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Identificação de Rochas ígneas e suas Classificações

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Geologia Geral – Instituto de Geociências – IG 
Professores: Drs.(a) Natália Hauser e Wolf Uwe
Aluno/Mtr.: Artur Silva Pereira – 180098233
Objeto: Identificação de Rochas Ígneas
Identificação de Rochas ígneas e suas Classificações
As Rochas Ígneas se formam a partir do magma, substância composta pela fusão parcial de rochas tanto do Manto Superior quanto da parte inferior da crosta. Suas fases físicas são: líquida (silicatos fundidos), sólida (minerais fundamentalmente silicatados) e gasosa (H2O e CO2). Elas possuem três locais de formação: na superfície (vulcânicas), entre a superfícies e as profundezas (nos diques ou soleiras – as subvulcânicas) e nas profundezas (plutônicas). 
Portanto, a quantidade de Quartzo (Qz) na rocha, a viscosidade do magma, e a acidez da rocha são diretamente proporcionais à quantidade de Sílica no magma. Além disso, quanto à presença e visibilidade de minerais, tem-se a classificação de texturas: afanítca, subfanerítica e fanerítica, respectivamente: menor, intermediária e alta visibilidade/quantidade; Essas características servem para denotar tanto o local quanto o tempo de formação da rocha, os quais estão intrinsicamente ligados; o tamanho do mineral é diretamente proporcional ao tempo de crescimento e resfriamento da rocha. Outras classificações de textura quanto ao arrefecimento da temperatura das rochas são: piroclática (rápida diminuição da temperatura, rochas advindas de erupções explosivas), porfirítica (relativo arrefecimento da temperatura das rochas; provém de erupções efusivas, derrames de lava) e pegmática (maior tempo de diminuição de temperatura; formação em profundezas; rochas plutônicas possuem essa classificação).
Os minerais que compõe as rochas são: Quartzo (Qz), K-Feldspato (Fld), Muscovita (Msc), Biotita (Bt), Anfibólio (Anf), Plagioclásio (esse mineral varia entre dois extremos de quantidades, um de Sódio(Na) e outro de Cálcio(Ca); portanto, o mineral é dividido em dois níveis para essas quantidades: Plg Na>Ca e Plg Ca>Na), Piroxênio (Px) e Olivina (Ol). Esses minerais estão divididos em félsicos (Qz, K-Fld, Msc e Plg (tanto o Na>Ca quanto o Ca>Na)) e máficos (Bt, Anf, Px e Ol); essas duas classificações são aplicadas quanto a cor da rocha, a primeira é para rochas mais claras e a segunda para rochas mais escuras. 
As Rochas Ígneas Riolíticas advêm de magma em temperatura entre 700 e 800 °C. As plutônicas desse magma são mais comuns próximo à câmara magmática e nem tanto em diques, pois como é mais viscosa, não possui “força” para furar as rochas que o cercam, portanto, aproveitam as rachaduras entre as mesmas, as quais não são tão comuns. Por esse fato, as rochas riolíticas plutônicas da soleira são menos comuns ainda. Possuem cor mais clara devido à composição mineralógica.
As Rochas Ígneas Basálticas advêm de magma em temperatura entre 1000 e 1200 °C. As plutônicas desse magma são comuns tanto próximo às câmaras magmáticas quanto nos diques e soleiras, uma vez que possui pouca viscosidade, consequentemente maior “força” para abrir caminho para passagem do magma. Possuem cor mais escura devido à composição de mineralógica.
Além desses dois tipos de rocha ígnea, há outro intermediário composto pela combinação dos dois tipos de magma citados acima. Tal rocha recebe o nome de Andesítica, já que é bem comum na Cordilheira dos Andes. O processo de formação do magma originador dessa rocha é bem peculiar: primeiro há a convergência entre placas placas tectônicas (O-C) e a consequente formação de um magma basáltico, após um tempo de resfriamento, o que antes era basáltico, passa a ser riolítico devido à solidificação de alguns mineiras e, por menor densidade, sobe um pouco mais. Como o magma basáltico é “muito forte” e pode perfurar as camadas da crosta, ele abre um caminho até a câmara magmática, que até então possui apenas magma riolítico, a penetra e se deposita um pouco desse magma mais quente. Nesse sentido, as classificações desse magma são, por vezes, as mesmas dos outros dois que o compõem.
	Tabela de identificação de Rochas Ígneas
	Tipo de Magma
	Ambiente
	Tipo de Rocha
	Textura
	Cor
	Riolítico 
(70% de Sílica- SiO2, Qz+ Fld+ Msc+ Bt+ Anf)
	Superfície
	Vulcânica (Riolitos)
	Afanítica (Vítera ou Piroclástica)
	Félsica
	
	Superfície (às vezes nos diques)
	Vulcânica (FenoXX ou MicrofenoXX)
	Subfanerítica (Porfirítica)
	Félsica
	
	Profundezas (local onde o magma se forma)
	Plutônicas (Granitos)
	Fanerítica (Pegmática)
	Félsica ou Máfica
	 
	Andesítico (52% SiO2 66%, Plg+ Anf+ Bt+ Px)
	Superfície
	Vulcânica (Andesito)
	Afanítica (Piroclástica)
	Félsica ou Máfica
	
	Profundezas
	Plutônica (Diorito)
	Fanerítica (Porfirítica)
	Félsica ou Máfica
	
	Bassáltico
(45% SiO2 52%, Ol+ Px e < 10% de Pg)
	Superfície (local de erupção)
	Vulcânica (Bassalto amigdaloidal ou vesicular)
	Afanítica (Vítera, Piroclástica)
	Máfica
	
	Superfície -Soleira ou Dique (camadas de solo intermediárias entre magma e vulcão)
	Subvulcânica/Plutônica (Diabássio)
	Subfanerítica (Densa, Porfirítica)
	Máfica ou Ultramáfica
	
	Profundezas (local onde o magma se forma)
	Plutônica (Gabro)
	Fanerítica (Pegmática)
	Ultramáfica
Referências 
Wilson Teireira et al., Decifrando a Terra. Companhia Editora Nacional, 2008.

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