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AULA 13 – CONVECÇÃO FORÇADA (ESCOAMENTO EXTERNO) Escoamento externo ● As correlações para a estimativa dos coeficientes de transferência de calor por convecção para escoamentos externos com convecção forçada fornecem o número de Nusselt em função do número de Reynolds e do número de Prandtl, onde a função depende da geometria da superfície, das condições de escoamento e das propriedades do fluido, mas geralmente possuem a forma: Escoamento Paralelo sobre Placa Plana ● Ocorre em várias aplicações de engenharia. As condições do escoamento da camada limite são caracterizadas pelo número de Reynolds. Na ausência de perturbações a montante, o desenvolvimento da camada limite se inicia no bordo de ataque (x = 0) e a transição para a turbulência pode ocorrer em uma posição a jusante (xc) para a qual o número de Reynolds é Rexc = 5 x 105. Escoamento Paralelo sobre Placa Plana ● Escoamento laminar: a espessura da camada limite hidrodinâmica δ é definida como o valor de δ(x) para o qual u/u∞ = 0,99 e pode ser expressa por δ = 5xRex-1/2 onde x é a distância ao bordo de ataque e Rex = u∞x/ν δ aumenta com x e decresce com u∞ Escoamento Paralelo sobre Placa Plana ● Número de Nusselt local (0 < x < xc) Escoamento Paralelo sobre Placa Plana ● Coeficiente médio de transferência de calor (0 < x < xc, avaliar a Tf=(Ts+T∞)/2) Exemplo ● Óleo motor a 100ºC e a uma velocidade 0,1 m/s escoa sobre duas superfícies de uma placa de 1 m de comprimento mantidas a 20ºC. Determine (ρ = 864 kg/m3, ν = 86,1x10-6 m2/s, k = 0,14 W/m, Pr = 1081): – As espessuras das camadas limites hidrodinâmicas e térmicas – O fluxo térmico local no bordo de fuga – A transferência de calor total por unidade de largura da placa Proposto ● Óleo de motor escoa sobre uma placa plana. Determine a taxa de fluxo de calor. A placa possui 6 m de comprimento (L) e largura igual a 1 m (b). Dados: V = 3 m/s, ρ = 867 kg/m3, ν = 123 x 10-6 m2/s, k = 0,141 W/mK, Pr = 1505, T∞ = 30ºC, Ts = 80ºC Escoamento turbulento (placa plana) ● Espessura da camada limite: δ = 0,37xRex-1/5 [Rex <108] Número de Nusselt local e médio: Observações ● Para escoamento laminar, as espessuras das camadas limites hidrodinâmica e térmica dependem do número de Prandtl, número admensional representando a razão do momento e as difusividades térmicas ● Para escoamento turbulento, o desenvolvimento da camada limite é fortemente influenciado pela velocidade aleatória Exemplo ● Ar a 20ºC e 1 atm escoa sobre uma placa plana a 35 m/s. A placa tem 75 cm de comprimento e é mantida a 60ºC. Calcule o fluxo de calor transferido da placa. Dados: ρ = 1,128 kg/m3, μ = 2,007x10-5 Pa/s, k = 0,02723 W/mK, Pr = 0,7 Proposto - Lista ● Ar escoa a V = 6 m/s com temperatura T∞ = 30ºC sobre uma placa de dimensões 8 m x 2,5 m, Ts = 120ºC. Determine a taxa de transferência de calor para as duas situações de escoamento. Dados: k = 0,0297 W/mK, ν = 2,5 x 10-5 m2/s, Pr = 0,706 Escoamento transversal sobre cilindro ● Um outro escoamento externo comum envolve o movimento de um fluido normal ao eixo de um cilindro circular. Consideramos aqui um cilindro de diâmetro D com uma temperatura uniforme na superfície Ts submetido a um escoamento cruzado de um fluido de corrente livre na temperatura T∞ e com velocidade u∞. O número de Reynolds, é, portanto: Escoamento transversal sobre cilindro ● Correlação de Hilpert (Pr > 0,7) Escoamento transversal sobre cilindro ● Correlação de Churchill-Bernstein (preferida), recomendada para ReDPr > 0,2. Exemplo ● Verifica-se um escoamento de ar a uma velocidade de 4 m/s e temperatura de 30°C. Neste escoamento de ar é colocada uma fina placa plana, paralelamente ao mesmo, de 25 cm de comprimento e 1 m de largura. A temperatura da placa é de 60°C. Posteriormente, a placa é enrolada (no sentido do comprimento) formando um cilindro sobre o qual o escoamento de ar vai se dar de forma cruzada. Todas as demais condições são mantidas. Pede-se em qual caso a troca de calor é maior (para cilindro usar a correlação de Hilpert). Dados: Exemplo ● Experimentos foram conduzidos para a medição do coeficiente de transferência de calor por convecção em um cilindro metálico polido de 12,7 mm de diâmetro e 94 mm de comprimento. O cilindro é aquecido internamente por um aquecedor elétrico resistivo e é submetido ao escoamento de ar em corrente cruzada em um túnel de vento de baixa velocidade. Sob um conjunto específico de condições operacionais nas quais a velocidade de corrente livre do ar e a temperatura foram mantidas a u∞ = 10 m/s e 26,2ºC, respectivamente, enquanto a temperatura média da superfície do cilindro foi determinada como Ts = 128,4ºC. Determine o coeficiente de transferência de calor por convecção (use a correlação de Churchill-Bernstein). Proposto ● Determine a taxa de transferência de calor de um tubo de 1 m de comprimento, Ts = 90ºC, D = 8 cm, que sofre escoamento de ar a V = 50 km/h e T∞ = 7ºC, utilizando a correlação de Churchill-Bernstein. Dados: k = 0,0275 W/mK, ν = 1,77x10-5 m2/s, Pr = 0,71 Esferas ● Os efeitos da camada limite associados com o escoamento sobre uma esfera são muito parecidos com os do cilindro circular, com a transição e a separação desempenhando papéis proeminentes na influência da variação do coeficiente local de transferência de calor por convecção. Do ponto de vista dos cálculos de engenharia, nosso interesse está na condiçào média para a superfície esférica. Usa-se a correlação de Whitaker (todas as propriedades calculadas para a corrente livre, exceção para μs): Exemplo ● Água a 20ºC escoa ao redor de uma esfera de 20 mm de diâmetro com uma velocidade de 5 m/s. A superfície da esfera encontra-se a 60ºC. Qual é a taxa de transferência de calor da esfera? Slide 1 Slide 2 Slide 3 Slide 4 Slide 5 Slide 6 Slide 7 Slide 9 Slide 11 Slide 12 Slide 13 Slide 15 Slide 17 Slide 18 Slide 19 Slide 20 Slide 22 Slide 24 Slide 26 Slide 27