depende da escolha de 
instrumentos/estratégiasque maximizem a qualidade do processo de avaliação 
psicológica (CFP, 2013). 
Por exemplo, num contexto clínico o psicólogo pode se utilizar da AP para 
verificar aspectos cognitivos de uma criança e colher informações sobre o seu 
desenvolvimento, se está de acordo com a sua idade ou se está atrasado em relação 
a um desenvolvimento infantil padrão. Esta ação pode revelar riquíssimas 
informações sobre a criança e até prevenir possíveis dificuldades cognitivas e/ou 
apontar tratamentos de modo mais precoce. 
Também pode-se utilizar da AP num contexto jurídico no qual o psicólogo 
deseja compreender a qualidade das interações interpessoais do sujeito que está 
sendo julgado e suas preferências e tendências comportamentais, avaliando, assim, a 
Testagem 
psicológica 
Avaliação Psicológica 
Entrevista 
Observação Escuta clínica Outros 
 
5 
 
sua personalidade. Esta análise também poderá contribuir de forma muito rica para a 
tomada de decisão do juiz. 
 
PRATIQUE! 
 
 
 
1.2. Documentos recorrentes da Avaliação Psicológica 
A resolução CFP 007/2003, institui o manual de elaboração de documentos 
escritos produzidos pelo psicólogo, decorrentes de avaliação psicológica. 
Nele constam 5 itens indispensáveis no documento final, chamado de relatório 
ou laudo psicológico: 
02 
Itens que devem compor o Laudo Psicológico, segundo o CFP. 
 
A construção do laudo deve sempre considerar a sua finalidade, contendo, 
assim, a descrição dos procedimentos e conclusões resultantes do processo de 
avaliação psicológica. O documento deve dar direções sobre o encaminhamento, 
intervenções ou acompanhamento psicológico. As informações fornecidas devem 
estar de acordo com a demanda, solicitação ou petição, evitando-se a apresentação 
de dados desnecessários aos objetivos da avaliação (CFP, 2013). 
 
2. Tipos de Testes Psicológicos 
Não existe uma convenção acerca da classificação dos testes psicológicos. É 
comum encontrarmos divergências entre os autores da área sobre a classificação com 
relação aos tipos de testes. Nesta apostila iremos apresentar a você essa classificação 
de uma forma simples e direta, dividiremos os testes em dois grupos: os testes 
psicométricos e os projetivos. Vamos compreendê-los melhor? 
 
 
 
I. Princípios 
norteadores
II. 
Modalidades 
de 
documentos
III. Conceito / 
finalidade / 
estrutura
IV. Validade 
dos 
documentos
V. Guarda 
dos 
documentos
Converse com psicólogos(as) formados que você conhece e 
pergunte a eles(as) qual a sua área de atuação dentro da 
psicologia, se utilizam a avaliação psicológica em seu dia a dia e 
qual a opinião deles(as) com relação à AP. 
 
 
6 
 
2.1. Testes Psicométricos 
Este nome pode assustar um pouco e passar a ideia de que seja algo muito 
difícil de compreender. Mas não é. Trata-se apenas de testes que foram construídos 
com o objetivo de mensurar de forma objetiva (em números) o fenômeno psicológico 
a ser compreendido. Por isso, utiliza-se a análise estatística para a formulação dos 
resultados. Não cabe aqui uma explicação profunda sobre isto, visto que extrapolaria 
o objetivo desta apostila, mas convido você a pesquisar sobre a psicometria para 
compreender melhor a fundamentação teórica que estes tipos de testes possuem. De 
forma simplista, podemos dizer que a psicometria nos auxilia a tornar “objetivo” 
aquilo que é tão subjetivo. E isso é incrível! Esta grande conquista da nossa área fez 
com que pudéssemos avançar em termos de conhecimentos e pesquisas em relação 
aos fenômenos psicológicos. 
 
DICA DE LEITURA 
 
 
 
Alguns exemplos de testes psicométricos são as Escalas Wechsler de 
Inteligência para adultos (WAIS-III), Inventário de Depressão de Beck (BDI-II) e o 
Inventário Fatorial de Personalidade (IFP). Mas existem muitos outros. Que tal acessar 
o site do SATEPSI e dar uma olhada nos testes psicométricos que estão lá? 
 
2.2. Testes Projetivos 
Diferente dos psicométricos, os critérios de interpretação dos resultados e as 
análises realizadas são subjetivos, envolvendo tarefas poucos estruturadas. Tanto a 
apuração das respostas quanto sua interpretação mostram-se mais sujeitas à 
subjetividade do avaliador. Também é levado em consideração os diversos 
comportamentos exibidos durante a testagem (respostas verbais e não-verbais) (Lins 
& Borsa, 2017). 
Podem envolver tarefas gráficas, como, por exemplo, o HTP: House-Tree-
Person, que através dos desenhos de uma casa, árvore e pessoa procura obter 
informações de como a pessoa experiencia sua individualidade em relação aos outros 
e ao ambiente do lar. 
Você ficou curioso(a) para entender melhor sobre a 
psicometria? Então não deixe de conferir o livro “Psicometria: 
teoria dos testes na psicologia e na educação” do autor Luiz 
Pasquali. Este autor é uma grande referência no Brasil em 
relação a este tema. 
 
 
7 
 
Também podem envolver um outro tipo de técnica projetiva que envolve 
imagens as quais são apresentadas à pessoa analisada que observa e conta ao 
psicólogo tudo o que é capaz de enxergar. Através da visão desta pessoa com relação 
à imagem, é possível levantar dados sobre a estrutura e dinâmica de sua 
personalidade. Um bom exemplo deste caso é o teste Rorschach. 
 
PRATIQUE! 
 
 
 
 
3. Aspectos éticos na avaliação e testagem psicológica 
 É muito importante que o psicólogo utilize a AP e os testes com muito critério, 
cuidado e respeito à pessoa que está sendo avaliada. Veremos abaixo alguns pontos 
imprescindíveis para uma postura profissional ética: 
• Utilizar apenas os testes que se encontram na lista do SATEPSI; 
• Utilizar apenas o instrumento com o qual o psicólogo tenha familiaridade para 
que o avaliado não seja prejudicado; 
• Ter muito cuidado e atenção com o processo como um todo, desde o seu 
planejamento, a análise até a confecção do laudo psicológico e sua devolutiva, 
levando sempre em consideração o contexto do indivíduo e sua história de vida; 
• Aplicar a AP sempre num contexto adequado e com um objetivo muito claro 
de modo a evitar uma aplicação arbitrária, enviesada e sem sentido; 
• Sempre levar em consideração durante todo o processo que todos os 
instrumentos utilizados numa AP possuem limitações, por mais bem 
estruturados que sejam. 
 
 
 
 
 
Pesquise sobre as características técnicas necessárias para que 
um teste seja, de fato, considerado psicológico e favorável: (1) 
precisão ou fidedignidade, (2) validade, (3) padronização e (4) 
normatização. Tente realizar um resumo de cada conceito e 
compreender as diferenças entre eles e a importância de cada 
um para a construção e utilização do teste. 
 
 
8 
 
IMPORTANTE! 
 
 
 
 
 
 
É claro que uma postura ética envolve muito mais questões que as listadas 
acima, mas consideramos que estes são pontos fundamentais que compõem a base 
para a atuação do psicólogo que trabalha com a AP. Mesmo assim, não deixe de 
conferir o Código de Ética do Psicólogo elaborado pelo CFP. 
Nele você encontrará muitas outras informações acerca deste tema que é tão 
importante para o exercício de nossa profissão. 
Exercícios 
1) Considerando os processos da Avaliação e Testagem Psicológica, assinale a 
alternativa que apresenta a afirmação CORRETA: 
a) Os dois processos possuem pouca ou quase nenhuma diferença, visto que ambos 
se utilizam do instrumento que é privativo do psicólogo. 
b) A avaliação psicológica é um processo amplo que engloba diversas etapas e uma 
delas é a testagem psicológica. 
c) A testagem psicológica é um processo amplo que engloba diversas etapas e uma 
delas é a avaliação psicológica.d) Avaliação e Testagem são os tipos de testes psicológicos existentes no mercado. 
 
2) Faça a correlação correta: 
(a) Testes Projetivos (b) Testes Psicométricos 
( ) Os critérios de interpretação dos resultados e as análises realizadas são subjetivas, 
envolvendo tarefas poucos estruturadas. 
( ) Utiliza-se a análise estatística para a formulação dos resultados. 
 
 
Não são todos os testes que possuem a autorização do CFP para serem 
utilizados. Alguns necessitam de revisões a cada determinado 
período. Outros simplesmente não foram aprovados pelo CFP por 
causa dos padrões de qualidade estipulados e, portanto, foram 
considerados desfavoráveis. Por isso, antes de utilizarmos qualquer 
teste, seja na clínica ou em qualquer outra área, devemos conferir no 
site do Sistema de Avaliação de Testes Psicológicos – SATEPSI, se o 
mesmo é considerado favorável para o uso. 
 
 
9 
 
3) Assinale V para verdadeiro e F para falso nas afirmações a seguir: 
( ) A construção do laudo psicológico deve sempre considerar a sua finalidade, 
contendo, assim, a descrição dos procedimentos e conclusões resultantes do 
processo de avaliação psicológica. 
( ) Levantamento dos objetivos, coleta dos dados e integração das informações e 
desenvolvimento das hipóteses iniciais são algumas das etapas constituintes da 
avaliação psicológica. 
( ) A avaliação psicológica pode ser aplicada, por exemplo, num contexto clínico de 
atendimento infantil por médicos, enfermeiros e psicólogos com o objetivo de 
compreender, dentre outras questões, se o desenvolvimento da criança está 
adequado à sua idade e maturação cognitiva. 
Gabarito 
1) Conforme estudamos nesta apostila, compreendemos que a Avaliação Psicológica 
se trata, na verdade, de um longo processo com algumas etapas, sendo uma delas a 
testagem psicológica. São processos bem diferentes e que, portanto, podemos 
afirmar que a testagem é apenas uma etapa da avaliação. 
Sendo assim, a resposta correta é a letra b. 
 
2) A correlação correta é: 
(a) Testes Projetivos (b) Testes Psicométricos 
(a) Os critérios de interpretação dos resultados e as análises realizadas são subjetivas, 
envolvendo tarefas poucos estruturadas. 
(b) Utiliza-se a análise estatística para a formulação dos resultados. 
 
3) Assinale V para verdadeiro e F para falso nas afirmações a seguir: 
( V ) A construção do laudo psicológico deve sempre considerar a sua finalidade, 
contendo, assim, a descrição dos procedimentos e conclusões resultantes do 
processo de avaliação psicológica. 
( V ) Levantamento dos objetivos, coleta dos dados e integração das informações e 
desenvolvimento das hipóteses iniciais são algumas das etapas da avaliação 
psicológica. 
( F ) A avaliação psicológica pode ser aplicada, por exemplo, num contexto clínico de 
atendimento infantil por médicos, enfermeiros e psicólogos com o objetivo de 
compreender, dentre outras questões, se o desenvolvimento da criança está 
adequado à sua idade e maturação cognitiva. 
 
10 
 
O único erro encontrado na última afirmativa é quando se inclui outros 
profissionais na realização da avaliação psicológica. Nenhum outro profissional, 
mesmo sendo da área de saúde, pode utilizar os testes ou realizar uma AP, visto que 
este instrumento é de uso privativo dos psicólogos. 
Resumo 
A avaliação psicológica é um processo amplo de avaliação do sujeito que 
envolve várias ferramentas, tais como os testes, observação, entrevista, entre outros. 
Desta forma, compreendemos que os testes psicológicos são apenas uma parte do 
processo de avaliação. 
 A despeito da falta de consenso sobre a classificação dos tipos de testes, vimos 
que podemos classificá-los em basicamente dois grupos: psicométricos e projetivos. 
O primeiro possui uma avaliação mais concreta, baseada na estatística. O segundo 
consiste numa avaliação mais qualitativa e envolve também a linguagem verbal e 
não-verbal do avaliado no seu processo de análise. 
 Para se construir um laudo psicológico é necessário seguir a resolução CFP 
007/2003 que nos informa que este laudo deve conter a finalidade do processo, 
descrição dos procedimentos e conclusões resultantes do processo de avaliação 
psicológica. A postura ética que o profissional de psicologia deve adotar no 
momento de aplicação da AP ou testagem psicológica engloba uma série de 
preocupações e diversas atitudes que estão listadas no Código de Ética Profissional 
do Psicólogo. 
 
 
11 
 
Referências bibliográficas 
CFP - Conselho Federal de Psicologia (2003). Resolução CFP 007/2003. Manual de elaboração de 
documentos escritos. 
CFP - Conselho Federal de Psicologia (2012). Resolução CFP 005/2012. 
CFP - Conselho Federal de Psicologia (2013). Cartilha de Avaliação Psicológica 2013. Brasília: Conselho 
Federal de Psicologia. 
Lins, M. R. C.; Borsa, J. C. (Orgs) (2017). Avaliação Psicológica: aspectos teóricos e práticos. Petrópolis: 
Vozes, RJ. 
Referências imagéticas 
Figura 01 – Elaborada pela autora (2018). 
Figura 02 – Elaborada pela autora (2018).

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