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Plano de Aula: Teoria da Empresa
DIREITO EMPRESARIAL I - CCJ0026
Número de Semana de Aula
2 
Aplicação Prática Teórica
Caso Concreto:
Três esteticistas constituíram uma sociedade para explorar em uma clínica no Centro de Salvador, técnicas de preenchimentos faciais e toda uma gama de práticas para rejuvenescimento. Os sócios exercem suas especialidades, embora contem com o auxílio de colaboradores. 
Esta sociedade caracteriza-se, ou não, como sociedade empresária? Por quê?
R: Não esta no conceito de Empresário, por ser de natureza científica, se enquadrando no Art 966 Par Único CC, alem disso, não representam os elementos de Empresa (Fatores de Produção de bens ou serviços) que são: Capital, Insumos, Trabalho e Tecnologia.
Nesse diapasão, o Enunciado 194 da III Jornada de Direito Civil promovida pelo Conselho da Justiça Federal (CJF) afirma que: “Os profissionais liberais não são considerados empresários, salvo se a organização dos fatores de produção for mais importante que a atividade pessoal desenvolvida”.
Também estão excluídos do conceito de empresário os produtores rurais não inscritos no Registro de Empresas (Junta Comercial). Isso porque a atividade rural no Brasil, regra geral, é explorada, principalmente de duas formas distintas: pelos titulares de grandes negócios rurais (agroindústria ou agronegócio) e pela família que explora uma agricultura de sobrevivência. Diante disso, o legislador brasileiro deixou a critério do ruralista definir a sua condição, de conformidade com o art. 971.
Questão Objetiva:
De acordo com a ?teoria da empresa? adotada pelo Código Civil é CORRETO afirmar:
A. A exploração profissional, individual, direta, habitual e com fins lucrativos de uma atividade econômica será, necessariamente, uma atividade empresarial;
B. X O profissional liberal que exerça atividade intelectual de natureza científica e cuja atividade constitui elemento de empresa será considerado empresário;
C.Aquele que exerce atividade rural organizada, com mão de obra assalariada, será considerado empresário rural independentemente de registro;
D. O profissional liberal que exerça atividade intelectual de natureza artística e cuja atividade constitui elemento de empresa não pode ser considerado empresário.
E. Todo Profissional Liberal será considerado Empresário.
---------------------------------Doutrina-----------------------------
Coelho, Fábio Ulhoa – Manual de Direito Comercial Direito de Empresa – pag 37 – 23ª Ed. 2011 –Editora Saraiva
--------------------------------------------------------------
---------------------------------Doutrina-----------------------------
Ramos, André L S Cruz – Direito Empresarial Esquematizado – pag 73 – 4ª Ed. 2012 – Método SP
---------------------------------Jurisprudência--------------------
Data de publicação: 30/03/2015
Ementa: TRIBUTÁRIO. ISS. ARTIGO 9o., PARÁGS. 1o. E 3o., DL 406/68.SOCIEDADE SIMPLES PLURIPROFISSIONAL DE ADVOGADOS E CONTADORES. INEXISTÊNCIA DE CARÁTER EMPRESARIAL. SERVIÇO PRESTADO DE FORMA PESSOAL. RECOLHIMENTO DO ISS SOBRE ALÍQUOTA FIXA. POSSIBILIDADE. 1. O que define uma sociedade como empresária ou simples é o seu objeto social. No caso de sociedades formadas por profissionais intelectuais cujo objeto social é a exploração da respectiva profissão intelectual dos seus sócios, são, em regra, sociedade simples, uma vez que nelas faltará o requisito da organização dos fatores de produção, elemento próprio da sociedade empresária: doutrina do Professor ANDRÉ LUIZ SANTA CRUZ RAMOS (Direito Empresarial Esquematizado, São Paulo, Método, 2014). 2. Ambas as Turmas que compõem a Primeira Seção entendem que o benefício da alíquota fixa do ISS somente é devido às sociedades uni ou pluriprofissionais que prestam serviço em caráter personalíssimo sem intuito empresarial. Precedentes. 3. No caso, tratando-se de sociedade em que o objeto social é a prestação de serviços técnicos de consultoria e de assessoria, prestados diretamente pelos sócios, em que o profissional responde pessoalmente pelos serviços prestados, faz jus ao recolhimento do ISS na forma do art. 9o., parágs. 1o. e 3o. do DL 406/1968. 4. Recurso Especial provido para reconhecer o direito da recorrente ao recolhimento do ISS com base no art. 9o., parágs. 1o. e 3o. do DL 406/1968. Invertido os ônus sucumbencias.
STJ - RECURSO ESPECIAL REsp 1512652 RS 2013/0352614-6 (STJ)
---------------------------------Jurisprudência--------------------
Data de publicação: 09/10/2014
Ementa: AGRAVO DE INSTRUMENTO. ILEGITIMIDADE PASSIVA. SOCIEDADESIMPLES. RESPONSABILIDADE TRIBUTÁRIA. DECADÊNCIA. 1. A questão a ser tratada neste agravo é a responsabilidade subsidiária dos sócios de uma sociedade simples, com base no Código Civil . 2. É incontroverso que a devedora é sociedade constituída por advogados, para o exercício da sua profissão. É, portanto, sociedade simples, destituída de natureza empresária, na qual o exercício da atividade da sociedade consiste basicamente no próprio exercício da profissão de seus sócios. 3. A sociedade de advogados não dispõe da faculdade de optar pela forma da sociedade limitada, já que a lei expressamente determina a impossibilidade de limitação da responsabilidade dos advogados sócios (art. 17 da L. 8.906 /94). Ademais, é sociedade evidentemente destituída de natureza empresarial, não se socorrendo da abertura da sociedade simples à tipologia limitada, facultada pelo art. 983 do CC . 4. Aplicável ao caso o disposto no art. 1.023 do Código Civil , que prevê: Se os bens da sociedade não lhe cobrirem as dívidas, respondem os sócios pelo saldo, na proporção em que participem das perdas sociais, salvo cláusula de responsabilidade solidária. 5. Incabível, ainda, o pedido de reconhecimento da decadência do crédito tributário em relação aos sócios, ao argumento de que não houve lançamento em relação a eles no prazo do art. 173 do CPC , pois o fato de o nome dos sócios não constar na CDA não invalida o lançamento realizado em nome da sociedade executada. Em se tratando de hipótese de responsabilidade subsidiária, não há necessidade de efetuar novo lançamento quanto ao responsável. 6. O redirecionamento do feito ocorreu com fundamento no art. 128 do CTN e no art. 1.023 do Código Civil , tendo a exequente demonstrado que a sociedade não dispunha bens suficientes à recuperação do crédito fazendário. 7. Por fim, da análise dos documentos acostados, sequer há que se falar em decadência dos créditos executados. 8. Recurso improvido....
TRF-4 - AGRAVO DE INSTRUMENTO AG 50128445420144040000 5012844-54.2014.404.0000 (TRF-4)

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