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Escolas de Pensamento
 Jusfilosófica
Jusnaturalismo: tem grande conexão com a ideia de natureza (tudo aquilo que é não produzido pelos seres humanos)
O direito é uma reprodução da natureza.
3 principais correntes:
1- os gregos entendiam que o sentido jurídico de natureza era a ordem cosmológica, do cosmos. No mundo medieval, tinha-se a ideia de politeísmo e de teísmo.
As correntes do direito natural submetem todo o direito positivo a uma ordem atemporal, ahistórica e transcendente. Aplicável ao direito em cada tempo e local.
Esse transcendente (cosmos, deus, razão)
O direito natural faz parte de uma ordem eterna do universo que é criada por Deus (teológico) ou criado pelo cosmos (cosmológico).
Toda lei feita pelos homens deve observar esses princípios morais universais.
Com base em reflexões filosóficas principalmente na época iluminista, se constrói o jusracionalismo ou o jusnaturalismo racionaliza = não são mais os deuses ou o universo que é o transcendente, e sim, a razão humana. Ou seja, a razão humana cria sistema de direito natural que dele derivam normativas básicas, lógicas, em forma de axiomas. Evidentes à razão humana. 
Ideia de liberdade, autonomia potencializados, projetando a ideia do direito natural com a ideia de justiça.
Nesse período, foram construídas as escolas historicistas de Savigny e de Puchta, ou seja, a historicidade da razão humana é que vai gerar os valores universais, para que se possa fazer o direito positivo.
- Direitos fundamentais
- Habbeas Corpus
- Estado com monopólio da violência = competência para discutir 
- Direito penal = tutela dos bens mais importantes da vida humana (estado tem a tutela penal)
- Direito administrativo = organização do estado; força maior do princípio da legalidade.
- Direito constitucional = trata da constituição
- Programa de tutela
- Separação de poderes :
 -Executivo= executar toda a política necessária ao desenvolvimento da sociedade; executa as leis que o legislativo faz; tambem tem poder legislativo e também julga.
 - legislativo = fazer as leis que o pais precisa para desenvolver suas potencialidades; também executa
 - judiciário = julgar todos os processos que lhe são submetidos; função administrativa
- Direito (institucional) e moral (não institucional) 
 -> os agentes morais seriam agentes autônomos que se auto determinam porque seus compromissos morais advem de uma propria exigência discursiva da vida em comunidade, dessa maneira não existem regras morais e institucionalizadas.
 -> correntes do positivismo jurídico (kelsen) 
 -> Neil marconnick - existem limites á legislação = tutela dos direitos humanos 
- Direitos humanos (ordem internacional)
-Direitos fundamentais (ordem nacional) = fundamentam uma comunidade jurídica, nos constitui como humanos, os direitos fundamentais embarcam os direitos humanos
-Perspectiva de conexão entre direito e moral
- Teoria do direito
- Todos os elementos afetam e são afetados
- Qual é o objeto de estudo do jurista? O direito; a partir da ideia de interpretação (atribuição de significado e sentido dos institutos, instituições e comportamentos e aos eventos da natureza que tenham repercussão jurídica)
- A fonte do direito é a interpretação que acaba sendo a base de tudo
- visualizar o direito de duas linhas: 1-ideia de criação e aplicação do direito por meio das profissões jurídicas e não jurídicas 
2-perspectiva de reflexão sobre o direito, deixar de ser o observador “externo”
-jurisprudência = julgar com prudência
-Ideia de sistema: Ordem normativa racionalmente estruturada 
Direito: Ordenação institucional por meio de normas de comportamentos em sociedade. 
(área do conhecimento)
Direito subjetivo: Exercício de um comportamento de acordo ou não com o direito. Permissão concedida para que alguém exerça um determinado direito que entende que possui.
Direito objetivo: Determinado ordenamento jurídico. 
Existem vários sentidos e significados para a mesma palavra
Regra -> Fato operativo, Consequência da Norma
Autoridade: pode elaborar ou decidir sobre um comportamento. 
Coerção: idéia de possibilidade de se evitar ou se promover comportamentos em sociedade. 
Emoção: caráter afetivo positivo. 
Themis: Perspectiva de direito dentro da família. Origem na Grécia (epopeia de) com a prescrição de direitos e deveres para cada membro da família sempre a respeito da autoridade dos genos,
Dike: limite ao exercício do poder, porque o poder para ser exercido deve ser justo. Perspectiva de direito dentro da tribo. Finda ou termina a força do poder. Esses dois conjuntos constroem a idéia de justiça para os gregos.
Qual é a relação entre direito e moral? 
Jurisprudência: Julgar com prudência.
Phroneseis: virtude, discernimento, sensatez no momento de julgar. Se baseia na possibilidade do diálogo, confronto de argumentos. Confronto dos argumentos de forma dialogadas que possa ter uma crítica em cada caso
Jurisprudência tem origem na phronesis (estudos aristotelicos)= decisão justa em cada caso e técnica de confronto de argumentos a partir do diálogo da critica
IUS(latim) = tem origem indo-européia e não há consenso entre seu significado originário, alem disso, todas as palavras DIREITO não derivam dessa perspectiva. Essa divergência divide a literatura jurídica com uma ideia de direito tendo uma construção judaica cristã, como um direito formado pelos princípios da moral, piedade, caridade, com o IUS significando um direito rígido, intransigente, um direito pagão. (não significa justiça e sim um direito que não tem preocupação com as questões morais)
2- Simbologia Grega e Simbologia Romana para trabalhar a relação entre direito e justiça. (Eles se vinculam?)
Na Grécia, séc 12 a.C, a simbologia grega remontava a Zeus (deus que tudo ver, portava a balança, a própria reencarnação da justiça) 
 Nos anos 928 a 988 a.C, no tempo de Homero, Zeus é substituído pela deusa Thémis que significava a austeridade, dignidade (ou prosperidade?) e tristeza. Ela segurava a balança com os dois pratos no mesmo nível, para simbolizar a igualdade
No final do sec V e inicio do século IV a.c, período de resíduo, surge o simbolo da deusa Diké, filha de Themis e Zeus e encarna a administração (Ou significação?) da justiça com a mão direita segurando a espada apontada para cima e com a mão esquerda a balança e olhos abertos. Nessa perspectiva, o justo era justamente aquilo que era igual.
Em Roma nós temos um paralelo a essa simbologia grega. Zeus substituído pelo deus Júpiter, que também representava justiça e também segurava uma balança com dois pratos.
Athenis era a deusa Dione (Themis em roma era a deusa idônea) e Diké era a deusa Iustitia que representava a encarnação da justiça, porém em romã ela não segura a espada e possui olhos fechados, segurava a balança com as duas mãos e com os olhos vendados para demonstrar imparcialidade. O direito (jus) era declarado quando o fiel da balança estava completamente na vertical; O direito era trabalhado como reto, rectum. Idéia de verticalidade vem dai.
Diferenca da simbologia grega e romana: Diké tinha associada a ela a palavra Dikaion, que ela dizia que popularmente era conhecida como Ison, de isonomia. Havia justiça quando havia isonomia entre os pratos da balança. essa palavra correspondia a ideia de jus no direito romano, que significava directum. A visão significa sapiência e expeculacao, juntamente com a ideia de audição que significava o valor, o agir com prudência a ordem. A balança em uma mão e a espada em outra = valorização 
Deusa romana ficava sem espada com os olhos vendados segurando a balança com as duas maos = prudência, equilíbrio entre o abstrato e o concreto, valorizando o saber pratico.
Portavam a espada = vinculava o direito ao poder.
Essa forca de execução do direito é chamada de Iudicare. 
Em roma se valorizava muito mais a atividade do juiz do que a atividade do executor.
Essa evolução da expressão jus demonstra uma substituição da palavra derectum ao lado de palavrasgregas como Youes que significa direito. A partir do sec IV ac, derectum mantém um sentido diferente de equilíbrio da balança, mas guardava ainda um sentido moral religioso com a ideia de justiça. 
Durante os sec vi a ix a.c a ideia de derectum ultrapassa a ideia do YOUES e derectum é utilizado como ordenamento jurídico.
Começando a se afastar da ideia de justiça (ordenamento jurídico não é necessariamente justo). 
A palavra direito em português, com a sua correspondência latino românica, tem por significado, o IUS como justiça, virtude moral, bem como a ideia de derectum como retidão da balança. Por isso que os tribunais são chamados de tribunais de justiça. Vinculacao direito + moral = muito forte. Justica é um exemplo de virtude moral.
💎Termos etinológicos do direito
O sentido etimológico do direito é uma conexão entre virtude moral da justiça e a possibilidade da ordenação de comportamentos. 
Sentido etnológico do direito: Etnologico significa analisar as comunidades primitivas, contemporâneas na sua perspectiva cultural e social. 
Relação de retribuição.
Direito Natural Ou Jusnaturalismo A compreensão do direito no âmbito do convívio humano de acordo com uma ordem de coisas pressupostas ou natural na qual espelha a harmonia e a perfeição de determinada natureza
JusPositivismo ou Positivismo Jurídico
Realismo Jurídico
Pós-Positivismo Jurídico
Descrição da realidade -> Positivismo jurídico
valoração da normatividade -> jusnaturalista e positivista 
Explicação do que seja sistema e do que seja norma jurídica 
-O que significa jusnaturalismo ou direito natural?
compreensão do direito no âmbito do convívio humano de acordo com uma ordem pressuposta ou natural na qual espelha a harmonia e a perfeição de determinada natureza. 
-Dois pontos comuns de todas as teorias jus naturalistas
1- Existência de princípios morais e de justiça validos universalmente e a apreensiveis pela racionalidade humana.
2- uma normativa só pode ser jurídica se estiver de acordo com os mencionados princípios morais e de justiça. 
Dietze, Maihofer e Wezel (natureza das coisas)
⭐️jus positivismo
Kelsen -> Positivista Normativista
Alf Ross -> Realista
Não existem princípios morais de justiça universalmente validos e cognoscíveis por meios racionais e objetivos 
Cada um tem a sua moral, seus princípios éticos E o direito não tem como tutelar essas morais
A interpretação, decisão jurídica é um ato de vontade 
Juízos morais: afastados porque são subjetivos
Para Kelsen justiça é o ideal irracional porque é um vazio cognitivo
Austin Benthm: é possível justificar um principio moral universal -> o da utilidade (correntes utilitaristas; soma de interesses individuais possibilita uma felicidade coletiva)
⚡️positivismo soft (Herbert Hart)
Positivismo Soft-> que também admite valores dentro do direito inclusive discutindo problemas de justificação valor da pena, não desconsidera princípios morais e de justiça universalmente validos, porem, não os classifica como de direito natural. (trabalha com regras primarias, dao base para o direito; regras secundarias derivam das primarias e possibilitam 
☁️positivismo ideológico
Positivismo Ideológico: a validade e a força obrigatória do direito positivo dispensando qualquer analise moral do seu conteúdo. Desse modo, ele partiria de duas perspectivas:
1. O direito positivo pelo fato de ser positivo, emanado de uma autoridade, é justo 
2. O direito visto como um conjunto de regras impostas pelo poder que exerce o monopólio da força em determinada sociedade independentemente do valor moral, buscando a ordem, paz, certeza, e a justiça legal. 
Não existe intérprete neutro. O que pode existir é imparcialidade, mas não neutralidade. 
Pseudo positivismo, porque esse positivismo seria neutro e trabalharia com essa ideia de formalismo exacerbado. Contra isso, teríamos o chamado positivismo conceitual ou metodológico: 
1- a ordem jurídica pode ser integrada pelos costumes, pela jurisprudência, pela literatura jurídica, e não só pela lei sendo possível, a possibilidade de ambiguidades, lacunas, contradições, e imprecisões linguísticas. Com Kelsen, refutando a ideia de contradição e de lacuna na ordem jurídica. A ordem jurídica não tem lacuna, a lei pode ter lacuna. 
Positivismo metodológico trabalhando com a ideia de que vale no direito as propriedades descritivas e não as propriedades valorativas. 
Combate a essa perspectiva de que o direito pode ter qualquer conteúdo. Dessa maneira, nos temos um impasse entre as correntes positivistas e as correntes jusnaturalistas, relacionada ao que significa direito. Nas correntes jusnaturalistas busca esscencia do direito, porem trabalho com princípios universais. Concepcao essencialista do direito
positivismo : convencionalismo da linguagem. 
problema: essas duas correntes resolvem o problema do direito? carlos santiago nino traz 2 afirmações da conveniência de você ficar nessa dualidade: 
1- o sentido atribuído aos princípios morais de justiça é relativo e a identificação de uma ordem jurídica com correspondência gera divergências em relação ao reconhecimento de que aquele sistema é um sistema jurídico. 
critica do nino ao positivismo: que a critica valorativa ao indivíduo vai sempre demandar uma comparação 
qual é a vantagem do positivismo: como eu trabalho com juízos descritivos, e não com a valoracao, consigo comparar sistemas jurídicos. Quais são as vantagens de um sobre o outro. Dessa maneira, é possível entender que o positivismo é a corrente preponderante hoje no direito ocidental. trabalhando com essa ideia de que o jusnaturalismo seria uma ideologia do direito e o positivismo uma teoria do direito. Desse modo, o direito não teria uma relação necessária com a moral. 
Eu tenho varias formas de positivismo, mas, eu separo a ciência jurídica que é o discurso sobre o direito, da pratica jurídica, que é o direito sendo desenvolvido por seus operadores.
Qaundo eu trabalho com a pratica jurídica efetiva, como esse direito é feito, estou trabalhando do ponto de vista do observado. 
desse modo, o direito para o positivismo é auto referencial. 
Realismo jurídico: pra muitos é considerado uma espécie do positivismo jurídico, se preocupa com o direito como faticidade ou experiência, tendo desenvolvido uma critica ao direito como sistema de normas. Principais realistas: Alf Ross, Holmes, Llewellynm, Olivercrona e o Ilum. Todos eles fazem uma critica a essa ideia de direito como sistema de normas, ou seja, fazem uma critica ao direito codificado, que se lastreia nesses valores de precisao, de unidade, de coerência e de completude. Muitas vezes confiados na racionalidade do legislador, para a corrente realista é mais importante a realidade do que a normatividade.
como o direito possui palavras que tem vários significados, essa ideia de certeza normativa é frágil. 
preciso ter previsibilidade das decisões judiciais, ou seja, continuo descrevendo o direito mas vinculando a partir do que eu consigo verificar a realidade concreta daquele direito. 
critica: uma coisa é eu verificar a normatividade de forma abstrata, outra coisa de forma empírica.
Ninguem discute que é relevante saber como os juízes decidem, mas so isso é importante para o direito?
o direito é aquilo que os juízes dizem que ele é. 
Correntes pos positivistas: não confundir com direito natural
pos positivismo trabalha com valores, mas não com valores universais e sim construídos historicamente em cada realidade contextualizada e sempre sendo possível reconstruir o sentido e significado desses valores. 
horizonte interpretativo, com essa interpretação significando um elemento instituinte do direito, porque toda composição jurídica de conflitos deriva da interpretação que se faz da historia institucional do direito naquela comunidade política. a norma não é uma construção a priori da interpretação. 
vem na linha que diferencia direito e política mas trabalha com essa interpretação vinculada ao caso concreto.NORMAS JURÍDICAS
Linguagem: instrumento para transmitir ideias. 
Significado do sentido dos signos.
⭐️Expressão lingüística do meu pensamento interno
Witt Genstein: analisa a linguagem e trabalha com a ideia de que ela é tudo aquilo que cabe em palavras.
Enunciados linguisticos: são aqueles em que eu posso perguntar, chamar atenção e expressar sentimentos. Nessa perspectiva, a partir do sec XX não tenho mais uma possibilidade de linguagem fora do pensamento, sendo a linguagem o principal fator de produção de conhecimento. 
-Quando que esses enunciados linguisticos interessam ao direito?
Quando os enunciados lingüísticos se transformam em proposições linguisticas, juízos de ser (sein) e juízos de dever ser (sollen)
Por exemplo, em kant o juízo de ser significa a descrição da realidade afirmando o que existe. E o juízo de dever ser seria a intervenção na realidade. 
Para kelsen, na sua teoria pura do direito, juízos de ser: o ser seria a descrição do ser fático, ou seja, a sua existência e a sua qualidade. E o dever ser, seria um enunciado de como a coisa deve ser, ou como eu devo agir. 
Então, no enunciado do ser eu tenho uma correspondência ou não entre o fato descrito e a realidade, então eu teria um juízo de falso ou verdadeiro. 👉juízos de ser: apenas se verdadeiro ou não. P exemplo isso é uma cadeira ou não
Planos do dever ser: ser modula a autonomia, conduta esperada pelo sistema. É um juízo de validade ou invalidade. Abarca 3 planos: existência/validade/eficácia ou legitimidade. Existência (elementos necessários), validade (requisitos que qualificam os elementos, partes capazes, objeto lícito, forma autorizada pelo direito), eficácia é a produção de efeitos/ legitimidade (saber se é legitimo formalmente aquele comportamento).
Matar alguém: pena de 10 a 20 anos de reclusão é um juízo de ser ou de dever ser?
Todo homicida deve ser preso, só que existem ocasiões em que ele não é preso. 
 
Falácia naturalista: significa a impossibilidade de se transformar uma acertiva em um enunciado normativo. Ex argumento que casamento homossexual não é natural pelo fato de não poder procriar (mas pode ter inseminação e afins assim como casal estéril faz) 
Ou seja, não é porque o fato existe na natureza que ele deve ser reconhecido pelo direito, então, para o direito somente os fatos jurídicos é que devem ser tutelados.
Se um fato acontecer e ele é proibido pela normatividade, mas o criminoso não é preso, esse fato invalida o enunciado normativo? não. 
Um juízo de fato não necessariamente se torna obrigatório. 
🌱Juízo de valor: não analiso o ser ou dever ser, analiso o enunciado.
Miguel reale basea sua teoria da tridimensionalidade no: fato, valor e norma
🌹 Distinção do direito e ciência do direito
Direito é um conjunto de normatividade q regula comportamentos sociais
Ciencia do direito conjunto de critérios para os quais eu analiso essas normatividades
		
Os Imperativos Hipotéticos = Normas técnicas - são expressões condicionais enunciam procedimentos adequados, não enunciam deveres e obrigações, são a fronteira entre o enunciativo e o normativo. 
O que seriam normas? 
Normas seriam a possibilidade de influência de conduta. Tendo conteúdo muito próximo da ideia de comando, porque ambos são orações com objetivo de que o receptor se comporte de alguma maneira, porém, o comando é uma ordem direta, tem um objetivo mais concreto. E as normas possuem uma estrutura condicional. Enunciado normativo tem objetivo mais abstrato.
O direito pode trazer enunciados que podem ser contraditados por outros enunciados. Desse modo, eu trabalho com essa ideia de imposição de comportamentos pelo direito, de imputabilidade. 
Qual é o sentido atual de norma? ela só existe depois que eu decido o caso concreto, ela não é mais a priori e sim o posteriori da interpretação. 
Fatos Jurídicos
-> Direito substantivo/material: materiais que regulam atividades
-> Direito processual/formal: regula a maneira pela qual vai ser regulada os direitos processuais.
Direito material são as normas para convivência em sociedade. Elas dizem o que é permitido, proibido, obrigatório, que definem alguma situação, etc. São, por exemplo, as normas do Código Civil, do Código Penal. A maioria das leis trazem normas exclusivamente de direito material.
Se alguma norma de direito material precisar ser discutida em juízo, será necessária uma ação judicial para solucionar o conflito. Por isso, existem as normas de Direito Processual, que são aquelas que dizem como funcionará o processo. Um exemplo é o artigo 283 do código de processo civil: “A petição inicial será instruída com os documentos indispensáveis à propositada da ação”
-Dogmática: São perspectivas do direito que são organizadas.
-Zetética nível de investigação: Não se conforma com o que é dado. Questiona tudo, com fundamentos.
Tipos de Justiça:
1-Retributiva: dar a cada um o que é seu
2-Distributiva: grupos sociais vulneráveis e que são concedidos determinados direitos para que se reduza essa vulnerabilidade
3-Social: trancenssão, dialogo permanente entre os direitos individuais e os direitos sociais. Numa perspectiva de inclusão e reconhecimento de direitos e deveres 	
-Fonte do direito-
Institutos de natureza jurídica dupla - ex. casamento
Natureza jurídica de um instituto - é um ato jurídico, um fato, uma atividade (enquadrar isso em categorias - conjuntos de características que particularizam os institutos.)
🔷Instituto
Conjunto normativo de disciplina determinada relação Jurídico
🔷Categorias jurídicas
Conjunto de características nas quais você particulariza os institutos
🔷Instituições
Grupo sociais com ordem e organização interna criados e justificados por um fim comum ex: família, estado, poder jurídico. 
Ideia que congrega e inspira aqueles que se
dedicam à mesma tarefa, conjugando esforços diversos visando a um fim
determinado.
🔷negócio jurídico
Uma ou mais de uma declaração de vontade destinada a um objetivo comum
Todo contrato é um negócio jurídico
🔷Conceito: descrição, classificação e organização de objetos, indivíduos ou fenômenos que no caso do direito são considerados juízos.
ideia de subordinação: gênero (a possibilidade de subordinar outros institutos) e espécie
ideia de coordenação: trabalhar cada instituto e cada instituição a partir dos códigos, cada área do saber. (norma, direito subjetivo, dever, obrigação, crime -> conjunto de sentidos e significados especifico para cada área do saber).
🔷Lei de Introdução às normas do Direito Brasileiro lindb
Lei de ordem pública, podendo ser aplicada de ofício. ( aplicação do juiz sem ser provocado pelas partes) ex lei de defesa do consumidor . Lei que trata da revogação aplicação de todas as outras leis, bem como de outras matérias do direito internacional.
Natureza jurídica:
ela não trata das relações entre as pessoas, e sim da lei em si. 
Chamada de lei sobre direito, lei de apoio ou lex legum.
é de ordem pública, podendo ser aplicada de ofício. (toda vez que um juiz puder aplicar uma lei sem provocação das partes) 
Topografia da lei lindb:
artigos 1º, 2º e 3º -> trata do início da obrigatoriedade e da eficácia do ordenamento jurídico
artigo 4º -> Trata dos parâmetros de preenchimento ou de colmatação das lacunas legislativas. 
obs: o direito não tem lacuna, ele sempre vai ter uma resposta, mas sim a legislação.
artigo 5º -> critérios de hermenêutica jurídica. 
artigo 6º -> trata do conflito das leis no tempo
artigos 7º ao 19º -> trata do conflito das leis no espaço.
_________________________________________________________________________________________________________________________
Qual é a diferença entre norma e enunciado normativo?
Norma pode ser considerada sinônimo de lei, de decisão (tutelando comportamentos). Norma como resultado da interpretação do caso concreto. Norma é dependente da interpretação.
Enunciado normativo: direcionamento da conduta ou conseqüência previsto previamente na legislação, declaração dos estados das pessoas.
	Hermenêutica:arte de interpretar. estipula critérios para interpretação. 
Subsunção: 
premissa maior 
premissa menor
conclusão
lei 95 de 96: elaboração, redação, alteração, numeração, vigência, revogação das leis. 
👉Quanto a hierarquia:
1⃣ Leis constitucionais. O que está dentro do documento da constituição Saber se a legislação está dentro da constituição. No Brasil não há legislação constitucional inconstitucional (um artigo da constituição que fere por exemplo um direito fundamental - na Inglaterra possui).
🎈 Emendas constitucionais : leis que modificam a constituição devendo analisar o artigo 60 da constituição federal. O judiciário pode declarar a constitucionalidade ou inconstitucionalidade da emenda.
2⃣Legislação infraconstitucional É aquela que advém do poder legislativo previstos na constituição
3⃣ Leis complementares: Ela regula matéria específica com quórum de aprovação específica que necessita de aprovação por um quórum específico.
4⃣
🔻Leis ordinárias: Pode regular qq matéria salvo aquelas que são de lei complementar e tem um quórum simples de aprovação.
🔻Leis delegadas: são elaborados pelo executivo após específica aprovação do congresso nacional. (Art 68 cf/88)
🔻Medidas Provisórias: ato normativo criado pelo poder executivo sem autorização do legislativo com força de lei formal. Ela pode ser editada pelo executivo em casos de relevância e urgência para introduzir um novo regulamento ou revogar leis ordinárias anteriores. Se o congresso não validar em 120 dias ela perde a validade.
5⃣
🔻Decretos: Ato normativo emitido pelo congresso nacional que não precisa de sanção pelo executivo. Ex: câmara baixa e alta
🔻 Resolução: atos normativos ultilizados em assuntos de exclusiva competência da câmera dos deputados, do senado ou do congresso nacional. Não necessita de sanção do executivo como por exemplo a eleição de membros do conselho da república pela câmera dos deputados.
🔻 Instrução: legislação editada por ministro de estado para regulamentar a execução de leis, decretos e regulamentos.
🔻Portarias: legislação criada pelo executivo para regular a atividade de administração pública na execução das leis.
🔻Súmula vinculante: o STF pode editar tais súmulas vinculando os demais tribunais e o poder executivo.
🔻Poder normativo da justiça do trabalho:consistia em uma competência para decidir, criar e modificar normas, em matéria de dissídios coletivos, sempre respeitando as garantias mínimas previstas em lei. Em regra o judiciário não cria legislação, interpreta. TSE em relação as resoluções para os pleitos interpretativos.
🔻Decreto regulamentar: é a legislação pelo presidente com objetivo de concretizar leis no sentido formal.
🔻Declarações de inconstitucionalidade. O judiciário pode determinar a compatibilidade ou não da legislação infraconstitucional com a constituição federal. Controle concreto(qualquer juiz) ou abstrato (STF)
🔻Leis internas:regimento e estatuto aplicável a um poder estatal ou eficácia entre os particulares
🔻especialidades Leis gerais ou leis especiais/específicas. Leis gerais são aquelas que atingem toda a sociedade ex: código penal, civil. Leis especiais/específicas ativem um determinado grupo social
🔻lei estadual: promulgado assembléia do estado pela sancionado pelo governador com eficácia restrita ao estado
🔻lei munincipal: Câmera de vereadores e sancionada pelo prefeito com eficácia no município
🔻lei distrital: Promulgado pela câmera legislativa do Distrito Federal, sancionada pel governador com eficácia no Distrito Federal
👉Quanto a conduta dos destinatários: lei caotiva positiva determina um fazer. Ex: função social do contrato. Lei coativa negativa proibitiva ou não coativa, veda a prática de um comportamento ou ato: ex obrigação de não fazer.
👉Quanto a interpretação: a lei pode ser rígida quanto aquela que não admite a interpretação . Ex lei que cessa a incapacidade civil. Lei flexível: admite-se a interpretação restritiva ou interpretativa do seu conteúdo
A Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro
Dos artigos de 1 ao 6
Conjunto de regras e princípios que visam regular os aspectos referentes a interpretação, aplicação, vigência, revogação, direito transitório.
Obrigatoriedade da vigência da lei. Toda lei que não tiver estipulada sua vigência sera dada em 45 dias. Vacatio Legis período que medeia a publicação da lei e o início de sua vigência 
Art. 1o Salvo disposição contrária, a lei começa a vigorar em todo o país quarenta e cinco dias depois de oficialmente publicada.
§ 3o  Se, antes de entrar a lei em vigor, ocorrer nova publicação de seu texto, destinada a correção, o prazo deste artigo e dos parágrafos anteriores começará a correr da nova publicação.
Ou seja a Vacatio legis conta a partir da última edição, correção da lei. 
§ 4o As correções a texto de lei já em vigor consideram-se lei nova.
	Se tiver uma reforma do CPC após a data que já vale vai ser uma nova lei.
Casos de Vacatio legis obrigatória:
Lei que cria ou aumenta contribuição para a seguridade social. 90 dias após a publicação. Art 195 parágrafo 6 mais princípio da anterioridade 
Lei que cria ou aumenta tributo artigo 150, 3, c mais princípio da anterioridade
c) antes de decorridos noventa dias da data em que haja sido publicada a lei que os instituiu ou aumentou, observado o disposto na alínea
 Vacatio legis vedada ou vigência imediata da lei que altera processo eleitoral vige desde a data da publicação * exceção ficha limpa pois tinha cunho de pena* e leis trabalhistas se não houver nenhum dispositivo falando da Vacatio legis. Emendas constitucionais, decretos e regulamentos tem vigência imediata.
Leis excepcional consiste em norma que tem por escopo atender necessidades estatais transitórias.
A contagem do prazo de vacância para entrada em vigor das leis far-se-á com a inclusão da data da publicação e do último dia do prazo, entrando em vigor no dia subsequente à sua consumação integral.
Art. 2o Não se destinando à vigência temporária, a lei terá vigor até que outra a modifique ou revogue.
Trata do tempo da obrigatoriedade da lei
§ 1o A lei posterior revoga a anterior quando expressamente o declare, quando seja com ela incompatível ou quando regule inteiramente a matéria de que tratava a lei anterior.
Antinomia legislativa: lei posterior revoga anterior
§ 2o A lei nova, que estabeleça disposições gerais ou especiais a par das já existentes, não revoga nem modifica a lei anterior.
§ 3o Salvo disposição em contrário, a lei revogada não se restaura por ter a lei revogadora perdido a vigência.
Se a norma jurídica regente da referida relação jurídica for revogada por norma superveniente, as novas disposições normativas poderão, excepcionalmente, aplicar-se a essa relação, ainda que não haja referência expressa à retroatividade.
Parte superior do formulário
Trata da repristinação 
O artigo 2 esta valorado pelo princípio da continuidade legislativa
Revogação: Cessação definitiva de uma lei em razão de outra lei que trata igualmente do assunto
PODE HAVER HIPOTESE DE UMA LEI NOVA NÃO REVOGAR A ANTERIOR E SEREM COMPATIVEIS
Lei federal só pode ser revogada por lei federal ou CF
Lei estadual só pode ser revogada por lei estadual ou CF
etc.
Uma lei federal pode tratar genericamente do assunto e a estadual trata de forma suplementar daquele assunto. Quando uma lei federal nova revogar aquela lei federal. Nesse caso há uma hierarquia.
Classificação da revogação
	A revogação pode ser em relação a extensão 
	Pode ser total ou parcial
	Se for total é chamada de ab-rogação (cessação dos efeitos integrais das leis revogadas que é a revogação de uma lei por completo.)
	Se for parcial é chamada de derrogação (cessação das leis novas e parte dela continua em vigor)
Classificação da repristinação
	Expressa direta e taxativa
	Revogação das leis anteriores – tácito ou obliqua
	Revogação global – revogação total
Repristinação 
Lei Y fala de um assunto lei X revoga a e lei Z revoga a lei X. quando a lei X for revogada a Y nãoé repristinada, valida, só se tiver explicito
Art. 3o Ninguém se escusa de cumprir a lei, alegando que não a conhece. 
Não se pode se utilizar esse artigo na sua literalidade por que é impossível de ser cumprido.
 Art. 4o Quando a lei for omissa, o juiz decidirá o caso de acordo com a analogia, os costumes e os princípios gerais de direito.
Artigo mais problemático por que na época a concepção de direito era uma única.
Trata dos mecanismos dos critérios para integrar a lei. 
Obs. não existe lacuna do direito existe lacuna legislativa
Existe uma lei que não se aplica analogia exemplo as leis que proíbam conduta, as restritivas de direito, as leis excepcionais
Analogia: é a aplicação da lei para casos semelhantes 
Analogia Legis: Quando aplica a lei mais próxima para resolver um problema. A lei mais próxima para decidir um caso.
Analogia iuris: é a aplicação no entendimento de lei dos princípios gerais de direito ou de leis para solucionar o caso.
Costume
É a repetição constante da conduta derivada da concepção de sua obrigatoriedade com conteúdo licito e relevância jurídica.
Ex 569 inciso 2 CC
Tem 3 classificações
	Costume segundo a lei ou Secundum Legem. O costume está na lei e auxilia o esclarecimento de seu conteúdo. 
	Costume na falta de lei ou Praeter Legem. O costume é integrativo, supre a lei omissa. Ex: cheque pós datado
	Costume contra lei ou contra Legem. Costumes que contrariam leis.
A concepção de retorno mais forte e mais construtiva do direito isso não quer dizer que o direito é moral mas contem moral temos na constituição princípios morais
Conceitos
Doutrina
São aqueles autores que interpretam o Direito
.
Equidade
É o Direito justo em cada caso concreto. 
CPC- Art. 127. O juiz só decidirá por equidade nos casos previstos em lei.
O problema é que o juiz deveria julgar com equidade sempre (e não só quando a lei for omissa).
Equidade Legal
Quando está previsto por lei.
Jurisprudência
Grécia e Roma Julgar com prudência.
Alemanha.” Jurisprudenz” é a ciência do Direito
Anglo-saxão.” Jurisprudence” teoria e/ou filosofia do Direito
Brasil e Portugal. (Popularmente) julgamentos proferidos pelos tribunais. (Tecnicamente) padrão racional decisório em que há vinculação dos julgados pelos fundamentos.
Valor 
Pode ser entendido como qualidades positivas/negativas que os humanos atribuem aos objetos, instituições transformados pela cultura em cada momento. Os valores não as arbitrários, eles são condizentes com a realidade.
Segundo o Professor Francisco de Assis Martins Amaral os valores podem ser
	Fundamentais: são aqueles que compreendem a pessoa humana, a justiça, a segurança jurídica e um bem comum
	Consecutivos: são aqueles efeitos derivados da realização dos valores fundamentais
	Instrumentais: são aqueles que servem de mecanismo para a realização dos valores consecutivos e fundamentais
Regra
É o texto do qual se estipula um suporte fático com uma consequência.
Princípios 
Densificam valores e servem a produção, a construção, a interpretação, a integração, a vinculação, a fundamentação, a metodologia, a aferição de existência eficácia de toda a atividade privada, administrativa, legal e judicial, condicionando e subordinando as regras. Por exemplo o princípio da boa-fé e da função social do contrato. O valor da liberdade é muito abstrato, vago e é preciso densificar ele com um princípio (ex liberdade de trabalhar). Ou seja, princípios densificam os valores, é mais concreto do que os valores e menos concreto do que as regras. Mas os princípios dão a fundamentação, sustentação, base as regras. Alguns dizem que não existe regra por que toda regra está fundada num princípio, então o que existe é princípio. 
Segundo Alexy existe um conflito entre os princípios que seria resolvido pela ponderação que está presente no NCPC no artigo 489 parágrafo 2. Esta teoria da ponderação é controversa. Uma lei não pode dotar apenas uma teoria do Direito e botar como lei pois existem diversas teorias. E fala de ponderação de normas mas normas são princípios, valores e regras e não se pondera regra. Ou se aplica a regra ou não aplica. E segundo alexy essa ponderação seria parte do princípio da proporcionalidade e seria feito um sobrepesamento para dizer do caso concreto qual princípio pesa mais. Para alexy para termos a aplicação de um princípios devemos transformá-lo em regra.
Professor António Castanheira Neves
	Positivos: são aqueles que estão expressos no Direito posto. Ex: dignidade pessoa humana, sustentabilidade ambiental, função social da Propriedade...
	Transpositivos: são aqueles que transcendem e estruturam as diversas formas de expressão do direito Ex: podem ser os da eticidade, socialidade e operabilidade.
	Suprapositivos: são aqueles que expressam valores fundamentais do Direito ex: justiça, liberdade, segurança...
Eticidade comportamentos éticos em sociedade com o interprete apontando em cada caso concreto qual é o conteúdo da eticidade que ele está utilizando. Ética da liberdade é a ética mais utilizada no Direito contemporâneo, a minha liberdade começa quando a sua termina 
Sobre o CC 2.002, art. 187, art. 184 art. 113 e 422. Art 242 422, Art. 113 
Boa fé subjetiva: está ligada a intenção do comportamento e da ignorância do conhecimento jurídico 
Boa fé objetiva: Vinculada a um comportamento leal, probo e honesto 
Socialidade: Pode ser interligado ao individualismo/Socialismo
No individualismo temos a transição entre o social e individual e o socialismo é a transição entre o individual para o social.
Trabalha com a reafirmação dos direitos fundamentais
O Código Civil de 2.002, em sintonia com a Constituição Federal de 1.988, busca a justiça social e regional e acima de tudo a dignidade da pessoa humana. A propriedade não é mais absoluto ''pode ser desapropriada, CC/2.002 art. 1.228 § 1º e § 3º´´. O contrato passa a ter função social, é defeso conter elementos que estabeleçam vantagens exageradas de uma parte em prejuízo a outra. Deve conter regras implícitas ou explícitas que promovam o bem comum, o equilíbrio contratual, a justiça social, igualdade material, sempre buscando a materialização da dignidade da pessoa humana.
 Operabilidade: É um princípio que permeia a clareza da construção de sentido dos institutos e das instituições jurídicas possibilitando a aplicabilidade imediata desses institutos.
1916 dificuldade de identificar prescrição ou decadência
Relação jurídica, situação jurídica, direitos, deveres, clausulas gerais, conceitos jurídicos indeterminados e conceitos jurídicos determinados pela função.
Fatos Jurídicos
	Espécies dos fatos jurídicos
1 Fato jurídico em sentido estrito 2 Ato Jurídico 2.1 Ato jurídico em sentido estrito 2.2 Ato ilícito 2.3 Negócio Jurídico 
	Relações jurídicas deriva de um fato jurídico gerando efeitos presentes e futuros com objetivo de aquisição, extinção de direitos e deveres definidos como vínculos intersubjetivos e sociais. Relação jurídica é o vínculo entre duas ou mais pessoas, ao qual as normas jurídicas atribuem efeitos obrigatórios. Parcela da literatura jurídica como o professor ? trata esse vínculo como situações subjetivas ou seja centros de existências patrimoniais e (alguma coisa n consegui anotar). 
	Situação jurídica: poderes, deveres, posições jurídicas que são conteúdo dessa relação.
Conceitos jurídicos indeterminados
Conceitos jurídicos determinados pela função 
Art. 835. O fiador poderá exonerar-se da fiança que tiver assinado sem limitação de tempo, sempre que lhe convier, ficando obrigado por todos os efeitos da fiança, durante sessenta dias após a notificação do credor. 
O problema é só nos contratos por prazo determinado. Há exceções. Por exemplo se dentro do prazo tiver um problema de saúde e precisar daquele dinheiro... ou seja esse artigo é ilegítimo para o caso concreto.
Art. 472. O distrato faz-se pela mesma forma exigida para o contrato.
O distrato faz-se pela mesma forma exigida para o contrato.
O distrato (vebal) é quando as duas partes querem.Art. 1.848. Salvo se houver justa causa, declarada no testamento, não pode o testador estabelecer cláusula de inalienabilidade, impenhorabilidade, e de incomunicabilidade, sobre os bens da legítima.
Art. 2.042. Aplica-se o disposto no caput do art. 1.848, quando aberta a sucessão no prazo de um ano após a entrada em vigor deste Código, ainda que o testamento tenha sido feito na vigência do anterior, Lei no 3.071, de 1o de janeiro de 1916; se, no prazo, o testador não aditar o testamento para declarar a justa causa de cláusula aposta à legítima, não subsistirá a restrição.
Esses três artigos justificam que os costumes são enunciados normativos. 
A redação das leis era muito baseado em regras. Agora fazem leis mais abertas para q o interprete analise.
Clausulas gerais
Enunciados normativos genéricos abstratos q não possuem solução previa da diretriz a ser seguida pelo decisor.
Art. 2.035. A validade dos negócios e demais atos jurídicos, constituídos antes da entrada em vigor deste Código, obedece ao disposto nas leis anteriores, referidas no art. 2.045, mas os seus efeitos, produzidos após a vigência deste Código, aos preceitos dele se subordinam, salvo se houver sido prevista pelas partes determinada forma de execução.
Uma origem incompleta de ordem pública. O juiz pode declarar de oficio.
Classificação das Clausulas Gerais
	Restritivas – afetam a liberdade do sujeito 
Art. 1.228. O proprietário tem a faculdade de usar, gozar e dispor da coisa, e o direito de reavê-la do poder de quem quer que injustamente a possua ou detenha. § 1o O direito de propriedade deve ser exercido em consonância com as suas finalidades econômicas e sociais e de modo que sejam preservados, de conformidade com o estabelecido em lei especial, a flora, a fauna, as belezas naturais, o equilíbrio ecológico e o patrimônio histórico e artístico, bem como evitada a poluição do ar e das águas.
	Clausula geral regulativa – regulam situações fáticas inacabadas pela regra codificada
Art. 187. Também comete ato ilícito o titular de um direito que, ao exercê-lo, excede manifestamente os limites impostos pelo seu fim econômico ou social, pela boa-fé ou pelos bons costumes.
Abuso do Direito
	Clausula Geral Extensiva - Elastecem a regulamentação posta pelo aquilo que está contido em outras regras e outros princípios
Conceito determinado pela função 
Quando possibilito a aplicação desse conteúdo aberto.
Pessoa humana/física: estou me referindo a todo ser humano q nasce com vida e tem os seus direitos protegidos desde a sua concepção.

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