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CENTRO UNIVERSITÁRIO DOM BOSCO PROVA TESTEMUNHAL CURITIBA - PR Maio de 2019 ARLEY SILVERIO BIANCA DA ROCHA GRACIANO MARIANE DOS SANTOS FERREIRA RAFAEL MACHADO ROESLER ROBERLEY PROVA TESTEMUNHAL Trabalho apresentado à disciplina de Processo Civil II, do 3º período do curso de Direito do Centro Universitário Dom Bosco, com a finalidade de obtenção de nota parcial bimestral, sob orientação da professora Carolina. CURITIBA - PR Maio de 2019 SUMÁRIO 1. Introdução 2. Conceito 3. Admissibilidade e valor da prova testemunhal 4. Testemunha 5. Restrições à ouvida de testemunhas 6. Da possibilidade de ouvir as testemunhas suspeitas ou impedidas 7. Contradita 8. Direitos e deveres da testemunha 9. Produção de prova testemunha 9.1 Requerimento da prova 9.2 Arrolamento das testemunhas 9.3 Substituição das testemunhas 9.4 Número de testemunhas 9.5 Acareação 9.6 Intimação das testemunhas 9.7 Inquirição das testemunhas 10. Conclusão 11. Referencias 1.INTRODUÇÃO O papel das provas no Novo Código de Processo Civil se coloca de maneira indispensável para o desdobramento do processo, possuindo elas um caráter fundamental para assegurar a validade e eficácia jurídica das inúmeras ações tramitando no judiciário brasileiro. As provas por sua vez têm como principal objetivo a comprovação de todas as alegações trazidas a juízo para garantir uma maior segurança ao saneamento do processo, podendo assim, o magistrado decorrer a uma sentença mais correta em relação a todos os fatos confirmados naquele determinado litígio. Entre os meios de provas legais no NCPC, estão previstas o: Depoimento Pessoal, Confissão, Prova Documental, Prova Pericial, Prova Indiciária, Prova Ilícita, Prova Emprestada, Ata Notarial e por fim a Prova Testemunhal, que será o tema principal desta pesquisa acadêmica. 2. CONCEITO A prova testemunhal trata-se, de prova obtida por meio de inquirição a testemunhas a respeito de fatos relevantes a decisão. GONÇALVES (2015, p. 501) assevera que a Prova Testemunhal com grande frequência é criticada sob o fundamento de que a memória humana é falha, e que por circunstâncias emocional ou psicológica podem influenciar a visão ou lembranças das testemunhas. Ainda assim, é considerada como um dos meios de prova mais utilizadas pelo ordenamento jurídico. 3. ADMINISSIBILIDADE E VALOR DA PROVA TESTEMUNHAL A prova testemunhal será admitida para a comprovação de fatos controvertidos, que sejam fundamental para o julgamento. A onde não poderá ser ouvidas as testemunhas sobre as questões jurídicas ou técnicas, nem sobre fatos que não possam ser contravertidos. No artigo 442 do CPC, dispõe sobre a admissibilidade, sem especificação de forma mais ampla, mas que se autoriza a lei restrições. “A prova testemunhal é sempre admissível, não dispondo a lei de modo diverso” O artigo 443 do CPC traz as possibilidades em que será deferida a oitiva das testemunhas, que discorre sobre os fatos em que já foram aprovados por documentos ou confissão da parte, ou que somente por documento ou pela prova parcial puderam ser aprovados. Art. 443. O juiz indeferirá a inquirição de testemunhas sobre fatos: I - já provados por documento ou confissão da parte; II - que só por documento ou por exame pericial puderem ser provados. Nos dispositivos dos artigos 444 e 445 CPC, podemos extrair que se o contrato exigir a forma escrita, a prova testemunhal poderá ser utilizada, desde que exista o começo por escrito, emanado da parte em que pretende produzir tal prova, ou que ainda quando não podia moral ou materialmente, obter prova da obrigação (hipóteses em que conta no art 445 CPC), tendo esses dispositivos referidos ao pagamento a remissão de dívida. Art. 444. Nos casos em que a lei exigir prova escrita da obrigação, é admissível a prova testemunhal quando houver começo de prova por escrito, emanado da parte contra a qual se pretende produzir a prova. Art. 445. Também se admite a prova testemunhal quando o credor não pode ou não podia, moral ou materialmente, obter a prova escrita da obrigação, em casos como o de parentesco, de depósito necessário ou de hospedagem em hotel ou em razão das práticas comerciais do local onde contraída a obrigação. A prova testemunhal ainda não poderá ser utilizada para comprovar a existência de contrato como instrumento público, mas poderá comprovar simulações em contrato com vicio de consentimentos conforme disposto no art 446 CPC. Art. 446. É lícito à parte provar com testemunhas: I - nos contratos simulados, a divergência entre a vontade real e a vontade declarada; II - nos contratos em geral, os vícios de consentimento 4.TESTEMUNHA Apenas as pessoas físicas poderão ser testemunhas, e que não são partes no processo, e serão ouvidas diretamente em audiência de instrução e julgamento, presidida pelo juiz da causa, salvo no art. 453 CPC. Art. 453. As testemunhas depõem, na audiência de instrução e julgamento, perante o juiz da causa, exceto: I - as que prestam depoimento antecipadamente; II - as que são inquiridas por carta. SÁ (2016, p.461) "A prova testemunhal é o meio de prova em que um terceiro estranho à causa deponha em juízo sobre fatos que presenciou e sejam pertinentes ao deslinde do processo." 5. RESTRIÇÕES À OUVIDA DE TESTEMUNHA Existem três circunstancias em que há restrições para as testemunhas serem ouvidas, sendo elas a INCAPACIDADE, O IMPEDIMENTO E A SUSPEIÇÃO São incapazes Art 447 § 1º São incapazes: I - o interdito por enfermidade ou deficiência mental; II - o que, acometido por enfermidade ou retardamento mental, ao tempo em que ocorreram os fatos, não podia discerni-los, ou, ao tempo em que deve depor, não está habilitado a transmitir as percepções; III - o que tiver menos de 16 (dezesseis) anos; IV - o cego e o surdo, quando a ciência do fato depender dos sentidos que lhes faltam. Já a causa de impedimento é objetiva e está diretamente ligada a participação no processo ou a relação dela com algumas das partes São impedidos Art 447 § 2º São impedidos: I - o cônjuge, o companheiro, o ascendente e o descendente em qualquer grau e o colateral, até o terceiro grau, de alguma das partes, por consanguinidade ou afinidade, salvo se o exigir o interesse público ou, tratando-se de causa relativa ao estado da pessoa, não se puder obter de outro modo a prova que o juiz repute necessária ao julgamento do mérito; II - o que é parte na causa; III - o que intervém em nome de uma parte, como o tutor, o representante legal da pessoa jurídica, o juiz, o advogado e outros que assistam ou tenham assistido as partes. E a suspeição. Art 477 § 3º São suspeitos: I - o inimigo da parte ou o seu amigo íntimo; II - o que tiver interesse no litígio. § 4º Sendo necessário, pode o juiz admitir o depoimento das testemunhas menores, impedidas ou suspeitas. § 5º Os depoimentos referidos no § 4º serão prestados independentemente de compromisso, e o juiz lhes atribuirá o valor que possam merecer. Art. 448. A testemunha não é obrigada a depor sobre fatos:I - que lhe acarretem grave dano, bem como ao seu cônjuge ou companheiro e aos seus parentes consanguíneos ou afins, em linha reta ou colateral, até o terceiro grau; II - a cujo respeito, por estado ou profissão, deva guardar sigilo 6. DA POSSIBILIDADE DE OUVIR TESTEMUNHAS SUSPEITAS E IMPEDIDAS Caso o juiz verifique que mesmo a testemunha seja incapaz, impedida ou suspeita, mas esteja presente na ocorrência dos fatos, diretamente ou indiretamente, e não tenha outra testemunha, o juiz avaliara as provas e os demais elementos de convicção para esclarecer os fatos 7. CONTRADITA Antes do início do depoimento o juiz irá qualificar a testemunha, que indagara se ela tem relações de parentesco com a parte, ou se tem interesse no processo. Nessa ocasião a outra parte poderá contraditar a testemunha informando se existe a incapacidade, o impedimento ou a suspeição. Quem poderá suscitar a contradita será a parte contraria a que arrolou a testemunha. A contradita será sempre referente a pessoa e não ao testemunha. A lei não exigira que a parte que a arrolou a testemunha venha a ser ouvida na contradita, mas o princípio da constitucionalidade do contraditório, recomenda que ocorre sobretudo quando há necessidade de instrução do incidente. O juiz só aceitara a contradita se a testemunha ainda não foi advertida nem começou a depor, depois disso ela será intempestiva, após ouvida a testemunha sobre o alegado e colhida as supostas provas, o juiz decidirá, se a testemunha confirma os fatos ou a contradita fica demonstrada ficando o juiz ou a dispensar o depoimento ou acolher de acordo com o art. 447, § 5º CPC Art.447 § 5º Os depoimentos referidos no § 4º serão prestados independentemente de compromisso, e o juiz lhes atribuirá o valor que possam merecer. 8.DIREITOS E DEVERES DAS TESTEMUNHAS A Lei considera o depoimento prestado pela testemunha como serviço público, que ao regime de CLT não poderá sofrer qualquer tipo de desconto ou penalidade, por comparecer em audiência, podendo ainda ser dado uma via da ata de audiência ou uma declaração comprovando o comparecimento da mesma na audiência. Ainda podendo a testemunha requerer ao juiz o pagamento das despesas que efetuou para o comparecimento à audiência. Conforme dispositivos dos art 462 e 463 CPC. Art. 462. A testemunha pode requerer ao juiz o pagamento da despesa que efetuou para comparecimento à audiência, devendo a parte pagá-la logo que arbitrada ou depositá-la em cartório dentro de 3 (três) dias. Art. 463. O depoimento prestado em juízo é considerado serviço público. Parágrafo único. A testemunha, quando sujeita ao regime da legislação trabalhista, não sofre, por comparecer à audiência, perda de salário nem desconto no tempo de serviço. São os deveres das testemunhas: Comparecer na data em qual foi intimada Salvo nas hipóteses do art 453 CPC Art. 453. As testemunhas depõem, na audiência de instrução e julgamento, perante o juiz da causa, exceto: I - as que prestam depoimento antecipadamente; II - as que são inquiridas por carta. Ou em casos em que a testemunha que por motivo de enfermidade ou por outro motivo relevante não possa comparecer, mas não de prestar o seu depoimento o juiz ira designara a audiência conforme as circunstâncias, de acordo com o dispositivo do art 449 CPC parágrafo único. Art. 449. Salvo disposição especial em contrário, as testemunhas devem ser ouvidas na sede do juízo. Parágrafo único. Quando a parte ou a testemunha, por enfermidade ou por outro motivo relevante, estiver impossibilitada de comparecer, mas não de prestar depoimento, o juiz designará, conforme as circunstâncias, dia, hora e lugar para inquiri-la. Caso a testemunha não comparece a data e dia designada pelo juiz, ficara o mesmo a determinar a condução coercitiva, condenando-a ao pagamento das custas decorrentes do adiamento, sem prejuízo de eventual sanção penal por desobediência. Devera a testemunha a prestar depoimento, não podendo recusar-se a falar. No dispositivo do art. 458, parágrafo único o juiz ao início do depoimento, advertira a testemunha das sanções penais imputáveis quando prestação de declaração falsa, a quem calar ou ocultar informações verdadeiras. Art. 458. Ao início da inquirição, a testemunha prestará o compromisso de dizer a verdade do que souber e lhe for perguntado. Parágrafo único. O juiz advertirá à testemunha que incorre em sanção penal quem faz afirmação falsa, cala ou oculta a verdade. Porem a testemunha não é obrigada a depor sobre fatos que lhe acarretam danos graves, conforme o art 448 CPC Art. 448. A testemunha não é obrigada a depor sobre fatos: I - que lhe acarretem grave dano, bem como ao seu cônjuge ou companheiro e aos seus parentes consanguíneos ou afins, em linha reta ou colateral, até o terceiro grau; II - a cujo respeito, por estado ou profissão, deva guardar sigilo. Art. 449. Salvo disposição especial em contrário, as testemunhas devem ser ouvidas na sede do juízo. A testemunha deve prestar as suas declarações oralmente, não por escrito que devem ser sobre os fatos relevante a causa, não podendo emitir opiniões pessoais sobre a causa, ou sobre a matéria de qual o processo é discutido. Dizer a verdade Antes de iniciar o depoimento a testemunha prestara o comprometimento em dizer somente a verdade perante o juiz, sendo o juiz adverti-la das penas do falso testemunho (Art.458), caso a testemunha venha ser menor de 18 anos, o juiz não a advertirá pelo crime de falso testemunho, mas sim de ato infracional, que ira sujeita- la ao ECA- Estatuto da criança e do adolescente. 9. PRODUÇÃO DE PROVA TESTEMUNHAL 9.1 REQUERIMENTO DA PROVA A prova testemunhal deverá ser requerida pelo autor logo na inicial, e pelo réu na sua contestação. Mas caso não seja requerida não torna a sua preclusão a possibilidade de requere-la oportunamente. Após a contestação que o autor poderá saber dos fatos que se tornaram controvertidos e se a prova testemunhal será necessária, ainda após a resposta o juiz julgara antecipadamente o mérito, ou sanará o processo, abrindo assim a fase instrutória e determinando as provas cuja sejam necessária. Se houve o deferimento da prova oral irá determinar a audiência de instrução e julgamento. 9.2 ARROLAMENTO DAS TESTEMUNHAS As testemunhas deveram ser arroladas pelas partes, que após o juiz verificar a necessidade de prova oral e designando a audiência de instrução e julgamento, dará o prazo comum de 15 dias, no qual as partes deveram arrolar as suas testemunhas, as testemunhas deveram comparecer a audiência independente da intimação, pois é preciso que a parte contraria conheça seu some e qualificação para, querendo oferecer a contradita, conforme os dispositivo do Art 357 § 4º CPC. Caso a causa for complexa e o juiz designar audiência para promover o saneamento do processo em cooperação com as partes, elas já deverão levar o rol de testemunhas para a audiência. Art 357 § 3º CPC. Art 357 § 3º Se a causa apresentar complexidade em matéria de fato ou de direito, deverá o juiz designar audiência para que o saneamento seja feito em cooperação com as partes, oportunidade em que o juiz, se for o caso, convidará as partes a integrar ou esclarecer suas alegações. § 4º Caso tenha sido determinada a produção de prova testemunhal, o juiz fixará prazo comum não superior a 15 (quinze) dias para que as partes apresentem rol de testemunhas. § 5º Nahipótese do § 3º, as partes devem levar, para a audiência prevista, o respectivo rol de testemunhas. Ainda ao arrolar as testemunhas, a parte devera qualifica-la, apresentando as seguintes informações: -Nome -Profissão -Idade -CPF -RG -Endereço completo -Local de trabalho. 9.3 SUBSTITUIÇÃO DAS TESTEMUNHAS Depois de arroladas as testemunhas só podem ser substituídas de casos do art 451 CPC Art. 451. Depois de apresentado o rol de que tratam os §§ 4º e 5º do art. 357 a parte só pode substituir a testemunha: I - que falecer; II - que, por enfermidade, não estiver em condições de depor; III - que, tendo mudado de residência ou de local de trabalho, não for encontrada. Mas a jurisprudência tem ampliado a possibilidade, permitindo que qualquer testemunha seja substituída, desde que dentro do prazo arrolada. 9.4 NÚMERO DE TESTEMUNHAS O número de testemunhas está limitado a 10, sendo no máximo três para cada fato de acordo com o Art 357 § 6º CPC, além as das arroladas o juiz poderá solicitar por requerimento da parte, a inquirição de outras, que tenham sido referidas no depoimento das partes ou das testemunhas. Art 357 § 6º O número de testemunhas arroladas não pode ser superior a 10 (dez), sendo 3 (três), no máximo, para a prova de cada fato. 9.5 ACAREAÇÃO No artigo 461, II, do CPC autoriza ao juiz a determinar de oficio o requerimento das partes, a acareação de duas ou mais testemunhas ou de alguma delas com a parte, quando sobre o fato determinado, que possa influir na decisão da causa, forem divergentes as suas declarações. Aqueles em que o depoimento forem divergentes serão colocados, frente a frente e indagados a respeito da divergência ocorrida, assim o juiz advertindo novamente sobre a pena quando se tratar de falso testemunha. A acareação poderá ser realizada por videoconferência ou por outro recurso tecnológico de transmissão de sons e imagens em tempo real. Art. 461 II - a acareação de 2 (duas) ou mais testemunhas ou de alguma delas com a parte, quando, sobre fato determinado que possa influir na decisão da causa, divergirem as suas declarações. § 1º Os acareados serão reperguntados para que expliquem os pontos de divergência, reduzindo-se a termo o ato de acareação. § 2º A acareação pode ser realizada por videoconferência ou por outro recurso tecnológico de transmissão de sons e imagens em tempo real. 9.6 INTIMAÇÃO DAS TESTEMUNHAS A parte que arrolar a testemunha, poderá se comprometer a levá-la no dia da audiência, independente de intimação, não sendo dispensando de arrolá-la no prazo fixado em lei (15 dias), mas caso ela venha a faltar entenda-se em que a parte desistiu de ouvi-la, salvo em casos em que a audiência decorreu de caso fortuito ou força maior. Caso a parte não se comprometa em levar a testemunha ela deverá ser intimada, pelo advogado da parte, assim ele a informando da data e horário, por via de carta com AR (aviso de recebimento) , assim dispensando a intimação via judicial, assim comprovando que a testemunha foi intimada deverá o advogado a juntar nos autos a cópia da carta e do aviso de recebimento. A intimação da testemunha só será feita via judicial quando: - frustrada a intimação pelo advogado - A parte demonstrar a sua necessidade - For do rol de servidores públicos ou militar - For arrolada pelo Ministério público ou defensoria publica - Serem ouvidas em sua residência ou onde exercem suas funções. 9.7 INQUIRIÇÃO DAS TESTEMUNHAS A inquirição é feita em audiência perante o juiz, as perguntas serão feitas diretamente pelas partes, (e pelo ministério público quando fiscal de ondem publica), começando pela parte que arrolou a testemunha. Não será admitido pelo juiz a indução a resposta, ou não tiver relação com a questão de fato do objeto ou importarem a repetição de uma questão já respondida anteriormente, sendo tratadas com urbanidade e impedindo que lhe sejam dirigidas perguntas ou considerações impertinentes, capciosas ou vexatória. As testemunhas serão inquiridas, separadas sucessivamente, primeiro as do autor e depois as do réu, providenciando-se para que umas não ouçam o depoimento da outra, podendo ser invertida a ordem desde que as partes aceitem. O depoimento será reduzido a termo ou gravado. Art. 460. O depoimento poderá ser documentado por meio de gravação. § 1º Quando digitado ou registrado por taquigrafia, estenotipia ou outro método idôneo de documentação, o depoimento será assinado pelo juiz, pelo depoente e pelos procuradores. § 2º Se houver recurso em processo em autos não eletrônicos, o depoimento somente será digitado quando for impossível o envio de sua documentação eletrônica. § 3º Tratando-se de autos eletrônicos, observar-se-á o disposto neste Código e na legislação específica sobre a prática eletrônica de atos processuais. Caso a testemunha venha residir em comarca, seção ou subseção judiciaria, diferente daquela em que corre o processo, será ouvida por meio de precatória. Mas o art 453 §1, autoriza que seja feita por videoconferência ou por outro recurso tecnológico de transmissão. Art.453 § 1º A oitiva de testemunha que residir em comarca, seção ou subseção judiciária diversa daquela onde tramita o processo poderá ser realizada por meio de videoconferência ou outro recurso tecnológico de transmissão e recepção de sons e imagens em tempo real, o que poderá ocorrer, inclusive, durante a audiência de instrução e julgamento. § 2º Os juízos deverão manter equipamento para a transmissão e recepção de sons e imagens a que se refere o § 1º. 10. CONCLUSÃO Desde do início do processo, as partes tem por si a obrigação de produzir provas necessárias para provar os fatos alegados na inicial, bem como fatos que sejam contraditórios durante a defesa do réu, pois o juiz irá julgar conforme informações e provas produzidas. A prova testemunhal é realizada em audiências de instrução e julgamento, assim após a parte a arrola-la. Ela dar seu depoimento, sendo ouvida pelo juiz, exceto em casos em que ocorrer a oitiva de testemunha de forma antecipada. No presente trabalho, ficou exposto tal importância da prova testemunhal, na fase conhecimento afim do juiz julgar, com as informações que foram ouvidas assim fazendo jus a justiça. 11.REFERENCIAS SITES. https://lex.com.br/doutrina_27599274_A_PROVA_TESTEMUNHAL_NO_NOVO_CODIG O_DE_PROCESSO_CIVIL.aspx http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/lei/l13105.htm https://www.jusbrasil.com.br/topicos/28383389/prova-testemunhal-no-processo- penal Acesso dia 26 de Maio de 2019. LIVROS. GONÇALVES, Marcus Vinicius Rios.Coordenador, LENZA Pedro, Direito Processual Civil Esquematizado, ed.10, São Paulo: Saraiva, 2019. CÓDIGO. VADE MECUM, obra coletiva, ed.25, São Paulo: Saraiva 2018
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