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Exames Periodontais

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Exames Periodontais & 
Planos de tratamento
• É necessário identificar se o paciente 
possui ou não uma boa saúde 
periodontal, logo é muito importante 
saber as características da doença. 
 
❖ 
• Conhecimento da doença, baseados em 
sinais, sintomas e exames. 
• Inclui: anamnese, exames clínicos e 
complementares. 
• É necessário também exames 
complementares como radiografia. 
• Coisas que podem influenciar o 
surgimento de uma doença periodontal/ 
ajudam no diagnostico: 
- Anamnese. 
- Exames periodontais. 
- Fatores de risco. 
- Medicamentos 
- Hábitos de higiene. 
 
1. ANAMNESE 
• É onde tudo começa, onde a consulta 
começa e o dentista tem noção do estilo 
de vida que o paciente leva. 
• É importante saber como abordar o 
paciente para que uma boa anamnese 
seja feita. 
 
 
 
 
• A primeira pergunta que o paciente 
deve responder é “queixa principal?”, 
que a resposta pode ou não estar 
associada a doença periodontal. 
• A história odontológica do paciente 
também será mostrada ao longo das 
perguntas que surgirem na anamnese. 
• Também será descoberto se o 
paciente está inserido há presença de 
fatores de risco ou severidades, como 
fumo ou diabetes. 
 
2. EXAME INTRAORAL 
• São os exames de inspeção e palpação. 
• É o momento de um olhar 
aprofundado ao paciente. 
• Por exemplo, através da observação 
pode-se ver que o paciente apresenta: 
➢ Contorno alterado. 
➢ Borda eritematosa. 
➢ Inflamação. 
➢ Áreas hiperplasiadas. 
➢ Papilas bolhosas. 
➢ Hiperplasia gengival. 
➢ Biofilme. 
➢ Calculo. 
➢ Manchas esbranquiçadas. 
 
• Outro exemplo: 
 
• Porem somente a observação não pode 
dar todo um plano de tratamento e é 
onde o “exame intraoral” entra para 
auxiliá-lo, mas ele não é capaz de nos 
fornecer um diagnostico sozinho. 
- Então são necessários exames 
complementares ou exames de 
diagnósticos, como radiografias. 
 
3. SONDAGEM 
• É necessário que SEMRPE haja uma 
sondagem para analisar por completo. 
➢ É o ato de sondar, ou 
seja, observar, analisar, vigiar ou 
Verificar o sulco gengival, desde 
profundidade de sondagem até 
extremidades com auxílio de 
instrumentos. 
➢ Deve ser feito em mais de um ponto do 
mesmo dente circundando o dente 
todo. 
➢ Deve-se introduzir a sonda periodontal 
ao longo eixo do dente seguindo o 
paralelismo do longo do dente 
seguindo pelo menos 3 pontos na 
vestibular e 3 pontos na face lingual/ 
palatina, de modo que ele seja sondado 
em 6 sítios cada um. 
 
 
• PORQUE SONDAR PELO MENOS 3 
PONTOS? 
A doença periodontal não se 
desenvolve uma forma linear e nem 
sempre ela vai atingir toda a superfície 
do dente, pode haver uma situação de 
agravamento em um lugar maior e 
outro em um lugar menor. 
• Profundidade de sondagem 
compatível com o sulco clinico 
menor ou igual a 3mm. 
• Profundidade de sondagem com 
bolsa periodontal é > 3mm. 
➔ Outra coisa importante a se observar é 
se há ou não sangramento na 
sondagem, se sangrar com o 
instrumento pode indicar uma 
condição patológica do epitélio que 
deveria estar integro e provavelmente 
ele está inflamado estando associado a 
doenças do periodonto. 
 
 
 
 
→ Outras vezes em uma sondagem pode 
haver a presença de uma supuração, 
onde começa a siar pus e isso requer 
uma situação mais urgente de uma 
condição aguda. 
- Foi algo que exacerbou uma 
inflamação que já existia e então houve 
a formação de pus, chamado de 
abcesso periodontal. 
- Isso indica que o paciente necessita de 
cuidados rápidos. 
 
➔ Outra coisa verificada na sondagem é 
chamada de Recessão gengival: 
• Quando uma parte da raiz do dente 
fica a mostra, onde a gengiva sofre 
uma retração. 
• Em certos casos é importante saber o 
tamanho dessa região, medindo-a 
através de uma sonda. 
• É importante ter cuidado com a força 
que se faz a sondagem, para não 
machucar o paciente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4. EXAME PERIODONTAL SIMPLIFICADO 
(PSR) 
• É o exame que melhor indica um 
tratamento par ao paciente. 
• É o exame que fazer o registro de 
dados periodontais que o paciente vai 
apresentar. 
• É um meio rápido e efetivo para 
levantamento periodontal. 
• Ele sumariza informações necessárias 
com pouca documentação. 
• Ele vai ser atribuído de códigos que 
vai representar uma situação 
observada clinicamente através da 
sondagem. 
- Os códigos serão atribuídos a regiões 
da boca e dentes e a partir deles será 
dada a informação do 
comprometimento da situação do 
periodontal do paciente. 
OBS: 
O código * ele vem associado aos outros 
códigos, que indica: 
- Recessão gengival > 3mm. 
- Envolvimento de furca. 
- Problemas mucogengivais e supuração. 
 
O código F também vem associado a 
outros códigos e indica uma falsa bolsa: 
- Quando se tem um quadro que sugeriria 
uma bolsa periodontal, porém é só uma 
gengiva que cresceu ou algo assim. 
 
• É importante saber que esse exame 
não irá te dar um diagnóstico, ele 
vai indicar a necessidade de um 
tratamento ou exames mais 
complexos. 
• Passo a passo desse exame: 
1. No PSR utiliza-se a sonda OMS. 
2. Os dentes serão divididos em sextantes. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3. Cada será necessário ser examinado em 
6 lugares, 3 na vestibular e 3 na 
palatina/ lingual. 
4. Então agora deve-se anotar o pior 
código que deu de cada sextante. 
- Por exemplo, em um sextante eu tenho 
código 2 e 3, então o único código 
anotado desse sextante será o 3. 
5. O sextante deve ter pelo menos 2 dentes 
da região, se o paciente só tiver um 
dente naquela região que seja colado ao 
sextante vizinho ele deve se juntar com 
o sextante vizinho e o primeiro seria 
dado como inexistente. 
- Porém se o dente for muito afastado 
daquele sextante então considera-se o 
sextante como existente mesmo só com 
o dente. 
6. depois de tudo preenche então a 
planilha do exame. 
 
 
 
 
 
• Dentro do código *, está incluso a 
possibilidade de mobilidade 
dentária, mas como realizar esse 
pequeno exame para checar? 
➢ Utilizar o cabo do espelho + dedo ou 
cabo do espelho + outro instrumento 
metálico. 
➢ Fazer movimentos de V-L e M-D e 
Intrusão. 
➢ Se houver movimentos de: 
- Grau 1: 0,2 - 1mm. 
- Grau 2: > 1mm. 
- Grau 3: Mobilidade além da V-L e 
M-D em qualquer grau + Intrusão 
(vertical e horizontal). 
• Dentro do código *, está incluso a 
possibilidade de lesão de furca, 
mas como realizar esse pequeno 
exame para checar? 
➢ Utiliza-se a sonda Nabers. 
➢ Com essa sonda deve-se encaixá-la 
entre as 2 raízes. 
➢ Vai ser dividida em: 
- Grau 1: perda de 3mm entre as 2 
raízes. 
- Grau 2: inserção da sonda de 1/3 a 
2/3. 
- Grau 3: quando a sonda atravessa 
a raiz. 
 
 
 
OBS: Tudo isso é colocado na folha do 
PSR. 
 
➔ TRATAMENTO DE ACORDO COM 
OS CODIGOS: 
IHO= instrução de higiene oral. 
• Os códigos 3, 4 e *, indicam uma 
realização de exames periodontais mais 
complexos, que é o PERIOGRAMA: 
- Ele vai aferir uma situação totalmente 
individualizada de cada lugar e sitio 
daquele sextante para que um 
diagnostico perfeito seja feito. 
 
5.INDICE DE SANGRAMENTO GENGIVAL OU 
MARGINAL (ISG/ ISM). 
• É o primeiro exame que o paciente faz 
depois dos de anamnese e inspeção. 
• Precisa ser feito com menor estimulo 
possível, pois a gengiva deve estar o 
mais normal possível, logo deve ser o 
primeiro. 
• Passo a passo: 
➢ A sonda usada pode ser a Carolina do 
norte, Milimetrada ou sonda Williams 
inserida 1mm no sulco gengival OU a 
sonda OMS (0,5mm) introduzindo 
somente a esfera no sulco gengival. 
• Tudo deve ser anotado na ficha 
para que possa ser calculado a 
porcentagem do sangramento: 
➢ A vestibular dos dentes sempre é a 
que está virada para os números. 
➢ Tudo que está voltado para o meio 
é a face mesial. 
➢ Pinta-se todas as faces que 
sangrarem. 
➢ EX: 25 faces sangrantes e o 
paciente só tem 25 dentesna boca. 
25 /100 x 100 = 25% de ISG. 
 
• Esse exame sempre terá que ser 
associado a parâmetros clínicos: 
➢ Edema. 
➢ Gengiva eritematosa. 
➢ Papilas desaderidas. 
➢ Presença de placa visível. 
➢ Presença de fatores retentivos de 
biofilme. 
➢ Relato de sangramento estimulado 
pelo paciente. 
 
 
 
• A partir disso, quando pode-se dizer 
que o paciente possui GENGIVITE? 
➢ Pode-se dizer que o paciente tem 
gengivite quando não existe perda 
óssea ou perda de suporte dentário, 
existindo somente uma inflamação 
restrita a margem gengival. 
➢ Existe também a gengivite 
localizada, que ocorre quando a 
porcentagem fica entre 10% a 30%. 
➢ E a gengivite generalizada quando 
existe mais de 30% de sangramento 
na boca. 
• A gengivite pode ser reversível se ele 
mudar seus hábitos de higiene para que 
ela não progrida e não vire uma 
periodontite. 
• Existem 3 tipos de quadros de saúde 
bucal: 
1. SAUDE PERIODONTAL EM 
PERIODONTO INTEGRO: 
- Aquele que sempre foi saudável e 
que seus sangramentos são até 10%. 
2. SAUDE PERIODONTAL EM 
PARIODONTO REDUZIDO: 
- Paciente que pode ter saúde mesmo 
quando ele já apresenta perda 
gengival e com sangramento de até 
10% também e que a perda da 
gengiva foi, por exemplo, por um 
aparelho ortodôntico. 
3. SAÚDE PERIODONTAL EM 
PERIODONTO REDUZIDO: 
- Esse paciente, porém já teve 
periodontite, porém já foi tratada. 
- Ele já teve perda de inserção e perda 
óssea radiográfica 
- Sua sondagem da menor ou igual a 
4mm e seu sangramento até 10% 
também. 
 
 
 
• A gengivite também pode ser 
classificada como: 
 
6. INDICE DE PLACA (IP). 
• Ajuda o profissional a perceber zonas 
de dificuldade de remoção de placa e 
mudanças no padrão de higiene. 
• Se vê a quantidade de superfícies que 
existem biofilme. 
• Isso pode ser feito de maneira visual ou 
com a ajuda de um corante, que e um 
evidenciador de biofilme. 
 
• A partir de todos esses exames se faz 
um diagnostico elabora e um plano de 
tratamento. 
 
 
 
 
• Em condições de gengivite um com 
tratamento seria: 
1. Educação em saúde. 
2. Orientação de higiene oral. 
3. Remoção dos fatores retentivos de 
placa. 
4. Reavaliação periodontal - ISG & PSR- 7 
dias depois.

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