Buscar

citologia 3

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 3 páginas

Prévia do material em texto

PAPANICOLAU 
Trofismo: ação dos hormônios sobre o epitélio vaginal e índices citológicos 
Epitélio trófico/eutrófico é quando o epitélio vaginal possui suas 3 camadas funcionais 
(profunda, intermediaria e superficial); ação hormonal. Tecido maduro. Todas as camadas 
celulares. Histológico são encontrados tecido conjuntivo, membrana basal, células basais, 
parabasais, células intermediárias e superficiais. Citologicamente apenas superficiais. 
Epitélio hipotrófico é quando temos uma estimulação estrogênica fraca como fase luteínica, 
gravidez, anovulação cronica uso de anovulatorios combinados. somente células profundas e de 
30 a 40% intermediários. Citologicamente são encontrados apenas células intermediárias. 
Epitélio atrófico está relacionado a insuficiência ovariana fisiológica ou patológica (deficiência 
de estrogênio). Indica inatividade hormonal, não tem ação hormonal estradiólica ou 
estrogênica. Não tem maturidade do epitélio. Relacionado com a influencia ovariana. 
Citologicamente e histologicamente são encontradas células basais e parabasais (menina pré-
púbere). 
Ação de estrógeno: em mulheres menopausadas ou castradas (epitélio atrófico) o esfregaço é 
constituído por numerosas células profundas, leucócitos e muco, dando um aspecto sujo ao 
raspado. Ao adm estrogênio, em poucos dias iremos observar modificações no esfregaço. 
Ação da progesterona: Do ponto de vista histológico, o epitélio sob estímulo progesterônico, 
apresenta uma proliferação da camada intermediária que se carrega intensamente de 
glicogênio. O esfregaço atrófico se transforma. Há diminuição e desaparecimento das células 
profundas, aparecendo as do tipo intermediária com aparecimento excepcional de células 
superficiais cianofílicas. 
Ação dos andrógenos: Produz uma ação proliferativa nas camadas profundas e intermediárias, 
porem não chegando ao extrato superficial. 
Ação anovulatória: Os combinados estrogênios/progesterônicos, espelharão os efeitos 
fisiológicos como por exemplo células intermediárias e superficiais cianofílicas e eosinofílicas. 
IMPORTANTE: 
Eutrófico onde deveria ter apenas superficiais, foi encontrada células profundas. Patognomico 
de úlcera. Ao fazer a raspagem, espátula pegou na úlcera e arrastou células profundas. 
Eutrófico, 25 anos, deveria ter apenas células superficiais. Foi encontrada células profundas, 
mulher hipotrófica, é nova mas não tem ação hormonal. 
Mulher terceira idade, deveria ter células profundas, mas foi encontrado superficiais e 
intermediarias. Ela está em produção hormonal ou muita testosterona (efeito mitótico), vai 
sofrer trofismo vaginal. Farmacologicamente pode estar fazendo uso de reposição hormonal. 
Índice de frost: conta as células em 3 camadas: profundas, intermediárias e superficiais. A 
somatória corresponde a 100%. I.F: P / I / S p:profundas, i:intermediárias e s: superficiais 
Índice picnótico = somas de todas as células superficiais (um índice picnótico de zero, pode 
representar estímulo estrogênico baixo, e índice alto indica alto estímulo de estrogênio). 
Atrófico apresenta mais de 70% de células profundas. 
Eutrófico apresente 90% células superficiais. Pico da ovulação. Muito estradiol. Epitélio maduro. 
Ex: (00/70/30) = já ovulou ou vai ovular. Diferenciado pela sujidade. 
 
PROCESSO INFLAMATÓRIO 
Trichomonas vaginalis: Organismos verde-acinzentado, oval, em forma de pera, com núcleo em 
tamanho diminuto, exentricamente localizado e palidamente corado. O nucléolo nem sempre é 
evidente e o citoplasma pode apresentar granulação avermelhada-marrom. 
Herpes Simplex Genital: Exsudato inflamatório contendo leucócitos PMN cobre o fundo da 
lâmina. Presença de células gigantes, mononucleadas ou multinucleadas, com margens celulares 
pouco nítidas, embaçadas. Núcleo com aspecto de vidro fosco. Moldagem dos núcleos vizinhos 
Epitélio em Regeneração ou Reparo Tecidual 
Fundo de lâmina Normalmente é limpo, podendo haver ou não, exsudato inflamatório, sendo 
o número de células epiteliais de regeneração é altamente variável. Formam lençóis celulares. 
A maioria cora-se cianofílicamente. Células endocervicais podem corar eosinofílicamente. 
Cromatina é fina e uniformemente granular. 
Alterações celulares da radiação 
A radiação provoca alterações drásticas de RNA e DNA interferindo na síntese proteica e no 
processo mitótico, provocando de forma geral, um aumento de toda a célula, com o 
aparecimento de formas bizarras, como por exemplo, células em forma de girinos, ou outras 
formas não usuais. 
 
LESÃO LIMÍTROFES 
Em 2001, o SB substituiu o termo Ascus por atipías em células escamosas (ASC). 
ASC-US – atipias de significado indeterminado: 
Refere-se as alterações tanto de LSIL como SIL - lesão de grau indeterminado; 
ASC-H – não é possível excluir HSIL. 
LIE - lesão intra-epitelial escamosa. 
A decisão de categorizar um caso como negativo, ASC-US, ASC-H ou LIE, está: Na quantidade 
de células escamosas alteradas; No estado de preservação da amostra enviada; Na história da 
doença da paciente. 
Células Escamosas Maduras Atípicas: Com características suspeitas para uma LIE são 
classificadas como ASC-US. Alguns casos possuem algumas características do efeito HPV como 
binucleação com o mínimo de hipercromasia. Células escamosas atípicas não se pode excluir LIE 
de alto grau. 
Células Escamosas Associadas com Atrofia: São diagnosticadas como ASC-US quando há: 
Aumento nuclear com hipercromasia; Irregularidade no contorno nuclear; Irregularidade na 
distribuição cromatínica; Pleomorfismo celular importante. 
Alguns casos de alterações vistas na atrofia com inflamação são difíceis de se distinguir de LIE. 
Nesses casos, é aconselhável uma estrogenioterapia e em seguida repete-se o exame para 
melhor avaliação das atipias. 
Paraceratose Atípica: O leve aumento nuclear e a leve à moderada irregularidade da membrana 
nuclear, sugere-se uma LIE. Em alguns casos tais células são acompanhadas por outras 
alterações diagnósticas de LIE, mas quando as alterações são leves, tais casos são melhores 
classificados como ASC-US. 
Reparo Atípico: Superpopulação e sobreposição em contraste com o reparo típico, o qual exibe 
grupamento tipo monocamada; Distribuição cromatínica irregular; Anisocariose importante; 
Nucléolos proeminentes. 
Células Metaplásicas Escamosas Imaturas: Com atipías nucleares de leve a moderada 
(cariomegalia, hipercromasia, irregularidade da membrana nuclear), as vezes é difícil de 
distinguir de uma LIE de alto grau. É melhor classificar como ASC e qualificada como não se pode 
excluir LIE de alto grau. 
Diátese tumoral: sangue oxidado como se fosse coagulado, acastanhado com ruptura de células 
hemáticas.

Outros materiais