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Matriz de atividade individual*
	Módulo: 4
	Atividade: Atividade individual
	Título: Auditoria versus Consultoria
	Aluno: Marcelo dos Santos Ferraz
	Disciplina: Auditoria Contábil
	Turma: MBA Online
	Introdução
O objetivo deste trabalho é emitir opinião da possibilidade do auditor independente, físico ou jurídico, atuar também como consultor contratado da mesma empresa onde atua, gerando assim, dúvida sobre a possibilidade de ser influenciado em suas opiniões.
	Prós e contras da vedação imposta pela Comissão de Valores Mobiliários
Os prós: 
Conforme o art. 19 da Instrução CVM nº 308/1999 faz cumprir as normas emanadas pela Comissão de Valores Imobiliários;
Conforme o art. 20 da Instrução CVM nº 308/1999 possibilita a conduta profissional, ao exercício da atividade e à emissão de pareces e relatórios de auditoria;
Conforme o art. 22 da Instrução CVM nº 308/1999 promove a independência dos trabalhos a serem executados;
Os contras:
O impedimento de empresas de auditoria de prestar, concomitantemente, os serviços de auditoria e consultoria a uma mesma entidade, já que conforme cita (CITADINI/1999), somente nove empresas de auditoria assinam 58% dos balanços das sociedades de capital aberto e companhias que operam no mercado de capital do País, impedindo-as de terem outras fontes de recursos, pois, possuem em seus quadros de funcionários profissionais de diversas áreas de atuações;
A burocracia imposta pela CVM para se candidatar ao registro de auditoria independente.
	Ética por parte do auditor independente
Segundo as NORMAS BRASILEIRAS DE CONTABILIDADE NBC TA 200 diz:
A14. O auditor está sujeito a exigências éticas relevantes, inclusive as relativas à independência, no que diz respeito a trabalhos de auditoria de demonstrações contábeis. As exigências éticas relevantes abrangem o Código de Ética Profissional do Contabilista, relacionados à auditoria de demonstrações contábeis bem como as NBC PAs aplicáveis. 
A15. Os princípios fundamentais de ética profissional relevantes para o auditor quando da condução de auditoria de demonstrações contábeis estão implícitos no Código de Ética Profissional do Contabilista e na NBC PA 01, que trata do controle de qualidade. Esses princípios estão em linha com os princípios do Código de Ética do IFAC, cujo cumprimento é exigido dos auditores. Esses princípios são: 
(a) Integridade; 
(b) Objetividade; 
(c) Competência e zelo profissional; 
(d) Confidencialidade; e 
(e) Comportamento (ou conduta) profissional. 
O Código de Ética Profissional do Contabilista e as normas profissionais do CFC relacionadas mostram como a estrutura conceitual deve ser aplicada em situações específicas. Fornecem exemplos de salvaguardas que podem ser apropriadas para tratar das ameaças ao cumprimento dos princípios fundamentais e fornece, também, exemplos de situações onde não há salvaguardas disponíveis para tratar as ameaças. 
A16. No caso de trabalho de auditoria ser de interesse público e, portanto, exigido pelo Código de Ética Profissional do Contabilista e pelas normas profissionais do CFC, se exige que o auditor seja independente da entidade sujeita a auditoria. O Código de Ética Profissional do Contabilista e as normas profissionais descrevem a independência como abrangendo postura mental independente e independência na aparência. A independência do auditor frente à entidade salvaguarda a capacidade do auditor de formar opinião de auditoria sem ser afetado por influências que poderiam comprometer essa opinião. A independência aprimora a capacidade do auditor de atuar com integridade, ser objetivo e manter postura de ceticismo profissional.
Importância da Instrução nº 308/99, alterada pelas Instruções CVM 509/2011 e 545/2014
A instrução permite um acompanhamento dos interessados em poderem agir no sentido de exigir dos dirigentes a correção de erros ou omissões que conduzam a insucessos do empreendimento, também permitindo a ação dos acionistas para um controle de seus dirigentes.
Concordância ou discordância em relação à Instrução
Concordo com a instrução CVM nº 308/1999 e suas alterações 509/2011 e 545/2014, no que diz respeito a gerar credibilidade dos trabalhos dos auditores, respaldando orientações de como executar os serviços de forma clara, ética e uma conduta profissional, acompanhada de perto por um órgão regulador para o exercício da atividade e à emissão de pareceres e relatórios de auditoria.
	Conclusão
Considero correta a decisão da CVM – Comissão de Valores Mobiliários – A matéria em sua essência deixa claro as regras de atuação de um auditor independente, físico ou jurídico, possibilitando a clareza de que Auditoria e Consultoria são atividades distintas.
	Referência Bibliográfica
CITADINI, Antonio Roque. Auditoria x consultoria, uma questão ética. Gazeta Mercantil, São Paulo, 18 out. 1999. Disponível em: <http://www.citadini.com.br/artigos/gm991018.htm>.
Instrução CVM nº 308, de 14 de maio de 1999, com as alterações introduzidas pelas instruções CVM nº 509/2011 e 545/2014, disponível em: <https://ls.cursos.fgv.br/content/centro_rec/docs/instrucao_cvm_308_99.pdf?_&d2lSessionVal=CvST2r41YltdBPj4Ze92rngwG>.
Normas Brasileiras de Contabilidade NBC TA 200, disponível em: <http://www.oas.org/juridico/portuguese/mesicic3_bra_res1203.pdf>.
	
*Esta matriz serve para a apresentação de trabalhos a serem desenvolvidos segundo ambas as linhas de raciocínio: lógico-argumentativa ou lógico-matemática.
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