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Plano de Aula: A classificação da competência de foro e juízo. Absoluta e relativa. Competência em razão do valor e da matéria. Modificações da competência de forma voluntária e legal. Fora de Eleição. Omissão em argüir a exceção de incompetência. Conexão, Continência. J
DIREITO PROCESSUAL CIVIL I - CCJ0035
Número de Semana de Aula
2 
Aplicação Prática Teórica
1ª Questão
Ângela veio a falecer na cidade de Florianópolis, no estado de casada, com três filhos. Seus bens estão situados na comarca aonde Ângela veio a falecer. O cônjuge sobrevivente e dois filhos têm domicílio em Florianópolis e um deles na cidade de Criciúma. Todos são maiores e capazes. O inventário foi aberto na cidade de Criciúma, sob forma de arrolamento, onde ficou definida a partilha amigável celebrada pelos herdeiros, com a prova de quitação dos tributos relativos aos bens do espólio, postulando-se a homologação, de plano, pelo Juiz.
Indaga-se:
a)     Há afronta a regra de competência definida no art. 96 do CPC? Explique.
R: Houve violação do art. 96 CPC, pois o arrolamento deveria ter sido feito no foro do domicilio do autor da herança.
b)    A incompetência, se existente é absoluta ou relativa? Justifique.
R: Competência relativa que tem haver com competência territorial.
2ª Questão – Objetiva
Em relação à competência, afigura-se correto afirmar, EXCETO:
a) a ação em que o incapaz for réu processa-se no domicílio de seu representante;
b) a competência em razão do valor e de foro pode ser modificada por convenção das partes, o que não pode ocorrer com a competência em razão da hierarquia;
c) a continência entre duas ou mais ações ocorre sempre que há identidade quanto às partes, e à causa de pedir, mas o objeto de uma, por ser mais amplo, abrange o das outras;
d) X declarada a incompetência absoluta, todos os atos praticados no processo são alcançados pela nulidade;
e) o Ministério Público é ouvido em todos os conflitos de competência, sendo parte naqueles em que for o suscitante.
-----------------------------------------Jurispridência-----------------
Data de publicação: 18/11/2010 
Ementa: . PROCESSUAL CIVIL – DETERMINAÇÃO DE COMPETÊNCIA PARA PROCESSAMENTO, INSTRUÇÃO E JULGAMENTO DE PROCESSO JUDICIAL – COMPETÊNCIA CONCORRENTE ELETIVA VERSUS COMPETÊNCIA RELATIVA E COMPETÊNCIA ABSOLUTA. - A noção jurídica de competência concorrente eletiva” pressupõe a existência de uma pluralidade de foros/juízos identicamente competentes para processamento e julgamento de uma dada causa, circunstância esta da qual deriva, como consequência, uma faculdade jurídica conferida ao autor para, ao ajuizar sua pretensão, optar por qualquer daqueles órgãos jurisdicionais competentes concorrentes para a causa. - Uma vez regularmente proposta a ação perante qualquer dos foros/juízos dotados, in abstracto, de competência concorrente, a opção (escolha ou eleição”) levada a efeito pelo autor determina, in concreto, a fixação da competência do órgão jurisdicional ao qual dirigida inicialmente a demanda, a teor, aliás, do art. 87 , in limine, do CPC . - Ajuizada a pretensão perante um dos órgãos jurisdicionais dotados de competência concorrente, juridicamente impossível revela-se, em linha de princípio, tanto a oposição de exceção de incompetência de foro (exceptio declinatoria fori) pelo réu, quanto a declinação, ex officio, da competência pelo Magistrado da causa, vez que, como a opção (escolha ou “eleição”) do foro/juízo é posta à exclusiva discricionariedade do autor, não se há falar, nessa estrita hipótese (de competência concorrente), por evidente, em incompetência (relativa ou absoluta) do respectivo órgão jurisdicional. - Como a figura de competência concorrente” não se confunde na processualística com as de competência relativa” ou de competência absoluta”, manifestamente impertinentes e descabidas revelam-se, em sua sede, quaisquer ilações acerca da aplicabilidade da Súmula n.º 33 , do E. STJ, bem como de eventual índole inderrogável da competência detida pelos órgãos jurisdicionais em conflito negativo de competência. CONSTITUCIONAL E PROCESSUAL CIVIL – CONFLITO NEGATIVO... 
Página::146/147 - 18/11/2010 CONFLITO DE COMPETENCIA CC 201002010036296 RJ 2010.02.01.003629-6 (TRF-2) Desembargador Federal LUIZ ANTONIO SOARES 
-----------------------------------------Jurispridência-----------------
Data de publicação: 03/12/2008 
Ementa: PROCESSUAL CIVIL – DETERMINAÇÃO DE COMPETÊNCIA PARA PROCESSAMENTO, INSTRUÇÃO E JULGAMENTO DE AÇÃO JUDICIAL – JUIZADOS ESPECIAIS FEDERAIS CÍVEIS E JUÍZOS FEDERAIS CÍVEIS – LIMITES DE COMPETÊNCIA – CONCURSO DE JUÍZOS IDENTICAMENTE COMPETENTES. - Inobstante a literalidade do art. 3º , § 3º , da Lei n.º 10.259 , de 12.07.2001, impõe-se asseverar que a exegese mais correta e adequada acerca de seu conteúdo normativo é no sentido de que, em verdade, longe de ter sido estatuída regra incontrastável de competência inderrogável dos Juizados Especiais Federais Cíveis no foro em que instalados, a competência detida por estes órgãos jurisdicionais revela-se qualificável como “concorrente” com a competência detida pelos órgãos jurisdicionais da Justiça Federal (Cível), especificamente quando coincidentes suas esferas competenciais materiais, de foro e pelo valor da causa. - Nessa medida, excetuadas as limitações de competência dos Juizados Especiais Federais Cíveis veiculadas, basicamente, no art. 3º , § 1º , I , II , III e IV e § 2º , da Lei n.º 10.259 , de 12.07.2001 - regras as quais, por óbvio, implicam a incompetência absoluta de ditos órgãos jurisdicionais para as matérias expressa e especificamente indicadas -, todo o “resíduo” competencial de ditas exclusões resultante é conferido em comum aos Juizados Especiais Federais Cíveis e aos Juízos Federais (Cíveis) instalados no mesmo foro. - Assim, em síntese, quando instalados no mesmo foro, detém “competência concorrente” os órgãos jurisdicionais dos Juizados Especiais Federais Cíveis e os da Justiça Federal (Cível), no que não forem incompetentes absolutos aqueles em razão da matéria ou do valor da causa. PROCESSUAL CIVIL – DETERMINAÇÃO DE COMPETÊNCIA PARA PROCESSAMENTO, INSTRUÇÃO E JULGAMENTO DE AÇÃO JUDICIAL – COMPETÊNCIA CONCORRENTE ELETIVA VERSUS COMPETÊNCIA RELATIVA E COMPETÊNCIA ABSOLUTA. - A noção jurídica de “competência concorrente eletiva” pressupõe a existência de uma pluralidade de foros/juízos identicamente... 
TRF-2 - AGRAVO DE INSTRUMENTO : AG 168010 RJ 2008.02.01.012123-2
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Vinícius, Marcos e Gonçalves, Rios -Direito Processual Civil Esquematizado - Pedro Lenza – pag 87 - 3ª Ed. 2012 –Editora Saraiva

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