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Propedêutica mamária

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Habilidades Semiológicas Ginecologia e Obstetrícia 
 
 
Mini OSCE – 4ª Etapa Amblessa Marques – Turma XX 
MINI OSCE 
HABILIDADES SEMIOLÓGICAS 
4ª ETAPA 
 
 EXAME DAS MAMAS 
 
 Inspeção Estática 
 Paciente sentada com os braços pendentes ao lado do corpo. 
 Observar: cor do tecido mamário; Simetria; Se há erupções cutâneas incomuns ou 
descamação; Numero de mamas; Evidência de pele em casca de laranja; 
Proeminências venosas; Massas visíveis; Retrações ou depressões; Alterações na 
aréola (achatamento ou inversão); Secreção papilar; Cicatrizes cirúrgicas e 
tatuagens. 
 
 Inspeção Dinâmica 
 Paciente em pé 
 Manobra 1: levantar os braços acima da cabeça e abaixá-los em seguida (repetir 3 
vezes e não fazer muito rápid0) – Avaliar a mobilidade e os ligamentos de Cooper (o 
movimento aumenta a tensão desses ligamentos) 
 Manobra 2: colocar as mãos na cintura e os ombros para frente e para trás, afim de 
provocar a contração dos peitorais – Avaliar abaulamentos ou depressões e a 
mobilidade. 
 
 Palpação 
 Paciente em decúbito dorsal horizontal, sem travesseiro e com as mãos atrás da 
cabeça. 
 Examinar todos os quadrantes. 
 Palpação superficial (Técnica de Velpeu): com a mão espalmada, examinar toda a 
mama, inclusive a aréola e a papila mamária, buscando, principalmente, regiões 
com aumento de temperatura. 
 Palpação Profunda (duas mãos): fazer de maneira radiada (“roda de bicicleta”), 
partindo da papila mamária para regiões periféricas, por toda a mama. 
Habilidades Semiológicas Ginecologia e Obstetrícia 
 
 
Mini OSCE – 4ª Etapa Amblessa Marques – Turma XX 
 Observar: se há tumores de menor diâmetro; Analisar com mais precisão as 
características das mamas; Presença ou não de dor. 
 Expressão papilar – observar se há derrames papilares e se ocorre uni ou 
bilateralmente e se é de ocorrência uniductal ou multiductal. 
 
 Pesquisa de Ganglios Linfáticos 
 Paciente sentada 
 Para Linfonodos axilares do lado direito, o braço direito do examinador segura e 
levanta o braço direito da paciente e com a mão esquerda espalmada, fazer a 
palpação deslizante do oco axilar e dar proximidades. Para os linfonodos axilares do 
lado esquerdo, o braço esquerdo do examinador segura e levanta o braço esquerdo 
da paciente e realiza-se a mesma técnica com a mão espalmada. 
 Pesquisar linfonodos axilares, supraclaviculares e infraclaviculares. 
 
 GENITÁLIA 
 Paciente em posição ginecológica. Porém, em casos de prolapso uterino ou de 
incontinência urinária de esforço, deve ser examinada em pé, com as pernas entreabertas. 
Contudo, independente da posição, ela deve se sentir cômoda para que não haja contração 
da musculatura. 
 
 Inspeção dos Genitais Externos 
 Distribuição de pelos (monte do púbis) 
 Grandes lábios: 
 Períneo: há investigação da sua integridade ou se há ruptura, cicatrizes de 
episiorrafias ou perineoplastia. 
 Afastar os grandes lábios e inspecionar os pequenos lábios, clitóris, meato uretral, 
hímen e introito vaginal. 
 Na vulva: observar o aspecto da fenda vulvar, umidade, secreções, hiperemia, 
ulcerações, distrofias, neoplasias, dermatopatias, distropias e malformações. 
 Anus: á busca por hemorroidas, plicomas, fissuras, prolapso da mucosa e 
malformações. 
 Após a inspeção, solicitar à paciente fazer pequeno esforço (manobra de Valsalva) 
para observar se há protusões das paredes vaginais ou do colo. 
Habilidades Semiológicas Ginecologia e Obstetrícia 
 
 
Mini OSCE – 4ª Etapa Amblessa Marques – Turma XX 
 Inspeção dos Genitais Internos 
 Exame Especular 
 Realizado antes do toque vaginal, pois o uso de lubrificantes pode atrapalhar a 
avaliação do conteúdo vaginal e a coleta de secreções para exame. 
 Utilizar um espéculo de tamanho adequado à paciente. 
 Pode ser realizado em pacientes virgens com o espéculo adequado 
(colpovirgoscópio). 
 Observar: se: presença e aspecto das secreções, coloração, epitelização e 
superfície do colo, forma do orifício externo, lacerações, neoplasias, ulcerações, 
pólipos e aspecto do muco cervical. 
 Papanicolaou 
 Realizado em mulheres de 25 a 60 anos de idade, uma vez por ano e, 
após dois exames anuais consecutivos negativos, a cada três anos. 
 Procede-se à escamação ou esfoliação da superfície externa (ectocérvice) 
por meio da espátula de Ayre. A parte maior da espátula deve ser 
colocada no orifício cervical e depois girada em 360°.Após a coleta, na 
lâmina, estenda o material de maneira uniforme, nos ⁄ , da lâmina, 
próximo da região fosca, previamente identificada com as iniciais da 
mulher e nº do registro. 
 Por meio de uma escova endocervical, é feita a coleta da parte interna do 
colo (endocérvice). Recolher o material introduzindo a escova endocervical 
e fazer um movimento giratório de 360° e retirar a escova sem girá-la 
novamente. Colocar o material retirado da endocérvice no ⁄ da lâmina, 
girando a escova no sentido contrário ao girado na hora da coleta. 
 Toque Vaginal 
 Só deve ser realizado em pacientes que já tiveram relação sexual. 
 Unidigital: deve ser o inicial, executando as manobras de expressão da uretra, 
palpação das glândulas vestibulares e palpação das paredes vaginais, 
observando-se a elasticidade, a capacidade, a extensão, a superfície, as 
irregularidades, a sensibilidade e a temperatura. 
 Bidigital: analisam-se orientação, a forma, o volume, a superfície, a consistência, 
o comprimento, a sensibilidade, a mobilidade, o orifício externo e as lacerações, 
Habilidades Semiológicas Ginecologia e Obstetrícia 
 
 
Mini OSCE – 4ª Etapa Amblessa Marques – Turma XX 
nos fundos de saco, ou fórnices, verifica-se a distensibilidade, a profundidade, a 
sensibilidade, se estão livre ou ocupados, rasos ou bombeados. 
 Combinado: enquanto uma das mãos palpa o hipogástrico e as fossas ilíacas, a 
outra realiza o toque vaginal, retal ou combinado (retovaginal); esse toque é a 
melhor maneira de obter uma ideia tridimensional da pelve da mulher; confirma e 
complementa os dados obtidos com as técnicas anteriores. 
 Corpo do útero: é analisada a sua posição, situação, forma, tamanho, 
consistência, superfície, mobilidade e sensibilidade. 
 
 EXAME OBSTÉTRICO 
 Gestante em decúbito dorsal, junto à borda do leito, com a cabeça levemente fletida, 
MMSS paralelos ao tronco e os inferiores em extensão e ligeira abdução 
 Altura Uterina: aumenta 4cm por mês e na quadragéssima semana, em multíparas, mede 
36cm (da borda superior da sínfise púbica ao fundo). 
 Circunferência Abdominal: é de 90 a 92 cm no fim da gestação e passa à altura da 
cicatriz umbilical. 
 Palpação Obstétrica 
 Técnica Combinada (Francesa + Alemã – 4 tempos): exploração da escava, 
exploraçãodo fundo uterino, pesquisa do dorso fetal, Manobra de Leopold para 
pesquisa da mobilidade do pólo fetal. 
 Relações Uterofetais 
 Atitude: relação das diferentes partes fetais entre si. 
 Situação Fetal: relação entre o maior eixo uterino e o maior eixo fetal. 
 Longitudinal 
 Transversa 
 Apresentação: região fetal que vai ocupar o estreito superior e se insunuar. 
 Cefálica (fletida ou defletida) 
 Pélvica 
 Córmica 
 Posição: orientação do dorso fetal (a esquerda ou a direita da mãe). 
 Ausculta Fetal – Foco: local onde é melhor audível os batimentos fetais.

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