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Resumão - Ginecologia e obstetrícia - Semiologia

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DATA PROVÁVEL PARTO (DPP) 
 
DUM + 7 dias + 9 meses 
Regra de Nagele 
 
História Clínica 
 
 
1. Identificação: colocar endereço completo da paciente 
 
2. Queixa principal – 3 itens 
 
SINTOMA + TEMPO + EM GESTAÇÃO DE 
 
Exemplos: 
 
 “Dor na barriga há 3 horas em gestação de 37 semanas e 2 dias.”
 “Passando tempo de gravidez há 5 dias em gestação de 40 semanas e 5 dias.”
 “Sangramento pela vagina há 1 hora em gestação de 6 semanas e 1 dia.”
 “Bebê parou de mexer há 2 dias em gestação de 44 semanas.”
 “Encaminhada pelo médico do pré-natal há 18 horas por aumento de pressão em 
gestação de 39 semanas e 3 dias.”
 
 
3. História da doença atual (HDA) – bem detalhada 
1º Parágrafo 
 Refere DUM = ; DPP = ; IG = de acordo com ecografia realizada no dia 
de acordo com o cartão de pré-natal (não usar paciente refere se for usar o cartão) 
(amenorreia = semanas e dias)
 Refere Gesta Para Cesarea Aborto (paridade)
 OBS: G (contando com a gestação de agr, pois é como ela estava no PS)
 
2º Parágrafo – Desenvolvimento da queixa principal 
 
 Caracterização dos sintomas
 Chegada ao PS – encontro com o plantonista
 Medicamentos (foram efetivos?)
 Exames realizados
 Horário do encaminhamento para o Centro Obstétrico e se teve acompanhante
 Horário do encaminhamento para a maternidade
 Peso do bebê, APGAR
 
3º Parágrafo – Pré-natal 
 
 Início
 Número de consultas
 Intercorrências
IDADE GESTACIONAL (IG) 
 
(DUM + dias até a chegada ao PS) 
÷ 7 
 
Resultado: nº semanas 
Resto: nº dias 
 Medicamentos (foram efetivos?)
 Exames
 Ecografias
 Vacinas
 Uso de drogas (alcool, tabaco, outras)
 
4º Parágrafo – antecedentes obstétricos 
 
Ex: GV PIII CI AI (Exemplo) 
 
GI = PI há anos 
 
GII = AI com curetagem há anos 
 
GIII = CI recém-nascido natimorto por há anos 
 
GIV = PII 
 
GV = vide HDA 
 
>Termos técnicos mais utilizados na HDA 
 
 Metrossistoles: contrações uterinas 
 Episiodimia 
 Rompimento da bolsa com instrumento pelo obstetra com saída de líquido na cor 
branca e odor característico 
 Amniorrexe prematura: ruptura da membrana amniótica antes do trabalho de parto 
 Amniorrexe oportuna: ruptura da membrana amniótica no trabalho de parto 
 Sangramento transvaginal: sangramento pela vagina (diferente sangramento da 
vagina) 
 
 
 
5º Parágrafo 
 
No momento da entrevista há dias da internação, paciente refere amamentação 
satisfatória, bebê saudável e dor nos pontos (Exemplo) 
TECIDO MAMÁRIO 
 
Estende-se da segunda ou terceira até a sexta 
ou sétima costelas e da borda do esterno até a 
linha axilar média 
Exame das mamas 
 
 
 
 
 
 
Inspeção 
 
 Posição da paciente: sentada com os braços pendentes ao lado do corpo (inspeção 
estática)
 Comparativa
 Tamanho, simetria, contorno, cor, textura da pele, padrões venosos e lesões
 Lesões – feridas, úlcera, cicatriz
- cicatriz: avaliar forma (arciforme, linear, semicircular), localização, tamanho 
 mamoplastia clássica cicatriz em forma de T invertido ou em J 
 cicatrizes cirúrgicas normalmente são arcifomes 
 Avaliar retrações (indicam contração do tecido fibrótico que ocorre como câncer) e 
abaulamentos indicando localização, tamanho, se há hiperemia localizada ou 
generalizada
 Aparência de casca de laranja (pele espessa, poros aumentados e marcas cutâneas 
acentuadas) indica edema causado por obstrução da drenagem linfática em carcinoma 
avançado ou inflamatório
 
 
 
 
 
 
 Padrões venosos devem ser semelhantes bilateralmente (unilateral pode ser por veias 
dilatadas devido ao fluxo de sangue aumentado por neoplasia) e podem ser visíveis
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 


- inspeção simultânea bilateral 
- aréolas devem ser redondas e ovais e bilateralmente semelhantes, cor variável com 
superfície lisa 
- Tubérculos de Montgomery são comuns: devem ser indolores e não-supurativos 
- maioria dos mamilos é evertida mas podem ser invertidos (nesse caso perguntar se 
foi sempre assim, pois inversão unilateral recente ou retração pode indicar 
malignidade) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
- retração mamilar recente indica que tecido inflamatório o está puxando pra dentro 
- mamilos devem ser de cor homogênea, superfície lisa ou enrugada, ausência de 
crostas, rachaduras ou descarga, cor da aréola variável 
- presença ou não mamilos supranuméricos 
 
 Reinspeção em posições variadas (inspeção dinâmica)
- pedir para paciente levantar os braços devagar e baixar 
- colocar as mãos nos quadris e fazer força 
- inclinando-se pra frente a partir da cintura: as mamas devem pender pra frente 
igualmente. Útil para mamas volumosas. 
- ressaltar retrações e abaulamentos 
- podem revelar alterações no contorno e simetria 
Mamilo e aréola 
 
 
Palpação 
 
 Observar
- sensibilidade 
- textura 
- consistência 
- áreas de condensação 
 Paciente sentada para a palpação dos linfonodos e deitada com as mão atrás da 
cabeça para palpação das mamas
 Palpação das cadeias linfáticas
1. Começar palpando os linfonodos supra e infraclaviculares (locais de metástase 
de tumores de mama) 
2. Seguir palpando os paraesternais 
3. Partir para os linfonodos axilares 
 Ficar de frente para a paciente 
 Segurar o antebraço esquerdo com a mão esquerda enquanto examina 
a axila esquerda com a mão direita 
 Com a superfície palmar dos dedos, palpar o oco axilar pressionando 
para cima 
 Depois palpar acompanhando o gradio costal 
4. Se houver linfonodo aumentado, descrevê-lo: tamanho, consistência 
(endurecida ou fibroelástica), local, mobilidade, se é dolorido ou não, aderido 
à pele ou não 
 Palpação global
1. Toma-se a mama com a mão espalmada 
2. Conter toda a glândula na palma da mão 
3. Evidenciar tumores de maior diâmetro 
4. Cada mama palpada com a mão oposta 
 
 Palpação por quadrantes
1. Manobra de Bloodgood – palpar com as pontas dos dedos como se estivesse 
“tocando piano” 
2. Palpar cada mama separadamente 
3. Palpar quadrante por quadrante 
4. Fazer duas vezes – inicialmente mais superficial e depois mais profundo 
5. 3 métodos para palpar toda a extensão da mama: faixas verticais (começar no 
topo), círculos concêntricos (começas na borda mais externa) e cunha (do 
centro em sentido radial – recomendado para prova do Dr. Gérson) 
6. Evitar retirar os dedos para que nenhuma porção fique sem palpar 
7. Apertar com o dedo indicador ao redor da aréola , estica-la para facilitar a 
palpação, e observar se há saída de secreção, se sim, descrever o tipo de 
secreção e o ponto de gatilho (ex: às nove horas) 
8. Se encontrar tumoração, descrevê-la: localização, tamanho, consistência 
(cística, fibroelástica ou endurecida), mobilidade e se é aderido ou não à pele 
 
 
 
 
 Palpação do mamilo (expressão mamilar)
- apertar o mamilo em todas as direções em formato de pinça e iniciar a pinça nos 
limites da aréola 
- observar se há saída de secreção, colocar o ponto de gatilho (ex: com ponto de 
gatilho às horas) e classifica-la 
 Láctea bimamilar por múltiplos ductos 
 Esverdeada 
 Marrom 
 Preta 
 Senguinolenta 
 Aquosa 
 
 
 Tecido mamário feminino
- consistência firme, densa e elática 
- sensação fina e granular em mulheres mais velhas 
- sulco transverso endurecido de tecido comprimido pode ser sentido ao longo do 
bordo inferior da mama 
 
 
 Gestantes
- mulher pode apresentar sensação de formigamento, dor à palpação e aumento 
bilateral do tamanho 
- mamilos podem se tornar achatados ou invertidos à medida que a gravidez progride 
- crosta por colostro seco pode ser evidente no mamilo 
- nodularidade grosseira e generalizada pode ser revelada 
- aranhas vasculares de cor azulada 
- estrias podem ser evidentes 
 
 Lactação
- determinar o grau de maciez: mamas cheias são firmes e densas 
- examinar os mamilos à procura de sinais de irritação e de bolhas petéquias 
Pelve óssea 
 Canal ósseo constituído por dois ilíacos, o sacro e o coccige, com respetivas 
articulações (sínfise púbica, sacroilíacas,sacrococcígea)
 Promontório: articulação lombossacra
 Divide-se em grande (pelve falsa) e pequena bacia (pelve verdadeira)
 Pelve falsa 
- lateralmente – fossas ilíacas internas 
- posteriormente – coluna vertebral 
- anteriormente pelos músculos abdominais 
 Pelve verdadeira ou escavação pélvica 
- limitada acima pelo estreito superior 
- abaixo pelo estreito inferior 
 Estreitos
 Superior 
- posteriormente pelo promontório 
- lateralmente pelas articulações sacroilíaca, linha inominada e proeminência 
ileopectínea 
- anteriormente pela sínfise púbica 
 Inferior 
- anteriormente pela parte inferior da sínfise púbica 
- lateralmente pelos tuberosidades isquiáticas 
- posteriormente pela ponta do cóccix 
 Estreito médio: 
- posteriormente pela ponta do sacro 
- anteriormente pela parte posterior da sínfise púbica 
- lateralmente pelas espinhas ciáticas 
- chamado de estreito das menores proporções por causa das espinhas 
ciáticas 
 Diâmetros importantes ao se realizar o toque vaginal bidigital
 Distância entre o bordo inferior da sínfise púbica e o promontório 
 Distância entre espinhas ciáticas 
 Distância entre o bordo inferior da sínfise e borda do cóccix 
 Ângulo infrapúbico 
 Classificação das bacias
 Ginecoide (ideal) 
 Antropoide 
 Platipeloide – diâmetro anteroposterior reduzido e laterolateral aumentado 
 Antropoide – diâmetro anteroposterior aumentado e laterolateral reduzido 
 
Estática fetal 
 
 
Atitude – relação das diversas partes do feto entre si 
 
Durante a gestação 
 
 Máxima dimensão do continente uterino: 30 cm
 Feto com 50 cm de comprimento deve se adaptar flexionando-se

- coluna vertebral encurvada e cabeça com o mento aproximado da face anterior do 
tórax 
- dois polos: 
- MI: coxas se fletem sobre a bacia e as pernas 
- MS: braços e antebraços se locam na face anterior do tórax 
- tronco + membros = ovoide córmico 
- posição mais comum da cabeça: mento próximo ao manúbrio 
 
No parto 
 
 Atitude se modifica principalmente após amniorrexe
 Útero passa de globoso a cilindroide
 Feto é obrigado a endireitar o tronco, diminuindo sua flexão num cilindro: cilindro fetal
 Perímetro abdominal é reduzido para 28 cm
Cabeça 
 
 Composta por crânio e face
 Crânio: dois ossos frontais, dois parietais, dois temporais, um occipital, um esfenoide e 
um etmoide
 Ossos da abóboda craniana separados por tecidos membranosos – suturas e 
fontanelas – permitindo redução de seu volume durante o parto
 Suturas mais importantes
1. Sagital: entre os parietais 
2. Metópica: interfrontal ou frontal média 
3. Coronária: entre frontais e parietais 
4. Lambdoide: entre parietais e occipital 
5. Temporal: entre parietais e temporais 
 Fontanelas – presentes nos pontos de convergência de 3 ou 4 ossos
1. Bregmática: anterior ou grande fontanela 
2. Lambdoide: posterior ou pequena fontanela 
3. Ptéricas ou ptérios: lateroanteriores 
4. Astéricas ou astérios: lateroposteriores 
cefálico < pélvico 
Ovoide fetal 
 Diâmetros importantes
 
 
 
 
 
 
Situação – relação entre os grandes eixos longitudinais fetal e uterino 
 
 Coincidentes os eixos: relação longitudinal (99,5% das vezes)
 Perpendiculares: relação transversa ou córmica
 Cruzados: relação oblíqua ou inclinada – representa fase de transição no momento do 
parto que vai se estabilizar em longitudinal ou transversa
 
 
 
 
Apresentação 
 
 É a região fetal que se loca na área do estreito superior ocupando-o completamente
 Mutação ou versão: transformação de uma apresentação por outra – está ligada à 
rotação axial do feto após o 6 mês, em que o polo cefálico será orientado para as 
porções inferiores do útero
 Plano de contato da apresentação: plano circunferencial que se põe em relação com o 
estreito superior
 Apresentação córmica: corresponde à situação transversa
 Duas apresentações podem ocorrer na situação longitudinal: a do polo cefálico
(apresentação cefálica) a do polo pélvico (apresentação pélvica) 
 Apresentações cefálicas
1. Fletidas 
2. Defletidas 
- 1 grau ou bregmática 
- 2 grau ou de fronte 
- 3 grau ou apresentação de cara 
 
 
 
 Apresentações pélvicas
1. Completa (pelvipodálica) – quando coxas e pernas estão fletidas 
2. Incompleta (pélvica simples ou modo de nádegas) – pernas se acham 
estendidas sobre a face anterior do tronco 
 Critérios para medir a altura da apresentação:
- critério de DeLee: diâmetro biespinha ciática é a referência zero. Quando a parte 
mais baixa da apresentação estiver acima do zero, a altura é negativa, se estiver 
abaixo, a altura é positiva 
 
 
- planos de Hodge: o terceiro plano equivale ao plano zero de DeLee 
 
 
 
 
 
Posição – relação do dorso fetal com o lado direito ou esquerdo materno 
 
 Posição esquerda ou 1ª posição: dorso fetal voltado para o lado esquerdo materno 
(maioria)
 Posição direita ou 2ª posição: dorso para o lado direito
 Posição anterior e posterior (intermediárias à direita e esquerda)
 Pontos de referência fetais (esses locais serão identificados pelo médico ao realizar 
toque vaginal na paciente para avaliar posição do bebe) - variáveis com as 
apresentações
1. Lâmbda nas apresentações cefálicas e fetais 
2. Extremidade anterior do bregma: nas apresentações cefálicas defletidas de 1º 
grau (bregmáticas) 
3. Glabela ou raiz do nariz nas de fronte 
4. Mento nas de face 
5. Sacro nas pélvicas 
6. Acrômio: nas córmicas 
 
 
Nomenclatura – designação de maneira exata da situação, apresentação, 
posição e variedade de posição 
 
 Nomenclatura na situação longitudinal
- emprego de duas ou três letras: 
1. Primeira letra: indicativa da apresentação e símbolo da região que a 
caracteriza 
2. Demais letras correspondem ao ponto de referência ao nível do estreito 
superior 
- exemplo: apresentação fletida em occipital pode ter todas essas variações: 
 
 
 
 
 
 
 
Introdução 
Mecanismo de parto 
 
 Feto é o móvel ou objeto que percorre o trajeto, que é a bacia, impulsionado por um
motor – a contração uterina 
 Estudo da mecânica do parto, em essência dos movimentos que a cabeça descreve
 Canal da parturição – estende-se do útero à fenda vulvar, constituído de partes moles 
e sustentado pela pequena pelve ou escavação
 Mecanismo do parto – movimentos que o feto executa no seu percurso através do 
canal da parturição
 Os movimentos são passivos e vão se adaptando às diferentes formas do canal
 Maioria dos casos o parto se processa com o feto em apresentação cefálica fletida – 
apresentação do vértice que é a menos sujeita a perturbações
 Mecanismo do parto fisiológico: apresentação cefálica fletida em bacia ginecoide
 Possui três tempos: insinuação, descida e desprendimento
 
 
 
Insinuação ou encaixamento 
 
 Passagem da maior circunferência da apresentação através do anel do estreito 
superior
 Antes deve ocorrer a redução dos diâmetros por orientação dos diâmetros e 
por flexão
- na apresentação cefálica ocorre pela flexão (apresentação do vértice) ou 
deflexão (apresentação da face) 
- na apresentação pélvica ocorre por maior aconchego dos membros inferiores 
sobre o tronco ou pelo desdobramento deles 
- na apresentação córmica não ocorre insinuação 
 
 
Descida 
 
 Se processa do início do trabalho de parto e só termina com a expulsão total do 
feto
 Movimento da cabeça é turbinal: polo cefálico vai rodando e progredindo em 
seu trajeto (penetração rotativa)
 Após o encaixe e início da descida, a cabeça sofre leve deflexão a fim de 
endireitar a coluna para possibilitar a passagem pelo cilindro (canal)
 Rotação interna da cabeça: ao forçar a distensão do assoalho pélvico, a cabeça 
fetal desliza nas paredes laterais (planos inclinados) para conseguir atravessar o 
estreito médio, que possui as espinhas isquiáticas, rodando para acomodar os 
seus maiores diâmetros
 Insinuação das espáduas: penetração das espáduas através do estreito superior 
da bacia. Diâmetro biacromial sofreredução pelo aconchego dos ombros, 
forçados pela constrição do canal, e assim a cabeça consegue progredir e as 
espáduas descem até o assoalho pélvico
 
 
Desprendimento 
 
 Se processa por movimento de flexão
 Terminada a rotação, o suboccipital vai se colocar sob a arcada púbica
 A região do suboccipital se acomoda sobre a sínfise e a cabeça vai se apoiar nela para 
o desprendimento, liberando o diâmetro suboccipital-bregmático e os demais até o 
desprendimento total
 Rotação externa da cabeça
- já livre no exterior 
- a cabeça sofre novo movimento de flexão e rotacional 
- facilitar a saída dos ombros 
- voltando o occipital para onde se encontrava na bacia, restituindo a orientação 
primitiva, por isso é chamado de restituição 
 Desprendimento das espáduas
 Restante do feto não oferece resistência para o nascimento
 Maior incidência de insinuação é pelos diâmetros transversos e por movimentos de 
assinclitismo
 
 
 
 
 
Exame físico obstétrico 
 
Inspeção 
 
 Cabeça
- sinal de Halban - formação de lanugem junto aos limites do couro cabeludo 
- cloasma ou máscara gravídica - pigmentação difusa ou circunscrita, mais nítida nas 
zonas muito expostas à luz, de tonalidade escura, manchando a pele 
 Pescoço
- aumento da circunferência por hipertrofia da hipófise (mais evidenciável no quinto 
ou sexto mês) 
 Glândula mamária
- mamas mais volumosas 
- a partir de 16 semanas – secreção de colostro 
- sinal de Hunter ou aréola gravídica – aréola secundária menos pigmentada que 
aparece ao redor da primitiva, que já está mais escurecida 
- rede de Haller – trama de vasos venosos na pele 
 Abdome
- globoso ou ovoide 
- cicatriz umbilical plana ou saliente 
- ventre pode se apresentar pêndulo em primigestas pelo comprometimento das fibras 
musculares 
- linea negra – hiperpigmentação da linha alva 
- presença de estrias recentes (prenhez azul, cor violácea e fundo azulado) e antigas 
(brancas ou nacaradas, aspecto perláceo) 
 Membros inferiores
- dilatação dos vasos sanguíneos 
- varizes aumentadas 
- edema no final da prenhez 
 Aparelho genital externo
- sinal de Jacquemier ou de Chadwick - mucosa hiperpigmentada e tumefeita de rosada 
torna-se cianosada, violácea ou azulada 
 
 
Palpação 
 
 Útero de seu conteúdo
 Altura uterina
- reconhecer a resistência óssea do pube 
- delimitar, sem comprimir, o fundo do útero 
- utilizar a borda cubical da mão 
- fita métrica mede o arco uterino 
- circunferência abdominal é avaliada ao nível da cicatriz umbilical – 90 a 92 cm 
 Consistência uterina
- consistência elástico-palposa-cística pelo amolecimento da parede uterina 
 Regularidade da superfície uterina
- superfície lisa e regular 
- observar presença de nódulos e saliências 
 Manobras de Leopold – reconhecimento da apresentação e posição do feto
1. Primeiro tempo 
- delimitação do fundo do útero 
- ambas as mão deprimindo a parede abdominal com as bordas cubitais 
fazendo contato com a face anterior e posterior das mãos 
- mãos encurvadas procurando reconhecer com a face palmar, o contorno do 
fundo do útero e a parte fetal que o ocupa 
- maioria: polo pélvico – mais volumoso que a cabeça, esferoide, superfície 
irregular, resistente mas redutível 
- se aparecer o polo cefálico – superfície regular, resistente e irredutível, com 
duas regiões características (occipital e fronte) 
- rechaço: quando há quantidade suficiente de líquido 
- rechaço simples: uma das mãos imprime súbito impulso ao polo fetal, que 
desaparece ao ser deslocado 
- rechaço duplo: caso o feto volte à situação primitiva e seja percebido pelas 
mãos do examinador 
 
 
 
2. Segundo tempo 
- deslizar as mão, do fundo interino, em direção ao polo inferior 
- sentir o dorso fetal e as pequenas partes ou membros 
- região dorsal apresenta-se como superfície resistente e contínua, plana no 
sentido longitudinal e convexa no transversal 
 
 
 
 
3. Terceiro tempo – manobra de Leopold ou Pawlick 
- exploração da mobilidade do polo que se apresenta em relação com o 
estreito superior 
- apreender o polo entre o polegar e o médio da mão direita, imprimindo-lhe 
movimentos de lateralidade que indicam o grau de penetração na 
apresentação na bacia 
- quando a apresentação está alta e móvel o polo balança de um lado para o 
outro 
 
 
4. Quarto tempo 
- exploração da escava 
- polo caálico frequnetemnete encontrado 
- examinador de costas para a cabeça da paciente com as mãos nas fossas 
ilíacas caminhando em direção ao hipogástrio afastadas cerca de 10 cm 
- penetrar na pelve com as extremidades dos dedos 
- abarcar o polo que se apresenta e verificar pelas características se é o 
cefálico ou o pélvico 
- a entrada dos dedos exploradores na bacia depende do grau de insinuação 
do polo apresentado 
 quando móvel, os dedos se tocam pelas extremidades e descem por 
igual; 
 se cabeça estiver encaixada os dedos em correspondência com o 
occipital mergulham mais profundamente que os com a fronte 
 na apresentação pélvica, os dedos penetram igualmente 
 
 
 
 
 
 
Ausculta 
 
 Se pretende ouvir o batimentos cardíacos fetais (bcf)
 Pode ser imediata ou mediata
- imediata ou direta – aplica-se o ouvido sobre a parede abdominal da paciente 
- mediata ou indireta – estetoscópio do tipo Pinard 
 
Na história clínica (Dr. Gérson) 
 
 Colocar:
1. nº da manobra 
2. objetivo da manobra 
3. técnica da manobra 
4. interpretação da manobra 
 1ª manobra de Leopold
- Objetivo: delimitar o ponto máximo correspondente ao fundo uterino 
- Técnica: usar face cubital das mãos no formato do fundo 
- Interpretação: delimitado o ponto superior, na linha mediana, do fundo uterino 
 2ª manobra de Leopold
- Objetivo: determinar situação e posição fetais 
- Técnica: uma mão serve de anteparo e a outra palpa. Troca a mão de anteparo. 
- Interpretação: posição dorso à esquerda e situação longitudinal 
 3ª manobra de Leopold
- Objetivo: avaliar qual é a apresentação fetal 
- Técnica: mão em garra; apreensão da parte fetal que se apresenta ao estreito 
superior 
- Interpretação: arredondado, endurecido, homogênea ou arredondado, amolecido, 
não homogêneo ou provavelmente córmica pela situação (2ª manobra) 
 4 ª manobra de Leopold
- Objetivo: avaliar insinuação e encaixamento 
- Técnica: penetrar na pelve no sentido lateromedial, ? 
- Interpretação: apresentação insinuada ou não e encaixada ou não 
 Complementar com medida da altura do fundo uterino (31 a 34cm)
- técnica: mão perpendicular com fita entre dedo médio e indicador 
- outra mão posicionada na borda superior da sínfise púbica 
- até a cicatriz a fita encosta na barriga e depois ela fica acima 
 Ausculta dos batimentos fetais
- no dorso fetal 
- mais próximo ao polo cefálico 
Exame ginecológico 
 
 
Inspeção 
 
 Paciente em posição ginecológica – só a genitália deve estar exposta, cobrir até o 
joelho.
 Examinador em altura suficiente para ver a genitália e conseguir ver o rosto da 
paciente
 Vulva
- expor o introito vaginal – ver glândulas e meato uretral 
- implantação dos pelos 
- aspecto da fenda vulvar (fechada, entreaberta, aberta) 
- umidade 
- secreções 
- hiperemia 
- ulcerações 
- distopias, neoplasias, dermatopatias, distopias e malformações 
 Períneo
- integridade – se há ruptura 
- cicatrizes de episiorrafias ou perineoplastia 
 Ânus
- hemorroidas 
- plicomas 
- fissuras 
- prolapso da mucosa 
- malformações 
 Clitóris, óstio uretral, hímen e introito vaginal
- observado abrindo-se os grandes lábios 
 Pedir para paciente fazer esforço semelhante a urinar ou evacuar e observar se há 
protusão das paredes abdominais ou do colo – indica presença de distopia
 
 
Exame especular 
 
 Finalidade inicial – coleta de material para exame citológico, bacteriológico, 
cristalização e filância do muco cervical
 Inspeção
- presença e aspecto de secreções 
- coloração 
- epitelização e superfície do colo 
- forma do orifício externo 
- presença de lacerações, neoplasias,ulcerações, pólipos 
- aspecto do muco cervical 
- aspecto das paredes genitais – observar durante a retirada do espéculo 
 Materiais necessários (devem estar prontos antes do exame ser iniciado)
- tubete com álcool a 70% com nome e data de nascimento da paciente 
- lâmina com iniciais e nascimento da paciente 
- espátula de Ayre 
- escovinha – usada para pegar a JEC quando está dentro do colo do útero 
- espéculo (permanente ou descartável) 
 Técnica
- segurar de forma que o dedo mínimo fique perto da borboletinha do espéculo 
- entra inicialmente na vertical e vai rotacionando até chegar à posição horizontal 
- com a mão esquerda, abrir o entroito na região da fúrcula 
- abrir o espéculo 
- colher com a espátula e escovinha 
- passar os dois juntos na lâmina – endocérvice em cima e o ecto em baixo e logo 
depois inserir no álcool 
- retirar o espéculo 
 
 
 
Toque vaginal 
 
 Unidigital 
- iniciar com ele pois propicia colaboração da paciente 
- expressão da uretra 
- palpação das glândulas vestibulares e paredes genitais – observar: elasticidade, 
capacidade, extensão, superfície, irregularidades, sensibilidade e temperatura 
- primeira impressão sobre os fundos de saco e o colo do útero 
 Bidigital 
- análise do colo do útero e os fundos de saco vaginais 
- colo do útero: orientação, forma, volume, superfície, consistência, comprimento, 
sensibilidade, mobilidade, orifício externo (puntiforme, entreaberto, permeável à 
polpa digital) e lacerações 
- fundos de saco ou fórnices: distensibilidade, profundidade, sensibilidade, livres 
ou ocupados, rasos ou bombeados 
 Combinado 
- enquanto uma das mãos palpa o hipogástrio, a outra palpa as fossas ilíacas 
- melhor maneira de obter ideia 3D da pelve 
 Corpo do útero 
- posição, situação, forma, tamanho, 
- consistência: normal, amolecida, dura, lenhosa ou pétra 
- superfície: lisa, regular, nodular ou lobulada 
- mobilidade e sensibilidade 
- retroversões 
Exame citológico 
 
 Deve ser feita uma vez por ano e em menor período de tempo nas pacientes em 
que houver algum motivo para observação mais frequente 
 Coleta deve ser dupla – colhe-se o material em dois locais separados: ectocervical 
e endocervical 
 O esfregaço é colocado imediatamente no fixador evitando-se o ressecamtno das 
células 
 
Exame venoso dos MMI 
 
 
Anatomia 
 
 Sangue retorna para o coração pela 
musculatura dos MMI
 Válvulas – impedem que o sangue volte para os 
membros
 Tipos de sistemas venosos
- superficial: logo abaixo da pele 
- profundo: dentro dos pacotes musculares 
- veias comunicantes: comunicam os sistemas 
um com o outro e entre si 
- veias perfurantes: perfuram a fáscia para fazer 
a comunicação entre o superficial e profundo. 
Subtipo de veias comunicantes 
 Fluxo: SUPERFICIAL  PROFUNDO
 Safenas
- superficiais 
- magna: origem no arco venoso dorsal 
superficial do pé e percorre toda a perna 
medialmente até chega à altura da veia 
femoral, perfurando-a. safena magna é a veia 
mais longa do corpo 
- parva: perfura a veia poplítea 
 
 
Patologias mais importantes 
 
 Varizes
- acometimento do sistema venoso superficial 
- são veias dilatadas e tortuosas 
- patologia crônica 
- causadas por insuficiência valvular 
- insuficiência  extravasamento de líquido  
edema e pode ocorrer saída de hemácias que 
serão fagocitadas por macrófagos, os quais 
deposita a hemociderina das hemácias 
fagocitadas  pele fica mais escura com o 
tempo  DERMATITE OCRE 
- com o passar do tempo, pode ocorrer 
inflamação local e o tecido adiposo subcutâneo 
é substituído por TC  
LIPODERMATOESCLEROSE 
- pequenas varizes (aranhas): 
TELEANGECTASIAS 
 Trombose
- patologia aguda 
- acometimento do sistema venoso profundo 
- pode ser proximal (acima da poplítea) ou distal (abaixo) 
- risco aumentado na gravidez 
- TROMBO: coágulo dentro do vaso (quando esse coágulo se solta é chamado de 
êmbolo) 
- geralmente unilateral 
- fatores facilitadores: tríade de Virchow 
1. Aumento da circulação sanguínea 
2. Estase venosa 
3. Aumento da coagulação sanguínea (diabetes, anticoncepcionais, tabagismo) 
 
- ocorre aumento de pressão nos pacotes vasculares 
 
- sinais clínicos 
 
 Claudicação intermitente - por causa do aumento de pressão na musculatura, 
o paciente não consegue caminhar por muito tempo 
 Calor – causado por dilatação das veias superficiais por não conseguirem 
drenar o sangue para o sistema venosos profundo. Uma perna fica mais 
quente que a outra 
 Edema unilateral 
Exame físico 
 
 Inspeção
- paciente em decúbito dorsal 
- analisar os pés e as pernas do paciente, observando as dimensões relativas e a 
proeminência de veias, tendões e ossos. Se não houver proeminência 
comparativamente com o outro lado, suspeitar de edema 
- observar coloração da pele à procura de dermatite ocre principalmente próximo ao 
tornozelos 
 Palpação
- edema: verificar se há formação de cacifo – depressão 
gerada pela compressão do polegar, comprimir por pelo 
menos 2 segundos. Uni ou bilateral 
- verificar temperatura da pele 
- presença ou ausência de dor 
- manobras para verificação de trombose 
1. Sinal da bandeira: membro inferior fletido e musculatura relaxada, palpar a 
panturrilha balançando-a, se ela balançar normalmente, o sinal é ausente. 
2. Sinal de Romans: dorsiflexão passiva do pé. Se causar dor, é positivo. 
3. Sinal de Bancrof: comprimir, com as pontas dos dedos, os músculos da 
panturrilha contra a tíbia e verificar se provoca dor. Se causar dor é positivo. 
Sinal com nome próprio: + ou – 
Sinal sem nome próprio: ausente 
ou presente 
Puerpério 
 
 
Divisão 
 
 Pós-parto imediato – 1º ao 10º dia
 Pós-parto tardio – 10º ao 45º dia
 Pós-parto remoto – além do 45º dia
 
Involução e recuperação da genitália 
 
Pós-parto imediato 
 
 Domina a crise genital
 Abdome caído
 Musculatura flácida
 Fundo uterino situa-se um pouco acima da cicatriz umbilical e está firmemente 
contraído. Até o 10º dia é considerado órgão abdominal; depois retorna à pelve.
 Hemóstase da ferida placentária: assegurada pela retração e contração do miométrio, 
reduzindo o fluxo dos vasos uterinos e pelo globo de segurança, que permite as 
ligaduras vivas de Pinard (miotamponagem)
 Entre o 3º e o 10º dia os processos regressivos se desenrolam em compasso acelerado 
ficando mais lentos depois
 Colo dilatado nas porções laterais com fenda transversal e posteriormente exibe um 
orifício externo – atesta a paridade da mulher
 Reflexo uteromamário – estimulação dos mamilos e da árvore galactófora desperta as 
contrações uterinas (acusadas pela paciente como cólicas)
 Causas da involução uterina:
1. Colapso parcial da circulação ovariana e uterina 
2. Retração e contração uterinas causando anemia do miométrio e má nutrição 
celular 
3. Desaparecimento dos hormônios placentários 
 Loquiação
- processo da involução e da regeneração da ferida placentária vincula-se à produção 
de exsudatos e transudatos que quando se misturam com sangue e com células 
descamadas são chamados de lóquios 
- primeiros dias os lóquios são sanguíneos (lochia rubra), depois se tornam 
serossanguíneos (lochia fusca) de coloração acastanhada 
 Crise vaginal do pós-parto – descamação do epitélio
Pós-parto tardio 
 
 A recuperação genital é impulsionada
 Funções começam a ser influenciadas pela lactação
 Útero continua regredindo mas bem mais lentamente
 Corrimento loquial passa a ser seroso (lochia flava)
 Em mulheres que não amamentam o endométrio tende a proliferar Continuação da 
recuperação vaginal
 Mulheres que não amamentam tem citologia mostrando acelerado processo vaginal 
evolutivo
 
Pós-parto remoto 
 
 Período de duração imprecisa a variar com a presença ou não da lactação
 Nas que não amamentam – volta da menstruação com 1,5 mês e precedida da 
ovulação
 
 
Involução dos sistemas extragenitais 
 
 Sistema endócrino – queda imediata dos esteroides placentários e leve diminuição nos 
valoresde prolactina (mesmo assim continuam bem elevados)
 Na ausência da lactação – LH e FSH se mantém a níveis muito baixos e logo começam a 
se elevar lentamente
 Sistema cardiovascular – débito cardíaco aumenta em 10% por uma semana, pressão 
venosa nos MMI normaliza-se e varizes e edema desaparecem
 Sistema digestivo – retorna das vísceras abdominais às disposições anatômicas, 
redução da motilidade intestinal (causando constipação)
 Pele – estriações ficam pálidas e as hiperpigmentações regridem
 Peso – perda acentuada nos primeiros 10 dias atribuída à maior diurese, à secreção 
láctea e à eliminação loquial
 
 
Exame físico abdominal 
 
Inspeção 
 
 Abaulado, às custas de uma elevação do andar inferior, e em geral destrodesviado
 Circulação colateral
 Linea nigra
 Pulsações visíveis
 Cicatriz umbilical
 Estriações
 Ferida operatória – suprapúbica, simétrica, formato arciforme com concavidade 
superior, medindo cm, bordas ancoradas nas extremidades por fio cirúrgico de cor
 
 
Ausculta 
 
 Ruídos hidroaéreos – podem estar diminuídos ou ausentes em puerpério imediato
 Presença ou não de sopros
 
 
Percussão 
 
 3 linhas – mediana e duas hemiclaviculares
 Macicez – descrever a área (área do hipogástrio, parte medial da fossa ilíaca direita)
Palpação 
 
 Superficial
- sensibilidade 
- flacidez da parede 
- pode ocorrer diástase 
- temperatura 
 Profunda
- massa (útero) – localização, consistência (fibroelástica), sensibilidade, mobilidade, 
forma (globosa), superfície (lisa), limites e contornos regulares ou não 
 Da ferida (em caso de cesárea) – sensibilidade, temperatura, saída de secreção ou não 
OBS: palpar a ferida superficialmente

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