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Aula Algodão (1)

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Profa. Dra. Gisele Herbst Vazquez 
 ALGODÃO 
(Gossypium hirsutum L.) 
ORIGEM E DIFUSÃO GEOGRÁFICA 
 
- 2 centros de origem (Ásia e América) 
- Já foi encontrado material de 5.000 anos no Paquistão 
(Gossypium arboreum) e de 4.500 anos no Peru (G. barbadense) 
- Na Europa o algodão foi introduzido no século X 
- Final do séc. XVIII, a Inglaterra passa a manufaturar tecidos de 
algodão (EUA são os maiores produtores mundiais) 
- 1890 – Guerra de Secessão nos EUA – Brasil começa a produzir 
algodão 
- 1918 – Fim da 1° Guerra Mundial 
- 1929 – Quebra da Bolsa de Nova Iorque 
- 1930 Monopólio de produção de sementes de algodão pelo IAC 
- Década de 80 – algodão é uma das maiores fontes de divisas 
- Início dos anos 90 – entrada de materiais americanos 
- Final dos anos 90 (96/97)- passamos de exportadores a maiores 
importadores mundiais de algodão (queda do monopólio do IAC) 
- 2000/01 – produção igual a consumo 
- 2007/08 – Brasil - 2° maior produtor mundial 
 
No Brasil temos 2 regiões de produção: 
 
 
- Região Centro-Oeste/Sudeste/Sul (Meridional) – algodão 
anual ou herbáceo 
- Região Nordeste (Setentrional) – algodão herbáceo e 
arbóreo (mocó) 
PLUMA 
 
PLUMA 
ALGODAO EM PLUMA 
Algodão em caroço 
 
35-43% de fibra (pluma) + 57-65% semente (caroço) 
 
Caroço: 12-14% línter 
 20-22% casca 
 62-64% embrião/amêndoa 
 
Embrião – óleo (23%) 
 proteína (25%) 
 
 torta (45-48% de proteína) 
 
 
 
Profa. Dra. Gisele Herbst Vazquez 
CLASSIFICAÇÃO BOTÂNICA 
 
Filo: Angiospermae 
Classe: Dicotiledoneae 
Subclasse: Archichlamida 
Ordem: Malvales 
Família: Malvaceae 
Tribo: Hibiscea 
Gênero: Gossypium 
 
Espécie: Gossypium hirsutum 
 
Raça: G. hirsutum latifolium (herbáceo) *** 
 G. hirsutum Marie Galante (arbóreo – mocó, seridó) 
ALGODÃO ARBÓREO 
 Profa. Dra. Gisele Herbst Vazquez 
B. DESCRIÇÃO DA PLANTA 
A espécie herbácea (Gossypium hirsutum L. r. latifolium 
Hutch) é um arbusto de cultivo anual, uma entre as 50 
espécies já classificadas e descritas do gênero 
Gossypium. 
 
Das 50 espécies classificadas, 17 são endêmicas da 
Austrália, seis do Havaí e uma do nordeste brasileiro. 
 
Cerca de 90% das fibras de algodão comercializadas no 
mundo são provenientes da espécie Gossypium 
hirsutum. 
 
Das 50 espécies só 4 são cultivadas, as demais são silvestres e 
praticamente não produzem fibras. 
Espécies cultivadas : herbaceum, arboreum, hirsutum e barbadense. 
 
As espécies conhecidas como algodoeiros do Velho Mundo são: 
G. arboreum 
G. herbaceum 
A primeira permanece com certa importância em regiões da Índia, 
Paquistão, China e Tailândia e a segunda ocupa área significativa 
apenas na Índia. A contribuição de ambas para a produção mundial de 
algodão não chega a 4% 
 
As espécies conhecidas como algodoeiro do Novo Mundo: 
- G. hirsutum 
- G. barbadense 
 
Esta última conhecida como algodoeiro Pima, Egípcio, Tanguis, 
produtora de fibra longa e de alta qualidade, é cultivada 
principalmente no Egito, Sudão, Peru, EUA e alguns países da 
antiga União Soviética. Pouco mais de 5% da produção mundial é 
devida a essa espécie. 
 
Por outro lado, com distribuição em praticamente todos os 
países produtores, a espécie G. hirsutum, conhecida como 
algodoeiro Upland, é responsável por mais de 90% da produção 
mundial. 
 
G. hirsutum – Originário do Sul do México e Guatemala 
 0,60 – 1,50 m de altura (podendo chegar a 2,5 m ou mais) 
 
 Tem várias raças geográficas: 
 
 Latifolium – planta de porte pequeno e médio, fibras de comprimento 
médio e sementes recobertas com línter 
 - plantado na região Meridional (sul) do Brasil 
 
 Marie Galante – semi –perene – dura até 7 anos – mocó/ seridó 
 - planta de porte alto, fibra longa e extra longas e sementes sem línter 
ou com tufo de línter na extremidade. Fibra excelente – muito disputado 
pela indústria têxtil (tipo 3, 4) 
 - plantado na região Setentrional (norte) 
 
G. hirsutum raça Latifolium – Centro-Sul 
G. hirsutum raça Marie Galante (mocó) – Nordeste 
 
Profa. Dra. Gisele Herbst Vazquez 
B. DESCRIÇÃO DA PLANTA 
-Planta de crescimento indeterminado 
 
-Semi-perene cultivada como anual 
 
-Altura: de 0,6 a 2,5m (para colheita mecanizada até 1,30m) 
Profa. Dra. Gisele Herbst Vazquez 
B. DESCRIÇÃO DA PLANTA 
- Sistema radicular: pivotante. Pode atingir até 2,5 m de 
profundidade. Raízes absorventes nos primeiros 20 cm. 
 
Profa. Dra. Gisele Herbst Vazquez 
B. DESCRIÇÃO DA PLANTA 
 Caule: cilíndrico e ereto. Composto pela haste principal, 
ramos vegetativos e reprodutivos (frutíferos). 
 
Haste 
principal 
Profa. Dra. Gisele Herbst Vazquez 
B. DESCRIÇÃO DA PLANTA 
 Caule: possui nós e entrenós (22 a 24 nós) 
Profa. Dra. Gisele Herbst Vazquez 
B. DESCRIÇÃO DA PLANTA 
- Folhas: cotiledonares e as verdadeiras (2 tipos: as 
vegetativas e as do ramo frutífero) 
A = folhas cotiledonares 
B = Inteiras - primeiras folhas verdadeiras da haste principal (vegetativas) 
C = folhas verdadeiras dos ramos frutíferos 
D = folhas verdadeiras das hastes principal (vegetativas) 
Profa. Dra. Gisele Herbst Vazquez 
B. DESCRIÇÃO DA PLANTA 
Profa. Dra. Gisele Herbst Vazquez 
B. DESCRIÇÃO DA PLANTA 
Flor: hermafrodita e simétrica 
Planta de auto-polinização 
Profa. Dra. Gisele Herbst Vazquez 
B. DESCRIÇÃO DA PLANTA 
Florescimento em espiral 
Uma flor a cada 3 dias entre ramos diferentes e a cada 6 
dias no mesmo ramo (cerca de 6-8 flores por ramo) 
Profa. Dra. Gisele Herbst Vazquez 
B. DESCRIÇÃO DA PLANTA 
Fruto: em forma de cápsula com 3 a 5 lóculos contendo 
cada um, 6 a 8 sementes 
Quando imaturo = maçã 
Quando maduro = capulho 
Profa. Dra. Gisele Herbst Vazquez 
B. DESCRIÇÃO DA PLANTA 
Profa. Dra. Gisele Herbst Vazquez 
B. DESCRIÇÃO DA PLANTA 
BOTÃO 
FLOR 
BRANCA 
MAÇÃ OU 
BOLA 
PEQUENA 
MAÇÃ 
OU 
BOLA 
GRANDE 
 Profa. Dra. Gisele Herbst Vazquez 
B. DESCRIÇÃO DA PLANTA 
Semente: formato periforme. Cor parda-escura. 
Revestida de pelos curtos e longos (fibras) 
Semente sem línter 
 
 
Fruto apresenta 3 a 5 lóculos, cada qual com 6-8 
sementes; 
Um bom capulho deve ter acima de 28 sementes. 
Profa. Dra. Gisele Herbst Vazquez 
C. AMBIENTE DE PRODUÇÃO E 
ECOFISIOLOGIA 
TEMPERATURA 
A temperatura influencia o crescimento da planta de 
algodão já que ela é fotoneutra. 
 
Cada fase apresenta uma necessidade diferente de 
Unidades de Calor acumulada (responde a somatória 
térmica) 
 
UC = (Tmax + Tmin) – 15°C 
 2 
Profa. Dra. Gisele Herbst Vazquez 
C. AMBIENTE DE PRODUÇÃO E 
ECOFISIOLOGIA 
TEMPERATURA 
 
Quanto maior a amplitude entre a máxima e a mínima, 
melhor a condição de produtividade (crescimento mais 
lento → maior acúmulo de energia → mais peso) 
 
Altitudes menores que 550m → altas T → excesso de 
evaporação → rápido desenvolvimento vegetativo 
 
IDEAL: T diurna = 25 a 32ºC (30) 
 T noturna = 18 a 22ºC (20) 
Profa. Dra. Gisele Herbst Vazquez 
C. AMBIENTE DE PRODUÇÃO E 
ECOFISIOLOGIA 
+ 
FENOLOGIA DO ALGODOEIRO 
 
Figura 7. Planta de algodão no estádio F5, de acordo com a escala de 
Marur e Ruano (2001). (Desenho original de Maria G. Y. Sonomura)FASES DE DESENVOLVIMENTO DO ALGODOEIRO 
 
Semeadura 
Germinação 
Botão Floral 
(6 nós) 
4 - 10 dias 25 - 35 dias 3 - 6 
dias/nós 
FASES DE DESENVOLVIMENTO DO ALGODOEIRO 
 
FASE I 
5-8 NÓS 
(30-50 dias) 
2,5 – 3,0 
dias /nó 
15 NÓS 
(60-80 dias) 
25 a 30 dias 
Primeira flor – 15 nós FASE DE DESENVOLVIMENTO 
DO ALGODOEIRO - FASE II 
Primeiro botão 
h
h
h
h
a
f
f
f
e
e
e
g
g
g
g
d
d
c
c
i
i
i
i
i
b
9
 n
ó
s
 a
c
im
a
 d
a
 p
ri
m
e
ir
a
 f
lo
r 
c
re
m
e
 FASE DE 
DESENVOLVIMENTO 
DO ALGODOEIRO FASE III 
5
 n
ó
s
 a
c
im
a
 d
a
 ú
lt
im
a
 f
lo
r 
c
re
m
e
 
C
U
T
-O
U
T
 
30 dias 
60-80 dias 
15 nós 
100-120 dias 
20-22 nós 
22-24 nós 
160-180 
dias 
Final da fase IV 
FASE IV 
do CUT-OUT 
 (20 a 22 nós) até a 
colheita 
(22 a 24 nós) 
20-22 nós 
100-120 
dias 
CUT-OUT 
Profa. Dra. Gisele Herbst Vazquez 
C. AMBIENTE DE PRODUÇÃO E 
ECOFISIOLOGIA 
ÁGUA 
 
Não tolera ambiente excessivamente úmido, porém é 
exigente em água 
8 a 12 mm no florescimento 
700 mm durante todo o ciclo 
É menos exigente em água que os cereais 
Exigência de Lâmina d’água para Algodoeiro 
Nos períodos próximos e na abertura capulhos 
 Desejável não ocorram chuvas preservar fibra 
 < apodrecimento capulhos/maçãs parte baixa 
Rosolem (2008) 
Profa. Dra. Gisele Herbst Vazquez 
C. AMBIENTE DE PRODUÇÃO E 
ECOFISIOLOGIA 
RADIAÇÃO SOLAR (INSOLAÇÃO) 
 
Planta C3 
Para uma boa produção necessita de muita luz 
Longos períodos de dias encobertos prejudicam a 
fotossíntese 
Quanto maior a insolação, maior é a deposição de 
celulose na fibra, maior a espessura, maior é a qualidade 
da fibra e maior é a produtividade 
2 a 3 dias nublados temos alta taxa de shedding 
Profa. Dra. Gisele Herbst Vazquez 
C. AMBIENTE DE PRODUÇÃO E 
ECOFISIOLOGIA 
EXIGÊNCIAS EDÁFICAS 
 
Solo bem drenado, de média a alta fertilidade, com boa 
profundidade 
Pequena declividade (8 – 12%) – mecanização 
pH de 5,8 a 6,8 
Exigente em boro 
Introdução 
 
A fenologia do algodoeiro subdivide-se em duas fases: 
vegetativa e reprodutiva. A fase vegetativa inicia-se com 
a emergência da plântula e termina com a formação do 
primeiro ramo frutífero. Esta fase é identificada pela 
letra “V”. A fase reprodutiva inicia-se com o surgimento 
do primeiro botão floral e termina quando as fibras no 
capulho atingem o ponto de maturação para colheita. 
Esta fase é identificada pela letra “R”. 
FENOLOGIA 
Profa. Dra. Gisele Herbst Vazquez 
Profa. Dra. Gisele Herbst Vazquez 
VE – EMERGÊNCIA 
Saída da alça do 
hipocótilo da plântula 
(gancho), elevando os 
cotilédones acima do 
solo. 
Profa. Dra. Gisele Herbst Vazquez 
VC - AFASTAMENTO DOS 
COTILÉDONES 
 
Exposição da gema apical 
vegetativa à radiação solar. 
Primeira folha enrolada entre os 
cotilédones 
Profa. Dra. Gisele Herbst Vazquez 
V1 – PRIMEIRO NÓ 
VEGETATIVO 
Primeira folha 
cordiforme com 
30% a 50% de 
expansão e 
segunda folha 
também em forma 
de coração 
aberta. Folha 
aberta significa 
que os 
respectivos 
bordos não se 
tocam 
Profa. Dra. Gisele Herbst Vazquez 
V2 – SEGUNDO NÓ 
VEGETATIVO 
 
 
Segunda folha 
cordiforme com 
30% a 50% de 
expansão e 
primeira folha 
lobada (com 
lóbulos) aberta. 
Profa. Dra. Gisele Herbst Vazquez 
V3 – TERCEIRO NÓ 
VEGETATIVO 
Primeira folha lobada com 
30% a 50% de expansão e 
segunda aberta. Devido ao 
hábito de crescimento 
indeterminado, o algodoeiro 
tende a vegetar 
indefinidamente, emitindo 
sucessivos nós vegetativos 
com folhas lobadas. As 
cultivares anuais (algodoeiro 
herbáceo), associadas ao 
ambiente e ao manejo, 
completam o ciclo cultural 
com 20 a 25 folhas. 
Profa. Dra. Gisele Herbst Vazquez 
VR – PRIMEIRO RAMO 
FRUTÍFERO 
A partir de V5 ou V6 
surge o primeiro ramo 
frutífero (simpodial) 
com botão floral e folha 
correspondente 
fechados. Desta fase 
em diante, o algodoeiro 
acelera o 
desenvolvimento 
emitindo novos ramos 
frutíferos (RF) nos nós 
vegetativos 
correspondentes. 
Profa. Dra. Gisele Herbst Vazquez 
R1 – PRIMEIRO BOTÃO 
FLORAL 
Primeiro botão floral (BF) 
com 5 mm de 
comprimento encoberto 
pelas brácteas, na 
primeira posição do 
primeiro RF. Intensifica-
se o acúmulo de matéria 
seca na planta. Na 
seqüência, surgem BFs 
na seguinte ordem 
(padrão espiral): 2o BF 
na primeira posição do 2o 
RF; 3o BF na segunda 
posição do 1o RF; e 
assim sucessivamente. 
Profa. Dra. Gisele Herbst Vazquez 
R2 - PRIMEIRA FLOR 
Início do 
florescimento com 
abertura da primeira 
flor, na primeira 
posição do primeiro 
ramo frutífero. 
Plantas com 14 a 
16 folhas. O 
florescimento 
prossegue seguindo 
o padrão espiral. 
Profa. Dra. Gisele Herbst Vazquez 
R3 - CRESCIMENTO 
DA PRIMEIRA MAÇÃ 
Início da 
frutificação. 
Primeira maçã 
com 1cm de 
diâmetro na 
primeira posição 
do primeiro ramo 
frutífero. 
Profa. Dra. Gisele Herbst Vazquez 
R4 – PRIMEIRA 
MAÇÃ VISÍVEL 
Plantas com 
florescimento 
pleno fechando o 
dossel. Maçã 
visível na primeira 
posição do 1o RF, 
sobressaindo-se 
às brácteas, rica 
em água, macia ao 
tato e com 
sementes e fibras 
em 
desenvolvimento. 
Profa. Dra. Gisele Herbst Vazquez 
R5 - PRIMEIRA MAÇÃ 
CHEIA 
Primeira maçã na 
primeira posição 
do 1o RF, iniciando 
a pigmentação 
(antocianina), 
consistente ao 
tato, aquosa, com 
sementes e fibras 
imaturas 
(alongamento das 
fibras). 
Profa. Dra. Gisele Herbst Vazquez 
R6 – FINAL DO 
FLORESCIMENTO EFETIVO 
E FRUTIFICAÇÃO PLENA 
 
Fertilização da última flor 
economicamente viável, 
isto é, que origine um 
capulho possível de ser 
colhido. Flor localizada a 
partir do 5o nó vegetativo 
do ponteiro para baixo. 
Planta com altura final 
definida, predominando 
as maçãs. 
 Profa. Dra. Gisele Herbst Vazquez 
R7 – PRIMEIRO CAPULHO 
 
Final da frutificação e 
maturidade fisiológica. 
Primeiro capulho na 
primeira posição do 1o RF. 
Translocação intensa devido 
à carga pendente. 
Acentuada queda de folhas 
a partir do baixeiro da 
planta. Final da deposição 
de celulose nas fibras, 
maturação das sementes e 
desidratação das maçãs 
cheias, consistentes e 
pigmentadas. 
Profa. Dra. Gisele Herbst Vazquez 
R8 - MATURIDADE 
PLENA 
 
Planta com 2/3 de 
desfolha 
contendo 60% a 
70% de capulhos. 
Colheita viável 
desde que a 
umidade nas 
fibras esteja entre 
12% e 15%. 
Espaçamento e densidade 
• Espaçamento adequado: É aquele que há melhor 
aproveitamento do solo e das radiação solar, 
proporcionando as maiores produtividades 
 
• Historicamente: 0,70 a 1,20 m; 
 
• Atualmente: 0,70 a 0,90 m; 
 
• Altura p/ colheita mecanizada: até 1,30 m 
 
• Altura: até 1,5 x espaçamento (ideal) ou seja: 
 E = 2/3 H 
 
Espaçamento e densidade 
• População de plantas: f ( cultivar, clima e fertilidade); 
 
• Cultivar: > porte e < densidade de plantas; 
 
• Varia de 80.000 a 125.000 plantas/ha; 
 
• Semeaduras + tardias: < altura de plantas – aumentar a 
população de plantas (redução do espaçamento); 
 
• Fertilidade: > fertilidade < população (cuidado comcultivar); 
 
• Cuidado com o SHEDDING 
 
 
 
ADENSADO 
 Meio não tradicional de produzir algodão 
 
 Maior número de plantas por unidade de área, de 220.000 a 
250.000 plantas/ha; 
 
 Espaçamento: 0,40 a 0,50 m 
 
 Redução de Custos de Produção; 
 
 Utilização de Área Marginais; 
 
 Adaptabilidade a Épocas de Semeadura; 
 
 Utilização do mesmo espaçamento em diferentes culturas 
(Equipamentos) 
 
Interferência das plantas 
daninhas 
• Planta de metabolismo C3. 
• Taxa de crescimento inicial lento. 
• Sensível à competição com invasoras. 
• Redução de até 90% da produção. 
• Cultura de elevado custo de produção. 
Controle de plantas daninhas 
• Métodos de controle de plantas 
daninhas 
– Método preventivo; 
– Método cultural; 
– Método mecânico; 
– Método químico; 
Commelina benghalensis 
Trapoeraba 
Interferência das plantas daninhas 
• Redução da produtividade. 
• Redução da qualidade da fibra. 
• Hospedeiras de pragas e doenças. 
• Transtornos na colheita. 
• Aumento no custo de produção. 
Alternanthera tenella 
Apaga fogo 
 PAI – Período anterior a interferência 
◦ Pode haver a presença de plantas daninhas por um 
período inicial, sem que haja interferência sobre a 
cultura: 
◦ Semeadura até 21 dias após semeadura (DAS). 
 
 PTPI – Período total de prevenção da interferência 
◦ Semeadura até 56 DAS 
 
 PCPI – Período crítico de prevenção da interferência 
◦ Não deve haver a presença de plantas daninhas: 
◦ Do 21º ao 56º DAS 
Períodos de convivência e controle da 
infestação em lavouras de algodoeiro 
Fonte: CIA et al., 1999 
 
 
 
 
Tabela 2. Quantidades de nutrientes extraídos, exportados e 
retornados ao solo pelo algodoeiro com uma população de 88.800 plantas 
e produtividade de 2.500 kg ha -¹. 
N P2O5 K2O Ca Mg S Mn Cu Fe Zn 
 Kg ha-¹ g ha-¹ 
Extraído 212 32 118 44 19 10 131 41 1475 155 
Exportado 152 21 35 05 10 06 26 22 189 111 
Retornado 60 11 83 39 09 04 105 19 1286 44 
Fonte: Staut (1996). 
Adubação na semeadura 
Tabela 4: Recomendação de adubação na semeadura para 
a cultura do algodão 
Fonte: Raij et al. (1997) 
Fonte: Souza et al. 
(2008) 
Figura 11.Rendimento do algodão em caroço para 
diferentes doses de gesso em um Latossolo 
argiloso, no primeiro cultivo, realizado no ano 
agrícola 2005/2006. 
 Souza et al. (2008) 
Figura 12. Desenvolvimento de raízes de algodão em profundidade na 
ausência e na presença de gesso (cada quadrícula mede 15 cm x 15 
cm), por ocasião da floração. 
Fonte: Souza et al. (2007). 
Figura 13. Comprimento radicular do algodoeiro de acordo com a 
localização do adubo em relação às sementes. 
Figura 14. Sistemas radiculares de plântulas de algodão que receberam 
aplicação de adubo 5 cm diretamente abaixo da semente (A); a 5 cm de 
cada lado abaixo da semente (B) e 5 cm de um lado da semente (C). 
Fonte: Souza et al. (2007). 
Tabela 13. Produtividade de algodão em caroço em função de épocas de 
aplicação de nitrogênio em cobertura, parcelado em duas aplicações nas 
proporções de 70% + 30% ou 50% + 50% na primeira e segunda aplicação, 
respectivamente. Dose única de nitrogênio em cobertura = 120 kg ha-1. 
Montividiu, Goiás. Safra 2003/2004. 
Adaptado de Barbosa et al. 
(2005) 
Tabela 6. Adubação de cobertura, com nitrogênio ( em função do 
histórico das áreas) e potássio ( de acordo com análise do solo). 
Fonte: modificada de Silva (1999) 
* Alta: solos intensamente cultivados e adubados ou desgastados, erodidos. 
 Média: solos ácidos ou em processo de correção, moderadamente adubados. 
Produtividade 
(t ha-¹) 
N plantio 
(kg ha -¹) 
N em cobertura CTC K + Trocável 
Classe de resposta do N* cmolc m -³ 
Alta Média Baixa 
 N (kg ha-¹) 
0,0,07 
K2O (kg ha) 
0,08-0,15 
1,5-2,0 15-20 40 30 15 - - - 
2,0-2,4 15-20 50 40 20 >6,0 20 - 
>2,4 15-20 70 50 30 Até 6,0 20 - 
<6,0 40 20 
Fitorreguladores: 
• REGULADORES: 
– Crescimento, desfolhantes e maturadores. 
• O por quê: 
– Plantas acima de 1,5m de altura (ideal até 1,3m) dificultam 
colheita mecanizada e controle de pragas, além de 
determinar sombreamento das partes mais baixas da planta 
resultando no apodrecimento de maçãs. 
 
• REGULADORES DE CRESCIMENTO: 
– Cloreto de mepiquat (PIX): 1,0 litro/ha. 
– Cloreto de clormequat (TUVAL): 50 g/ha. 
– Cloreto de clorocolina (CCC): 0,50 litro/ha. 
Regulador de crescimento 
PIX® HC é o regulador de crescimento* que permite a 
manipulação da arquitetura da planta do algodoeiro 
através do uso do cloreto de mepiquate, um 
biorregulador de crescimento. PIX® HC facilita o manejo 
da cultura, contribui para uma maior uniformidade da 
lavoura, proporcionando maior peso e qualidade das 
fibras. 
 
Os benefícios práticos de PIX® HC são facilmente 
percebidos no campo: maior desenvolvimento radicular, 
redução dos internódios, redução no comprimento dos 
ramos laterais, antecipação da colheita de forma 
uniforme. 
 
 
Utilize o regulador de crescimento Pix® HC no algodão em aplicação 
única ou sequencial. 
 
a) Aplicação única: 
 
Quando houver uma forte tendência a um desenvolvimento vegetativo 
exagerado, pode-se fazer uma aplicação única de 0,2 L/ha, quando as 
plantas apresentarem de 8 a 10 flores abertas por metro linear ou 
quando as plantas atingirem 60 cm de altura. 
 
b) Aplicação sequencial: 
 
Quando houver um início de desenvolvimento vegetativo exagerado 
do algodão, e objetivando um monitoramento do desenvolvimento 
vegetativo e reprodutivo da cultura, sugere-se a aplicação sequencial. 
Se após as aplicações o desenvolvimento vegetativo estiver 
controlado e fatores climáticos desacelerarem naturalmente o 
desenvolvimento da planta, recomenda-se suspender os tratamentos 
subsequentes. 
 
As aplicações múltiplas devem ser utilizadas dentro de um programa 
planejado com um total acompanhamento do desenvolvimento da 
planta de algodão. 
 
A primeira aplicação é recomendada quando 50% das plantas apresentarem o 
primeiro botão em desenvolvimento (3 a 6 mm), desde que a planta apresente 
condições normais de crescimento. 
As aplicações subsequentes devem ser realizadas cerca de 7 a 14 dias após a 
aplicação anterior, quando houver retomada de crescimento da planta. 
 
 
Desfolhante 
Desfolhar ou dessecar a planta quando 60% a 80% 
dos frutos (capulhos) estiverem abertos e as maçãs 
mais novas estiverem maduras. Para checar a 
maturidade da maçã, sugere-se cortá-la em cruz 
com um canivete afiado. Quando o fruto estiver 
maduro, haverá resistência ao corte, as sementes 
estarão completamente cheias e não haverá gelatina 
no centro. A presença de uma linha fina 
amarronzada ao redor da semente indica que a 
casca atingiu a maturidade e a maçã está 
suficientemente madura para não ser afetada pela 
aplicação dos referidos produtos. 
Thidiazuron (Dropp 50 PM) – desfolhante 
 
Não é um produto fosforado, por isso é menos poluente e menos 
perigoso à saúde dos aplicadores e ao meio ambiente. 
A dose recomendada é de 125 a 200 g/ha de pc, devendo ser aplicado 
na lavoura com 70% de maçã abertas ou de 7 a 14 dias antes da 
colheita. 
Este produto não deve ser aplicado se houver risco de chuvas. 
Em caso de dúvidas, adicionar à calda um óleo emulsionável ou um 
espalhante adesivo. 
O tempo dedesfolhamento é de 7 a 14 dias após aplicação. 
 
 
Aplicar o desfolhante quando as 4 primeiras maçãs acima 
do último capulho estiverem fisiologicamente maduras OU 
60% das maçãs abertas 
Ethephon+Cyclanilide (Finish) 
 
É um maturador constituindo de 830 g/L de ethephon e 60 g/L de 
cyclanilide. 
Finish é um produto específico para o algodoeiro que antecipa a 
maturação e a abertura das maçãs, além de provocar a queda das 
folhas. Depois de aplicado, o ethephon é absorvido pelas folhas e 
frutos do algodoeiro, provocando um aumento de concentração do 
etileno que é um hormônio vegetal responsável pela maturação dos 
frutos. 
Deve-se aplicar o produto quando mais de 90% das maçãs estiverem 
fisiologicamente maduras. A dose recomendada é de 1,5 a 2,5 L/ha 
do produto comercial. Recomenda-se aplicar o produto baseando-
se na temperatura média da data de aplicação. 
Temperatura superior a 30ºC, aplicar 1,5 L/ha 
Temperatura entre 25 e 30ºC, aplicar 2,0 L/ha 
Temperatura entre 22 e 25ºC, aplicar 2,5 L/ha 
Temperatura inferior a 22ºC, não aplicar 
MATURADOR 
E. ESTRATÉGIAS PARA AUMENTO NA 
PRODUTIVIDADE 
Profa. Dra. Gisele Herbst Vazquez 
- Zoneamento climático (responde a somatória térmica) 
- Eliminação de limitações (química, física e fitossanitária) 
- Cultivares mais baixas e transgênicas 
- Populações mais elevadas (adensamento) 
- Irrigação 
- Sementes de alta qualidade e vigor 
- Equipamentos 
 
 
Cultivares: fatores considerados para a escolha 
• Histórico da área 
• Histórico fitopatológico 
• Altitude 
• Época de semeadura 
• Tipo de produtor e nível de tecnologia a ser empregado 
• Fertilidade 
• Tipo de colheita e altura da planta 
• Exigências da indústrias 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
X 
 
 
 
 
“Convencional” “Adensado” 
Semeadura e variedades de algodão 
0,70 a 1,00 m 0,40 a 0,50 m 
 
Picker JD9996 
Pro-12VRS Stripper de escovas 
Stripper de pente 
Máquinas Utilizadas na Colheita 
• Máquina “Stripper” de pentes da Argentina e 
Paraguai; 
• Máquina “Stripper” de escovas dos EUA; 
 
 
« Stripper » de pentes e « Stripper » de escova 
1.20 m 
a 
1.50 m 
Planta em sistema 
convencional 
Planta em sistema 
adensado 
0.70 m 
a 
0.80 m 
Começa colheita do algodão adensado em Mato Grosso 
6 de julho de 2010 | Categorias: Algodão *Por Thais J. Castro 
 
“Nosso lucro na terra soma as 300 arrobas de algodão mais os 53 sacos de 
soja que colhemos por hectare”, explica ele. 
Além disso, o maquinário utilizado para colheita do algodão adensado 
também é diferente. Ao invés de utilizar a plataforma com picker de fuso, 
utilizada para colheita convencional, o Grupo Torre escolheu strippers de 
pente para colheita do adensado. Mecânicos do grupo estimam que o custo 
de manutenção será até 80% menor que nas máquinas anteriores. 
 
Colheita da pluma. Crédito 
Confiantes no custo-benefício da produção de algodão adensado, 
adquiriram 45 máquinas para colheita dos 17 mil hectares. A previsão é de 
colher tudo em torno de 45 dias. “A expectativa inicial era de 10 hectares 
colhidos por dia, mas podemos ser surpreendidos positivamente e aí o 
prazo da colheita reduz”, comenta o gerente. 
Resultados Preliminares 
• Produtividade: 180 @/ha até 300 @/ha; 
• Rendimento de Fibra: 34 a 36 %; 
• 75 a 90 @ de fibra/ha 
Lavouras Comerciais 
• MT mais de 4.500 ha em 2009; 
 
Variedades Comerciais Utilizadas: 
 FMT 701, FMT 523, FM 993, FM 966, LD 
CV 03, LD CV 22, NuOpal, BRS Buriti, 
IMA CD 408. 
 
• Data de plantio: 
 18/01 até 24/03; 
 
 
Sistema Adensado para Mato 
Grosso 
• Algodão altamente precoce; 
• 2º. Ciclo; 
• Espaçamento 0,45 m; 
• População de Plantas: 190 a 240 mil 
plantas/ha; 
• Objetivo: buscar maior precocidade do 
cultivo e maior rentabilidade do sistema; 
 
Vantagens do Sistema 
Adensado 
• Com aumento de densidade de 
plantas/ha, teremos: 
1- Melhor cobertura do solo; 
2- Produção com 5-7 posições frutíferas / planta 
(Precocidade); 
3- Plantas mais baixas; 
4- Redução na fertilização. 
 
Colheita 
• Algodão: colhe-se o capulho  fibra + semente 
(“caroço”). 
• Colheita depende de um planejamento que se inicia na 
semeadura. 
• Planejamento é fundamental para a qualidade de fibra. 
 
Qualidade do algodão 
  Qualidade do algodão em pluma depende: 
 variedades 
 tipo de solo (claros ou avermelhados) solos argilosos 
 + impurezas. 
 clima 
 práticas agrícolas: adubações, mato, doenças, pragas 
 colheita – tipos e cuidados 
 umidade do algodão 
 impurezas: galhos, brácteas, casca de frutos, folhas, 
sementes de daninhas, terra, areia 
 beneficiamento 
 
Características exigidas para a 
produção de fios 
• Com influência do tipo de colheita 
– uniformidade 
– limpeza 
– contaminação 
 
Características exigidas para a 
produção de fios 
• Sem influência 
– comprimento 
– elongação 
– finura 
– resistência 
– umidade 
– pegajosidade 
 
 
Impurezas 
• Casca de frutas 
• Pedaços de ramos 
• Folhas secas 
• Sementes de plantas 
daninhas 
• Insetos ou pedaços de 
insetos 
• Polipropileno 
• Polietileno 
• Graxa 
 
Impurezas 
 dificultam o beneficiamento 
 reduzem o rendimento do 
benefício 
 desgaste nas serras 
 
 não separáveis 
 pedaços ou sementes de picão 
 pinos 
 barbantes que não de algodão 
 
 
Impurezas 
 causam 
problemas 
– fiação 
– tecelagem 
– tingimento 
 
 
E. ESTRATÉGIAS PARA AUMENTO NA 
PRODUTIVIDADE 
Profa. Dra. Gisele Herbst Vazquez 
 
 
 
E. ESTRATÉGIAS PARA AUMENTO NA 
PRODUTIVIDADE 
 Profa. Dra. Gisele Herbst Vazquez 
E. ESTRATÉGIAS PARA AUMENTO NA 
PRODUTIVIDADE 
Profa. Dra. Gisele Herbst Vazquez 
E. ESTRATÉGIAS PARA AUMENTO NA 
PRODUTIVIDADE 
Profa. Dra. Gisele Herbst Vazquez 
Prazo 15/09 de cada ano 
Destruição de Soqueira 
 D. Romano 
Destruição 
de soqueira 
CORTADOR DE 
SOQUEIRA 
ARRANCADOR DE 
SOQUEIRA 
ARRANCADOR DE SOQUEIRA 
PANTOGRAFICO 
TRITURADOR DE 
SOQUEIRA 
DESTRUIDOR DE 
SOQUEIRA JUMIL 
29 de agosto de 2011 - 16:38 
 
Da Assessoria de Imprensa da Abapa 
 
A Agência Estadual de Defesa Agropecuária da Bahia (ADAB) prorrogou, em 
caráter excepcional, de 31 de agosto para 30 de setembro, o prazo para que 
seja feito o arranquio das soqueiras de algodão da safra 2010/11. O objetivo 
é evitar a proliferação das pragas do algodoeiro, em especial do bicudo, 
principal inimigo do cotonicultor. A soqueira do algodão deve ser eliminada 
imediatamente após a colheita para evitar que o bicudo se reproduza e 
provoque danos à lavoura na safra seguinte. O produtor que não realizar o 
arranquio em sua propriedade estará sujeito às sanções previstas pela 
Legislação Fitossanitária do algodoeiro. 
 
“Se as soqueiras forem destruídas corretamente, você estará se prevenindo 
contra a praga”, disse. Barros lembra que na safra 2009/2010 com 60 a 70 
dias após a emergência a cultura já apresentava ataque do bicudo. Na safra 
2010/11 a infestação inicial passou para 110 a 130 dias após emergência da 
cultura. 
 
 
Agropecuária - 08/09/2009 - 09:41:39 
 
Prorrogado prazo para destruição da soqueira do algodão 
A Agrodefesa prorrogou até o próximo dia 15o prazo da colheita do algodão 
no Estado, com mais 15 dias de tolerância para que o agricultor faça a 
destruição da soqueira da lavoura, que é a sobre do que fica após a colheita. 
A medida tem caráter fitossanitário e visa o controle do bicudo do algodão, 
principal praga que afeta economicamente a cultura. 
 
 
O produtor de algodão que não respeitar os prazos fixados pela Agrodefesa 
está sujeito à multa de R$ 250 por hectare da lavoura onde não for feita a 
destruição da soqueira do algodão, no valor máximo de R$ 50 mil. Além 
disso, ele não recebe o certificado, ficando sem o incentivo fiscal do Governo 
do Estado para o abatimento do ICMS, com prejuízo econômico. Goiás tem 
cerca de 59 mil hectares plantados de algodão. A maior parte da colheita é 
destinada ao mercado interno e 30% são exportados. 
 
Mais informações: (62) 3212-4512.

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