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Questão 1/5 - Metodologia do Ensino de História Leia o seguinte fragmento de texto: “Leopold von Ranke nasceu na Prússia, no final do século XVIII (1795), e viveu praticamente todo o século XIX (1886). Seu pensamento caracterizou-se pela busca da objetividade e da aplicação do método histórico na investigação dos fenômenos sociais. A chamada história científica, divulgada por Ranke, tinha como bases principais a neutralidade científica, a objetividade e a fidelidade aos documentos”. Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: FAUSTINO, Rosângela Célia. GASPARIN, João Luiz. A influência do positivismo e do historicismo na educação e no ensino de história. Acta Scientiarum, Maringá, v. 23, n. 1, p. 157-166, 2001, p. 161,162. <http://ojs.uem.br/ojs/index.php/ActaSciHumanSocSci/article/viewFile/2765/1896>. Acesso em 10 abr. 2019. Levando em consideração os conteúdos do livro-base Ensino de história: itinerário histórico e orientações práticas sobre as ideias de Ranke, observe as seguintes afirmativas: I. A linha historiográfica lançada por ele ficou conhecida como escola metódica. II. Defende que o historiador também deve estar atento para construir seu saber com base em elementos aparentemente secundários ou insignificantes. III. Supunha que o passado era algo real, concreto, positivo: logo, atingir a veracidade histórica seria completamente possível. Está correto apenas o que se afirma em: Nota: 0.0 A I B II C III D I e III Estão corretas as afirmativas I e III. De acordo com o livro-base: “[...] Leopold von Ranke introduziu, no final do século XIX, as bases para a institucionalização da disciplina de História; a linha historiográfica lançada por ele ficou conhecida como escola metódica. […] Ranke supunha que o passado era algo real, concreto, positivo; logo, atingir a veracidade histórica seria completamente possível” (livro-base, p. 29). A afirmativa II é falsa porque corresponde ao pensamento do historiador italiano Carlo Ginzburg (p. 25). E II e III Questão 2/5 - Metodologia do Ensino de História Leia o seguinte trecho de texto: “Bloch fez o debate de que os historiadores, tanto quando os sujeitos históricos que estudam, situam-se entre tempos, daí a História como ‘a ciência dos homens no tempo’. Ao fazerem seu ofício os historiadores, devem olhar o ‘mundo ao seu redor’ sem ilusões de neutralidade: o peso das próprias experiências é imprescindível quando os historiadores fazem seu trabalho e a todo instante passado e presente dialogam”. Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: JÚNIOR, Edmilson Alves Maia. O historiador como Shrek: um estudo da obra “Apologia da História” por meio de canções nas disciplinas de Teoria da História. Anais do XXVI Simpósio Nacional de História, ANPUH, São Paulo, jul., 2011. <http://www.snh2011.anpuh.org/resources/anais/14/1308171129_ARQUIVO_TextoAnpuhNacionalRevisadoEdmilsonMaia.pdf>. Acesso em 13 abr. 2019. Considerando os conteúdos do livro-base Ensino de história: itinerário histórico e orientações práticas sobre o livro Apologia da história, escrito por Marc Bloch, analise as afirmações: I. Na obra, Bloch defende que a história não é o estudo do passado, mas o estudo do homem no tempo. II. O livro aborda a história centrada no acontecimento e no político, tendo como alvo os grandes homens e heróis nacionais. III. A obra foi escrita numa prisão da Gestapo e os manuscritos, publicados pelo filho de Bloch somente após o término da guerra. Está correto apenas o que se afirma em: Nota: 20.0 A I B II C II e III D I e II E I e III Você acertou! As afirmativas I e III são corretas: “[…] a obra Apologia da história ou o ofício de historiador, escrita por Marc Bloch em uma prisão da Gestapo, onde mais tarde seria fuzilado. O manuscrito só foi publicado posteriormente, depois que, terminada a guerra, o filho do autor teve acesso aos escritos do pai. […] O autor abalou essa noção [de que a história estuda o passado], levantando a seguinte questão: Como estudar algo que não existe mais? Depois, sentenciou: a história não é o estudo do passado, mas o estudo do homem no tempo” (livro-base, p. 54,55). A afirmativa II aborda uma característica da escola metódica (p. 55). Questão 3/5 - Metodologia do Ensino de História Atente para a seguinte informação: “A educação [...] foi inserida como uma artimanha utilizada pelo governo militar, que serviu tanto para manter as mentes disciplinadas conforme preconizava a ideologia da classe dominante quanto para a formação de uma grande massa de mão de obra qualificada que contribuiu para a ascensão econômica e prosperidade do sistema capitalista”. Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: BOUTIN, Aldimara Catarina Brito Delabona. CAMARGO, Carla Roseane Sales. A educação na ditadura militar e as estratégias reformistas em favor do capital. Anais Educere, 2015, p. 5855. <http://educere.bruc.com.br/arquivo/pdf2015/18721_8156.pdf>. Acesso em 14 abr. 2019. Considerando essas informações e os conteúdos do livro-base Ensino de história: itinerário histórico e orientações práticas sobre o ensino de História no regime militar (1964-1985) observe as seguintes afirmações: I. A História como disciplina autônoma se consolidou no currículo escolar do ensino fundamental. II. Criou-se a disciplina de Estudos Sociais e, com ela, a pretensão de se usar a história como instrumento de formação do espírito cívico. III. Novamente a história ficou relegada ao posto de narrativa linear acerca de nomes e de datas considerados importantes pelos militares brasileiros. Está correto apenas o que se afirma em: Nota: 20.0 A I B II C III D I e II E II e III Você acertou! Apenas as afirmativas II e III estão corretas. Como esclarece o livro-base: “[…] a História como disciplina autônoma desapareceu do currículo escolar do ensino fundamental [I, incorreta]. Criou-se a disciplina de Estudos Sociais e, com ela, a pretensão de se usar a história como instrumento de formação do espírito cívico. [...] Novamente a história ficou relegada ao posto de narrativa linear acerca de nomes e de datas considerados importantes pelos militares brasileiros” (livro-base, p. 66). Questão 4/5 - Metodologia do Ensino de História Considere a seguinte informação: “A produção do conhecimento histórico, resultante dessa escola de pensamento, valorizava a seleção de um grande número de fatos bem respaldados por documentos, de onde se retiravam ou resgatavam os acontecimentos do passado que deveriam servir para a compreensão da sociedade do presente”. Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: FAUSTINO, Rosângela Célia. GASPARIN, João Luiz. A influência do positivismo e do historicismo na educação e no ensino de história. Acta Scientiarum, Maringá, v. 23, n. 1, p. 157-166, 2001, p. 160. <http://ojs.uem.br/ojs/index.php/ActaSciHumanSocSci/article/viewFile/2765/1896>. Acesso em 10 abr. 2019. Levando em consideração os conteúdos do livro-base Ensino de história: itinerário histórico e orientações práticas, sobre a institucionalização da história como disciplina, relacione corretamente as chamadas disciplinas auxiliares do método tradicional de história às suas respectivas definições: Heurística Numismática Diplomática Genealogia Filologia ( ) Estudo histórico do desenvolvimento das morfologias e das fonologias de uma língua. ( ) Estudo dos ascendentes e dos descendentes de uma família. ( ) Estudo de diplomas, cartas e outros documentos oficiais para determinar sua autenticidade, sua integridade e sua data de elaboração. ( ) Estudo histórico, artístico e econômico de cédulas, moedas e medalhas. ( ) Ramo da história que se ocupa da pesquisa de fontes e de documentos. Agora, selecione a alternativa que apresenta a sequênciacorreta: Nota: 20.0 A 3 – 2 – 5 – 1 – 4 B 4 – 2 – 3 – 1 – 5 C 5 – 4 – 3 – 2 – 1 Você acertou! a sequência correta é 5 – 4 – 3 – 2 – 1. “• [1] Heurística: ramo da história que se ocupa da pesquisa de fontes e de documentos. • [2] Numismática: estudo histórico, artístico e econômico de cédulas, moedas e medalhas. • [3] Diplomática: estudo de diplomas, cartas e outros documentos oficiais para determinar sua autenticidade, sua integridade e sua data de elaboração. • [4] Genealogia: estudo dos ascendentes e dos descendentes de uma família. • [5] Filologia: estudo histórico do desenvolvimento das morfologias e das fonologias de uma língua” (livro-base, p. 30). D 1 – 4 – 2 – 3 – 5 E 2 – 5 – 3 – 1 – 4 Questão 5/5 - Metodologia do Ensino de História Observe a seguinte citação: “Casa-Grande e Senzala foi publicado quando Freyre, nascido em 1900, tinha apenas 33 anos. Esse livro precoce abarcava uma vasta extensão de temas e recorria às mais variadas fontes. Seus precursores intelectuais, que em sua grande maioria não eram brasileiros, estavam fora do alcance físico e até mesmo intelectual dos contemporâneos de Freyre e poucos haviam viajado aos Estados Unidos e até mesmo à Europa, conforme nosso autor fizera entre 1918 e 1922, e no ano de 1926”. Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: LEHMANN, David. Gilberto Freyre: a reavaliação prossegue. <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-71832008000100015&lng=en&nrm=iso>. Acesso em 11 abr. 2019. Considerando os conteúdos do livro-base Ensino de história: itinerário histórico e orientações práticas sobre Gilberto Freyre, observe as seguintes afirmativas: I. Os seus detratores o acusam de ter pintado o processo de escravização vivido no Brasil de forma branda e açucarada, originando, assim, o mito da democracia racial. II. Escreveu uma análise do processo de miscigenação e de trocas culturais entre indígenas, africanos e portugueses. III. Fez uma abordagem marxista da história, de modo a demonstrar, em aspectos gerais, os processos de sujeição da colônia brasileira a Portugal. Está correto apenas o que se afirma em: Nota: 20.0 A I B II C III D I e II Você acertou! As afirmativas I e II são corretas: “Gilberto Freyre [...], por sua vez, influenciado sobretudo por correntes da sociologia e da antropologia social, produziu o ensaio Casa-grande e senzala, em que faz uma análise do processo de miscigenação e de trocas culturais entre indígenas, africanos e portugueses. [...] Os detratores acusam Freyre de ter pintado o processo de escravização vivido no Brasil de forma branda e açucarada, originando, assim, o mito da democracia racial” (livro-base, p. 51). A afirmativa III aborda o autor Caio Prado Júnior (p. 51). E II e III
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