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PRÉ PROJETO FINAL, METODOLOGIA CIENTIFICA 15 06 2019

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Prévia do material em texto

FACULDADE SERRA DO CARMO 
 
CURSO DE DIREITO 
 
JOICIANE MACEDO SILVA 
REYNALDO DE SOUSA MACEDO 
WENDERSON XAVIER LOPES 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A RESSOCIALIZAÇÃO POR MEIO DE PARCERIAS COM 
EMPRESAS PRIVADAS NO SISTEMA PENITENCIÁRIO: um caso 
concreto de inclusão dos ex-detentos no mercado de trabalho. 
 
 
 
 
 
 
 
PALMAS/TO 
2019 
JOICIANE MACEDO SILVA 
REYNALDO DE SOUSA MACEDO 
WENDERSON XAVIER LOPES 
 
 
 
 
 
 
 
A RESSOCIALIZAÇÃO POR MEIO DE PARCERIAS COM 
EMPRESAS PRIVADAS NO SISTEMA PENITENCIÁRIO: um caso 
concreto de inclusão dos ex-detentos no mercado de trabalho. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Projeto de Pesquisa apresentado como requisito parcial da 
disciplina de Metodologia Científica, do Curso de Direito da 
Faculdade Serra do Carmo – FASEC. 
 
Orientadora: Profª.: Simone Andréa P. Pereira Barros 
 
 
 
 
 
PALMAS/TO 
2019 
JOICIANE MACEDO SILVA 
REYNALDO DE SOUSA MACEDO 
WENDERSON XAVIER LOPES 
 
 
 
 
 
 
A RESSOCIALIZAÇÃO POR MEIO DE PARCERIAS COM 
EMPRESAS PRIVADAS NO SISTEMA PENITENCIÁRIO: um caso 
concreto de inclusão dos ex-detentos no mercado de trabalho. 
 
 
 
Projeto de Pesquisa apresentado como requisito parcial da 
disciplina de Metodologia Científica, do Curso de Direito da 
Faculdade Serra do Carmo – FASEC. 
 
Orientadora: Profª. Simone Andréa P. Pereira Barros 
 
 
 
 
NOTA: _____________ 
 
PARECER: 
( ) Aprovado ( ) Reprovado em ______ de ____________ de 2019. 
 
 
 
 
PALMAS/TO 
2019 
 
SUMÁRIO 
 
1 INTRODUÇÃO .............................................................................................. 5 
1.1 TEMA ......................................................................................................... 7 
1.2 DELIMITAÇÃO DO TEMA .......................................................................... 7 
1.3 PROBLEMA ............................................................................................... 7 
1.4 HIPÓTESE ................................................................................................. 7 
2 JUSTIFICATIVA ............................................................................................ 8 
3 OBJETIVO .................................................................................................... 9 
3.1 OBJETIVO GERAL .................................................................................... 9 
3.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS ...................................................................... 9 
4 METODOLOGIA ......................................................................................... 10 
5 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA .................................................................. 11 
5.1 A PENA NO BRASIL ................................................................................ 11 
5.1.1 A evolução da pena de prisão no Brasil ............................................ 11 
5.1.2 Conceito de pena ................................................................................ 11 
5.2 OS SISTEMAS PRISIONAIS NO BRASIL................................................ 11 
5.2.1 Breve histórico do sistema prisional brasileiro ................................ 11 
5.2.2 Principais problemas nos estabelecimentos penais........................ 12 
5.3 RESSOCIALIZAÇÃO DO PRESO ............................................................ 12 
5.3.1 A função do estado na ressocialização do preso ............................ 12 
5.3.2 Projetos que buscam a ressocialização do preso ............................ 13 
6 CRONOGRAMA DE ATIVIDADES ............................................................. 14 
7 CONCLUSÃO ............................................................................................. 15 
REFERÊNCIAS .............................................................................................. 16 
 
 
 
5 
 
1 INTRODUÇÃO 
 
O presente Projeto é suporte teórico para a construção de um artigo a ser 
realizado no semestre 2019-2, como requisito parcial para a conclusão do curso de 
Direito da Faculdade Serra do Carmo – FASEC. 
 A pesquisa tem como tema população carcerária, com destaque a 
ressocialização por meio de parcerias com empresas privadas no sistema 
penitenciário: um caso concreto de inclusão dos ex-detentos no mercado de 
trabalho. 
O Sistema Prisional do Estado do Tocantins é gerido pela Secretaria de 
Cidadania e Justiça – SECIJU, segundo a Lei Estadual nº. 3.190 de 22 de fevereiro 
de 2017 e utiliza recursos estaduais e federais para fazer a gestão do Sistema 
Prisional do Estado. Atualmente o Tocantins conta com 51 unidades prisionais, 
segundo dados da Secretaria de Cidadania e Justiça. 
Conforme inspeção realizada pelo Conselho Nacional de Justiça CNJ, em 
28/09/2018, verifica-se que há um número de presos encarcerados na Casa de 
Prisão Provisória de Palmas – CPPP, do que a sua real capacidade, sendo que o 
limite máximo são 260 presos, porém, foi constatada uma lotação 684 presos, 
comprovando uma superlotação de 263% (duzentos e sessenta e três por cento) 
acima da capacidade. São 375 provisórios e 309 já condenados. 
Sabe-se que a busca por soluções para os problemas criminais que afligem e 
prejudicam a sociedade é um dever de todos. Cabendo aos órgãos governamentais 
adotar políticas públicas humanísticas de inclusão capaz de estimular o 
desenvolvimento humano e recebendo tratamento digno que o torne capaz de 
retornar ao convívio social. 
A Constituição Federal de 1988 traz como fundamentos da República 
Federativa do Brasil e consequentemente, do Estado Democrático de Direito, a 
dignidade da pessoa humana. 
É o que dispõe o art. 1º, III da Constituição Federal: 
 
“A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos 
Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado 
Democrático de Direito e tem como fundamentos‟‟ 
III – a dignidade da pessoa humana 
6 
 
Diante desse cenário atual, pretendem-se analisar que a ressocialização é 
dar ao preso o suporte necessário para reintegrá-lo a sociedade, é buscar 
compreender os motivos que o levaram a praticar tais delitos, é dar a ele uma 
chance de mudar, de ter um futuro melhor independente daquilo que aconteceu no 
passado. 
Portanto, esse aglomerado de fatores gera além da superlotação dos 
estabelecimentos prisionais, um sentimento de revolta nos presos, causando sérios 
efeitos negativos dentro das prisões, e tornando assim praticamente impossível a 
tentativa de ressocialização. 
A influência do código do recluso é tão grande que propicia aos internos 
mais controle sobre a comunidade penitenciária que as próprias autoridades. Os 
reclusos aprendem, dentro da prisão, que a adaptação às expectativas de 
comportamento do preso é tão importante para seu bem-estar quanto a obediência 
às regras de controle impostas pelas autoridades. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
7 
 
1.1 TEMA 
 
População carcerária e ressocialização. 
 
1.2 DELIMITAÇÃO DO TEMA 
 
A RESSOCIALIZAÇÃO POR MEIO DE PARCERIAS COM EMPRESAS PRIVADAS 
NO SISTEMA PENITENCIÁRIO: um caso concreto de inclusão dos ex-detentos no 
mercado de trabalho. 
 
A situação das penitenciárias atualmente no Brasil é calamitosa, cadeias e 
presídios superlotados, em condições degradantes, esse contexto afeta toda a 
sociedade que recebe os indivíduos que saem desses locais da mesma forma como 
entraram ou piores. A partir desse contexto verifica-se a necessidade de debates 
acerca da importânciada reintegração dos ex-detentos no convívio social. 
 
1.3 PROBLEMA 
 
Como a ressocialização por meio de parcerias com empresas privadas no 
sistema penitenciário, pode contribuir para a inclusão de ex-detentos no mercado de 
trabalho? 
 
1.4 HIPÓTESE 
 
A ressocialização vem no intuito de trazer a dignidade, resgatar a autoestima 
do detento, trazer aconselhamento e condições para um amadurecimento pessoal, 
além de lançar e efetivar projetos que tragam proveito profissional, entre outras 
formas de incentivo e reintegrá-lo à sociedade como cidadão produtivo e apto para o 
convívio social. 
 
 
 
8 
 
2 JUSTIFICATIVA 
 
 As políticas públicas internas aplicadas no sistema penitenciário buscam a 
recuperação e ressocialização do indivíduo na sociedade, através dos projetos 
ofertados pelo Governo do Estado, com apoio de parceiros, como Instituições 
religiosas, Empresas Privadas e Universidades Federais e Particulares que realizam 
diversos projetos, entre eles estão o artesanato, fábrica de panificações e o incentivo 
a leitura. Segundo a Secretaria de Comunicação do Estado do Tocantins, no sistema 
penitenciário e no sócio educativo são dez ações de ressocialização que vêm sendo 
desenvolvido com os detentos. 
O projeto apresentará como mecanismos, apresentação de atividades 
sociais, bem como a educação carcerária; trabalho e assistência religiosa 
(psicopedagoga e social) realizados no ambiente interno do sistema penitenciário. 
Expondo a importância da equipe multidisciplinar no trabalho de transmitir o saber 
educacional para a formação de um detento capaz de novamente retornar ao 
convívio social com condutas positivas. Para que assim, haja uma desconstrução da 
óptica social acerca dos ex-detentos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
9 
 
3 OBJETIVOS 
 
3.1 OBJETIVO GERAL 
Demonstrar como a ressocialização por meio de parcerias com empresas 
privadas no sistema penitenciário, pode contribuir para a inclusão de ex-detentos no 
mercado de trabalho. 
 
3.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS 
 Promover debate e orientações sobre o sistema penitenciário. 
 Demonstrar como são aplicadas as políticas públicas e como essas ações 
têm implicado na prevenção da criminalidade. 
 Apresentar os pontos positivos e negativos em relação aos cursos ministrados 
dentro dos presídios, para diminuição da pena. 
 Conscientizar a comunidade sobre a importância da reinserção dos ex-
presidiários no mercado de trabalho. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
10 
 
4 METODOLOGIA 
 
O trabalho será desenvolvido no período de agosto a dezembro de 2019 em 
Palmas –Tocantins. A metodologia eleita neste trabalho tem o objetivo de analisar, 
evidenciar e levantar dados acerca da inserção de ex-presidiários no mercado de 
trabalho. 
Os critérios formais para todo o procedimento de pesquisa são fornecidos 
pelos métodos científicos. Assim, “o método científico é o conjunto das atividades 
sistemáticas e racionais, permitindo alcançar conhecimentos válidos e verdadeiros, 
traçando o caminho a ser seguido, mostrando os erros e auxiliando nas decisões do 
cientista” (LAKATOS; MARCONI, 2010, p. 32). 
Com base nesse viés, o método representa um procedimento racional e 
ordenado, constituído por instrumentos básicos, que visa a alcançar os objetivos 
preestabelecidos em um planejamento da pesquisa. Dessa forma, o método eleito 
neste trabalho é desenvolver uma pesquisa bibliográfica. 
Em relação à metodologia para se alcançar o objetivo deste artigo, pretende-
se analisar os pontos positivos e negativos quanto a inserção de ex-presidiários no 
mercado de trabalho. 
Para o desenvolvimento da pesquisa acerca do tema, a opção foi pelo tipo 
exploratório, onde serão utilizados métodos como pesquisa bibliográfica, através de 
coleta de dados em livros, artigos jurídicos, além de documentos e textos em meio 
virtual. 
Metodologicamente, realizar-se-á uma pesquisa teórica quanto ao enfoque 
bibliográfica e documental quanto à forma de coleta de dados; investigativa quanto à 
natureza do produto final. As técnicas utilizadas para análise dos dados colhidos 
serão as de indução e dedução. 
O trabalho será elaborado em seis etapas: leitura e estudo das obras 
pertinentes a Segurança Pública; discussão dos pontos mais relevantes para a 
inserção dos ex-presidiários no mercado de trabalho; elaboração do primeiro 
esboço; redação final do trabalho; formatação do texto e correção linguística. 
 
 
11 
 
5 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 
 
5.1 A PENA NO BRASIL 
 
5.1.1 A evolução da pena de prisão no Brasil 
 
Na obra “A Prisão”, do advogado criminalista Luís Fernando Carvalho Filho, 
busca-se uma compreensão para a evolução da Pena de Prisão, nota-se que no 
Brasil a prisão surgiu em 1551, em Salvador-BA, onde se instalou a sede do governo 
- 19 geral do Brasil. 
 
Nota-se que, o que a Constituição de 1824 determinava, não é cumprido até 
hoje, pois as condições físicas da maioria das prisões do país são precárias 
e quando se fala da separação dos réus pela natureza dos seus crimes, 
seria excelente se isso acontecesse, mas a realidade é bem diferente, 
vemos presos condenados junto com réus aguardando julgamento. 
(CARVALHO, 2002, p.36). 
 
5.1.2 Conceito de pena 
 
Para Nicola Abbagnano (2007, p.749) nos dá o conceito da seguinte forma 
„‟privação ou castigo previsto por uma lei positiva para quem se torne culpado de 
uma infração‟‟, é uma sanção usada para reprimir uma conduta considerada 
incorreta. Os castigos podem ter carácter educativo, disciplinar ou judicial. 
 
“Punição imposta pelo Estado ao delinquente ou contraventor, em processo 
judicial de instrução contraditória, por causa de crime ou contravenção que 
tenham cometido”. (BRAGA, 2007, p.20). 
 
5.2 OS SISTEMAS PRISIONAIS NO BRASIL 
 
5.2.1 Breve histórico do sistema prisional brasileiro 
 
Diversas visitas entre 1829 e 1841 foram realizadas na cadeia da cidade de 
São Paulo por comissões formadas de "cidadãos probos", e a percepção foi sempre 
12 
 
a pior possível. Segundo o relatório de 1831, os presos eram "tratados com a última 
desumanidade". 
 
Entre 1850 e1852 foram inaugurados dois estabelecimentos um no Rio de 
Janeiro e outro em São Paulo, eram as Casas de Correção, que 
simbolizavam a entrada do país na era da modernidade punitiva contavam 
com oficinas de trabalho, pátios e celas individuais. (CARVALHO, 2002, p. 
38). 
 
5.2.2 Principais problemas nos estabelecimentos penais 
 
O grande problema do sistema prisional se dá devido aos altos índices de 
criminalidade, pois é certo que os legisladores editam leis em cima de leis e não se 
verifica diminuição considerável na criminalidade do país, dessa forma entendemos 
que os criminosos, delinquentes não se intimidam com a lei. 
 
Definitivamente, podemos citar como principal é a superlotação, o Brasil 
superou a marca de meio milhão de presos e só nos últimos anos promoveu 
a elevação da taxa de aprisionamento de 133 para 259 e 17 pessoas por 
100 mil habitantes, infelizmente esses dados são apenas do ano de 2010, 
até o momento não existe estatística para os anos seguintes. (CARVALHO, 
2002, p.40). 
 
5.3 RESSOCIALIZAÇÃO DO PRESO 
 
5.3.1 A função do estado na ressocialização do preso 
 
A nossa Constituição Federal prevê expressamente a responsabilidade do 
Estado perante todos os cidadãos garantindo direitos e deveres fundamentais, todos 
esses direitos e deveres são estendidos também à população prisional que são 
inseridos no sistema penal brasileiro. 
 
A necessidade de punir é certae cabe ao Estado reestabelecer a ordem. 
Pois não se deve apenas pensar no castigo, deve acreditar que o infrator 
vai mudar e as atitudes serão diferentes. Estado através do sistema 
prisional não consegue cumprir o papel de ressocializar, segundo pesquisas 
o índice de reincidência é aproximadamente de 70%, ou seja, 07 em cada 
10 presos voltam ao crime. (CARVALHO, 2002, p.44). 
 
13 
 
5.3.2 Projetos que buscam a ressocialização do preso 
 
A nossa constituição federal prevê expressamente a responsabilidade do 
estado perante todos os cidadãos garantindo direitos e deveres fundamentais, todos 
esses direitos e deveres são estendidos também à população prisional que são 
inseridos no sistema penal brasileiro. 
 
A necessidade de punir cabe ao estado reestabelecer a ordem investigando 
os fatos e punindo os infratores, é certo que o estado através do sistema 
prisional não consegue cumprir o papel de ressocializar, pois segundo 
pesquisas o índice de reincidência é aproximadamente de 70%, ou seja, 07 
em cada 10 presos que deixam o sistema prisional voltam ao crime. (LIMA, 
2015, p.22). 
 
 uando um homem perde sua liberdade e se tornar um “preso”, o Estado 
oferece médicos, psic logos, psiquiatras, porém muitos se fecham e não se libertam 
desses traumas, a religião muitas ve es vem mostrar que apesar dos traumas e 
acontecimentos difíceis que eles foram submetidos podem ser superados, pois o 
homem tem essa característica de superação, vemos nas mídias diversos casos de 
pessoas que deram a volta por cima e superam momentos difíceis, problemas que 
poderiam afetar suas vidas para sempre, a religião vem para simplesmente ajudar e 
mostrar de uma forma simples que eles podem ter uma segunda chance, apesar de 
j terem cometidos crimes no passado, eles estão ali para se reeducar e futuramente 
volta ao convívio em sociedade. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
14 
 
6 CRONOGRAMA DE ATIVIDADES 
 
Etapas 2019/2 
 Ago. Set. Out. Nov. Dez. 
1. Levantamento bibliográfico X X X 
2. Análise e fichamento das leituras X X 
3. Análise dos textos coletados X X 
4. Elaboração do artigo X X 
5. Contatos com o professor Orientador X X X X X 
6. Formatação definitiva do artigo X 
7. Revisão e entrega do artigo X 
8. Apresentação do artigo X 
9. Revisão, encadernação e entrega da 
versão definitiva do artigo 
 X 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
15 
 
7 CONCLUSÃO 
 
O que est acontecendo com nosso sistema penitenci rio, porque a 
população carcer ria só tem aumentado, quem são os culpados? A sociedade, o 
Estado, o preso, seus familiares ou todos tem uma parcela de culpa. A sociedade 
com tantos problemas, tais como desemprego, desrespeito, drogas, crimes, 
desestruturação familiar, desigualdade social, pobreza, pecados capitais, falta de 
amor ao pr imo. Problemas que fa em aumentar a viol ncia. 
 Estado com esse sistema penitenci rio prec rio é difícil ressociali ar 
alguém. s presos que não querem mudar, que preferem esse caminho desonesto, 
ao tentar buscar outro rumo a sua hist ria. 
No conte to do encarceramento, durante o processo de cumprimento da pena 
e de recuperação para o retorno a sociedade, deve-se investir no fortalecimento do 
empoderamento dos indivíduos ora privados de liberdade, possibilitando a eles um 
espaço de refle ão, amadurecimento, acompanhamento psicossocial, espaço para 
desenvolver-se profissionalmente, sentir-se útil para si e para a sociedade em que 
vive, ter acesso a escolari ação tendo a educação como um meio para o reingresso 
ao meio social desenvolvendo suas capacidades e intelectualidade, possibilitando o 
acesso ainda ao culto religioso, aguçando sua espiritualidade e o direito de defende-
se e de ter uma nova chance para acertar, além do fortalecimento dos vínculos 
familiares. 
 endo assim, a ociedade, o Estado e o preso necessitam trabalhar juntos 
para a busca da ressociali ação do indivíduo encarcerado. Fica evidente que a 
intenção da Lei de E ecução Penal é a ressociali ação do sentenciado, através de 
diversos tipos de assist ncia, tais como, assist ncia material, fornecendo 
alimentação, vestu rio, instalaç es higi nicas assist ncia a saúde, fornecendo 
atendimento médico, medicamentos assist ncia jurídica, fornecendo ao preso esse 
serviço gratuito assist ncia educacional, tais como instrução escolar e a formação 
profissional assist ncia social, preparando-os para voltarem a liberdade assist ncia 
religiosa, liberdade de culto e assist ncia ao egresso, porém, como o sistema 
penitenci rio na pr tica est falido devido as condiç es materiais dos 
estabelecimentos penais é necess rio repensar uma forma para que a nossa Lei de 
16 
 
E ecução Penal – LEP venha ser cumprida, pois a intenção do legislador ao redigir 
a lei na atualidade não est sendo cumprida, pois os altos índices de reincid ncia 
nos mostram um sistema totalmente falido sendo mesmo comparado a uma 
“faculdade do crime”. 
E istem diversas aç es e projetos sendo aplicados buscando a 
ressociali ação do preso, porém quando pensamos no tamanho do país, os projetos 
que e istem são uma pequena fração do que seria realmente necess rio para que 
seus efeitos fossem realmente percebidos pela sociedade em geral. 
Entendemos que é e tremamente necessário ressociali ar para não reincidir, 
porém, nosso istema Prisional esta longe de ser feito para ressociali ar é 
necess rio uma capacitação a todos os envolvidos para que o ressociali ar venha 
ser entendido não somente como um bem para o individuo condenado, mas sim um 
bem para a sociedade em geral, vivemos um momento onde a insegurança, a 
viol ncia e criminalidade estão crescendo em nossa sociedade e é necess rio 
acreditar que com a ressociali ação poderemos pensar na pa social. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
17 
 
REFERÊNCIAS 
 
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil 1988. 24. Ed. São 
Paulo: Atlas, 2005. 
 
LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Metodologia Científica. 6ª Ed. 
São Paulo; Atlas, 2011. 
 
CARVALHO FILHO, Luís Francisco. A prisão. 3ª Ed. São Paulo; Editora Nova, 2002. 
 
ABBAGNANO, Nicola. Introdução ao Existencialismo. 6ª Ed. São Paulo; Editora 
Atlas, 2005. 
 
BRAGA, Rubem. O morro do isolamento. 4ª Ed. Rio de Janeiro, Editora Sábia, 2007. 
 
LIMA, Elke Castelo Branco - A ressocialização dos presos através da educação 
profissional - Disponível em: <http://www.direitonet.com.br/artigos/exibir/5822/A-
ressocializacao-dos-presosatraves-da-educacao-profissional>. Acessado em: 
07/06/2019. 
 
MINISTÉRIO DA JUSTIÇA – Dados sobre a inserção dos ex-presidiários no 
mercado de trabalho - Disponível em: <https://www.justica.gov.br/news/mj-divulgara-
novo-relatorio-do-infopen-nesta-terca-feira/relatorio-depen-versao-web.pdf>. 
Acessado em: 08/06/2019.

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