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ESTUDO DIRIGIDO PSICOLOGIA COMUNITÁRIA

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ESTUDO DIRIGIDO PSICOLOGIA COMUNITÁRIA
Uma das conceituações mais interessantes de comunidade, é a seguinte: “um tipo de sociedade onde todos são chamados pelo nome”. O que isto significa? 
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Um psicólogo comunitário chamado por um gestor municipal para contribuir com a retirada de pessoas que moram em área de risco (morro com perigo de deslizamento em período de chuvas intensas), apresentou-se a uma equipe de defesa civil, composta por militares especializados em áreas de risco, assistente social, médicos e enfermeiros com experiência em emergências, engenheiros e arquitetos com conhecimentos de urbanismo em área de risco. A população em risco recusava-se a sair de suas moradias, definidas como precárias e com alto risco de desmoronamento, temendo que ela pudesse ser invadida quando desocupadas. Qual deve ser a intervenção esperada do psicólogo comunitário na equipe? Justifique sua resposta. 
Baseado na Teoria da Comunicação deve-se identificar as necessidades da comunidade e discuti-las de forma clara, portanto, diante da demanda por parte da população cabe ao psicólogo comunitário buscar junto com esse grupo soluções que possibilitem suprir esse conflito (medo de invasão X perigos da área de risco). O psicólogo deve, também, agir como um assessor, ou seja, não falar pela comunidade. É importante esta se apodere de suas potencialidades para que possam, de maneira autônoma, resolver os conflitos e crises.
Conceitue comunidade e explique quando ela pode ser categorizada como democrática.
Quando há incentivo à comunicação livre, onde todos participam com igual poder e competência argumentativa no processo de ressignificação da vida social. Dessa forma, possibilita uma abertura para a tomada de atitudes particulares que visem abrir mão de um consenso fechado solidado em uma "ditadura das necessidades", porém sem abrir mão das ideias comuns.
O que significa a expressão “Psicologia Social Comunitária”?
A Psicologia Social Comunitária pode ser entendida como uma prática voltada à prevenção de saúde mental e educação popular na qual psicólogos, pedadogogos e assistentes sociais participam tendo como meta a conscientização popular.
Alguns dos autores estudados em Psicologia Comunitária afirmam que comunidade é um conceito utópico. Qual a justificativa desta afirmação? 
A comunidade enquanto utopia está diretamente relacionada com o processo de globalização que tem tornado a vida social mais individual sendo um vilão para vida em comum e solidária. Ao mesmo tempo, essa utopia remete ao passado em vez de orientar ações para o futuro quando pensa o arquétipo de comunidade ideal, quase como um paradoxo.
Sabe-se que o paradigma da psicologia comunitária contrapõe com o paradigma da psicologia tradicional. Explique alguns aspectos deste contraponto.
A psicologia comunitária entende e dá ênfase no indivíduo como um ser social. Diferente da psicologia tradicional que focava apenas na individualidade, nos consultórios e sustentava uma relação de poder em que o profissional psicólogo retia todo o saber, a psicologia comunitária busca a explicitação de um compromisso político-social, uma prática voltada a situações sociais, além disso, o psicólogo comunitário atua mais como um assessor, pois o saber é alternado e distribuído, ou seja, não há relação de poder.
Na década de 70 surgiu sob o rótulo de psicologia social comunitária intervenções em comunidades cunhadas em duas principais práticas. Quais são? 
Prevenção em saúde mental (lida com questões como ausência de infraestrutura, baixos salários, violência urbana, desgaste físico e psicológico, entre outros) e educação popular (objetivo de conscientizar através dos indivíduos em grupos, tal movimento os levaria a superar a individualidade e proporcionaria a união para executar atividades que pudessem mudar o cotidiano).
De acordo com o modelo de prática de psicologia social comunitária atualmente, defina comunidade?
Atualmente a psicologia comunitária é entendida como uma prática que estuda as condições internas e externas referentes ao homem, as condições que o fazem sujeito na comunidade. Além disso, procura compreender e trabalhar com este indivíduo através da construção de sua personalidade, de sua individualidade crítica e consciência de si e da realidade social.
A terapia comunitária tem construído sua identidade alicerçada em cinco grandes eixos teóricos. Apresente e descreva a importância de pelo menos três teorias importantes para a construção da Terapia Comunitária.
Os 5 eixos teóricos que embasam a terapia comunitária são: 
O pensamento sistêmico (perceber que os problemas e crises fazem parte de uma rede complexa que relacionam as pessoas de forma biopsicossocial.)
Teoria da comunicação (a comunicação tem que ser clara)
Antropologia cultural (o homem dentro da cultura; elemento de referência na construção da identidade pessoal e grupal;)
Pedagogia de Paulo Freire (exercício do diálogo, da troca, da reciprocidade no ensino; associando teoria e realidade)
Resiliência (história pessoal e familiar de cada participante; não substitui as políticas públicas, mas pode reorientá-las; identificar e suscitar forças para que o grupo possa encontrar as próprias soluções e superar dificuldades impostas pelo meio e pela sociedade).
Quais são os objetivos da Terapia Comunitária? 
Objetivo específico é fortalecer a comunidade. Baseia-se na troca de experiências e vivências da comunidade a fim de nutrir autonomia. Diante disto, a terapia comunitária promove um conhecimento horizontal e circular possibilitando o empoderamento da comunidade através do reconhecimento de suas potencialidades.
Existem algumas regras importantes para o desenvolvimento da terapia comunitária. Quais são estas regras?
Fazer silêncio, não dar conselhos e não julgar. Na terapia comunitária deve se falar sempre na primeira pessoa e propor atividades que se relacionem com o tema escolhido como música, poemas e história.
Referências
VASCONCELOS, E.M. O que é psicologia comunitária? pp. 24-36
LANE, STM. Histórico e fundamentos da psicologia comunitária. In CAMPOS R H de F (org.) Psicologia Social Comunitária: da solidariedade à autonomia. Petrópolis: Vozes. 2008. 14 ed. p. 17-34
SAWAIA, BB. Comunidade: a apropriação cientifica de um conceito tão antigo quanto a humanidade. In Campos, RHF (org.) Psicologia Social Comunitária: da solidariedade à autonomia. Petrópolis: Vozes. 2008, p.35-53.
BARRETO, AP. Terapia Comunitária: passo a passo. 3ª ed. Fortaleza: Gráfica LCR, 2008. Introdução p.27 – 36. Cap. 1 p.37 – 59. Filme e discussão experiência pessoal

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