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Farmacologia Sais e Vasos ppt

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2/27/18 
1 
Farmacologia dos 
Anestésicos Locais e 
Vasoconstritores 
Disciplina de Anestesiologia e Cirurgia 
Universidade Brasil campus Fernandópolis 
Anestésicos Locais (AL) em 
Odontologia 
  Controle da dor (analgesia) 
  Deixam de ter efeito clínico quando absorvidos para a circulação 
sanguínea 
Capacidade de provocar alteração no funcionamento de células 
Capacidade de bloquear (de forma reversível) a condução nos 
axônios do SN periférico, ou seja, são substâncias químicas que 
bloqueiam reversivelmente os potenciais de ação em todas as 
membranas excitáveis 
  O SNC e o sistema cardiovascular são especialmente suscetíveis a 
suas ações 
 
São bases fracas constituídas de um radical aromático (lipossolúvel 
à penetra no nervo) unido a um radical amina (hidrofílica – 
velocidade de ação) por uma cadeia intermediária (variações de 
potência e toxicidade) com ligação Éster ou Amida 
Mecanismo de ação 
O Anestésico Local bloqueia os canais de sódio ao longo da fibra, 
impedindo a propagação do potencial de ação 
Classificação dos Anestésicos 
Locais 
Ésteres 
Butacaína 
Cocaína 
Etilaminobenzoato (benzocaína) 
Hexilcaína 
Piperocaína 
Tetracaína 
Cloroprocaína 
Procaína 
Propoxicaína 
Amidas 
Articaína 
Bupivacaína 
Dibucaína 
Etidocaína 
Lidocaína 
Mepivacaína 
Prilocaína 
Diferenças clinicamente 
relevantes entre os grupos 
  A ligação molecular no grupo Éster é mais fácil de ser 
quebrada que a ligação do grupo Amida 
  As Amidas são mais estáveis em solução 
  Os Ésteres não podem ser armazenados por muito tempo 
  As Amidas são termoestáveis 
  O metabolismo dos Ésteres resulta na produção de ácido 
para-aminobenzóico (PABA) 
2/27/18 
2 
pKa 
  É o pH onde um determinado fármaco encontra-se 50% em sua 
forma ionizada e 50% em sua forma não ionizada 
  Os AL são preparados na forma de sal de ácido clorídrico, 
melhorando a hidrossolubilidade e a estabilidade em meio aquoso 
  Uma vez injetado, é rapidamente neutralizado por tampões dos 
tecidos e uma fração iônica é convertida em base molecular não 
ionizada 
  A porcentagem do fármaco convertida depende primariamente do 
pKa do anestésico local e do pH do tecido circundante 
Somente a forma não ionizada pode se difundir rapidamente para 
o interior dos nervos (axoplasma) 
pKa 
Quanto maior for a lipofilia e o pKa, maior é a tendência para o 
anestésico se concentrar dentro do meio interno 
Quanto mais lipofílico, melhor penetração, mais potência e menor 
tempo de latência 
  Se os metabólitos dos anestésicos forem ácidos fracos (pKa < 7) 
serão facilmente eliminados pelo rim => menor toxicidade, menor 
duração e menor latência 
Quanto mais próximo do pKa de um determinado anestésico local 
for o pH do meio circundante, mais rápido será o início do efeito 
da droga 
  O processo inflamatório diminui o pH tecidual (acidez deve-se ao 
uso das vias energéticas redutoras primitivas: acidose láctica), 
causando “aprisionamento” do anestésico no espaço extracelular, 
tornando a droga muito menos efetiva 
pKa Coeficiente de partição 
(lipossolubilidade) 
Coloca-se o anestésico num meio com 2 fases: aquosa e 
lipofílica; agita-se e mede-se a quantidade dissolvida 
  Este coeficiente vai nos informar sobre a maior ou menor, 
lipofilia do anestésico 
Quanto maior for a lipofilia, mais curto será o período de 
latência (tempo decorrido entre administração e efeito) 
Potência 
  É a capacidade da molécula interferir na estrutura e inibir o 
funcionamento dos canais iônicos 
Relacionada com a ligação às proteínas e com a lipofilia de 
um determinado composto 
Quanto maior for a lipofilia (coeficiente de partição), maior 
será a potência (melhor penetração) 
Quanto maior a fração não ionizada, maior é a facilidade de 
penetração => maior potência (menor latência) 
 
Potência relativa 
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3 
Propriedades Físico-químicas 
Farmacocinética dos Sais 
Anestésicos 
Absorção 
Devem ser injetados em áreas próximas aos nervos que serão 
bloqueados 
Quando injetados nos tecidos moles, têm ação farmacológica 
nos vasos sanguíneos da região 
Muitos produzem dilatação do leito vascular, o que aumenta 
sua absorção sistêmica 
  Efeito clínico significativo da vasodilatação é o aumento da 
velocidade de absorção do anestésico para o sangue, o que 
reduz a duração do efeito e aumenta o nível sanguíneo do 
anestésico e o potencial de intoxicação 
Potência Vasodilatadora das 
Amidas 
Anestésicos Atividade 
Vasodilatadora 
Aumento % 
média de fluxo 
sanguíneo em 1 
min 
Bupivacaína 2,5 45,4 
Etidocaína 2,5 44,3 
Lidocaína 1 25,8 
Mepivacaína 0,8 35,7 
Prilocaína 0,5 42,1 
Distribuição 
  É influenciada pelo seu grau de ligação tecidual e plasmática 
Quanto maior a ligação proteica, maior será a duração 
  A velocidade de distribuição é mais rápida em pacientes 
saudáveis do que nos pacientes clinicamente comprometidos 
  Todos os anestésicos locais atravessam rapidamente a 
barreira hematoencefálica 
Cruzam com rapidez a placenta e entram no sistema 
circulatório do feto 
Metabolismo 
(Biotransformação) 
  Ésteres: metabolizados por pseudocolinesterases plasmáticas 
em metabólitos inativos. Apresentam curta meia-vida. *Um 
metabólito, ácido para-aminobenzóico (PABA), está 
associado a reações alérgicas 
 
  Amidas: metabolização hepática. Meia-vida longa, podem 
apresentar efeito cumulativo em doses repetidas. 
*Metabólitos da Prilocaína e Articaína podem causar 
Metahemoglobinemia (metabolização extra-hepática) 
2/27/18 
4 
Excreção 
  Ésteres: são excretados pelos rins, em concentrações muito 
pequenas pois são quase totalmente hidrolisados no plasma 
 
  Amidas: aparecem na urina na forma do composto original 
Após a injeção do AL nos tecidos, os vasos sanguíneos da área 
dilatam-se, resultando em aumento da perfusão no local e 
levando as seguintes reações: 
 
  Aumento de absorção do AL pelo sistema cardiovascular, 
que o remove do local de infiltração (redistribuição) 
  Maiores níveis plasmáticos do AL, com aumento de risco de 
toxicidade (intoxicação por dose excessiva) 
Diminuição da profundidade e da duração da anestesia 
devido à difusão mais rápida da solução anestésica 
  Aumento do sangramento local 
Farmacologia dos 
Vasoconstritores 
Vasoconstritores 
Absorção lenta do sal anestésico 
Reduz a toxicidade do anestésico local 
Aumenta a duração da anestesia 
Possibilita o uso de quantidades menores de solução 
  Aumenta o efeito anestésico 
Diminuem o sangramento local 
  Não produzem efeitos farmacológicos 
Classificação dos Vasoconstritores 
Catecolaminas: 
Adrenalina (epinefrina) 
Noradrenalina (noraepinefrina) 
Levonordrefina 
  Isoproterenol 
Dopamina 
Aminas não-catecólicas: 
Anfetamina 
Metanfetamina 
Efedrina 
Mefentermina 
Hidroxianfetamina 
Metaraminol 
Metoxamina 
Fenilefrina 
*A Felipressina (octapressin) é 
um análogo sintético do 
polipeptídeo vasopressina 
(hormônio antidiurético) 
2/27/18 
5 
Secreção de Adrenalina e 
Noradrenalina 
(µg / minuto) 
 ADRENALINA NORADRENALINA TOTAL 
 
REPOUSO 1,5 7,0 8,5 
 
STRESS 56 280 336 
 
Adrenalina ou Epinefrina 
Atua nos receptores α e β-adrenérgicos 
Miocárdio: efeitos inotrópico (força de contração) e cronotrópico 
(frequência de contração). O débito e a frequência cardíaca aumentam 
Artérias Coronárias: produz dilatação das artérias coronárias, 
aumentando o fluxo sanguíneo arterial 
Pressão Arterial: PA sistólica é aumentada. A diastólica é reduzida 
quando administrada em pequenas doses e aumentada com doses 
maiores 
Hemostasia:produz concentrações teciduais elevadas 
  Sistema Respiratório: potente dilatador do músculo liso dos 
bronquíolos; é uma substância importante para o tratamento de 
episódios asmáticos agudos (ex.: bronquioespasmo) 
  SNC: não é um estimulador potente do SNC 
Metabolismo: aumenta o consumo de oxigênio em todos os tecidos. 
Estimula glicogenólise no fígado e nos músculos esqueléticos, elevando 
os níveis sanguíneos de glicose 
Noradrenalina ou Noraepinefrina 
Ações quase exclusivamente sobre receptores α-adrenérgicos (90%) 
Apresenta ¼ da potência da adrenalina 
Miocárdio: ação inotrópica (força de contração) 
Artérias Coronárias: produz aumento no fluxo sanguíneo por meio de um 
efeito dilatador 
Pressão Arterial: aumento da PA, principalmente da sistólica 
Hemostasia: constrição dos vasos sanguíneos cutâneos. O grau e duração da 
isquemia observada após infiltração de noradrenalina no palato podem levar à 
necrose dos tecidos moles 
Frequência Respiratória: ocasiona a constrição das arteríolas pulmonares, o 
que reduz um pouco a resistência das vias aéreas 
  SNC: Não exibe ações estimulantes sobre o SNC em doses usuais 
Metabolismo: aumenta a taxa metabólica basal. O consumo de oxigênio pelos 
tecidos é aumentado na área da injeção. A noradrenalina produz elevação da 
glicemia da mesma maneira que a adrenalina, porém em menor grau 
Felipressina ou Octapressin 
  Age como estimulante direto da musculatura lisa vascular 
  Suas ações parecem ser mais acentuadas na microcirculação 
venosa do que na arterial 
Miocárdio: não há efeitos diretos 
Artérias Coronárias: em altas doses pode reduzir fluxo sanguíneo 
Hemostasia: em altas doses, a constrição dos vasos sanguíneos 
cutâneos pode produzir palidez facial 
  SNC: não apresenta efeito na transmissão nervosa adrenérgica 
Pode ser administrada com segurança em pacientes com 
hipertireoidismo e àqueles que recebem inibidores da MAO ou 
antidepressivos tricíclicos 
Útero: apresenta ações antidiuréticas e ocitócicas, as últimas 
contraindicando seu uso a pacientes grávidas 
*A adrenalina é eficaz em prevenir ou minimizar a perda de 
sangue durante procedimento cirúrgico mas produz efeito 
dilatador rebote à medida que seu nível tecidual diminui. Isso 
leva a possível sangramento pós-operatório pois pode interferir 
na consolidação da ferida, e se for significativa (geralmente em 
odontologia não é), pode comprometer a condição 
cardiovascular do paciente 
*A noradrenalina não deve ser recomendada como 
vasoconstritor em odontologia, porque suas desvantagens 
superam suas vantagens. Foram documentados casos de necrose 
e descamação tecidual 
 
 
*A felipressina contrai mais a circulação venosa do que a 
arterial, é de mínimo valor para hemostasia 
2/27/18 
6 
Atenção!! 
Diabéticos 
  A epinefrina tem ação farmacológica oposta a da insulina, 
logo, é considerada um hormônio hiperglicêmico 
 
Preferência para procedimentos curtos: Mepivacaína 3% sem 
vaso ou 2% com Levonordefrina 1: 20.000 
Procedimentos longos: Prilocaína 3% com Felipressina 
Hipertireoidismo 
Não usar vasoconstritores adrenérgicos 
 
Preferência: Prilocaína 3% com Felipressina 
Hemopatias e Anemias 
Não usar Prilocaína pois ela diminue a oxigenação e pode 
levar a metemoglobinemia 
 
 
Preferência: Mepivacaína 3% sem vaso ou 2% com 
Levonordefrina 1: 20.000 
Insuficiência Renal Crônica 
Recomenda-se o uso da Articaína 4% com epinefrina 1: 
100.000 ou Prilocaína 3% com Felipressina em baixas doses 
 
Evitar altas doses, pela dificuldade de eliminação dos rins e 
toxicidade 
Cardiopatias 
  Para procedimentos curtos, recomenda-se usar até dois (2) 
tubetes com vasoconstritor ou Mepivacaína 3% sem vaso 
  Para procedimentos longos, usar Prilocaína 3% com 
felipressina 
Não usar vasoconstritores em pacientes que fazem uso de 
betabloqueadores 
Não devemos usar felipressina em pacientes com histórico de 
angina de pectóris à potente vasoconstritor coronariano 
 
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7 
Gestantes 
Não usar vasoconstritor nos dois primeiros trimestres 
Não usar Prilocaína 
  Evitar grandes doses de Mepivacaína 
  Avaliar risco/benefício 
Recomendado pela literatura: Lidocaína 2% com epinefrina 
1:100.000 em baixas doses 
Nós recomendamos: Mepivacaína 3% sem Vasoconstritor 
Contra-indicações de Uso de 
Vasoconstritores 
  Angina pectóris instável 
  Infarto do miocárdio recente (até 6 meses) 
  Acidente vascular cerebral recente 
  Cirurgia de revascularização miocárdica recente 
  Arritmias refratárias 
Insuficiência cardíaca congestiva intratável ou não-controlada 
  Hipertensão grave não-tratada ou não-controlada 
Hipertireoidismo não-controlado 
Diabete mellitus não-controlado 
Feocromocitoma (tumor raro no tecido das glândulas) 
Hipersensibilidade a sulfitos

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