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Índice Periodontal

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ÍNDICE PERIODONTAL 
 
 Vocês viram durante esse semestre os indicadores, o índice que a gente usa para avaliar 
as principais alterações bucais que acometem a saúde bucal e que são avaliados levantamentos 
epidemiológicos monitorados pelo sistema de saúde. Hoje a gente vai ver sobre índices de 
doença periodontal e má oclusão. 
 Vocês sabem e estão cansados de saber que a doença periodontal é uma doença 
inflamatória do periodonto que afeta tanto o periodonto de proteção, quanto o periodonto de 
sustentação, são doenças de fator independente ou multifatorial, assim como a cárie dentária. 
Por esse caráter multifatorial, a prevenção é complexa e muitas vezes a identificação precisa-se 
ter uma padronização nessa identificação para poder identificar a doença periodontal. 
 A doença periodontal tem ganhado destaque nos últimos anos em termos de saúde 
pública, devido ao seu aumento da severidade nas populações mais velhas (principalmente 
idosos), o aumento de sua ocorrência e devido a sua “relação com as relações” sistêmicas do 
paciente. Então, as complicações das doenças periodontais com a saúde sistêmica e com o 
aumento da sua ocorrência tem sido destaque em alguns problemas de saúde mais 
disseminados no mundo e destaque para um motivo de preocupação para que possamos 
trabalhar com prevenção e identificação dos casos na comunidade, além do encaminhamento 
adequado desses casos. 
 A epidemiologia vem trazendo essa contribuição na identificação desses casos, tanto na 
ocorrência dos casos, quanto nos diferentes graus de severidade da doença pra gente poder 
descrever o impacto da doença periodontal na população (como essa doença vai estar afetando 
a população) em termo de prevalência, incidência e severidade da doença. Vocês sabem a 
diferença de prevalência e incidência, NÉ? 
 Os fatores de risco que interferem na sua ocorrência permitem, então, a identificação 
de grupos de maior severidade e maior vulnerabilidade da doença, quais os grupos mais 
vulneráveis, quais os fatores que vão incidir sobre esses grupos mais vulneráveis e então 
permitindo a implantação de medidas tanto preventivas, quanto assistenciais. Deve-se 
identificar os grupos de maior severidade, para encaminhar esses grupos para o serviço correto, 
tendo assim acesso ao tratamento adequado e o grupo de menos severidade para 
acompanhamento e diagnóstico precoce com o tratamento imediato. Então, a identificação dos 
casos na comunidade é IMPORTANTE. 
 Vamos ver alguns índices que, se vocês buscarem na literatura trabalhos sobre 
ocorrência e prevalência de doença periodontal, vocês ter trabalhos utilizando índices 
diferentes ou formas de avaliação diferentes. Tem trabalhos que usam a avaliação periodontal 
completa que vocês fazem na clínica, tem trabalhos que são conduzidos com criança que usam 
alguns índices simplificados pra avaliar a inflamação do periodonto de proteção e grau de 
higiene bucal das crianças e nós temos os índices que são preconizados pela ONU pra avaliar a 
doença periodontal na comunidade, tanto pra adolescência quanto pra maiores de 18 anos. 
 A gente sabe que a ficha do tratamento periodontal aqui é um prontuário extenso, pois 
a doença periodontal é complexa que pra ser diagnosticada corretamente ela precisa de um 
grande número de informações e a gente sabe que pra fazer esse exame completo, que vocês 
fazem na clínica, em um levantamento epidemiológico é complicado, é impossível você fazer 
um levantamento epidemiológico que geralmente se trabalha com muita gente. Por isso, foram 
desenvolvidos índices simplificados e o objetivo da utilização desses índices não é dar o 
diagnóstico preciso de cada caso que nem damos na clínica, mas sim para: 
 termos um panorama da severidade da doença e a identificação de grupos para 
podermos encaminhar esses grupos pro tratamento correto 
 termos um panorama da necessidade do tratamento periodontal da comunidade, saber 
o impacto disso na comunidade 
 mobilizar recursos financeiros no investimento de materiais para a prevenção da 
doença. 
 
O índice periodontal simplificado é o índice utilizado em pesquisas para avaliar a higiene oral 
do paciente, sem necessidade de avaliar um demorado índice de placa igual se faz no 
consultório. Ele foi elaborado por esses dois pesquisadores (no slide) para avaliar tanto o índice 
de placa quanto o índice de cálculo, você pode usar somente o índice de placa ou você pode 
fazer o índice completo. Então, vamos selecionar alguns dentes pra gente examinar, os 
chamados DENTES ÍNDICES, que são eles: 
 PRIMEIRO MOLAR DE CADA QUADRANTE 
 INCISIVO SUPERIOR DIREITO 
 INCISIVO INFERIOR ESQUERDO 
 
 
Para verificar o grau de higiene oral do paciente, vocês vão usar somente esses seis 
dentes citados. Vamos corar esses seis dentes na face vestibular e na face lingual/palatina com 
evidenciador de placa e então temos uma escala para atribuirmos para cada condição. 
Então, depois de corado, iremos avaliar somente os dentes índices na vestibular e 
lingual/palatina, onde teremos um código pra cada envolvimento do dente com relação ao 
BIOFILME, ou seja, a extensão que o biofilme está envolvendo a face do dente. 
 
 
 
 
 
ÍNDICE DE PLACA 
 
 
 
 
 
Então, vamos calcular os códigos. Vemos que cada código aumenta a numeração 
conforme aumenta a intensidade, vamos fazer o score da superfície vestibular dos dentes 
somado com o da superfície lingual e dividindo pelo número de faces examinadas, teremos 
então uma média. Quanto pior esse valor médio, pior a higiene oral dessa criança. 
Não existe uma tabela de score definindo de acordo com o valor, como por exemplo: 
índice de placa pouco, médio, alto. Iremos avaliar apenas quanto mais alta a média, pior a 
higiene oral do paciente 
 Simplificando: 
IP= score total da sup. Vest. + score total da sup. Lingual 
superfícies examinadas 
 
 
 OBS: Sempre iremos avaliar o primeiro molar, caso a criança tenha perdido o 
primeiro molar, iremos avaliar o segundo. Caso ela não tenha um incisivo central, você 
pode substitui-lo por outro incisivo central do mesmo hemiarco. Caso ela não tenha o 
dente que você vai examinar e nem o substituto então marca-se o X. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ÍNDICE DE CÁLCULO 
 
 O índice de cálculo é exatamente a mesma coisa do índice de placa, os mesmo scores. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 A fórmula também é a mesma que a do índice de placa: 
IC= escore total da sup. vest. + escore total da sup. Lingual 
superfícies examinadas 
 Então, esse índice pode ser utilizado para avaliar cálculo, Caso queira avaliar somente 
o biofilme, pode-se optar por avaliar somente o índice de placa, podendo os dois serem 
avaliados separadamente. 
 Para avaliar o grau de higiene oral de uma forma geral, você vai somar a média que 
você teve de ÍNDICE DE PLACA e ÍNDICE DE CÁLCULO e vai obter então o ÍNDICE DE HIGIENE 
ORAL SIMPLIFICADO. Normalmente em pesquisa, vemos mais os pesquisadores utilizando mais 
o índice de placa, de uma forma isolada, mas podem ser utilizados os dois. 
 
 SONDA OMS 
Para os outros índices, vamos utilizar sempre a sonda da OMS que vocês têm utilizado 
para avaliar o índice de cárie. Essa sonda foi desenvolvida com marcações específicas. Além 
das marcações, ela tem uma ponta em esfera. As marcações primeiro de 3.5mm, depois 
5.5mm, 8.5mm e 11.5mm. Essas marcações não são aleatórias, elas foram desenvolvidas 
nessas medidas para serem usadas para medir o índice periodontal comunitário, que são os 
índices usados pela OMS e o SP Brasil. Sendo essas marcações assim desenvolvidas por conta 
dos códigos e critérios desses índices, para assim facilitar o operador obtendo-seuma 
padronização. 
 
 
 
 
ÍNDICE GENGIVAL 
 Este índice não é preconizado pela OMS, mas é um índice que vocês podem encontrar 
em algum trabalho científico que vocês estejam buscando. 
 Geralmente o índice gengival irá avaliar a severidade da inflamação gengival, vocês 
podem encontrar em algumas pesquisas que usam esse índice para avaliar a condição gengival 
em crianças. Tá? Encontra-se muito em estudos em crianças de até 12 anos. 
 O índice compara a presença ou ausência de sinais inflamatórios, tendência de 
sangramento marginal em sondagem ou espontâneo, onde faremos o registro das condições 
clínicas por dente. 
 Iremos ter uma escala de 0 à 3: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
0 – Não há sinal clínico de doença gengival. Temos uma característica de casca de 
laranja, rosa pálida. 
1 – Considera-se uma inflamação leve. Primeiras alterações inflamatórias, pequenos 
edemas discretos, vermelhidão nas papilas, textura mais brilhante. 
2 – Temos uma inflamação moderada. Sangramento surge a sondagem na margem 
gengival, aspecto brilhante. 
3 – Sinais mais tensos. Papila flácida, onde se descola com jato de ar. Sangramento 
espontâneo e intensamente a sondagem. Muita alteração de forma e contorno. 
 
 
 
 
REGISTRO PERIODONTAL SIMPLIFICADO 
 Este índice é preconizado pela American Dental Association, ele é muito parecido com 
o Índice Periodontal Comunitário que é preconizado pela OMS. 
 Dividimos a boca em sextantes. Temos sextantes na boca, onde é o primeiro é do 18 
ao 14, o segundo sextante do 13 ao 23, o terceiro sextante do 24 ao 28, o quarto do 38 ao 34, 
o quinto do 33 ao 43 e o sexto do 44 ao 48. 
 No PSR vamos dividir os sextantes e fazer a sondagem da mesma forma que fazemos 
na clínica, onde se sondam seis pontos no dente em cada face em todos os dentes de cada 
sextante. Sondamos e examinamos todos os dentes, mas só marca na ficha a pior condição 
periodontal em cada sextante, NÃO HAVENDO DENTE ÍNDICE nesse registro. 
Códigos: 
 0 – Não há presença de doença, nem presença de cálculo, nem sangramento a 
sondagem, nem sinal de inflamação gengival ou bolsa periodontal. 
 1 – Sangramento gengival na sondagem em até 30 segundos após ser feita. 
 2 – Presença de cálculo supra ou sub gengival naquela face e/ou restaurações cervicais 
mal adaptadas. Até o código 2 a sondagem dá até 3,5, ou seja, na sonda da OMS a 
faixa escura está totalmente visível, fora da bolsa. 
 3 – Bolsa periodontal que permite a entrada da sonda no sulco, ou seja, vamos ter 
uma bolsa entre 4 a 5mm, então aquela faixa escura da sonda vai estar dentro da 
bolsa, ela estará parcialmente visível. 
 4 – Bolsa periodontal de maior introdução da sonda. 6mm ou mais. Toda a faixa escura 
da sonda estará dentro da bolsa. 
 * - quando há alguma anormalidade como lesão de furca associada a determinado 
dente, alterações mucogengivais, ou alguma outra deformidade periodontal. Não 
precisa colocar o que é, faz-se apenas o asterisco naquele sextante. 
 
Códigos para necessidade de tratamento: 
 1 – Apenas sangramento a sondagem. Tratamento: Instrução de higiene bucal, 
profilaxia, remoção do biofilme. 
 2 – Já possui cálculo ou restaurações inadequadas. Tratamento: Instrução de 
higiene bucal, raspagem para remoção do cálculo e/ou adequação das margens 
inadequadas. 
 3 – Bolsa de 4 a 5mm. Tratamento: necessidade de documentação (rx, 
documentação periodontal completa), raspagem supra e sub, instrução de higiene 
oral 
 4 – Bolsa de 6mm ou mais. Tratamento: necessidade de documentação (rx, 
documentação periodontal completa), raspagem supra e sub, instrução de higiene 
oral. 
 * - Quando se põem asterisco, deve-se fazer o detalhamento de exame 
periodontal adequado. Coloca-se a condição complicadora em um código 3 ou 4, 
por exemplo. 
Este índice foi aprovado pela Academia Americana de Periodontia para simplificar 
o uso de condições onde se faz o levantamento, onde se necessita de um panorama da 
condição periodontal da população, onde você precisa identificar grupos com maiores 
necessidades para você direcionar o tratamento adequado, mobilizar recursos, para 
encaminhar cada paciente para tratamento adequado. 
 
ÍNDICE PERIODONTAL COMUNITÁRIO (CPI) 
 Avaliar a condição periodontal quanto à higidez, sangramento, presença de cálculo e 
presença de bolsa periodontal. 
Índice preconizado pela OMS, este índice que vocês usarão na prática. Sempre que 
forem realizar um levantamento é importante usar os indicadores que são realmente 
preconizados por essas instituições para você comparar o seu levantamento com o do SUS, 
NÉ? Se você usa índices diferentes e levantamentos diferente não permite essa 
comparação, NÉ? Onde se fica difícil estabelecer um parâmetro. 
 Nesse índice há muita semelhança com o Registro Periodontal Simplificado, sendo uma 
das diferenças a não necessidade de tratamento. NESSE ÍNDICE HÁ DIVISÃO DE SEXTANTE 
E HÁ DENTE ÍNDICE, NÃO SE AVALIA TODOS OS DENTES DO SEXTANTE, APENAS O DENTE 
ÍNDICE DE CADA SEXTANTE. 
 Então, o que vamos fazer? Vamos dividir a boca em sextantes. São os seguintes os 
dentes-índices para cada sextante (se nenhum deles estiver presente, examinam-se todos 
os dentes remanescentes do sextante, não se levando em conta a superfície distal dos 
terceiros molares): 
 Crianças a partir de 12 e adolescentes de 15 a 19 anos utilizamos como dentes 
índices: 
o PRIMEIROS MOLARES DE CADA SEXTANTE 
o INCISIVO SUPERIOR DIREITO 
o INCISIVO INFERIOR ESQUERDO. 
Obs: Não se usa segundo molar como dentes índices nessa faixa etária 
pelo fato de ainda estar em processo de erupção, não podendo ser 
avaliado, podendo ter uma falsa bolsa e consequentemente um 
diagnóstico errôneo. Se usa o segundo molar apenas em casos de perda 
do primeiro molar. Se caso o segundo molar ainda não erupcionou 
examina-se o segundo pré-Molar. Se o indivíduo possue apenas o 
primeiro molar naquele sextante o sextante é excluído. Isso acontece 
também se ele tiver apenas o terceiro molar. 
 
 20 anos ou mais, dentes índices: 
o Inclui o segundo molar, mantendo a mesma regra dos pacientes da faixa 
etária menor, com a única mudança da inclusão do segundo molar. Onde 
coloca-se sempre a pior condição do sextante. 
 
 
 
 
Breve resumo: 
 Registros – Considerar que: 
a) em crianças com menos de 15 anos (portanto, na idade de 12 anos) não são feitos 
registros de bolsas, uma vez que as alterações de tecidos moles podem estar 
associadas à erupção e não à presença de alteração periodontal patológica; 
b) embora 10 dentes sejam examinados, apenas 6 anotações são feitas: uma por 
sextante, relativa à pior situação encontrada; 
c) quando não há no sextante pelo menos dois dentes remanescentes e não indicados 
para extração, cancelar o sextante registrando um "X". 
 
 
Os códigos são, também, bem parecidos com os códigos do Registro Periodontal Simplificado. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Código 0: Não tem sangramento, 
não tem cálculo. A sondagem está 
dentro de 0 até 3,5mm. Não há 
sinais inflamatórios. 
Código 1: Sangramento à 
sondagem até 3,5mm. A faixa 
escura da sonda não entra na 
gengiva, está totalmente visível. 
Código 2: Também há 
sangramento à sondagem, mas há 
presença de cálculo sub ou supra 
gengival. Não conta com margem 
de restaurações inadequadas, 
somente com cálculo. 
Profundidade de sondagem até 
3,5mm. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CÓDIGO X: Sextante excluído. 
CÓDIGO 9: Sextante não registrado ou não examinado. Por algummotivo não se pode fazer o 
exame, por exemplo: uso de aparelho ortodôntico. 
 
ÍNDICE DE PERDA DE INSERÇÃO (PIP) 
 A perda de inserção é um outro índice periodontal que é usado junto com o Índice 
Periodontal Comunitário, servindo de complemento, porém só é usado para adultos e idosos, 
nas crianças e adolescentes ele não vai ser aplicado. 
 Este índice não permite diagnóstico individual, ele é usado para comparação de grupos 
populacionais. Ele tem como ponto de partida a visibilidade da junção cemento-esmalte (JCE), 
onde se avalia sempre a distância da bolsa com a Junção cemento-esmalte. 
 Slide: O Índice Perda de Inserção Periodontal permite avaliar a condição da inserção 
periodontal, tomando como base a visibilidade da junção cemento-esmalte (JCE). Este índice 
permite comparações entre grupos populacionais e não há intenção de descrever a situação 
de indivíduos considerados isoladamente. 
 Relação com CPI – O PIP é basicamente um complemento do CPI. Os mesmos sextantes 
e dentes-índices são considerados, sob as mesmas condições. Entretanto, cabe alertar que o 
dente-índice onde foi encontrada a pior condição para o CPI pode não ser o mesmo com a 
Código 3: Quando há uma 
profundidade de sondagem entre 
4 e 5mm. Pode ter cálculo e 
sangramento também, mas põem-
se sempre a pior condição. A parte 
escura da sonda fica parcialmente 
coberta. 
Código 4: Quando há uma bolsa de 
6mm ou mais. Toda a faixa escura 
está dentro da bolsa. 
pior situação para o PIP. O índice só será utilizado para as faixas etárias de 35 a 44 anos e 65 
a 74 anos. 
 Quantos aos códigos: 
 CÓDIGO 0: Quando se tem perda de inserção de 0 a 3mm. Geralmente perda de 
inserção de 0 a 3mm a gente vai “entrar” esses pacientes naquele grupo que o CPI, 
o exame anterior, deu entre 0 e 3mm. Então, você sondou no exame anterior você 
tem o código 0, 1, 2 ou código 3 e se você considerar que a JCE não está visível 
você considera no índice de perda de inserção o código 0. 
 CÓDIGO 1: Quando se tem visibilidade da JCE. Aqui é quando você soma o fundo 
da bolsa até a JCE vai dar na faixa escura da sonda OMS, que é entre 4 e 5mm. 
Dessa forma se considera código 1. 
 CÓDIGO 2: A distância do fundo da bolsa até a JCE vai estar até 6 e 8mm, então vai 
estar na terceira faixa da sonda. Assim vocês percebem, que cada código se refere 
a uma faixa diferente da sonda. 
 CÓDIGO 3: Distância do fundo da bolsa até a JCE vai estar entre 9 e 11mm. A 
quarta faixa vai estar mais ou menos na altura do meio da JCE. 
 CÓDIGO 4: Perda de inserção de 12mm ou mais, essa é a distância do fundo da 
bolsa até a JCE. Quando a JCE está acima da última linha da sonda. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 A Sonda OMS é utilizada apenas para avaliar esses índices, pois na clínica não teremos 
uma medida correta para se fazer um diagnóstico preciso. 
 A forma de registro tanto do CPI quanto do PIP é feita nos padrões da OMS. Os padrões 
da OMS você tem 6 quadradinhos. Cada quadradinho desse, vale para cada sextante que você 
examinou. De acordo com as normas da OMS, a gente vai registrar, vai examinar a pior 
condição encontrada para cada sextante e depois se observa a pior condição do paciente. 
 A folha que vamos utilizar é a folha do SB Brasil, onde segue-se a mesma regra, porém 
iremos ter colunas separadas para cada condição. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Indivíduos sem nenhum problema periodontal 
– 63% para a idade de 12 anos, 
– 50,9% para a faixa de 15 a 19 anos, 
– 17,8% para os adultos de 35 a 44 anos 
– 1,8% nos idosos de 65 a 74 anos 
 
• Prevalência e severidade aumentam com o aumento da idade; 
• Redução do percentual de indivíduos sadios e com sangramento com o aumento da idade; 
• Aumento das condições mais severas – bolsas rasas e profundas; 
•Aumento de sextantes excluídos nos idosos-problemas periodontais pouco expressivos.

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