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TEMA II. ENERGÍA, TRANSFERENCIA DE ENERGÍA E ANÁLISES GERAL DE ENERGÍA OBJETIVOS Para o Tema II, os objetivos são: Que os estudantes logrem: ■Definir o conceito de energía e suas distintas formas. ■Analisar a natureza da energía interna. ■Definir o conceito de calor e a terminología relacionada com a transferencia de energía causada pelo calor. ■Diferenciar os tres mecanismos de transferencia de calor: conducção, convecção e radiação. ■Definir o conceito de trabalho, incluidos o trabalho eléctrico e varias formas de trabalho mecánico. ■Aplicar a primera lei da termodinámica, balanços de energía e mecanismos de transferencia de energía hacia ou desde um Sistema. ■Determinar que um fluido que passa por uma superficie de controlo de um volume de controlo leva energía a través de dita superficie, además de qualquer transferencia de energía ja seja em forma de calor ou trabalho, ou ambos a través da superfi cie de controlo. ■Definir as eficiencias de conversão de energía. ■Analisar as implicações da conversão de energía no meio ambiente. Conteúdo programático do tema 2.1 INTRODUCÇÃO 2.2 FORMAS DE ENERGÍA 2.3 TRANSFERENCIA DE ENERGIA EM FORMA DE CALOR 2.4 TRANSFERENCIA DE ENERGIA EM FORMA DE TRABALHO 2.5 FORMAS MECÁNICAS DO TRABALHO 2.6 PRIMEIRA LEI DA TERMODINÁMICA 2.7 EFICIENCIA NA CONVERSÃO DA ENERGÍA 2.8 ENERGÍA E MEIO AMBIENTE 2.1 INTRODUCÇÃO Thermodynamics is the science of energy, including energy storage and energy in transit. The Conservation of Energy Principle states that energy cannot be created or destroyed, but can only change its form. The three forms of energy storage of greatest interest to us are: Potential Energy (PE), Kinetic Energy (KE), and Internal Energy (U). The two forms of energy in transit that we consider are: Work (W) and Heat (Q). The interactions between these various forms of energy are defined in terms of the First Law of Thermodynamics. 2.1 INTRODUCÇÃO O principio de conservação de energía expresado pela primera lei da termodinámica é um conceito com o que ja se ha trabalhado no nivel medio, e sempre se insiste em que durante um processo, a energía não se cria nem se destrui, só cambia de uma forma a outra. Isto parece bastante simple, pero sería necesario verificar em qué medida se compreende em realidade este principio. Imagine uma habitação com portas e janelas fechadas herméticamente e com paredes isoladas de modo que a pérda ou ganancia de calor a través de elas é insignificante. No centro da habitação se coloca um refrigerador conectado a um contacto e com a porta aberta. Incluso se podería usar um pequenho ventilador que faça circular o ar para manter a temperatura uniforme. Agora bem, ¿qué cree que sucederá con la temperatura promedio del aire? ¿Aumentará o disminuirá? ¿Permanecerá constante? Imagine uma habitação com portas e janelas fechadas herméticamente e com paredes isoladas de modo que a pérda ou ganancia de calor a través de elas é insignificante. No centro da habitação se coloca um refrigerador conectado a um contacto e com a porta aberta. Incluso se podería usar um pequenho ventilador que faça circular o ar para manter a temperatura uniforme. Agora bem, ¿qué cree que sucederá com a temperatura media do ar? ¿Aumentará ou disminuirá? ¿Permanecerá constante? 2.2 FORMAS DE ENERGÍA A energía pode existir em varias formas: Térmica, Mecánica, Cinética, Potencial, Eléctrica, Magnética, Química e Nuclear, Cuja soma conforma a energía total E de um sistema, a qual se denota por unidade de massa mediante e, e se expresa como: 𝑒 = 𝐸 𝑚 ( 𝑘𝐽 𝑘𝑔 ) A termodinámica não proporciona informação acerca do valor absoluto da energía total, só trata com o cambio de ésta, que é o importante nos problemas de engenharía. Assím, a energía total de um sistema se lhe pode asignar un valor de zero (E = 0) em algúm ponto de referencia que resulte. O cambio de energía total de um sistema é independiente do ponto de referencia seleccionado. A disminução na energía potencial de uma rocha que cai, por exemplo, depende só da diferencia de alturas e não do nivel de referencia seleccionado. No análise termodinámico, com frequencia é útil considerar dois grupos para as diversas formas de energía que conformam a energía total de um sistema: macroscópicas e microscópicas. as formas macroscópicas de energía são as que posui um sistema como um todo em relação com certo marco de referencia exterior, como as energías cinética e potencial (Figura a seguir). As formas microscópicas de energía são as que se relacionam com a estructura molecular de um sistema e o grau da actividade molecular, e são independientes dos marcos de referencia externos. A soma de todas as formas microscópicas de energía se denomina energía interna de um sistema e se denota mediante U. A energía macroscópica de um sistema se relaciona com o movimento e a influencia de alguns factores externos como a gravedade, o magnetismo, a electricidade e a tensão superficial. A energía que possui um sistema como resultado de seu movimento em relação com certo marco de referencia se chama energía cinética (Ec). Quando todas as partes de um sistema se movem com a mesma velocidade, a energía cinética se expressa como: 𝐸𝐶 = 𝑚 𝑤² 2 (𝑘𝐽) ou bem, por unidade de massa, ec= 𝑤² 2 (kJ/kg) Onde w denota a velocidade do sistema com respecto a algún marco de referencia fixo. A energía cinética de um corpo sólido que gira se determina mediante 1 2 Iw², onde I é o momento de inercia do corpo e w, é a velocidade angular. A energía que possui um sistema como resultado de seu incremento de altura em um campo gravitacional se chama energía potencial (EP) e se expressa como: Ep = mgz (kJ) o, por unidad de masa, Ep = gz (kJ/kg) Onde g é a aceleração gravitacional e z é a altura do centro de gravidade de um sistema com respecto a algúm nivel de referencia elegido arbitrariamente. Os efeitos magnético, eléctrico e de tensão superficial são significativos só en casos especiais e em geral se ignoram. Em ausencia de esta clase de efeitos, a energía total de um sistema consta só das energías cinética, potencial e interna, e se expressa como: E = U + Ec + Ep = U + 𝑚 𝑤² 2 + mgz o bem, por unidade de massa, e = u + ec + ep = u + 𝑤² 2 + gz A maior parte dos sistemas fechados permanecem estacionarios durante um processo e, pelo tanto, não experimentam cambios em suas energías cinética e potencial. Os sistemas fechados cuja velocidade e altura do centro de gravidade permanecem constantes durante um processo geralmente se denominam sistemas estacionarios. O cambio na energía total ∆E de um sistema fixo é idéntico ao cambio em sua energía interna ∆U. Neste curso vamos supor que um sistema fechado será estacionario a menos que se especifique o contrario. Os volúmes de controlo em geral estão relacionados com o fluxo de um fluido durante longos periodos, e é convenente expressar em forma de taxa o fluxo de energía asociado ao fluxo de um fluido. Isto se consegue ao incorporar o fluxo másico ሶ𝑚, que é a quantidade de massa que flui por uma secção transversal por unidade de tempo; e se relaciona com o fluxo volumétrico ሶ𝑉, definido como o volume de um fluido que flui por uma secção transversal por unidade de tempo, meiante Fluxo mássico: ሶ𝑚 =ρ ሶ𝑉 = ρ𝐴𝑤 Aqui: A _ area da secção transversal, w _ velocidade do fluxo na secção. Em todo o curso, o ponto sobre o símbolo se usa para indicar taxa de cambio respecto ao tempo. Entonces, o flujo de energía asociado con um fluido que fluye a uma taxa de ሶ𝑚 é: Fluxode energía: ሶ𝐸 = ሶ𝑚𝑒 O que é análogo a E = me Algumas considerações físicas da energía interna A energía interna se define como a soma de todas as formas microscópicas de energía de um sistema. Se relaciona com a estructura molecular e o grau de actividade molecular e se pode considerar como a soma das energías cinética e potencial das moléculas. • energía de traslação (moleculas de gas) • energía cinética de rotação (atomos de moleculas poliatomicas) • cinética vibratoria (Mov vaivem dos atomos) • energía cinética rotacional (electrones entorno do nucleo) • energía química (energía interna relacionada com os enlaces atómicos em uma molécula) Energía mecánica A energía mecánica se pode definir como a forma de energía que se pode converter completamente em trabalho mecánico de modo directo mediante um dispositivo mecánico como uma turbina ideal. As formas más familiares de energía mecánica são a cinética e a potencial. Não entanto, a energía térmica não é energía mecánica posto que não se pode converter em trabalho de forma completa e directa (segunda lei da termodinámica). Uma bomba transfere energía mecánica a um fluido ao elevar a pressão de éste, e uma turbina extrae energía mecánica de um fluido ao disminuir sua pressão; de ahí que a pressão de um fluido em movimento se relacione tambem com sua energía mecánica. De facto, a unidade de pressão Pa es equivalente a Pa (N/m²) = N · m/m³ = J/m³, que é a energía por unidade de volume, e o producto Pv o su equivalente P/ρ com J/kg, que corresponde a energía por unidade de massa. É importante observar que a pressão por sí mesma não é uma forma de energía, mas uma força de pressão que actúa sobre um fluido ao longo de uma distancia produz trabalho, chamado trabalho de fluxo, en una quantidade de P/ρ por unidade de massa. O trabalho do fluxo se expressa em térmos das propriedades do fluido e é convenente considera-lo como parte da energía de um fluido em movimento e chama-lo energía do fluxo. Pelo tanto, a energía mecánica de um fluido en movimiento por unidad de massa se pode expressar como: emecánica = 𝑝 ρ + 𝑤2 2 + 𝑔𝑧 ( 𝑘𝐽 𝑘𝑔 ) Onde P/ρ é a energía de fluxo, V²/2 é a energía cinética e gz é a energía potencial do fluido, todas por unidade de massa. Tambem é posivel expresa-la por unidade de tempo ሶ𝐸mecánica = ሶ𝑚( 𝑝 ρ + 𝑤2 2 + 𝑔𝑧) kJ Onde: ሶ𝑚 é o fluxo mássico do fluido. Então o cambio da energía mecánica de um fluido durante fluxo incompresivel (ρ constante) ∆𝑒mecánica = ( 𝑝2 − 𝑝1 ρ ) + (𝑤2)2−(𝑤1)² 2 + 𝑔(𝑧2 − 𝑧1) (kJ/kg) e ∆ ሶ𝐸mecánica = ሶ𝑚( 𝑝2 − 𝑝1 ρ ) + (𝑤2)2−(𝑤1)² 2 + 𝑔(𝑧2 − 𝑧1) kJ/s (kW) 2.3 TRANSFERENCIA DE ENERGÍA POR CALOR A energía pode cruzar a fronteira de um sistema fechado em duas formas distintas: calor e trabalho É importante distinguir entre estas duas formas de energía, pelo que primeiro se analizarám com o propósito de conformar uma base sólida para o desenvolvimento das leis da termodinámica. O calor se define como a forma de energía que se transfere entre dois sistemas (ou entre um sistema e o exterior) devido a uma diferencia de temperatura É dizer, uma interacção de energía será calor só si ocorre devido a uma diferencia de temperatura. Então se deduz que não pode haver nenhuma transferencia de calor entre dois sistemas que se encontram a mesma temperatura. O calor é energía em transição e se reconhece só cuando cruza a fronteira de um sistema. Considere uma batata grelhada quente, a qual contem energía que só é transferencia de calor quando cruza a cáscada da batata (a fronteira do sistema) para chegar ao ar, segúndo se ilustra na figura a seguir. Esta energía na batata é energía interna, uma vez no exterior, o calor transferido se converte em parte da energía interna do ar. Assím, em termodinámica o término calor significa simplemente transferencia de calor. O calor é energía em transição e se reconhece só cuando cruza a fronteira de um sistema Um proceso durante o qual não há transferencia de calor se denomina processo adiabático (Fig. 2-16). O térmo adiabático provem da palavra grega adiabatos, que significa “não passar”. Há duas maneiras em que um processo pode ser adiabático: o sistema está bem isolado termicamente de modo que só uma quantidade insignificante de calor cruza a fronteira, ou bem, tanto o sistema como o exterior estão a mesma temperatura e pelo tanto não há força impulsora (diferencia de temperatura) para a transferencia de calor. Há que distinguir entre um processo adiabático e um isotérmico: ainda que não há transferencia de calor durante um processo adiabático, otros medios como o trabalho podem mudar o conteudo de energía interna e, consequentemente, a temperatura de um sistema. Como forma de energía, o calor tem unidades de energía, a más comúm é o kJ (ou Btu). A quantidade de calor transferida durante o processo entre dois estados (1 e 2) se denota mediante Q12 ou só Q. A transferencia de calor de um sistema por unidade de massa se denota como q e se determina a partir de: 𝑞 = 𝑄 𝑚 𝑘𝐽/𝑘𝑔 Em ocasões é desejavel conhecer a taxa de transferencia de calor (quantidade de calor transferida por unidade de tempo) em lugar do calor total transferido durante certo intervalo de tempo (Fig. 2-17). A taxa de transferencia de calor se expressa com ሶ𝑄 , onde o ponto significa a derivada com respecto ao tempo, o “por unidade de tempo”. A taxa de transferencia de calor ሶ𝑄 tem as unidades kJ/s, equivalente a kW. Quando ሶ𝑄. varía com o tempo, a quantidade de transferencia de calor durante um processo se determina integrando ሶ𝑄 . sobre o intervalo de tempo do processo: 𝑄 = 𝑡1 𝑡2 ሶ𝑄 dt (kJ) Quando ሶ𝑄, permanece constante durante um processo, esta relação se reduz a: Q = ሶ𝑄 Δt (kJ) Onde: ∆t = t2 - t1 é o intervalo de tempo durante o que ocorre o processo. Antecedentes históricos sobre el calor EXPERIENCIAS DE RUMFORD 1798 A FINAIS DO SECULO XVIII APARECEM TRABALHOS QUE CONTRADICEM A TEORIA DO CALÓRICO, A EXPERIEN CIA DE B. RUMFORD, EM 1798, QUE DESCUBRIO EM UMA FABRICA DE CANHÕES NA INGLATERRA QUE PRODUTO DO ATRITO ENTRE OS FERROS E O TUBO DO CANHÃO A TEMPERATURA AUMENTAVA DEVIDO AO DESPRENDIMENTO DO CALOR, ALEM DE COMPROVAR QUE NÃO PARAVA DE GERAR-SE CALOR DURANTE O TEMPO QUE O TUBO TIVER GIRANDO E EM CONTACTO COM O FERRO. CONCLUSÃO “SE DOS CORPOS ISOLADOS PODEM GERAR CALOR ILIMITADAMENTE POR ATRITO, O CALOR NÃO PODE SER UMA SUSTANCIA MATERIAL“ H. DAVIS (INGLES)- DEMONSTRO QUE DOS TROZOS DE GELO, DE GRAXA OU CERA PODEM FUNDIR-SE POR SIMPLE ATRITO DE UM COM O OUTRO SIM ENTRAR EM CONTACTO COM NENHUM OUTRO CORPO MAIS QUENTE. 2.4 TRANSFERENCIA DE ENERGÍA POR TRABALHO Ao igual que o calor, o trabalho é uma interacção de energia que ocorre entre um sistema é o exterior. A energia pode cruzar a fronteira de um sistema fechado em forma de calor ou trabalho; então, se a energia que cruza a fronteira de um sistema fechado não é calor, deve ser trabalho. É fácil reconhecer o calor: sua força impulsora é uma diferencia de temperatura entre o sistema e seu entorno. Pelo tanto se pode dizer simplesmente que uma interacção de energia que se origina por algo distinto a uma diferencia de temperatura entre um sistema e o exterior é trabalho. De maneira más específica, o trabalho é a transferência de energia relacionada com uma força que actua ao longo de uma distancia. Um pistão ascendente, um eixo giratório e um cabo eléctrico que cruzam as fronteiras do sistema são situações que se relacionam com interacções de trabalho. 2.4 TRANSFERENCIA DE ENERGÍA POR TRABALHO O trabalho é tambemuma forma de energía transferida como calor e pelo tanto tem unidades de energía como kJ. O trabalho realizado durante um processo entre os estados 1 e 2 se denota por W12 o sólo W. O trabalho por unidade de massa de um sistema se denota meiante w e se expressa como: w = 𝑊 𝑡 kJ/s (kW) O trabalho realizado por unidade de tempo se chama potencia e se denota como W . As unidades de potencia são J/s, o W. no SI Calor e trabalho são quantidades direccionais e a descripção completa de suas interacções requerem a especificação da magnitude e a direcção. Uma forma de fazer isto é adoptar um convenio de senhal: geralmente se acepta para as interacções de calor e trabalho um convenio de senhal formal, tal que a transferencia de calor para um sistema e o trabalho hecho por um sistema são positivos; a transferencia de calor desde um sistema e o trabalho feito sobre um sistema são negativos As funções da trajectoria são diferenciais inexactas que se denotam pelo símbolo 𝛿. Assím, uma quantidade diferencial de calor ou trabalho se representa mediante 𝛿Q o 𝛿W, respectivamente, em lugar de dQ o dW. Não em tanto, as propriedades são funções de estado (é dizer, só dependem do estado e não de cómo um sistema chega a esse estado) e são diferenciais exactas designadas pelo símbolo 𝑑. Um pequenho cambio de volume, por exemplo, se representa por dV, e o cambio de volume total durante um processo entre os estados 1 e 2 é: 𝑑𝑉 = V2 – V1 = ΔV É dizer, o cambio de volume entre os processos 1 e 2 é sempre o volume no estado 2 menos o volume no estado 1, sem importar a trajectoria seguida. Observe que uma quantidade transferida para ou desde um sistema durante uma interacção não é uma propiedade posto que a medida de dita quantidade depende de algo más que só do estado do sistema. O calor e o trabalho são mecanismos de transferencia de energía entre um sistema e o exterior, e existem muitas similitudes entre eles: 1. Tanto o calor como o trabalho podem ser reconhecidos nas fronteiras de um sistema quando as cruzan; é dizer, são fenómenos de fronteira. 2. Os sistemas possuem energía, pero o calor e o trabalho não. 3. Ambos se relacionam com um processo, não com um estado. A diferencia das propiedades, nem o calor nem o trabalho tem significado em um estado. 4. Ambos são função da trajectoria (é dizer, suas magnitudes dependem da trajectoria seguida durante um processo, assim como dos estados iniciais e finais). O trabalho total realizado entre os procesos 1 e 2 é: 𝛿𝑊 = 𝑊12 não ∆𝑊 É dizer, o trabalho total obtem-se seguindo a trajectoria do processo e somando as quantidades diferenciais de trabalho (𝛿W) efectuadas ao longo do trajecto. A integral de 𝛿W não é W2 - W1 (é dizer, o trabalho no estado 2 menos o do estado 1), o qual carecería de sentido posto que o trabalho não é uma propriedade e os sistemas não possuem trabalho em um estado. Trabalho eléctrico Em um campo eléctrico, os electrões de um cabo se movem pelo efeito de forças electromotrizes, pelo tanto realizam trabalho. Quando n coulombs de carga eléctrica se movem a través de uma diferencia de potencial V, o trabalho eléctrico realizado é: We = Vn o qual se expressa tambem em forma de taxa como: ሶ𝑊e= VI (W) Onde: ሶ𝑊e é a potencia eléctrica e I é o número de cargas eléctricas que fluim por unidade de tempo, é dizer, a corrente. En geral, tanto V como I varíam com o tempo e o trabalho eléctrico realizado durante um intervalo de tempo Δt se expresa como: 𝑡1 𝑡2 𝑉𝐼𝑑𝑡 𝑘𝐽 Se tanto V como I permanecem constantes durante o intervalo de tempo Δt, a ecuação se reduz a: We = VI Δt Potencia eléctrica em termos de resistencia R, corrente I e diferencia de potencial V. 2.5 FORMAS MECÁNICAS DO TRABALHO Há diversas formas de fazer trabalho, cada uma relacionada de certa maneira com uma força que actúa ao longo de uma distancia . Na mecánica elemental, o trabalho que realiza uma força constante F sobre um corpo que se desloca uma distancia s na direcção da força se expressa como: W = F s (kJ). Se a força F não é constante, o trabalho realizado obtem-se ao somar (é dizer, integrar) as quantidades diferenciais de trabalho: W = 𝐹𝑑𝑠 𝑘𝐽 . 2.5 FORMAS MECÁNICAS DO TRABALHO Ha dois requisitos para que se apresente uma interacção de trabalho entre um sistema e o exterior: 1) Deve haver uma força que actúe sobre os límites e 2) Estes limites devem mover-se. (A frontera debe mover-se) Pelo tanto, a presencia de forças na fronteira sem nenhúm deslocamento da mesma não constitui uma interacção de trabalho. De modo similar, o deslocamento da fronteira sem nenhuma força que se oponha a este movimento ou impulse (como a expansão de um gas ao interior de um espaço ao vazío) não é uma interacção de trabalho ja que não se transfiere energía. Em muitos problemas termodinámicos o trabalho mecánico é a única forma de trabalho, e se relaciona com o movimento da fronteira de um sistema ou o movimento do proprio sistema como um todo. Trabalho do eixo A transmissão de energía mediante um eixo rotatorio é uma práctica muito común na engenharía. Com frequencia o momento de torsão T aplicado ao eixo é constante, o qual significa que a força F aplicada tambem é constante. Para um determinado momento de torsão constante, o trabalho feito durante n revoluções se determina assím: uma força F que actúa por meio de um braço de momento r gera un momento de torsão T = Fr → F = T/r Esta força actúa ao longo de uma distancia s, que se relaciona com o raio r mediante S = 2𝜋𝑟𝑛 Aqui: n é o numero de revoluções. O trabalho do eixo se determina a partir de: W = Fs = 𝑇 𝑟 (2𝜋𝑟𝑛) = 2𝜋𝑛𝑇 (𝑘𝐽) A potencia transmitida mediante o eixo é o trabalho do eixo por unidade de tempo, que se pode expressar como: ሶ𝑊eixo = 2𝜋 ሶ𝑛T (kW) Onde ሶ𝑛 é o número de revoluções por unidade de tempo Trabalho de resorte Todos sabemos que quando se aplica uma força a uma mola, o comprimento desta muda. Quando este comprimento cambia em uma quantidade diferencial dx sob a influencia de uma força F, o trabalho efectuado é: 𝛿Wresorte = F dx Para determinar o trabalho total da mola é necessario conhecer uma relação funcional entre F e x. Para molas elásticas lineais, o deslocamento x é proporcional a força aplicada É dizer, F = kx (kN) Onde: k é a constante da mola e tem as unidades kN/m. O deslocamento e se mede a partir a posição de repouso da mola (é dizer, x = 0 cuando F = 0). Trabalho total de uma Mola Ao substituir a ecuação F = kx, na ecuação 𝛿Wresorte = F dx e integrar, obtem-se Wresorte = 1 2 k [ 𝑋2 2 − (𝑋1)²] onde: x1 e x2 são os deslocamentos inicial e final da mola, respectivamente, medidos a partir da posição de repouso da mola. Trabalho feito sobre barras sólidas elásticas Os sólidos acostuma-se ser modelados como molas lineais devido a que sob a acção de uma força se contraem ou se esticam e quando esta se elimina regressam a seu comprimento original. Isto é certo sempre e quando a força se mantenha dentro do limite elástico, é dizer, que não seja demasiado grande como para causar deformações permanentes (plásticas). Por conseguinte, as equações para uma mola lineal também são aplicáveis as barras sólidas elásticas. Por outro lado, o trabalho associado com a extensão ou contracção de estas barras se pode determinar ao substituir a pressão P pela sua contraparte nos sólidos, o esforço normal 𝜎n = F/A, na expressão para o trabalho: Welastico = 1 2 𝐹𝑑𝑥 = 1 2 𝜎𝑛 A dx (kJ) onde A é a área da secção transversal da barra. Observe que o esforço normal (𝜎𝑛)tem unidades de pressão. Trabalho relacionado com o esticamento de uma película líquida relacionado com o esticamento de uma películatambem se chama trabalho de tensão superficial, determinado por Wsuperficial = 𝜎s dA kJ. Onde dA = 2bdx que é o cambio em a área superficial da película. O factor 2 se deve a que a película tem dois superficies em contacto com o ar. A força que actúa sobre o arame móvel como resultado dos efeitos da tensão superficial é F = 2b𝜎s donde 𝜎s é a força da tensão superficial por unidade comprimento. Considere uma película líquida de sabão, por exemplo, suspensa em um arco ajustavel de arame. Sabe-se por experiencia que se requere certa força para esticar a película com o lado móvel do arco de arame. Esta força se emprega para vencer as forças microscópicas entre as moléculas existentes nas interfaces líquido-ar. Estas forças microscópicas são perpendiculares a qualquer línea da superficie, e a força que geram por unidade de comprimento se chama tensão superficial 𝜎s, cuya unidad es N/m. Pelo tanto, el trabajo Trabalho feito para elevar ou acelerar um corpo Quando um corpo se eleva em um campo gravitacional, se incrementa su energía potencial. De maneira similar, quando um corpo é acelerado, se incrementa sua energia cinética. O principio de conservação da energia requere que seja transferida uma quantidade equivalente de energia ao corpo que está sendo elevado ou acelerado. Lembre que a energia se transfere a uma massa meiante calor ou trabalho, e neste caso a energia transferida não é calor posto que a força impulsora não é produto de uma diferencia de temperatura; pelo tanto, deve ser trabalho. Assim, se conclui que: 1) a transferência de trabalho requerida para elevar um corpo é igual ao cambio na energía potencial do corpo ( ሶ𝑊 = mg∆𝑍/∆𝑡) 𝑘𝐽/𝑠 (𝑘𝑊) 2) a transferencia de trabalho necessaria para acelerar um corpo é igual ao cambio de energía cinética do corpo. ( ሶ𝑊a = 1 2 m [(v1)² - (v2)²])/∆𝑡 kJ/s (kW) Análogamente, a energía cinética ou potencial de um corpo representa o trabalho que se obtem do corpo a medida que éste regressa ao nivel de referencia ou é desacelerado ate velocidade zero. Formas não mecánicas do trabalho Alguns modos de trabalho encontrados na práctica são de natureza não mecánica, mas podem tratarse de maneira similar si se identifica uma força generalizada F que actúa en direcção de un deslocamento generalizado x. Entonces, el trabajo relacionado com o deslocamento diferencial sob a influencia de essa força se determina a partir de 𝛿W = Fdx. Alguns exemplos de modos não mecánicos de trabalho são o trabalho eléctrico, em que a força generalizada é a voltagem (Tensão) (ou potencial eléctrico) e o deslocamento generalizado é a carga eléctrica como se explicó antes ሶ𝑊 =𝑡1 𝑡2 𝑉𝐼𝑑𝑡 ; o trabalho magnético, onde a força generalizada é a intensidade do campo magnético e o deslocamento generalizado é o momento dipolar magnético, e o trabalho de polarización eléctrica em que a força generalizada é a intensidade de campo eléctrico e o deslocamento generalizado é a polarização do meio (a soma dos momentos dipolares eléctricos de rotação das moléculas). O tratamento detalhado de éstes e outros modos de trabalho não mecánico se podem encontrar em livros especializados. 2.6 A PRIMERA LEI DA TERMODINÁMICA Ate o momento se hão considerado por separado varias formas de energía como o calor Q, o trabajo W e a energía total E, e não se ha feito nenhúm intento para relacionarlas entre sí durante um processo. A primeira lei da termodinámica, conhecida tambem como o principio de conservação da energía, brinda uma base sólida para estudar as relações entre as diversas formas de interacção de energía. A partir de observações experimentais, a primera lei da termodinámica estabelece que a energía não se pode criar nem destruir durante um processo; só pode cambiar de forma. Pelo tanto, cada quantidade de energía por pequena que seja deve justificar-se durante um processo. TRABALHOS DE J. JOULE 1843-1850 EM 1843 – 1850 O FÍSICO INGLES J. JOULE FEZ UNS EXPERIMENTOS QUE VÃO DESENVOLVER UM IMPORTANTE PAPEL NA CIEN CIA. JOULE SE PROPUZ, O OBJETI VO DE ESTABELECER A RELAÇÃO ENTRE O TRABALHO REALIZADO ENTANTO SE DESPRENDIA CALOR E A QUANTIDADE DE CALOR DESPRENDIDA. EXPERIMENTOS DE JOULE 1843-1850 ESQUEMA DO EXPERIMENTO DE JOULE AO CAIR AS MASSAS M1 e M2, REALIZAM TRABALHO L = (M1 +M2)gh. O TRABALHO SE CONVERTE EM CALOR PELO ATRITO ENTRE AS PALHEITAS (P) e A AGUA CONTIDA NO RECIPIENTE BEM ISOLADO TERMICAMENTE. A QUANTIDADE DE ENERGIA EM FORMA DE CALOR QUE RECEBE A AGUA E CONTROLADA PELO TERMOMETRO (θ): Q = mCp(t1 – t2) RESULTADOS DOS EXPERIMENTOS DE JOULE. NO EXPERIMENTO O TRABALHO REALIZADO PELOS PESOS AO CAIR, L =P.S= mgh, SE CONVERTE EM CALOR QUE PODE-SE CALCULAR PELO AUMENTO DA TEMPERATURA DA AGUA, Q= (ma)cp(t 2 - t1). JOULE ESTABELECEU QUE ENTRE O TRABALHO REALIZADO L E A QUANTIDADE DE CALOR OBTIDA Q EXISTE UMA PROPORÇAO DIRECTA Q= A X L. E DIZER: ESTABELECEU QUE A UMA MESMA QUANTIDADE DE TRABALHO REALIZADO CORRESPONDE SEMPRE UMA MESMA QUANTIDADE DE CALOR DESPRENDIDO. EQUAÇÃO DO PRIMEIRO PRINCIPIO (LEI) DA TERMODINÁMICA. (PARA SISTEMAS FECHADOS) Q- CALOR TRANSFERIDO NO PROCESSO. ΔU- MUDANÇA DE ENERGÍA INTERNA NO PROCESSO. L – TRABALHO REALIZADO NO PROCESSO. Q1-2 = ΔU1-2 + L1-2 Sabe-se que uma rocha a uma altura determinada possui certa energía potencial, e que parte de ésta se converte em cinética quando cai a rocha. Os dados experimentais mostram que a disminução de energía potencial (mg∆z) é exactamente igual ao incremento na energía cinética {m 1 2 [(v2)²- (v1)²]} quando a resistencia do ar é insignificante, com o que se confirma o principio de conservação da energía para a energía mecánica. Considere um sistema que experimenta uma serie de processos adiabáticos desde um estado especificado 1 a outro estado 2. Ao ser adiabáticos, é evidente que estes processos não tem que ver com transferencia de calor, mas sí com varias clases de interacção de trabalho. as medições cuidadosas durante estes experimentos indicam o seguinte: para todos os processos adiabáticos entre dos estados determinados de un sistema fechado, o trabalho neto realizado é o mesmo sem importar a natureza do sistema fechado nem os detalhes do processo. Considerando que existe un número infinito de maneras para levar a cabo interacções de trabalho em condições adiabáticas, o enunciado anterior parece ser muito poderoso para ter implicações trascendentes. Este enunciado, baseado em grande medida nos experimentos feitos por Joule na primeira mitade do seculo XIX, não se pode extrair de nenhúm outro principio físico conhecido e se reconhece como principio fundamental ou primeira lei da termodinámica ou só primeira lei. Uma consequencia importante da primeira lei é a existencia e definição da propriedade energía total (E). Considerando que o trabalho liquido é o mesmo para todos os processos adiabáticos de um sistema fechado entre dois estados determinados, o valor do trabalho liquido deve depender únicamente dos estados inicial e final do sistema e pelo tanto deve corresponder ao cambio em uma propriedade do sistema; esta propriedade é a energía total. Observe que a primera lei não faz referencia ao valor da energía total de um sistema fechado em um estado, tão só estabelece que o cambio de energía total durante un processo adiabático deve ser igual ao trabalho neto realizado. En consequencia, se pode asignar qualquer valor arbitrario conveniente a energía total em um estado determinado para server como ponto de referencia. Implícita no enunciado da primeira lei se encontra a conservação da energía. Ainda que a esencia da primeira lei é a existencia da propriedade energía total, com frequencia se considera a Primeiralei como um enunciado do principio da conservação da energía. Balanço de energía De acordo com o análises anterior, o principio de conservação da energía se expressa como: o cambio liquido (aumento ou disminuição) da energía total do sistema durante um processo é igual a diferencia entre a energía total que entra e a energía total que sai do sistema durante o processo. É dizer: Esta relação é mais conhecida como balanço de energia e é aplicable a cualquier tipo de sistema que experimenta qualquer clase de processo. O uso exitoso de esta relação para resolver problemas de engenharía depende da compreensão das distintas formas de energía e de reconhecer os modos como ésta se transfere. Incremento da energía de um sistema, ∆Esistema Para determinar o cambio de energia de um sistema durante um processo se requere avaliar a energia do sistema ao principio e ao final do processo e encontrar sua diferencia. É dizer: Incremento da energia = Energía no estado final - Energia en el estado inicial Observe que a energía é uma propriedade e o valor de uma propriedade não muda a menos que mude o estado do sistema. Pelo tanto, o cambio de energia de um sistema é zero se o estado não se modifica durante o processo. Tambem, é possivel que exista energia em numerosas formas: interna (energia cinética das moléculas, latente, química e nuclear), cinética, potencial, eléctrica e magnética, pelo que a soma de elas constitui a energia total E de um sistema. Em ausencia de efeitos eléctricos, magnéticos e de tensão superficial (para sistemas simples compressiveis), o cambio na energía total do sistema durante um processo é a soma dos cambios em suas energías interna, cinética e potencial, o qual se expressa como: Quando se especificam os estados inicial e final, os valores das energias internas específicas u1 e u2 se determinam directamente das tabelas de propriedades ou das relações de propriedades termodinámicas. ∆E = ∆EC + ΔEP + ∆U A maior parte dos sistemas encontrados na práctica são estacionarios, é dizer, não tem que ver com cambios em sua velocidade ou elevação durante um processo. Assim, para sistemas estacionarios, os cambios nas energias cinética e potencial são zero (é dizer, ∆EC = ΔEP = 0), e a relação do cambio de energía total na equação anterior se reduz a ΔE = ΔU para tais sistemas. Tambem, a energía de um sistema durante um processo cambiará incluso se únicamente uma forma de sua energia cambia entanto que as outras permanecem sem alteração. Mecanismos de transferencia de energía, Eentrada e Esaida A energía se pode transferir para ou desde um sistema em tres formas: calor, trabalho e fluxo mássico. As interacciones de energía se reconhecem nas fronteiras do sistema quando são cruzadas, e representam a energía que ganha ou perde um sistema durante um processo. As únicas duas formas de interacção da energía relacionadas com uma massa fixa ou sistema fechado são as transferencias de calor e de trabalho. 1. Transferencia de calor, Q A transferencia de calor para um sistema (ganancia de calor) incrementa a energía das moléculas e por o tanto a do sistema; da mesma maneira, a transferencia de calor desde um sistema (perda de calor) a disminui, ja que a energía transferida como calor vem da energía das moléculas do sistema. 2. Transferencia de trabalho, W Uma interacção de energia que não é causada por uma diferencia de temperatura entre um sistema e o exterior é trabalho. Um émbolo ascendente, um eixo rotatorio e um arame eléctrico que cruzam a fronteira do sistema se relacionam com interacções de trabalho. A transferencia de trabalho a um sistema (é dizer, o trabalho realizado sobre um sistema) incrementa a energia de éste, entanto que a transferencia de trabalho desde um sistema (é dizer, o trabalho realizado pelo sistema) a disminui, posto que a energía transferida como trabalho vem da energía contida no sistema. Os motores de automóveis e as turbinas hidráulicas, de vapor ou de gas, produzem trabalho entanto que os compressores, as bombas e os misturadores consumem trabalho. 3. Fluxo mássico, m O fluxo másico que entra e sai do sistema funciona como um mecanismo adicional de transferencia de energia. Quando entra massa a um sistema, a energia de éste aumenta devido a que a massa leva consigo energía (de facto, a massa é energia). De igual modo, quando uma quantidade de massa sai do sistema, a energia deste disminui porque a massa que sai tira algo de energia consigo. Por exemplo, quando certa quantidade de agua quente sai de um aquecedor e é substituida por agua fría na mesma quantidade, o contido de energía do tanque de agua quente (o volume de controlo) disminui como resultado desta interacção de massa (Fig. 2-47). Como a energía pode ser transferida nas formas de calor, trabalho e massa, e sua transferencia neta é igual a diferencia entre as quantidades transferidas para dentro e para fora, o balanço de energía se expressa de modo más explícito como: Onde os subíndices “entrada” “saida” denotam quantidades que entran e saim do sistema, respectivamente. A transferencia de calor Q é zero para sistemas adiabáticos, a transferencia de trabalho W é zero para sistemas nos que não intervem interacções de trabalho, e o transporte de energía com Emassa é zero para sistemas sem fluxo mássico a través de sua fronteira (é dizer, sistemas fechados). Em forma de taxa sera: 2.7 EFICIENCIA NA CONVERSÃO DE ENERGÍA Eficiencia é uns dos términos más usados en termodinámica, e indica qué tão bem se realiza um processo de conversão ou transferencia de energía. Assim mesmo, este térmo resulta uns dos que em geral são mal usados em termodinámica, alem de ser uma fonte de mas interpretações. Isto se deve a que se usa sim uma definição adequada, o qual se aclara a continuação e se definem algumas das eficiencias máis usadas na práctica. O desempenho ou eficiencia se expressa en térmos da saida desejada e a entrada requerida, da seguinte maneira: Eficiencia = 𝑆𝑎𝑖𝑑𝑎 𝑑𝑒𝑠𝑒𝑗𝑎𝑑𝑎 𝐸𝑛𝑡𝑟𝑎𝑑𝑎 𝑟𝑒𝑞𝑢𝑒𝑟𝑖𝑑𝑎 = 𝑅𝑒𝑠𝑢𝑙𝑡𝑎𝑑𝑜 𝑢𝑡𝑖𝑙 𝐺𝑎𝑠𝑡𝑜 𝑖𝑛𝑐𝑢𝑟𝑟𝑖𝑑𝑜 = 𝐸𝑛𝑒𝑟𝑔𝑖𝑎 𝑈𝑡𝑖𝑙 𝐸𝑛𝑒𝑟𝑔𝑖𝑎 𝑔𝑎𝑠𝑡𝑎 Eficiencia de dispositivos mecánicos e eléctricos 2.8 ENERGIA E AMBIENTE A conversão de uma energía a outra(s) afeta em diversas formas ao meio ambiente de ahí que o estudo da energía não esté completo si se omite seu impacto ambiental (Fig. 2-64). Desde 1700 os combustiveis fóseis como o carvão, o petróleo e o gas natural se hão utilizado para impulsar o desenvolvimento industrial e as comodidades da vida moderna, pero ha sido imposible evitar efectos colaterales indeseables. Desde la tierra para cultivo, hasta el agua para consumo humano e el ar que respiramos, el ambiente ha pagado un costo muy elevado. Efectos como el esmog, a lluvia ácida, el calentamiento global e el cambio climático se deben a combustión dos fósiles. A contaminación ambiental ha alcanzado niveles tan altos que se ha vuelto una seria amenaza para a vegetação, os animales e os seres humanos; por ejemplo, el aire contaminado es a causa de numerosas enfermedades como el asma e o cáncer. Se estima que em Estados Unidos morrem más de 60 000 pessõas cada ano por padecimentos cardiacos e pulmonares relacionados com a contaminação do ar. Ozono e esmog é una neblina de color amarillo oscuro o café que durante los días calurosos y calmados del verano se acumula como una gran masa de aire estancada. El esmog está constituido sobre todo de ozono ubicado al nivel del suelo (O3), pero también contiene numerosas sustancias químicas, entre las que se hallan monóxido de carbono (CO), partículas en suspensión, tales como hollín y polvo, y compuestos orgánicos volátiles(COV) como benceno, butano y otros hidrocarburos. El ozono dañino ubicado al nivel del suelo no debe confundirse con la alta capa de ozono útil de la estratosfera, y que protege a la Tierra de los dañinos rayos ultravioleta del Sol. El ozono ubicado al nivel del suelo es un contaminante con varios efectos adversos para a saude. Chuva ácida Os combustibles fósiles son mezclas de varias sustancias químicas, entre las que se hallan pequeñas cantidades de azufre que reaccionan con el oxígeno para formar dióxido de azufre (SO2), un contaminante del aire. La fuente principal de SO2 son las centrales eléctricas que queman carbón mineral con alto contenido de azufre. La Ley de Aire Limpio de 1970 limitó en gran medida las emisiones de SO2, lo que obligó a las centrales a instalar purificadores de SO2, gasificar el carbón (para recuperar el azufre) o cambiarlo por uno con bajo contenido de azufre. Los automóviles también emiten SO2 puesto que la gasolina y el diésel contienen pequeñas cantidades de azufre. Las erupciones volcánicas y los manantiales calientes también liberan óxidos de azufre reconocibles por su peculiar olor a huevo podrido. Os óxidos de azufre y los óxidos nítricos reaccionan en lo alto de la atmósfera con vapor de agua y otras sustancias químicas, en presencia de luz solar, para formar ácidos sulfúrico y nítrico (Fig. 2-67). Estos ácidos normalmente se disuelven en las gotas de agua suspendidas en las nubes o la niebla, volviéndolas tan ácidas como el jugo de limón, para después ser transportadas del aire al suelo por la lluvia o la nieve. Este fenómeno se conoce como lluvia ácida. Es probable que haya notado que cuando deja su auto bajo la luz solar directa en un día soleado, el interior se calienta mucho más que el aire del exterior, y quizá se ha preguntado por qué el carro actúa como una trampa de calor. Esto se debe a que el espesor del vidrio transmite más de 90 por ciento de la radiación visible y es prácticamente opaco (no transparente) a la radiación infrarroja situada en el intervalo de mayor longitud de onda. Por lo tanto, el vidrio permite que la radiación solar entre libremente pero bloquea la radiación infrarroja que emiten las superficies interiores. Esto causa en el interior un aumento de la temperatura como resultado de la acumulación de energía térmica. Este efecto de calentamiento se conoce como efeito invernadeiro, posto que se aprovecha sobre todo en los invernaderos. Efecto invernadero: calentamiento global e cambio climático El efecto invernadero también se experimenta a gran escala en la Tierra, cuya superficie se calienta durante el día como resultado de la absorción de energía solar y se enfría por la noche al radiar parte de su energía hacia el espacio en forma de radiación infrarroja. El dióxido de carbono (CO2), el vapor de agua y algunos otros gases como el metano y los óxidos de nitrógeno actúan como una sábana y mantienen caliente a nuestro planeta durante la noche al bloquear el calor que éste irradia Por consiguiente, se les llama “gases de efecto invernadero”, de los cuales el CO2 es el principal componente Ainda que o efeito invernadeiro faz posivel a vida na Terra, ja que éste a mantem quente (cerca de 30 °C más quente), mas as quantidades excesivas destes gases de efeito invernadeiro perturbam o delicado equilibrio ao encerrar demasiada energia, o que causa o aumento da temperatura media do planeta e cambios no clima de alguns lugares. Estas consequencias indesejaveis do efeito invernadeiro se denominam aquecimento global ou cambio climático global. O home superior é modesto na sua fala, mas se excede nas suas acções. Confúcio