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Enzimas, Proteínas e Farmacologia

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Enzima e proteínas 
Enzimas: proteínas que aceleram as reações químicas no organismo sem sofrer desgaste ou alterar o curso da reação. Os locais de ligação que ocorrem as reações são os SÍTIOS ATIVOS que adaptam moléculas. 
Emil Fischer – 1894: propôs que o complexo enzima-substrato tinha um MODELO CHAVE-FECHADURA em que a enzima tem um formato complementar ao seu substrato, tendo um ENCAIXE PERFEITO. Uma enzima e seu substrato são complementares. São rígidos então as reações enzimáticas tem alta especificidade. 
Daniel Kosland - 1958: Teoria do encaixe induzido. O substrato induz uma mudança na conformação da enzima, é um flexível e não explica a especificidade das reações enzimáticas. 
Teoria dos caos e estrutura das proteínas: A proteína fica em um estado de movimentação caótico (o substrato que induz a mudança conformacional na proteína). 
Complementariedade interativa: a chave molda a fechadura ao se encontrar, ou vice e versa.
Ligação REVERSÍVEL a outras moléculas LIGANTES: essa ligação permite a resposta rápida a modificações ambientais e condições metabólicas. 
Sitio de ligação: interage com o ligante e é complementar a forma, carga, e afinidade a água.
Sítio alostérico: local em que o a molécula reguladora (ativador ou inibidor) se liga em um lugar fora do sitio ativo. 
Modelo chave-fechadura 
	CHAVE
	FECHADURA
	SITIO RECEPTOR
	AFINIDADE
	RESPOSTA BIO.
	Normal 
	Normal
	Agonista natural
	Perfeita 
	Atividade intrínseca = 1 
	Modificada 
	Normal
	Agonista modificada
	Intermediari 
	Atividade intrínseca < 1
	Falsa 
	Normal 
	Agonista 
	Nula 
	Bloqueio resp./ atv. = 0
Interação droga-receptor 
Agonista: substância ou droga que se liga ao receptor, ativa e produz resposta esperada
Agonista 	Pleno/integral: ativa o receptor COM eficácia máxima
Parcial: ativa o receptor, mas SEM eficácia máxima
Antagonista: substância ou droga que se liga ao receptor, ativa e IMPEDE que o agonista se ligue, ou seja, BLOQUEIA O SÍTIO DE AÇÃO DO RECEPTOR. 
Antagonista 	Competitivo: liga REVERSIVELMENTE ao sitio ativo do receptor e compete com a ligação do agonista a esse sitio. MAIOR CONCENTRAÇÃO GANHA.
	Não competitivo no sítio ativo: liga IRREVERSIVELMENTE ao sitio ativo do receptor e IMPEDE a ligação do agonista a esse sitio 
	Não competitivo alostérico: liga REVERSIVEL ou IRREVERSIVEL a um sitio DIFERENTE do sitio ativo do receptor. BLOQUEIA O SITIO ATIVO DO AGONISTA.
Efeitos da droga 
Estimulação: aumenta a atividade das células atingidas 
Depressão: diminui a atividade das células atingidas 
Irritação: atua sobre a nutrição, crescimento e morfologia dos tecidos vivos
Anti-infecção: destrói ou neutraliza organismos patógenos
Reposição: substitui hormônios naturais ou sintéticos no tratamento de doenças de insuficiência 
Interação Medicamentosa
Sinergismo: duas drogas no mesmo sentido que aumenta a resposta fisiológica.
Sinergismo 	Adição (1=1=2): o efeito combinado das duas drogas é IGUAL a soma dos efeitos isolados. Paracetamol+codeína: alivio da dor 
	Potencialização (1+1=5): o efeito combinando é MAIOR que a soma dos efeitos isolados. Anestesico local + vaso. 
Antagonismo: O efeito da droga DIMINUI ou é ABOLIDO na presença de outra. 
Antagonismo: 	Fisiológico: ações contrárias – duas drogas que produzem efeitos opostos.
	Químico: Inativação química. Agentes quelantes (tretraciclina), antiácido, antixidante
	Adsorção: Trazer para a superfície o agente tóxico. Intoxicação medicamentosa ou agente tóxico. 
	Farmacológico: fármaco que liga e bloqueia o receptor.
Fármacos Especificos : Se ligam em receptor para interagir
Fármacos Inespecíficos: 
	- Não tem sítio de ligação - Agem em altas concentrações 
	- Não tem relação de estrutura/atividade
	- Ações físico-químicas
- Quelantes: “sequestram íons metálicos”, quela metal pesado evitando a absorção. Ex: ácido dimercaptosuccínio diminui toxicidade por metais pesados, Manitol diurético de emergência. 
- Anti-tóxicos: Carvão ativado, aumenta a superfície de contato, sequestra os agentes tóxicos. 
- Anestésicos inalatórios: halonato, isoflurano/sevoflurano, tem ação sobre os receptores glicina GABA-A, inibe sinapse excitatórias, inibe receptor NMDA. Alteram a conformação espacial dos canais iônicos prejudicando o influxo de íons.
 Farmacologia do Sistema Nervoso Autônomo
 Sistema Nervoso é divido em Fibras sensoriais (aferentes) e Fibras motoras (eferentes). Essas fibras são Voluntárias ou Involuntárias (SNA), divididas em SNA PARASSIMPÁTICO E SNA SIMPÁTICO. 
Simpático: atividade física, luta o fuga, atua no estresse, acelera o coração e respiração, inibe digestão. Bombeia sangue para os músculos. 
Parassimpático: homeostase, atua no repouso, desacelera o coração e respiração, estimula digestão. Retoma a atividade normal do corpo. 
	
	Simpático 1/20
	Parassimpático 1/1
	Fibra pré-ganglionar
	Curta
	Longa
	Fibra pós-ganglionar 
	Longa – distante do tecido alvo
	Curta – próxima ao tecido alvo
	Origem 
	Toraco-lombar 
	Cranio-sacral
	Neurotransmissor 
Glanglio
	Acetilcolina
	acetilcolina
	Receptor pós- ganglionar
	Nicotínico
	Nicotínico
	Terminal axômio
Neurotransmissor
	Noradrenalina 
	Acetilcolina
	Receptores células alvo 
	 Adrenérgicos (alpha1, alpha2, beta1, beta2, beta3)
	Colinérgicos - Muscarinicos (M1,M2,M3,M4,M5)
Suprarreral – Simpático: Fibra direta 
Nervo Vago – Parassimpático: Ramifica em vários 
As células CROMAFINS localizadas na medula SUPRARRENAL são estimuladas pela acetilcolina devido a situações de estresse secretam CATECOLAMINAS (adrenalina 80% e noradrenalina 20%) que vão para a corrente sanguínea ou para o fígado onde sofre a ação de degradação da enzima COMT. A fibra pré ganglionar é única e ligada direta na suprarrenal
MAOb - INTESTINO – v.o degrada.
COMT – FIGADO - Injetado
Síntese noradrenalina SNA-SIMPATICO
FENT 
enzima feniletanolamina N-metiltransferase
STREES 
Aumenta cortisol e FENT, produz mais adrenalina = hipertensão
Caminhos da Noradrenalina4. Degradação pela enzima MAO-A (monoamina oxidase) na fibra pré-sinaptica. 
5. Potencial de ação abre canal de cálcio que libera nora, Nora liga no receptor alpha2 na fibra pré e fecha o canal de cálcio, diminui liberação de nora, diminui simpático.
Ligação em receptor pós-ganglionar (alpha ou beta)
Recaptura pela bomba de recaptação (pré ou pós)
Volta para dentro da vesícula 
Degradação 
Ligar no receptor pré ganglionar 
Síntese Acetilcolina SNA-PARASSIMPÁTICO
- Gânglio simpático e parassimpático liberam Acetilcolina. 
SINTESE ACETIL COLINA: 
A colina fica no meio extra celular e entra para o citoplasma do neurônio colinérgico atráves de um sistema carregador dependente de energia que transporta sódio, a enzima COLINA ACETILTRANSFERASE catalisa a reação da COLINA com a ACETILCOENZIMA A e forma ACETIL COLINA no citosol
ARMAZENAMENTO
A acetil colina dentro do neurônio vai se empacotar em VESICULAS PRE SINAPTICAS, e quando a vesícula estiver MADURA ela vai conter ACETIL COLINA, ATP E PROTEOGLICANO. 
LIBERACAO DE ACETIL COLINA
Quando ocorre um potencial de ação no terminal nervoso abrem-se canais de CALCIO VOLTAGEM- DEPENDENTES na membrana PRÉ-SIMPATICA, entrando mais cálcio no neurônio colinérgicos fundindo as vesículas com a membrana celular, liberando o conteúdo no espaço sináptico. OBS: toxina botulínica bloqueia a liberação, e veneno de aranha libera acetilcolina.
1. receptores pós sinápticos na célula alvo (PÓS SINÁPTICOS COLINERGICOS) 
- MUSCARÍNICOS 
- NICOTÍNICOS 
2. A acetilcolina após se ligar ao receptor e será degradada rapidamente através da HIDRÓLISE com ajuda da enzima ACETILCOLINESTERASE formando na fenda sináptica COLINA E ACETATO. 
3. A COLINA pode ser recaptada pelo neurônio que é acetilada em acetilcolina e armazenada até liberação por um potencial de ação.Caminhos da Acetilcolina
Ligação ao receptor
 Degradação da acetilcolina 
Reciclagem da colina (só no pré)
	
Vantagem da comunicação por meio de 2 mensageiro (ampc)
- Amplifica sinal inicialDiminuir cálcio: RELAXA
Aumentar cálcio: CONTRAI
- Modula excitação neuronal
- Regula atividade intracelular
PROTEÍNA G : 
	GS
	Estimula ampc
	Aumenta PKa
	Aumenta e Diminui cálcio 
	GI
	Inibe ampc
	Diminui pka
	Diminui cálcio 
	GQ
	Fosfolipase c 
	Aumenta IP3
	Aumenta cálcio 
RECEPTORES ADRENÉRGICOS - SIMPÁTICO
	Receptores 
	Proteínas G
	EfeitoCélula parietal
 gástrica: M1
SNC: M1,M4,M5
Coração: M2
Esfíncter: M2
Periferia e resto: M3
	A1
	GQ
	Aumenta cálcio 
	A2
	GI
	Diminui cálcio 
	B1
	GS
	Aumenta cálcio: coração, adipócitos, fígado e pâncreas 
Reduz cálcio: pulmão, vasos 
	B2
	GS
	
	B3
	GS
	
GQ – AUMENTA (IMPAR)
GI – DIMINUI – (PAR)
RECEPTORES COLINÉRGICOS – PARASSIMPÁTICOS 
Muscarinicos 
	Receptores
	Proteínas G
	Efeito
	Localização
	M1
	GQ
	 Aumenta cálcio 
	Célula parietal gástrica + neurônio
	M2
	GI
	 Diminui cálcio 
	Coração+musc.liso+nurônio 
	M3
	GQ
	Aumenta cálcio 
	Bexiga+gl.exocrina+musc.liso
	M4
	GI
	Diminui cálcio 
	Neurônio
	M5
	GQ
	Aumenta cálcio 
	Neurônio 
	PARASSIMPÁTICO
	SIMPÁTICO
	Efetor 
	Rec
	Efetor
	Resposta
	Rec
	Efetor
	Resposta
	Olho 
	Irís 
M. ciliar 
	M3
	Contrai m. circular 
(contrai pupila)
Contrai m. ciliar
	Miose 
Visão para perto
	A1
	Contrai m. radial (dilata pupila)
	Midríase 
Visão para longe
	Gl. Lacrimal
	M3
	Aumenta Secreção 
	Lacrijamento
	A1
	Diminui secreção 
	Pouca produção de lagrima 
	Gl. Salivar
	M3
	Aumenta secreção 
	Salivação 
	A2
	Diminui secreção 
	Pouca produção de saliva 
	Pulmão
Bronquíolos 
	M3
M2
	Contração 
	Broncoconstrição 
Diminuição fluxo de ar
	B2
	Dilatação 
Relaxamento
	broncodilatação
Aumento fluxo de ar 
	Coração 
	Nodo S-A e A-V
Fibras juncionais 
Miocárdio 
	M2
	Diminui velocidade de condução (ritmo)
	Braquicardia (batimento lento)
Conotropismo - 
	B1
	Amenta velocidade de condução (contrai e mais força)
	Taquicardia 
Aumenta FC
Ionotropismo +
	Trato gastrointestinal
	Esfíncter 
M.liso
	M2
M3
	Relaxa
Contrai
	Defecação
Aumenta perista.
	A1 
A2
	Contração
Relaxa
	Retenção fecal
Diminui peristaltismo
	Pâncreas 
	M3
M2
	Aumenta insulina
Diminui glucagon
	Aumenta captação glicose
Diminui quebra – sem glicogenolise 
	A2
	Diminui insulina
Aumenta glucagon
	Diminui capitação glicose 
Com glicogenolise, produz glicose 
	Fígado 
	M3
	Aumenta bile
	Contrai e expulsa bile para o duodeno
	B2
	Ativa glicogenolise
	Hiperglicemia 
	Rins
	
	B1
	Produz renina
	Hipertensão arterial
	Vasos Sanguíneos
	Demais vasos
Arteríola mus. Esquelético e Coronária 
	A1 
B2 
	Constrição 
Dilatação 
	 
	Orgão Sexual
	Pênis
	M3
	Vasodilatação 
	Ereção 
	A1
B2
	
	Ejaculação 
Ereção 
	Bexiga 
	m. detrusor (parede)
esfíncter 
	M3
M2
	Contrai
Relaxa
	Aumenta pressão
Micção 
	B2
A1
	Relaxa
Contração 
	
	Próstata
	M3
	Contrai
	Ereção 
	A1 
	Relaxa
	
	M. pino eretor
	
	A1
	Contrai
	Calor 
	Adipócito 
	
	
	
	B3
	Secreção 
	Produz glicose e queima gordura
	M. esquelético 
	
	
	
	B2
	Contrai
	Inerva hormônio 
Fármacos Adrenérgicos e AntiadrenérgicosAumento da adrenalina, aumenta funções SNA-Simp.
Simpatomiméticos (agonista adrenérgico) : aumento da atividade simpática
De ação direta: Catecolaminas naturais e sintéticas (ativar receptores) 
Agonista adrenérgico NÃO SELETIVOALFA, BETA, ALFA/BETA
Agonista alfa – adrenérgicos seletivos 
Agonista beta – adrenérgicos seletivos 
De ação indireta: (inibe recaptação e aumenta a produção de neurotransm.)
Agonista alfa – adrenérgicos seletivos ALFA E BETA 
Agonista beta – adrenérgicos seletivos 
De ação mista (ativa receptor, bloqueia receptor, libera nora)
Simpatolíticos (antagonista adrenérgico): diminuição da atividade simpática
Fármacos que inibem a transmissão adrenérgica do SNC até a célula efetora. 
Agentes bloqueadores de alfa-adrenérgicos 
Agentes bloqueadores de beta-adrenérgicos 
Agentes não seletivos: B1 E B2
Agentes cardiosseletivos: B1 (diminui força e frequência e pressão arterial)
Agentes a1 e beta adrenérgicos 
Fármacos Colinérgicos e Anticolinérgicos (PARASSIMPÁTICO)
Colinomiméticos (agonista colinérgico): aumenta atividade colinérgica 
Colinolíticos (antagonista colinérgico): diminui a atividade colinérgica
Anestésico local + Vasoconstritor = Vasoconstrição 
 - Menor abs sistêmica (aumenta tempo de meia vida)
 - Reduz toxicidade sistêmica 
 - Maior duração da ação 
 - Menor sangramento local 
- Liberação endógena de Adrenalina
Anestésico Local = Vasodilatação 
- Aumenta a velocidade de abs do anestésico para a cirulacao sanguínea sistêmica.
- eleva níveis plasmáticos aumentando risco de toxicidade do anestésico 
- menor duração de ação 
- maior sangramento local
SIMPATOMINÉTICOS 
Simpatomiméticos de ação direta: AGONISTA RECEPTORES ALFA E BETA 
Catecolaminas naturais: adrenalina, noradrenalina, dopamina 
 Catecolaminas sintéticas: Dobutamina, Isoproterenol, Levonornefrina
Efeitos colaterais: 
Crise hipertensiva (taquicardia e vasoconstrição diretaa e ativa eixo R-A-A)
Fibrilacao ventricular (dose elevada de adrenalina)
Adm. Local de NORA causa necrose – vasoconstrição exagerada
ArritmiasADRENALINA: PREFERE BETA, ATIVA ALFA E BETA.
 BETA = VASODILATACAO 
NORADRENALINA: PREFERE ALFA, QUASE NÃO SE LIGA A BETA. 
ALFA = VASOCONTRIÇÃO
	Catecolaminas Naturais 
	Órgão 
	Receptor 
	Efeito 
	Obs aula
	Adrenalina 
Agonista não seletivo
BETA – DILATA – DIMINUI PRESSÃO
	Pulmão 
	B2
	Broncodilatação
	No vaso tem mais alfa e menos beta. A adrenalidade prefere BETA, porém se liga a alfa primeiro pq tem em maior quantidade ocorrendo VASOCONTRIÇÃO (aumenta P.A) e o vaso dilata antes de voltar ao normal, pq aos poucos a adrenalina deixa o alfa e vai para o beta ocorrendo vasodilatação. 
Adrenalina 1:100.000 ou 1:200.000 em IDOSOS E CARDIOPATAS só ocorre complicações se houver erro de SUPERDOSAGEM ou TECNINCA INCORRETA
	
	Coração 
	B1
	Aumenta força de contração e F.C
	
	
	Vasos 
	A1 
	Vasoconstrição 
	
	
	
	B2
	Vasodilatação 
	
	
	Pâncreas 
	A1/A2
	Diminui insulina 
	
	
	Rins
	B1
	Renina
	
	Noradrenalina
Agonista inespecífico
ALFA – CONTRAI – 
AUMENTA PRESSÃO 
Causa necrose tecidual
	Circulação 
	A1/a2
	Vasocontrição
	
	
	Pâncreas 
	A1/a2
	Diminui insulina
	
	
	Vasos
	B1
	Aumenta F.C e contração 
	
	Dopamina
	Rins
Mesentério 
Cérebro 
Coronária
	Dose baixa
Efeito dopaminérgico
	Vasodilatação
	 
	
	
	Dose média 
Beta 
	Inotrópico Positivo
	
	
	
	Dose alta 
Alfa
	Vasoconstrição
	
	Catecolamina sintéticas 
	Órgão 
	Receptor 
	Efeito 
	Obs
	Dobutamina
Agonista seletivo b1 adrenergico (só ativa b1)
	Coração 
	B1
	Aumenta força de contração e F.C
	Inotropismo +
Sem efeito vasodilatador e não causa muita alteração na pressao
	
	Rins
	B1
	Renina
	
	Isoproterenol
Agonista b1 e b2
	Vaso
	B2
	Vasodilatacao
	Trata broncoespasmo
Choque cardiogenio por embolia
Inibe liberação de histamina pelos mastócitos 
	
	Pulmao
	B2
	Broncodilatacao
	
	
	Musculo 
	B2
	Aumenta contração muscular (glicogenolise)
	
	
	Coração 
	B1
	Aumenta FC e contração (taquicardia)
	
	Levonordrefina
Agonista não seletivo
 
	Pulmão 
	B2
	Broncodilatação
	Pouco usado, ação idêntica a adrenalina, é – potente, precisa de mais solução
	
	Coração 
	B1
	Aumenta força de contração e F.C
	
	
	Vasos 
	A1 
	Vasoconstrição 
	
	
	
	B2
	Vasodilatação 
	
	
	Pâncreas 
	A1/A2
	Diminui insulina 
	
	
	Rins
	B1
	ReninaSIMPATOMIMÉTICOS DE AÇÃO DIRETA: NÃO CATECOLAMINÉRGICOS 
Agonista a-adrenérgicos
Agonista b-adrenérgicos 
	Agonistas a- adrenérgicos 
	Receptor 
	Efeito 
	Uso
	Fenilefrina
	A1- seletiva
	Produz bradicardia reflexa
Aumenta constrição 
	Descongestionante nasal
Agente midriático (exame retina)
Vasoconstritor 
	Clonidina
Primeiro eleva a P.A e depois abaixa P.A de maneira prolongada, ocorre BRADICARDIA REFLEXA
Antagoginas a adrenérgico é a IOIMBINA – reverte os efeitos da clonidina (sedação)
	A1 vaso
	Vasocontricao
Aumenta Pressao (agudo)
	Estimula seletivamente os receptores pré sinápticos a2, reduz a excitabilidade neuronal (menos NOR), é sedativo, diminui a ansiedade, relaxante muscular, analgésico, pré anestesia.
	
	A2 pré
SNC
	Vasodilatação
Diminui pressão
(prolongado) 
	
	Agonistas b- adrenérgicos 
	Receptor 
	Efeito 
	Uso
	Bromidato de Fenoterol, Bambuterol, Albutamol, Salbutamol, Terbutalina
Pulmão no parassimpático bloqueia M3, tem broncoditalacao e diminui a secreção (aumenta depuração mucociliar – a secreção sai para fora). 
Efeito sinérgico dos medicamentos. 
	B2 – simp.
	Broncodilação e produz secreção 
	Tratar doença pulmonar crônica 
Efeito anti-inflamatorio: ativa receptor b2 do mastócito e diminui a histamina
Efeito tocolítico: útero gravídico ao ativar b2 relaxa o musculo – aborto
Coração: conotropismo e ionotropismo +: aumenta frequência e forca 
Musculo liso b2 : tremores
Fígado: b2 glicogenolise – glicose 
SIMPATOMIMÉTICOS DE AÇÃO INDIRETA 
Cocaína: Inibe as bombas de receptação DOPAMINÉRGICO E NORADRENÉRGICO, aumenta quantidade de DOPA E NORA (produz fibrilação ventricular – B1 – NO CORAÇÃO). Quando a dopamina é liberada o organismo paga com uma recompensa e “pede” para repetir a experiência. A cocaína faz esse pagamento exagerado, diminuindo a quantidade de receptores (down regulation) fazendo com que o corpo se “acostume” com o efeito. Então aumenta a dose de cocaína e ao chegar ao seu limite máximo ocorre a overdose. 
Tricíclicos: são antidepressivos. A depressão diminui a produção de serotonina, os tricíclicos impedem a recaptacao de serotonina, aumentando a quantidade na fenda. Também inibe a recaptacao de nora, com a nora alta, a pessoa sente impulsividade de se matar. 
SIMPATOMIMÉTICOS DE AÇÃO MISTA 
Anfetaminas: Ritalina – aumenta a concentração, emagrece pq diminui o apetite. O córtex frontal produz dopamina, a anfetamina irá ter ação mista:
Direta: ativa receptores a e b adrenergicos 
Indireta: bloqueia receptação 
Indireta: aumenta produção de neurotransmissor (aumenta NOR, SER, E DOPA)
Efedrina/Pseudoefredrina: Agonista a e b adrenérgico 
Efedrina: hipotensão 
Pseudoefedrina: sinusite e renite 
Adiciona com paracetalmol para sinusite 
Adiciona com loratadina para renite
Direta: ativa receptores a e b adrenergicos (vasoconstricao, secreção)
Indireta: inibe receptação de nor
SIMPATOLÍTICOS 
Antagonista a adrenérgico 
Prazosinadoramina , indoramina e doxazasina: antagonista a1. Trata obstrução do fluxo urinário devido a hiperplasia PROSTATICA benigna e anti-hipertensivo. Se a próstata aumenta o fluxo urinário diminui. A1 é na próstata e musculo retrusor que aumenta a contração, podendo ocorrer recurgitacao da urina para o rim. O bloqueio do a1 ocorre vasodilatação, relaxa o musculo facilitando a micção. A1 ativado ocorre vasocontricao aumentao a P.A e ocorrendo bradicardia reflexa e vasodilatação que reduz a P.A e ocorre taquicardia reflexa. 
Ioimbina/tolazolina: antagonista a2-adrenérgico. Reverte efeitos do agonista a2-adrenergicos (cloridina). Utilizado para disfunção erétil.
Antagonista b adrenérgico 
b adrenérgicos NÃO SELETIVOS
Propanolol: bloqueia b1 e b2. Asmatico JAMAIS tomar b adrenergicos 
Direta: bloqueia b1 coração 
Indireta: bloqueia b1 rins - diminui secreção renina 
Trata hipertencao, infarto do miocárdio, arritima, aneurisma da aorta. Efeitos: diminui F.C e força, menos O2, retardo na condução nodo atrioventricular, aumenta a resistência de vias aéreas. MASCARA ANSIEDADE. 
TIMOLOL: bloqueadores inespecíficos de b1 e b2. Reduz pressão intraocular e diminui o liquido do globo ocular. 
CARVEDILOL E LABETALOL: bloqueia A1 faz vasodilatação. Bloqueia B previne taquicardia reflexa, reduz secreção de renina. 
Simpatolíticos: Inibidores da biossíntese da NE.
Alpha-metildopa: anti-hipertensivo utilizado em mulheres grávidas, entra na rota da síntese de catecolaminas origindando o alpha-metilnoradrenalina (falso neurotransmissor). –
FENILEFRINA ???
Efeito de braquicardia reflexa. Arco da orta e seio carotídico tem sensor de pressão arterial (barorreceptores – detecta distenção da parede da artéria), se aumenta a pressão a distencao aumenta.
Baroreceptores produz P.A até a medula e retorna até o nervo vago,ativando M2, tendo o efeito de bradicardia relexa.

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