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Aula 1 Cerâmicas Odontológicas Objetivo de um preparo arredondado: melhor adaptação; ~ Tudo que a gente faz, desde o afastamento gengival até o preparo, é pensando na reprodução do gesso > Se tiver uma ponta no gesso, a prótese não vai ficar bem adaptada; Planejamento reverso: começamos do final, então já sabemos como vai ficar o dente; ~ Preparos conservadores são preparos com guia de desgaste; ~ Podemos planejar no gesso, ou seja, preparamos o dente no gesso e mandamos para o laboratório para fazer enceramento; ~ Para mascarar núcleo metálico = zircônia ou metalocerâmica ~ Zircônia ou metalocerâmica, qual é melhor? Depende da quantidade de desgaste! ~ Zircônia = em casos que o paciente pede estética; dentes hígidos; ~ Metalocerâmica = prótese fixa com cantlever; pacientes cariogênicos (o material oxida e produz componentes que evitam a formação da placa), pacientes com PPR; Passo a passo Diagnóstico e planejamento Avaliação de cor (antes de preparar porque o dente desitrada) Preparo (se baseando no diagnóstico) Moldagem Troquel Prova da peça Cimentação Manutenção Histórico ~A cerâmica é matéria queimada; ~ Um químico, Frances Alex Duchateau, foi o primeiro a colocar uma prótese na boca - ele fez um molde de ceramica para colocar na boca, porém, ele não conseguia controlar a contração ~ Dubois se uniu a ele, em 1774, e juntos conseguiram controlar a contração para colocar em boca ~ Elias, 1838, começou a colocar metal dentro da cerâmica e deixar ela com translucidez para ficar mais parecida com o nosso dente ~1889, Charles começou usar essa cerâmica como coroa, porém quebrava com muita facilidade, aí ele percebeu que tinha que associar essa cerâmica a outro material para ter estrutura. Criou o COPING, que é um chapéu que "apoia" a cerâmica e ela fica mais forte ~ Foi ai que começaram associar ceramica + metal = o coping era de metal e a cerâmica era um revestimento. O metal oxidava e a cerâmica começou a grudar (foi assim que foi criado a metalocerâmica) ~ Perceberam também que acrescentando metal, a cerâmica ficava mais dura, aí começaram a criar os sistemas cerâmicos, que são os tipos de ceramica pura, sem metal ~ Depois criaram o cimento ionomérico e aí criaram as ceramicas metalfree = tinha um coping de cerâmica pura; Cerâmica de vidro - Feldspática ~ 100 a 300 mpa = cerâmica fraca ~ Quando a cerâmica está presa em alguma coisa, ela se torna resistente ~ Esse vidro só pode ser colocado puro na boca quando pode ser colado 100%, ou seja, quando vai ser colado em esmalte (adesão micromecânica) ou sobre alguma coisa (metal, faceta, etc) ~ Adesão em dentina = se torna fraca com o passar do tempo ~ preparo de 0,1mm/0,2mm; ~ É mais parecida com o dente; ~ É colada = ácido condicionável; Cerâmica que tem vidro – Dissilicato de Lítio (cerâmica injetável) ~ Mais dura = 300 a 500 mpa ~ É uma infraestrutura, igual ao copping, porém é um coping de cerâmica ~ Pode ser colada em dentina (ácido condicionável) ~ Não pode fazer uma ponte com esse material, pois ela só "aguenta" quando está cimentada ~ indicado para dentes vitais ~ preparo de 0,5mm Cerâmica sem vidro - Zircônia ~ Não é colada, é cimentada ~ 1500 mga ~ Mais dura ~ Indicada para casos de pinos; para esconder coisas escuras ~ Pode ser feito pontes, prótese sobre implante = por ser mais dura e resistente ~ preparo de 0,6mm ~ A zircônia absorve luz, mas é mais estética; ! Por que desgastamos mais para colocar a zircônia? Porque é um material que necessita um preparo e cimentação retentiva; + Cerâmica feldspática: pó e liquido; ~ O técnico faz o troquel; ~ Molda com gesso refratário; ~ O técnico vai montando o dente aos poucos e levando ao forno; ~ Quando termina de montar, tira a porcelana do dente e manda para o cirurgião dentista; Troquel. + Cerâmicas injetadas ~ O técnico desenha a cerâmica em cera (formato do dente ou do coping); ~ coloca uma pastilha (contém o dissilicato de lítio); ~ coloca dentro de um "copo"; ~ coloca gesso refratário dentro desse "copo"; ~ coloca dentro do forno, a cera derrete e a cerâmica vira líquido; ~ tem um embolo que faz pressão, fazendo com que a cerâmica entre no lugar da cera; ~ cada pastilha tem um formato/cor/tamanho de dente; Como escolhemos o que vamos usar? ~ Podemos escolher a partir do remanescente dental e/ou condições que queremos que a prótese aguente; Ligas metálicas Ligas simples: menos de 25% de algum material nobre (oxidam com mais facilidade); Ligas semi-nobres: 25% a 40% de algum material nobre (tem uma durabilidade boa); Ligas nobres: mais de 40% de algum material nobre (quando quero algo mais refinado); Quais materiais nobres que devem estar nas ligas? Prata, ouro, paládio, platina, titânio, molibdênio; Propriedades das cerâmicas Reflexão de luz ~ A luz penetra na cerâmica e se dissipa – ela consegue copiar o efeito do esmalte (brilho, translucidez) ~ Dissipação de luz; ~ Distribuição homogênea das partículas da luz; ~ Ela só substitui o esmalte, a dentina não... Segundo o professor, nenhum material consegue substituir a dentina porque ela absorve as forças; Cerâmicas fundidas: é mais fraca – pó + líquido + forno; Cerâmicas injetadas: em cera + pastilha com a cerâmica + mufla + injetar; Cerâmicas aluminizadas (não é mais utilizada): infiltrado de vidro dentro do coping; Cerâmicas CAD-CAM: é uma máquina que fabrica a cerâmica; ~ Remanescentes: Dente Núcleo metálico fundido Núcleo de preenchimento Resistência Metalocerâmica (+ desgaste) Metalocerâmica; Zircônia Zircônia; Metalocerâmica; Dissilicato de lítio Estética Dissilicato de lítio; Feldspática Dissilicato de lítio (porém a resistência é menor); Metalocerâmica MetalFree; Dissilicato de lítio; ~ Coping: é como se fosse um substrato para que a cerâmica fique aderida; Aula 2 Sequência de trabalho - tanto para metalocerâmica quanto para metalfree Avaliação do paciente Preparo dentário Provisórios Moldagens Modelos (troquéis) Registros Coping (prova, solda, moldagem de transferência) Seleção de cor Prova da cerâmica Cimentação Quantas consultas? 1ª consulta: avaliação 2ª consulta: preparo dentário e provisório 3ª consulta: moldagens, modelos e registros 4ª consulta: prova do coping e seleção de cor 5ª consulta: prova da cerâmica e, se estiver tudo certo, cimentação. Caso contrário, na 6ª consulta repetimos a prova da cerâmica e realizamos a cimentação. ~ Na hora da moldagem, temos que copiar o fundo de sulco – copiar o chanfro é importante, mas copiar o fundo de sulco é fundamental; ~ Podemos moldar com fio retrator ou com um casquete, isso depende do caso e da experiência do cirurgião dentista; Modelo de trabalho ~ Vazamento do molde; ~ Desinfecção do molde; ~ Proporção correta do material; ~ Tempo para vazamento do gesso (o gesso tem um tempo para ficar numa consistência adequada, para escoar em todas as superfícies do dente e evitar bolhas); ~ Tempo para remoção do modelo/molde (gesso especial: 1hr a 1h30); + Gesso especial: 100g para 19 a 21ml de água; + Colocar o gesso sempre em uma única região e o escoamento do gesso tem que ser na mesma direção sempre! ~ O que vamos obter com o nosso molde? Modelo troquelado + Para ver se a prova vai estar adaptada, fazemos o troquel, ou seja, individualizamos o dente do modelo O troquel pode ser: De gesso (custo muito alto – troquel de Geller) Com pinos (mais utilizado) Com moldeira Troquel com pinos. Geller + Os pinos podem ser metálico adaptado em metal; metálico adaptado em gesso e metálico adaptado em plástico Registros ~ Base de acrílico com cera; ~ Articulação dos modelos manualmente > moldagem total superior e inferior; ~ Silicones para registros; ~ Casquetes de registro (é diferente do casquete de moldagem) Metalocerâmica Características ~ Excelente previsibilidade; comprovação clínica a longo prazo; ~ Indicadas para coroa unitária, prótese parcial fixa, implantes, reabilitação oral, paciente com muitaparafunção; ~ Pode ser utilizada ligas nobres, semi-nobres e não nobres; ~ Altamente estética, desde que respeite os princípios funcionais, estéticos e mecânicos; ~ Custo baixo; ~ Clinicamente inerte, boa tolerância com os tecidos, resistência a abrasão; Coping metálico ~ Homogeneidade na espessura ~ Forma aproximada da anatomia fina da coroa; ~ Cinta metálica lingual (promove maior resistência); ~ Ângulos arredondados; ~ Espessura mínima de 0,3 a 0,5 mm; ~ Barra corrugada nas próteses fixas; ~ Poste interproximal; O que acontece se tiver espaço insuficiente para o material? Sobrecontorno ou exposição do opaco. Princípios para confecção das infra-estruturas ~ Rigidez; ~ Controle das forças de tensão e compressão; ~ Injúria ao periodonto; ~ Adesão da porcelana ao metal União química: liners União metálica: jateamento com óxido de alumínio (oxidação - a cerâmica gruda nessa oxidação) União por compressão: "sanduíche de vidro" ~ Seleção adequada da liga; ~ Espessura da infraestrutura; + Quando não tem rigidez estrutural, pode fraturar a cerâmica ou ocorrer a exposição da parte metálica; + Não é a quantidade de metal que vai aumentar a resistência, e sim a forma do coping; + Metal: 0,3 a 0,5 mm – nunca menos que isso, porque com 0,3 mm de espessura as forças mastigatórias são absorvidas e o coping não sofre alteração + Cerâmica: 0,7 a 1,2 mm – com essa espessura, o técnico consegue fazer todas as camadas de aplicação (parecido com dentística, cama de ácido, adesivo, resina) ~ precisamos de um alívio interno, variando entre 0,03 e 0,2mm = para dar espaço ao cimento, independente do tipo (resinoso, ionomérico...) ~ Qual a liga mais utilizada pra fazer o coping? Cromo cobalto ou cobalto cromo + em coping de zircônia, temos que trabalhar com um formato específico para que a cerâmica de cobertura fique presa, unida mecanicamente; ~ Os copings podem ser feitos de 2 formas ~ Em cera, que depois a mesma é fundida, se transformando em metal. + Como faz a cera? Por escavação/escultura ou de forma progressiva + Pelo menos 1/3 do dente definitivo, é metal! Prova do metal ~ É a soma de 3 fatores : Boa moldagem; Bom troquel; Laboratório bom; Avaliação extra-oral ~ Remoção das irregularidades internas ~ Limpeza do modelo troquelado; ~ Conferir a adaptação marginal; Avaliação intra-oral ~ Remoção de possíveis desadaptações; ~ Ajuste interno e adaptação marginal; ~ Sonda exploradora nº5 (colocar a ponta da sonda na raiz do dente, coloca o coping e puxa a sonda – se passar a sonda de uma forma livre, significa que o coping está adaptado) ~ Carbono líquido ou spray; ~ Películas de elastômero; ~ Radiografias Tipos de desajuste marginal Degrau positivo: erro no recorte do troquel, erro da moldagem (coping mais largo – as vezes é só desgastar) ; Degrau negativo: usinagem mal feita; erro no recorte do troquel (o coping está "pequeno" no término - podemos desgastar o dente até adaptar ao coping); Desadaptação cervical: interferência interna, erro da moldagem (a sonda trava entre o dente e o coping – moldar e refazer o coping, pois não tem como ajustar) Prova de coping ~ Remoção das irregularidades; ~ Remoção do provisório e limpeza do preparo; ~ Adaptação marginal; ~ Ajustes proximais; ~ Ajustes oclusais; ~ Verificar o espaço para a cerâmica; Aula 3 ~ Primeira coisa que a gente faz quando o paciente chega: exame clínico, exame radiográfico ~ E depois? Planejamento e dependendo, já pensamos em duas possibilidades: Prótese fixa com núcleo Prótese fixa sem núcleo ~ E aí abre mais opções: Metalfree Metalocerâmica ~ Se a gente precisar fazer o núcleo, independente de como está o dente, a primeira coisa que devemos fazer é o provisório - já ajuda na reabilitação do paciente; ~ Temos que ver a condição do tratamento endodôntico, porque se o dente estava aberto a muito tempo (se passar de 2 ou 3 meses), tem que retratar o canal. Se tiver um provisório, até um 6 meses podemos considerar que o tratamento endodôntico "está bom"; ~ Moldagem em prótese fixa, que material usamos? No mínimo, silicona de condensação; ~ Objetivo da moldagem: copiar o fundo de sulco; ~ Podemos afastar a gengiva de duas formas: Técnica do fio retrator – um ou dois fios Com casquete ~ Se colocar 1 fio, olhar por oclusal e não enxergar o fio, significa que não estamos fazendo afastamento gengival – SEMPRE VER O FIO! ~ O primeiro fio é o 000 e o segundo fio é o 00, 0... ~ 1º fio: mais utilizado para segurar o exsudato que sai do sulco; ~ 2º fio: faz o afastamento gengival; ~ Podemos usar 1 fio, mas dando 2 voltas no dente; ~ Depois que provamos o coping, o modelo troquelado não serve mais.. Por isso, fazemos a moldagem de transferência; Ajuste de prótese fixa múltipla ~ Material: disco de carburudum, disco ou pedra de alumínio ~ Necessária em pontes fixas; ~ Tipos: laser, bastão ou pasta; ~ Espaço de 0,2 a 0,5 mm; ~ Espaço uniforme – cortar reto, deixar polido para que a solda tenha adaptação; ~ Para que serve a solda? Para unir as peças cortadas; ~ Temos que observar se a peça entra sem precisar fazer pressão; Moldagem de transferência ~ Vamos transferir a posição dos copings, para uma posição real (de boca); ~ Realizamos a moldagem de transferência para ter uma noção de onde está a gengiva e os dentes vizinhos, já que no modelo troquelado isso foi perdido; ~ Pode ser feito com alginato ou siliconas; ~ Se observamos que tem pontos que o alginato não vai entrar, devemos espatular e com a mão, colocar um pouco de material nesses pontos; ~ Para fazer o registro, vamos usar vaselina (nos dentes vizinhos/antagonista), ~ Temos que fazer um registro no coping – colocamos resina acrílica em cima do coping e pedimos para o paciente ocluir para marcar o contato oclusal; ~ E só depois a gente faz a moldagem propriamente dita; ~ A resina acrílica deve abraçar o dente, porém, em quantidade pequena; ~ O registro também serve para mostrar se, depois da moldagem, o coping não se deslocou; ~ Depois da moldagem, o coping vai sair junto, aí temos que transferir para o gesso.. Usamos resina acrílica para que não grude no coping e depois utilizamos o gesso, porém, os dois materiais não grudam; + Como resolver? Temos que fazer uma retenção para a resina acrílica no gesso – usamos um fio de ortodontia ~ Depois da moldagem de transferência, temos que fazer a remontagem do modelo; ~ Se o coping estiver aparecendo demais, olhando pelas proximais e vestibular, podemos fazer um vedamento com cera (cera bem fina ao redor do coping) para que o gesso não prenda no coping; ~ Feito isso, mandamos para o laboratório que vai montar novamente no articulador (charneira); ~ Quando mandamos para o laboratório, temos que mandar com o máximo de informações possíveis (cor, foto com a escala de cor e sempre com mais cores, moldes; descrever as regiões que são mais opacas, mais transparentes; se o paciente estiver com roupa muito escura, cobrir com alguma cor mais neutra; luz natural e paciente sem maquiagem) ~ Se o paciente é desdentado superior, podemos descrever as cores do antagonista; ~ Primeiro temos que descobrir o matiz do dente; ~ Usar a escala VITA! ~ Na escala as cores são descritas por uma letra e um número. A letra é o matiz e o número é o croma; ~ Na cervical a cor do dente é sempre mais escura. Exemplo: Na incisal é A1, no terço médio é A2 e na cervical, provavelmente vai ser A3; ~ Existe a escala 3D, que podemos visualizar o matiz, croma e valor; Quando chega a cerâmica pronta, o que temos que fazer? ~ Se precisar, fazer o ajuste interno; ~ Interferências internas: pode ter resina acrílica da moldagem de transferência; muita cerâmica em um só lugar (caiu o pó e liquido acidentalmente e o técnico não viu); ~ Se não estiver adaptando, o que pode estar acontecendo? A cerâmica está com algum problema, pois na consulta anterior, verificamos a adaptação do coping, então o coping é o mesmo, o paciente é o mesmo... a única coisa que mudou foi a cerâmica; ~ Sea cerâmica estiver em excesso nas próximais, a peça nunca vai se adaptar; ~ Fazer ajuste proximal (passar o fio dental, se passar sem desfiar, é porque está com o ponto de contato certo, caso contrário, tem excesso); ~ Fazer ajuste oclusal (com carbono); + Usar broca diamantada de peça de mão reta ou discos de borracha; ~ Por últimos vamos ver a estética; Resumindo: Ajuste interno; Ajuste proximal; Ajuste oclusal; Estética; ~ Quando os ajustes são pequenos, podemos devolver o brilho da peça com as borrachas de acabamento e polimento (cinza, rosa e verde); ~ Podemos fazer o ajuste cervical também; Aula 4 Dente Núcleo metálico-fundido Núcleo de preenchimento Dissilicato de lítico (dentina) Zircônia (mascara o substrato, indicada quando queremos resistência) Dissilicado de lítio (adesão) Feldspática (esmalte) Metalocerâmica Zircônia Metalocerâmica (desvantagem: desgastar dente que está bom) - Metalocerâmica (pacientes que não tem boa higiene, PPR) Por que o dissilicato não é indicado para núcleo metálico fundido? Porque ela é mais translúcida, então não vai mascarar o substrato; Por que, em núcleos de preenchimento, o dissilicato de lítio é melhor do que a zircônia? Porque tem adesão; Em casos que o paciente não tem todos os dentes alinhados e, desgastando, chegaria em dentina, o que indicar? Dissilicato de lítio; ~ Não é indicado utilizar dois tipos de cerâmica em boca, porque nunca vamos chegar no mesmo resultado. Exemplo: 21 com zircônia e o 11 com dissilicato = o técnico não vai conseguir chegar no mesmo resultado. Porém, se o paciente chegar com uma cerâmica em boca, o técnico vai tentar imitar a cerâmica que já está lá; Cerâmica injetada Monolítica: é uma cerâmica que é injetada inteira (no formato do dente), não tem outra por cima - proporciona maior espessura do material, é mais resistente, porém não é uma cerâmica tão bonita; Quando vamos usar: de pré-molar a molar; Em formato de coping (estratificado): tem uma estrutura e por cima, é colocado a cerâmica feldspática - consegue imitar os mamelos; Cerâmicas aluminizadas: parece uma casca de ovo ~ primeiro material metal free do mercado; ~ levava mais de 14 horas para ser feito; Zircônia ~ material "branco"; ~ é parecida com metal; ~ "metal branco" Moléculas Cúbica Tetragonal Monoclínica ~ A zircônia deve ser contaminada, por isso o oxigênio está presente na sigla; ~ Os fabricantes moem a pedra e vira um pó branco, onde encontramos 3 moléculas (cúbica, tetragonal, monoclínica; ~ Precisamos contaminar para que as moléculas se estabilizem – fiquem em 1 só forma; ~ ZrO é o contaminante da zircônia; ~ ITRIO: contaminante da zircônia na odontologia (3% e 6%, dependendo do fabricante) - estabiliza a molécula na forma tetragonal ~ + moléculas tetragonais = zircônia utilizada em boca; ~ + moléculas cúbicas = jóia; ~ Molécula monoclínica descama em 6%, então se a pessoa mordeu errado e fez uma trinca na zircônia, as moléculas se abrem 6% e paralisa a trinca. Porém, uma vez que uma molécula se descama, as outras vão descamar aos poucos, causando o envelhecimento da zircônia; ~ A zircônia é feita no CAD-CAM, porque vem um bloco de fábrica, aí colocamos na máquina e ela modela a cerâmica; Aula 5 Cimentos Cimentos provisórios Cimentos definitivos A base de óxido de zinco Fosfato de zinco Hidróxido de cálcio Ionômero de vidro - Resinosos Cimento a base de óxido de zinco: Com eugenol; Sem engenol; ~ é um cimento que toma presa por uma reação química; ~ tempo de presa inicial: 7 a 9 minutos (temos que ficar segurando na boca do paciente); ~ tempo de presa final: 24 horas; ~ pó + líquido; ~ é um material com pH básico, o que é considerado uma desvantagem, pois em dentes vitais, ele deixa o ambiente muito básico; ~ outra desvantagem, é que ele esquenta durante o processo de reação química, podendo prejudicar a polpa em dentes vitais + em dentes que o desgaste foi em excesso, se optarmos pelo cimento a base de óxido de zinco, temos que cuidar com a polpa; Cimento de ionômero de vidro Fotopolimerizável: sua liberação de flúor é menor e só libera nas primeiras horas (tem características de um cimento resinoso) Quimicamente ativado: é muito líquido, porém, tem maior liberação de flúor; ~ vantagem: liberação de flúor ~ sobre quelação, por isso não precisamos preparar a peça como no cimento resinoso; Cimentos resinosos Fotopolimerizável; Quimicamente ativado; Dual (tanto pela luz, quanto pela parte química) ~ É uma resina muito fluída; ~ Para preparar a peça: 1. Ácido fluorídrico; 2. Silano; 3. Adesivo ~ Aplicar silano na peça durante 1 minuto; ~ Para preparar o dente: 1. Ácido fosfórico; 2. Primer; 3. Adesivo Como escolher? ~ Temos que pensar se passa luz ou não; ~ Se é um ambiente que não passa luz, temos que utilizar o cimento quimicamente ativado; ~ Se é um ambiente que passa luz, podemos utilizar o cimento fotopolimerizável; Exemplos: Metalocerâmica: é uma peça que não passa luz, então temos que usar o cimento químico; Núcleo metálico-fundido: ele é cimentado na raiz, onde a luz do foto não tem alcance, ou seja, temos que utilizar cimento químico; Faceta: é uma peça fina, portanto passa luz, podemos usar cimento fotopolimerizável; + Fosfato de zinco: metalocerâmica; + Cimento resinoso: cerâmica pura; + Cimento de ionômero de vidro: nas primeiras 48 horas tem muita solubilidade e dentro do conduto tem canalículos que podem atrapalhar na cimentação. É mais indicado para coroas! + O fosfato de zinco tem melhor união com o metal, por isso é mais indicado para núcleos metálicos fundidos; + Cimentos resinosos são indicados para pinos de fibra de vidro; ~ Se a prótese estiver mal adaptada, o cimento não vai segurar Cerâmicas São classificadas em: Ácido sensível: + Feldspática: sua estrutura é modificada com 120 segundos de ataque ácido a 10%; + Dissilicato de lítio: sua estrutura é modificada com 20 segundos de ataque ácido a 5% ou a 10%; Ácido resistente: + Zircônia: imita o metal, não tem alteração; Obs: em prótese é ácido fluorídrico! ~ Para preparar a peça: 1. Ácido fluorídrico; 2. Primer; 3. Adesivo ~ Para preparar o dente: 1. Ácido fosfórico; 2. Primer; 3. Adesivo