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Determinação do coeficiente de transferência de calor por convecção natural e forçada

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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO 
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO 
CAMPUS UNIVERSITÁRIO DO ARAGUAIA 
INSTITUTO DE CIÊNCIAS EXATAS E DA TERRA 
 ENGENHARIA DE ALIMENTOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TRANSFERÊNCIA DE CALOR E MASSA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
BARRA DO GARÇAS - MT 
Abril - 2019 
 
 
MARCEL BUENO SANTANA JÚNIOR 
PAULA KEIKO PERALTA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TRANSFERÊNCIA DE CALOR E MASSA – AULA PRÁTICA 3 
 (Determinação do coeficiente de transferência de calor por convecção natural e forçada) 
 
 
 
 
Trabalho de TCM elaborado pelos alunos do 
curso de Engenharia de Alimentos. O presente 
trabalho têm como objetivo explanar o que foi 
instruído pelo professor e relatar o que foi 
vislumbrado em laboratório. 
Professora Mª. Renata Lázara de Araújo 
 
 
 
 
 
 
 
BARRA DO GARÇAS - MT 
Abril - 2019 
1 
 
1. INTRODUÇÃO 
O termo convecção é usado para descrever a transferência de energia entre uma superfície 
e um fluido em movimento sobre esta superfície. A convecção inclui transferência de energia 
pelo movimento global do fluido – advecção - e pelo movimento aleatório das moléculas do 
fluido - difusão (INCROPERA, 2008). Tal movimento, na presença de um gradiente de 
temperatura, contribui para a transferência de calor. A contribuição, devido ao movimento 
molecular aleatório, é dominante próximo a superfície, onde a velocidade do fluido é baixa. 
A contribuição do movimento global do fluido origina-se no fato de que a espessura da 
camada limite cresce à medida que o escoamento progride ao longo da superfície na direção 
desse mesmo escoamento. Nesse sentido, o calor que é conduzido para o interior desta camada 
é arrastado na direção do escoamento, sendo, posteriormente, transferido para o fluido que se 
encontra no exterior da camada-limite. Qualquer estudo da convecção se reduz basicamente a 
um estudo de procedimentos, pelos quais o coeficiente de transferência de calor por convecção, 
h, pode ser determinado. O h depende das condições da camada limite, as quais são 
influenciadas pela geometria da superfície, pela natureza do escoamento do fluido e por uma 
série de propriedades termodinâmicas e de transporte do fluido. ( ANTONIETTI et al, 2011). 
A transferência de calor por convecção pode ser modelada pela lei de Newton 
para o resfriamento. Newton propôs que a taxa de calor trocada entre o fluido e a 
superfície é diretamente proporcional à diferença de temperatura entre os corpos. A 
constante de proporcionalidade é dada pelo produto entre a área de troca térmica e uma 
constante denominada coeficiente de transferência de calor (BURMEISTER, 1993). 
A transferência de calor por convecção pode ser caracterizada a partir de 
determinados parâmetros adimensionais. São eles: número de Prandtl, número de 
Nusselt e número de Rayleigh. As correlações adimensionais são determinadas pelo 
método de Buckigham, que consiste em juntar as variáveis relevantes (densidade, 
viscosidade, entre outras) e as substitui por um número menor de variáveis 
(comprimento, massa e tempo) para assim reduzir o número de fatores do sistema, e 
criar uma relação adimensional (FOX et al, 2004). 
O número de Prandtl (Pr) representa a razão entre difusividade de momento 
(viscosidade cinemática) e difusividade térmica, sendo uma medida da eficiência dessas 
transferências nas camadas limites hidrodinâmica e térmica. Ele é necessário para 
estimativa do número de Nusselt (Nu), importante parâmetro para determinação do 
coeficiente de transferência de calor por convecção. Esse número adimensional é 
2 
 
definido como a razão entre as taxas de transferência de calor por convecção e por 
condução no fluido. Para os casos de convecção natural, é necessário definir também o 
número de Rayleigh, que é o produto dos números de Grashof (relação entre forças de 
empuxo e forças viscosas). (INCROPERA e DE WITT, 2006). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 
 
2. OBJETIVOS 
 
2.1 Objetivo Geral: 
Determinar o coeficiente de trasferência de calor por convecção natural e forçada através 
de um cilindro de virdo e comparar o valor encontrando experimentalmente com o valor teórico. 
2.2 Objetivo Específico: 
A. Plotar um gráfico de 𝑙𝑛 (
𝑇−𝑇 ∞
𝑇0−𝑇 ∞
) versus tempo; 
B. Determinar o coeficiente angular; 
C. Determinar o número de Nusselt e o coeficiente convectivo; 
D. Calcular o valor experimental com o valor teórico. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 
 
3.MATERIAIS E MÉTODOS 
 
3.1 Materiais Utilizados 
3.1.1 Objetos e Vidrarias: 
✓ Béqueres de 100 mL e 1000 mL; 
✓ Poveta; 
✓ Termômetro de mercúrio; 
✓ Cronômetro; 
✓ Gelo; 
✓ Água destilda; 
3.1.3 Equipamentos: 
✓ Peixinho; 
✓ Agiatdor Magnético; 
✓ Paquímetro; 
3.2 Métodos Utilizados 
3.2.1 Preparo da Amostra: 
Em um primeiro momento foram acrescentados num béquer de 1000 mL água e gelo, 
formando um banho de gelo até 0ºC. Foi adicionada 50 mL de água destilada á temperatura 
ambiente no béquer de 100 mL e deixou no banho de gelo até obtenção do equilíbrio térmico, 
em seguida, transfiriu o béquer de 100 mL para o béquer de 1000 mL contendo apenas água a 
25ºC até atingir uma temperatura próxima a do banho. Ao longo dessse processo, a temperatura 
da água dentro do béquer de 100 mL foi medida medida, com auxílio de um termômetro até 
atingir um equilíbrio térmico. 
Na segunda etapa, o béquer de 100 mL deve ser novamente resfriado no banho de gelo 
até atingir 0ºC, o agitador magnético deve ser ligado, proporcionando a agitação do peixinho 
e,consequentemente o movimento da água,deve ser medida temperatura do béquer até obtenção 
do equilíbrio térmico. Ao longo desses dois processos, as temperaturas dos béqueres foram 
medidas em intervalos de 10 segundos.Poteriormente, realizou-se a medição da altura e o 
diâmetro do cilindro de vidro (béquer de 100 mL ) com auxílio de um paquímetro em três pontos 
diferentes. Desse modo, foi possível obter dados de trasmissão de calor para duas situações 
distintas. No primeiro procedimento, como o fluido não foi submetido á agitação, a troca de 
calor se deu por convecção natural e no outro procedimento houve convecção forçada. 
5 
 
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO 
 
4.1 Elucidação técnica do experimento 
4.1.1 Representação algébrica: 
A transferência de calor por convecção pode ser modelada pela lei de Newton 
para o resfriamento. Newton propôs que a taxa de calor trocada entre o fluido e a 
superfície é diretamente proporcional à diferença de temperatura entre os corpos. A 
constante de proporcionalidade é dada pelo produto entre a área de troca térmica e uma 
constante denominada coeficiente de transferência de calor (BURMEISTER,1993). 
Matematicamente, a convecção pode ser descrita pela relação: 
 
q = hA (𝑇𝑠−𝑇∞) 
 
Segundo Antonietti, 2011 o principal empecilho nos problemas de convecção está na 
determinação do coeficiente de troca de calor, h. Tal coeficiente está diretamente relacionado 
com a forma como a camada limite se desenvolve. Esta, por sua vez, depende 
fundamentalmente das propriedades termofísicas do fluido, da natureza do escoamento e da 
geometria da superfície. Por esse motivo, faz-se necessário determinar o coeficiente de troca decalor, que por sua vez, pode ser caracterizada a partir de determinados parâmetros 
adimencionais. Como por exemplo: número de Prandtl e número de Nusselt. 
Portanto, para ter ciência do coeficiente convectivo, faz-se necessário, em um primeiro 
momento, encontrar o número de Pandtl, que por sua vez, de acordo com Wetzel,1997, é 
um número adimensional que aproxima a razão de difusividade de momento (viscosidade 
cinemática) e difusividade térmica de um fluido, expressando a relação entre a difusão 
de quantidade de movimento e a difusão de quantidade de calor dentro do próprio fluido, sendo 
uma medida da eficiência destas transferências nas camadas limites hidrodinâmica e térmica, 
dessa forma: 
 
𝑃𝑟 =
𝐶𝑝µ
𝐾
 
Onde: 
𝑃𝑟: 𝑁ú𝑚𝑒𝑟𝑜 𝑑𝑒 𝑃𝑎𝑛𝑑𝑡 
𝐶𝑝: 𝐶𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑒𝑠𝑝𝑒𝑐í𝑓𝑖𝑐𝑜 𝑑𝑜 𝑣𝑖𝑑𝑟𝑜 = 669,9 𝐽. 𝑘𝑔
−1. 𝐾−1 
6 
 
µ: 𝑉𝑖𝑠𝑐𝑜𝑠𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑑𝑜 𝑓𝑙𝑢𝑖𝑑𝑜 (𝐻2𝑂) à 25°𝐶 = 8,93. 10
−4𝑁𝑠𝑚−1 
𝐾: 𝐶𝑜𝑛𝑠𝑡𝑎𝑛𝑡𝑒 𝑑𝑒 𝑐𝑜𝑛𝑑𝑢𝑡𝑖𝑣𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑑𝑜 𝑣𝑖𝑑𝑟𝑜 = 0,8 𝑊. 𝑚−1𝐾−1 
 
𝑃𝑟 =
669,9 𝐽. 𝑘𝑔−1. 𝐾−1 × 8,93. 10−4𝑁𝑠𝑚−1
0,8 𝑊. 𝑚−1𝐾−1
 
𝑃𝑟 = 0,7478 
 Em um segundo momento, já determinado o número de Pandt, nos casos de convecção 
natural, recomenda-se uma correlação para a obtenção do número de Nesselt, que representa, 
de acordo com Cengel, 2009, a razão entre a transferência de calor de um fluido por convecção 
(ou seja, a transferência do fluido em movimento) e a condução (que pode ser considerada um 
caso extremo de convecção, ou seja, a convecção de um fluido em repouso). Considerando uma 
camada de fluido de espessura L e com uma diferença de temperatura ΔT entre suas superfícies. 
Portanto: 
 
𝑃𝑟 ≥ 0,7 𝑒 𝑅𝑎𝐷 ≤ 1011 
𝑁𝑢 = 2 +
0,589 × (1011)0,25
(1 + 0,469
𝑃𝑟9 16⁄
⁄ )
4
9⁄
 
𝑁𝑢 = 274,42 
 
 Com a determinação do numero de Nusselt, é possível utilizar-se a seguinte expressão 
para obter o coeficiente de transferência de calor: 
 
𝑁𝑢 =
ℎ𝐿
𝐾
 
Onde: 
𝑁𝑢: 𝑁ú𝑚𝑒𝑟𝑜 𝑑𝑒 𝑁𝑢𝑠𝑠𝑒𝑙𝑡 = 274,42 
ℎ: 𝐶𝑜𝑒𝑓𝑖𝑐𝑖𝑒𝑛𝑡𝑒 𝐶𝑜𝑛𝑣𝑒𝑐𝑡𝑖𝑣𝑜 
𝐿: 𝐶𝑜𝑚𝑝𝑟𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 𝑑𝑜 𝑚𝑎𝑡𝑒𝑟𝑖𝑎𝑙 = (8,17±0,15)cm 
𝐾: 𝐶𝑜𝑛𝑠𝑡𝑎𝑛𝑡𝑒 𝑑𝑒 𝑐𝑜𝑛𝑑𝑢𝑡𝑖𝑣𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑑𝑜 𝑚𝑎𝑡𝑒𝑟𝑖𝑎𝑙 = 0,8 𝑊. 𝑚−1𝐾−1 
 
 
ℎ =
𝑁𝑢 × 𝐾
𝐿
 
ℎ =
274,42 × 0,8 𝑊. 𝑚−1𝐾−1
8,17 × 10−2m
 
 
ℎ = 2,7k𝑊. 𝑚−2𝐾−1 
 
7 
 
 Assumindo que as propriedades do fluido são constantes em uma determinada faixa de 
temperatura, pode-se considerar: 
𝑙𝑛 (
𝑇 − 𝑇 ∞
𝑇0 − 𝑇 ∞
) = −
3ℎ
𝐶𝑃𝜌𝑅
𝑡 
 
 Portanto com os dados obtidos nas equações anteriores, é possível determinar o 
coeficiente de transferência de calor por convecção natural e forçada. É importante frisar que, 
para geometria esférica é necessário fazer uma correlação para a obtenção do número de 
Nusselt, entretanto, como utilizamos um cilíndro é importante observar a aproximação do 
cilindro para uma esfera. Examinou-se que a razão entre volume e área seriam a mesma (D/6), 
onde o diâmentro interno do cilíndro apresentou (4,38±0,03)cm. 
 Obtendo as informações a respeito do coeficiente convectivo, calor específico, 
densidade e condutividade do material, torna-se possível o cálculo do coeficiente de trasferência 
de calor por convecção natural e forçada para cada período de tempo. Portanto: 
A. Para convecção natural e forçada: 
 
𝑙𝑛 (
𝑇 − 𝑇 ∞
𝑇0 − 𝑇 ∞
) = −
3 × 2,7k𝑊. 𝑚−2𝐾−1
669,9 𝐽. 𝑘𝑔−1𝐾−1 × 2500 𝑘𝑔. 𝑚−3 × 0,0438 𝑚
𝑡 
 
𝑙𝑛 (
𝑇 − 𝑇 ∞
𝑇0 − 𝑇 ∞
) = −0,11𝑠−1𝑡 
 
 Encontrado o coeficiente angular que será utilizado como parâmetro em ambas 
convecções, tanto a natural quanto a forçado, faz-se necessário tabelar os dados e fazer uma 
comparação entre os resultados obtidos. 
 
4.1.2 Procedimentos experimentais: 
Analisando a Tabela 1, pode-se observar que em uma variação de tempo correspondente 
a 10,33 minutos, foi suficiente para igualar a temperatura do cilíndro com a temperatura exterior 
que estava a 25ºC no momento do experimento, outrossim, é possível vislumbrar o coeficiente 
linear da função e o decrescimo na faixa da negatividade do percorrer do tempo, este fato fica 
mais evidenciado ao observar a Imagem 1. Outro fato importante de ser levado em consideração 
ao fazer uma análise superficial da tabela 1, é o fato da temperatura não atingir 25°C, que foi a 
temperatura relacionada ao fluido externo a parade do cilindro, chegando à 22 ºC. Este fato, 
8 
 
está diretamente ligado ao fato de as temperaturas entrarem em equilíbrio, tanto no exterior do 
cilindro quanto no interior. 
Tabela 1: Representa os valores da temperatura e os valores de 𝑙𝑛 (
𝑇−𝑇 ∞
𝑇0−𝑇 ∞
) em função do tempo para 
os experimentos relacionado a convecção natural. 
 CONVECÇÃO NATURAL 
t (s) T (°C) 
𝒍𝒏 (
𝑻 − 𝑻 ∞
𝑻𝟎 − 𝑻 ∞
) 
t (s) T (°C) 
𝒍𝒏 (
𝑻 − 𝑻 ∞
𝑻𝟎 − 𝑻 ∞
) 
0 0,0 0 320 18,5 -35,2 
10 1,0 -1,1 330 18,5 -36,3 
20 4,0 -2,2 340 19,0 -37,4 
30 4,0 -3,3 350 19,0 -38,5 
40 5,0 -4,4 360 19,0 -39,6 
50 5,5 -5,5 370 19,0 -40,7 
60 6,0 -6,6 380 19,5 -41,8 
70 6,0 -7,7 390 19,5 -42,9 
80 7,0 -8,8 400 19,5 -44 
90 7,0 -9,9 410 19,5 -45,1 
100 9,0 -11,0 420 20,0 -46,2 
110 9,5 -12,1 430 20,0 -47,3 
120 9,5 -13,2 440 20,0 -48,4 
130 9,5 -14,3 450 20,5 -49,5 
140 9,5 -15,4 460 20,5 -50,6 
150 10,0 -16,5 470 20,5 -51,7 
160 11,0 -17,6 480 21,0 -52,8 
170 11,5 -18,7 490 21,0 -53,9 
180 12,5 -19,8 500 21,0 -55 
190 13,0 -20,9 510 21,0 -56,1 
200 14,0 -22,0 520 21,0 -57,2 
210 14,5 -23,1 530 21,5 -58,3 
220 15,0 -24,2 540 21,5 -59,4 
230 15,5 -25,3 550 21,5 -60,5 
240 16,0 -26,4 560 21,5 -61,6 
250 16,0 -27,5 570 21,5 -62,7 
260 16,5 -28,6 580 21,5 -63,8 
270 17,0 -29,7 590 21,5 -64,9 
280 17,0 -30,8 600 21,5 -66 
290 17,5 -31,9 610 21,5 -67,1 
300 18,0 -33,0 620 22,0 -68,2 
310 18,0 -34,1 - - - 
 
 Na imagem 1 é possível observar mais claramente o que ocorrido nas linhas de 
tendência, como ilustra na imagem 1, apresentaram inclinação negativa, o que já era esperado, 
uma vez que o experimento trata de um processo de transferência de calor convectivo, que 
9 
 
resulta na perda de calor ao longo do tempo. A não homogeneidade dos intervalos de tempo na 
medição de temperatura pode ser explicada pelo fato de que para velocidade altas, a variação 
de temperatura era rápida. 
 De acordo com Jaluria, 1980 a convecção envolve dois mecanismos de transferência de 
energia: advecção (transferência de energia que se dá pela movimentação global do fluido) e 
difusão ou condução (movimento molecular aleatório do fluido). A convecção está relacionada 
à transferência de calor entre uma superfície e um fluido em movimento sobre a mesma na 
presença de um gradiente de temperatura. 
 
Imagem 1: Grafico representando 𝑙𝑛 (
𝑇−𝑇 ∞
𝑇0−𝑇 ∞
) versus tempo para os resultados obtidos na 
convecção natural. 
 No que tange aos experimentos relacionados ao processo de convecção forçada, pode-
se observar que apresentou o mesmo comportamento da convecção natural no que compete 
ao comportamento das linhas de tendencia representado na tabela 1 e na imagem 2. A 
diferença entre os dois métodos está no simples fato de o material conseguir, em menos tempo, 
alcançar a temperatura requerida, representando experimentalmente um tempo gasto de quase 
60% menor quando comparado a convecção natural. Esse fator intrigante pode ser explicado, 
de acordo com Holman, 1983 pelo fato de que a convecção forçada ocorre quando existe um 
agente externo, tal como uma bomba que força o movimento do fluido a circular para 
promover trocas térmicas mais intensamentes. Isso significa queo cilindro de vidro sofrerá 
um aumento de temperatura mais rápido quando exposto a essas condições. 
-80
-70
-60
-50
-40
-30
-20
-10
0
0 100 200 300 400 500 600 700
ln
((
T
-T
∞
)/
(T
o
-T
∞
))
Tempo (s)
CONVECÇÃO NATURAL
10 
 
Tabela 2: Representa os valores da temperatura e os valores de 𝑙𝑛 (
𝑇−𝑇 ∞
𝑇0−𝑇 ∞
) em função do tempo para 
os experimentos relacionado a convecção forçada. 
 CONVECÇÃO FORÇADA 
t (s) T (°C) 
𝒍𝒏 (
𝑻 − 𝑻 ∞
𝑻𝟎 − 𝑻 ∞
) 
t(s) T(°C) 
𝒍𝒏 (
𝑻 − 𝑻 ∞
𝑻𝟎 − 𝑻 ∞
) 
0 0,0 0,0 190 21,5 -20,9 
10 4,0 -1,1 200 21,5 -22,0 
20 5,0 -2,2 210 21,5 -23,1 
30 6,0 -3,3 220 21,5 -24,2 
40 6,0 -4,4 230 21,5 -25,3 
50 6,0 -5,5 240 22,0 -26,4 
60 7,0 -6,6 250 22,0 -27,5 
70 12,0 -7,7 260 22,0 -28,6 
80 15,0 -8,8 270 22,5 -29,7 
90 16,0 -9,9 280 23,0 -30,8 
100 17,0 -11,0 290 23,0 -31,9 
110 18,0 -12,1 300 23,0 -33, 
120 19,0 -13,2 310 23,0 -34,1 
130 19,0 -14,3 320 23,5 -35,2 
140 20,0 -15,4 330 23,5 -36,3 
150 20,5 -16,5 340 23,5 -37,4 
160 20,5 -17,6 350 24,0 -38,5 
170 21,0 -18,7 360 24,0 -39,6 
180 21,5 -19,8 370 24,0 -40,7 
 
 
Imagem 3: Grafico representando 𝑙𝑛 (
𝑇−𝑇 ∞
𝑇0−𝑇 ∞
) versus tempo para os resultados obtidos na 
convecção natural. 
-45
-40
-35
-30
-25
-20
-15
-10
-5
0
0 50 100 150 200 250 300 350 400
ln
((
T
-T
∞
)/
(T
o
-T
∞
))
Tempo (s)
CONVECÇÃO FORÇADA
11 
 
Observando a imagem 4, pode-se verificar que o regime de escoamento ira interferir 
diretamente na variação da temperatura, uma vez que no experimento em regime de convecção 
natural demorou mais tempo para chegar a temperatura de equílibrio, enquanto que na 
convecção forçada alcançou mais rapidamente a temperatura de quilíbrio. 
 
 
Imagem 4: Grafico representando a temperatura versus o tempo tanto para os experimentos 
utilizando convecção natural, quanto convecção forçada. 
 
 Ainda análisando a imgem 4, observa-se que na convecção natural, houve um aumento 
gradativo da temperatura em função do tempo, muito embora apresentasse picos no início da 
contagem. Enquanto que na convecção forçada, aconteceu um aumento brusco na temperatura 
nos primeiros 2 minutos. Ademais, é possível perceber a discrepância no tempo que em cada 
método para chegar na temperatura de equilíbrio o que demonstra que a convecção forçada 
exerce influência na rapidez do processo de aquecimento. 
 No que concerne ao coeficiente convectivo, conforme já calculado, apresentou um valor 
experimental de 2,7 kW.m-2K-1. Para o coeficiente convectivo teórico utilizou-se as mesmas 
equações do experimentais, entretanto, com os dados das propriedades da água a 25°C. 
Efetivou-se, portanto, os seguintes resultados: Pr = 6,14 e Nu=311,015. Obtendo um valor para 
o coeficiente teórico de 2,32 kW.m-2K-1 encontrado neste trabalho. Pode-se afirmar que esses 
valores (entre o coeficiente convectivo encontrado e o teórico) tem uma discrepância/erro de 
14,07%, podendo concluir que foi um resultado válido. De acordo com Serpa, 2014, o 
coeficiente convectivo de troca de calor, h, é um importante parâmetro para o fenômeno de 
trasferência de calor, e em termos de significado físico, pode ser entendido como a facidade 
com que um fluido e uma superfície trocam calor, em que valores altos de h estão associados a 
uma alta facilidade de troca de calor. 
0
5
10
15
20
25
30
0 100 200 300 400 500 600 700
T
em
p
er
a
tu
ra
(°
C
)
Tempo (s)
TEMPERATURA X TEMPO
NATURAL FORÇADA
12 
 
5. CONCLUSÃO 
 Conclui-se que o coeficiente de transferência de calor por convecção natural e forçada 
obteve um valor de 2,7 kW.m-2K-1 , enquanto que o valor teórico para a convecção natural foi 
de 2,32 kW.m-2K-1, obtendo uma diferença de 14,07% de diferença entre o encontrado. O valor 
teórico do coeficiente de transferência de calor por convecção forçada, não pode ser calculado, 
uma vez que seria necessário obter o número de Reynolds do escoamento, que por hora, no que 
tange aos dimensionamentos relacionados a sua equação, não foi levado em consideração no 
momento da análise de convecção forçada. Destarte, os altos valores encontrados dos 
coeficientes representa que o material analisado tem uma alta facilidade de transferência de 
calor. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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6. REFERÊNCIAS 
 
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