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RADIOLOGIA I 
DATA 13/02/2017 
Importante o conhecimento da imagem da anatomia, para que haja o reconhecimento da 
Patologia sem confundir os acidentes anatômicos com alterações patológicas. 
A imagem radiográfica é um registro radiosombras clara e escura promovidas pela ação do 
raiox no filme radiográfico. Assim as estruturas escuras são chamadas de radiolúcidas e as 
estruturas claras serão chamadas de radiopaca. Teremos as estruturas mais radiopacas e mais 
radiolúcidas e entre o preto e o branco teremos variações de padrões de cinza, e essas 
variedades de tonalidades vão fazer com que identifiquemos as estruturas da face oral. 
• Estruturas Radiopacas: quando um feixe de raiox atravessa um objeto e este objeto 
tem uma estrutura, espessura e o peso anatômico muito grande ele absorve esse feixe 
de luz e não chega nada no filme. Ex: no dente a estrutura mais radiopaca é o esmalte. 
• Estruturas Radiolúcidas: estruturas que não oferecem resistência a passagem do raiox, 
assim esse raiox vai alcançar o filme. Ex: no dente a estrutura mais radiolúcida é a 
polpa. 
O grau de absorção do raiox vai depender da composição, espessura e densidade 
Ordem decrescente de opacidade: esmalte, dentina, tecido ósseo, cartilagem, tecido mole, 
gordura e ar. 
Com o aumento da idade as estruturas ósseas se apresentam mais radiopacas, devido ao 
esclerosamento dos espaços medulares que a senilidade lhe impõe. Ou seja, o osso tem alguns 
espaços e com o passar dos anos esses espaços vão diminuindo. Com uma exceção das 
mulheres, que com ao passar da idade possuem osteoporose. 
 
ANATOMIA DA MAXÍLA 
HÂMULO PTERIGÓIDE: estrutura mais posterior que pode ser localizada. (2) 
• Radiopaco 
• Localidade: distalmente à tuberosidade. 
• Forma: gancho que se prolonga para baixo e para trás. 
TUBEROSIDADE DA MAXILA (1) 
• Radiopaca 
• Representa o limite posterior da apófise alveolar, ao ultimo molar erupcionado. 
• Aspecto de osso reticulado. 
 
PROCESSO PTERIGÓIDE (3) 
• Radiopaco 
• Localização: após a região da tuberosidade da 
maxila, separada pela sutura pterigomaxilar. 
• Aspecto esfumaçado 
 
APÓFISE (PROCESSO) CORONÓIDE: estrutura da mandíbula. 
Encontra-se na radiografia da maxila. (5) 
• Radiopaco 
• Localizada: ínfero-posteriormente à tuberosidade da 
maxila, com a linha base inferior na parte inferior do filme 
e o verso apontado para a tuberosidade de dente. 
• Estrutura: forma triangular 
 
PROCESSO ZIGOMÁTICO DA MAXILA: as vezes atrapalha a radiografia de molares por se um 
estrutura muito radiopaca. “Lápis” (4) 
• Radiopaco 
• Localização: Imagem superposta à região das raízes dos dentes molares superiores. 
• Forma: “U” ou “V”. 
 
 
 
OSSO ZIGOMÁTICO: “blush” (6) 
• Radiopaco 
• Localização: Imagem difusa posteriormente ao Processo 
Zigomático da Maxila, e de menor radiopacidade. 
 
 
 
 
SOALHO DA FOSSA NASAL (7) 
• Radiopaco 
• Localização: Região de molares e pré-molares. 
• Linha retinha na parte superior da radiografia, que delimita 
inferiormente a fossa nasal. 
 
 
SEIOS MAXILARES : íntimo contato com os dentes. 
Cortical mais arredondada. 
• Radiolúcido 
• Cavidade óssea que normalmente contém ar, 
delimitada por uma linha radiopaca bem fina chamado 
de cortical/soalho do seio maxilar. É mais comum na 
região de pré-molares e molares, podendo estender-se 
até a região de incisivos. 
• Pode ter algumas variações: extenções em 
direção a linha medial, pneumatização (extenção do 
seio maxilar em direção ao processo alveolar), em 
direção posterior para tuberosidade e direção anterior. 
 
LEITOS VASCULARES: Sulco das Art. alveolares posteriores e médias. 
• Radiolúcidos 
• São vistos como linhas que correspondem a trajetos intra-ósseos 
das arteríolas ou veias 
 
Y INVERTIDO DE ENNIS: facilidade pra colocar em posição as radiografias de 
pacientes desdentados. Encontro da cortical do seio maxilar com a fossa nasal, 
região de canino. (9) 
• Radiopaco 
• Interseção das projeções do soalho de fossa nasal com parede anterior de seio 
maxilar. 
 
FOSSAS NASAIS: cortical mais retilínea. É menos radiolúcida que o seio maxilar por 
apresentar varia estruturas. (10) 
• Radiolúcido 
• Áreas simetricamente dispostas acima dos ápices radiculares 
dos incisivos e separadas por uma espessa faixa radiopaca 
que se estende do teto até o soalho da mesma. 
 
SEPTO NASAL (11) 
• Radiopaca 
• Espessa faixa radiopaca que separa ao meio a cavidade nasal 
e se estende do teto ao soalho da mesma 
 
ESPINHA NASAL ANTERIOR (13) 
• Radiopaca 
• Pequena área radiopaca em forma de “V” 
• Visto abaixo do septo nasal na linha mediana, acima do canal 
nasopalatino. 
 
CONCHAS NASAIS INFERIORES (12) 
• Radiopaca 
• Estruturas semelhantes a conchas encontradas na parede lateral das fossas nasais 
 
SUTURA INTERMAXILAR (14) 
• Radiolúcido 
• Linha radiolúcida delgada na linha média representa o local de união 
dos ossos maxilares. 
 
CANAL NASOPALATINO (15) 
• Radiolúcido 
• Forma oval ou de gota invertida 
• Localização: entre os incisivos centrais superiores. 
 
PROJEÇÃO DO NARIZ (16) 
• Radiopaco 
• Projeção de tecidos moles do nariz geralmente superposta aos 
incisivos superiores. 
 
PROJEÇÃO DAS NARINAS (17) 
• Radiolúcido 
• Projeção da sombra das narinas 
• Localização: região de incisivos superiores 
 
PROJEÇÃO DO LÁBIO 
• Radiopaco 
• Projeção do tecido mole do lábio superior 
• Localização: região de incisivos superiores. 
 
O que encontrar em cada região: 
1. Incisivos: conchas nasais inferiores, fossas nasais, espinha nasal, septo nasal, canal 
nasopalatino, sutura intermaxilar, projeção do nariz, projeção das narinas e projeção 
do lábio 
2. Incisivo lateral e canino: Y invertido de ennis 
3. Pré-molares: assoalho da fossa nasal, seio maxilar, processo zigomático da maxila e 
osso zigomático. 
4. Molares superiores: assoalho da fossa nasal, seio maxilar, processo zigomatico da 
maxila, osso zigomático, tuberosidade da maxila, hámulo pterigóideo, leitos vasculares 
(canais nutriente), processo pterigóide, processo coronóide. 
 
ANATOMIA DA MANDÍBULA 
LINHA OBLÍQUA : limite superior, distal do primeiro molar, 
continuando-se formando o processo coronóide. (1) 
• Radiopaco 
• Linha espessa 
• Continua-se da borda anterior do ramo ascendente da 
mandíbula ao terço médio das raízes dos molares. 
 
LINHA MILOHIOIDEA: face interna da mandíbula. Rubosidade do terço médio da mandíbula. (2) 
• Radiopaco 
• Linha de inserção do músculo milo-hióide 
• Passa pelo terço apical das raízes dos dentes. 
 
FÓVEA SUBMANDIBULAR: região de pré-molares e molares. 
• Radiolúcido 
• Área radiolúcida difusa, sem limites definidos. 
• Abaixo da linha oblíqüa interna, no terço médio do 
corpo da mandíbula. 
BORDA INFERIOR DA MANDÍBULA (4) 
• Radiopaco 
• Cortical inferior da mandíbula fortemente marcada devido 
ao aumento da densidade óssea. 
• Bem espessa. 
 
CANAIS NUTRIENTES: visualizado melhor na porção anterior. (5) 
• Radiolúcido 
• São vistos como linhas que correspondem a trajetos intra-ósseos das 
arteríolas ou veias. 
 
CANAL MANDIBULAR: começa no forame mandibular e se dirige ate o forame 
mentoniano abaixo das raízes dos molares e pré-molares inferiores. (6) 
• Radiolúcido 
• Trajeto radiolúcido delimitado por linhas radiopacas, abaixo das raízes 
dos molares e pré-molares, terminando no forame mentoniano. 
 
FORAME MENTUAL (7) 
• Radiolúcido 
• Imagem radiolúcida arredondada ou oval. 
• Localização: altura, ou superposta aos ápices dos pré-molares.FORAME LINGUAL (8) 
• Radiolúcido 
• Área circular radiolúcida. 
• Se limitada pelos Tubérculos Genianos, abaixo dos ápices do 
incisivos centrais, na linha média da mandíbula. 
 
TUBÉRCULO GENIANO (9) 
• Radiopaco 
• Linha circular radiopaca ao redor do forame lingual 
• Localização: linha média da mandíbula e abaixo dos ápices dos incisivos 
centrais. 
 
PROTUBERÂNCIA MENTUAL 
• Radiopaco 
• Linha radiopaca em forma de V invertido. Acento “^”. 
• Se estende sob ápices dentários de incisivos centrais, caninos e 
pré molares. 
 
 
 
 
 
O que podemos encontrar em cada região? 
1. Incisivos inferiores: protuberância mentual, tubérculo geniano, forame lingual, canais 
nutrientes, borda inferior da mandíbula. 
2. Caninos: final da protuberância mentual, borda inferior da mandíbula. 
3. Pré-molares inferiores: forame mentual, borda inferior da mandíbula, canal 
mandibular, fóvea mandibular. 
4. Molares inferiores: linha oblíqua, linha milo-hióidea, fóvea mandibular, canal 
mandíbula, borda inferir da mandíbula. 
 
DATA 20/02/2017 
TECNICAS RADIOGRÁFICAS INTRABUCAIS 
 
As técnicas radiográficas intrabucais então dividam em: 
• Periapical 
• Interproximal 
• Oclusal 
Todas as técnicas intrabucais usam o aparelho periapical. 
 
TÉCNICA PERIAPICAL 
A técnica periapical é utilizada para a visualização dos dentes, periápice dos dentes e ovo 
alveolar adjacente. 
*Não conseguimos identificar o que é cemento e dentina, a não ser por uma anomalia, a 
hipercementose. 
 
Essa técnica é indicada para: 
• Cáries 
• Excesso ou falta de 
materiais restauradores 
• Relação entre dentição 
decídua e permanente 
• Calcificações e nódulos 
pulpares 
• Reabsorção óssea 
• Anomalias dentárias 
• Lesões periapicais e demais 
patologias ósseas. 
 
A técnica periapical está dividida em dois métodos: 
• Bissetriz 
• Paralelismo 
 
TECNICA PERIAPICAL DA BISSETRIZ 
• Sinonímia: chamada também de “cone curto”, mais conhecida, e de técnica isomética 
de Cieszynski. 
• Idealização: Weston Prince (1904) 
• É baseada na lei isométrica de Cieszinsky que orienta que o feixe de radiação (raio x) 
deve incidir perpendicularmente a bissetriz formada pelo longo eixo do filme com o 
longo eixo do dente para que o resultado radiográfico apresente as mesma proporções 
do objeto examinado. 
Passo a passo a ser realizado: 
-Exame do paciente: verificar e retirar se o paciente possui. Ex: brinco, piercing, próteses. 
-Proteção do paciente: Colocar o avental plumbífero (0,25 mm de chumbo) e colar cervical 
para proteger as gônodas e tireóide. 
-Posicionamento da cabeça: 
• Maxila: Plano de Camper (linha/plano que vai do trágus á asa do nariz paralelo ao 
plano horizontal) e o Plano sagital Mediano (perpendicular ao plano horizontal). 
• Mandíbula: Linha que vai do trágus á comissura labial horizontal, paralelo ao plano 
horizontal e Plano Sagital Mediano. 
-Posicionamento e manutenção do filme: filme periapical é um filme 3x4. 
• Colocação do filme: deve-se observar a região que quer “fotografar”. O lado sensível 
(parte branca) do filme é voltado para o feixe de raio X ou para o dente. Deve-se ter 
uma margem de segurança, ou seja, a borda do filme deve ultrapassar a borda 
oclusal/incisal do dente em 4 ou 5mm. O filme possui um picote (chamado também de 
“pit”, é uma convexidade em um dos ângulos do filme) que sempre deve estar voltado 
para a porção oclusal/incisal dos dentes, com isso, nos dentes superiores ele deve 
estar voltado para baixo e nos dentes inferiores ele deve estar voltado para cima. 
Dentes anteriores (incisivos e caninos): longo eixo do filme perpendicular ao plano 
horizontal. 
Dentes posteriores (pré-molares e molares): logo eixo do filme paralelo ao plano 
horizontal. 
Divisão da arcada dentária: No total são 14 radiografias. São 7 radiografias da maxila, 
feitas da seguinte forma: Incisivos centrais, incisivo lateral com canino, pré molares e 
molares. E 7 radiografias da mandíbula, feitas da seguinte forma: incisivos centrais 
com laterais, caninos, pré molares e molares. 
• Manutenção do filme na boca: o paciente mantém o filme na boca com ajuda dos 
dedos. 
Maxila: dedo polegar da mão oposto ao lado que está sendo radiografado 
Mandíbula: dedo indicador da mão oposta ao lado que está sendo radiografado. 
-Ponto de incidência/referencia do feixe 
• Maxila 
Região de Incisivos centrais: ápice nasal. 
Região de incisivos laterais e caninos: Asa do nariz 
Região de pré-molares: interseção do Plano de Camper com linha que vem do centro 
da pupila. 
Região de molares: interseção do Plano de Camper com linha que desce 1 cm atrás da 
comissura palpebral externa. 
• Mandibula 
Região de Incisivos: Interseção entre linha situada 0,5 cm acima da borda inferior da 
mandíbula com a linha que desce do ápice nasal. 
Região de caninos: Interseção entre linha situada 0,5 cm da borda inferior da 
mandíbula com a linha que desce da asa do nariz. 
Região de pré-molares: Interseção da linha situada 0,5 cm acima da borda inferior da 
mandíbula com a linha que desce do centra da pupila. 
Região de molares: Interseção da linha situada 0,5 cm acima da borda inferior da 
mandíbula com a linha que desce 1 cm atrás da comissura palpebral externa. 
-Ângulos de incidência do feixe de raio-X: 
• Angulação vertical: é dado pelo movimento vertical do tubo de raio x. Cada região terá 
uma angulação diferente respeitando o princípio de Cieszinski. 
Exame da maxila: ângulos positivos: 30° (M), 40° (PM) e 50° (IeC). *Regra do Z de 
Mattaldi. 
Exame da mandíbula: ângulos negativos: -20° (IeC), -10° (PM) e 0° (M). *Regra do Z de 
Mattaldi. 
Para a imagem do dente sair próxima ao tamanho real os feixes de Raios-X deve estar 
perpendicular ao plano bissetriz. Erros de angulação vertical podem provocar 
alongamento ou encurtamento da imagem radiográfica. Há um alongamento da 
imagem se o feixe de Raios-X deve estar perpendicular ao dente. E há um 
encurtamento da imagem se o feixe de Raio-x estiver perpendicular ao filme. 
• Angulação horizontal: é dado pelo movimento horizontal do tubo de raios-x. O feixe de 
raio-x deve incidir paralelamente ás faces proximais dos dentes. Caso haja uma 
angulação horizontal incorreta pode haver sobre posição de imagem. 
 
TÉCNICA PERIAPICAL DO PARALELISMO. 
• Sinonímia: conhecida também como “cone longo”. 
• Emprego de suportes especiais para os filmes (paralelismo entre dente e filme), 
chamado posicionador. 
• Feixe de raios-X incide perpendicularmente ao dente e filme. 
• Distância focal: Técnica do paralelismo (40 cm) e Técnica da bissetriz (20 cm). 
• Não necessita ajuste de ângulos verticais e horizontais. 
Posicionadores são dispositivos que tem como finalidade colocar o filme paralelo ao dente 
(principal função), manter o filme estável na posição e determinar angulações de incidência. 
 
Passo a passo a ser realizado: 
-Exame do paciente: verificar e retirar se o paciente possui. Ex: brinco, piercing, próteses. 
-Proteção do paciente: Colocar o avental plumbífero (0,25 mm de chumbo) e colar cervical 
para proteger as gônodas e tireóide. 
-Posicionamento da cabeça: não precisar ser tão rigoroso quanto na técnica da bissetriz. 
-Posicionador: posicionamento e manutenção do filme, manter o filme paralelo ao dente, 
ângulos de incidência do feixe de RX e pontos de incidência. Tem posicionadores de haster 
curva que são utilizados em dentes posteriores, haster reta para dentes anterior e o 
posicionador para a técnica de Bite-Wings. 
 
Vantagens 
• Maior simplicidade na execução do exame 
• Menor grau de ampliação da imagem radiográfica• Exame radiográfico padronizado 
• Determinação dos ângulos verticais e ângulos horizontais pelos posicionadores 
Devantagens 
• Maior possibilidade de movimentos do paciente, devido maior tempo de exposição. 
• Desconforto ao paciente 
• Maior custo 
 
 
PARALELISMO BISSETRIZ 
Paciente em qualquer posição Necessita de posicionamento do paciente 
Filme paralelo ao dente Filme não fica paralelo ao dente 
Não necessita do ajuste de ângulos verticais 
e horizontais. 
Necessita de ajuste de ângulos verticais e 
horizontais. 
Usa posicionadores Não usa posicionadores 
Maior tempo de exposição Menor tempo de exposição 
Menor distorção da imagem Maior distorção da imagem 
Distancia focal: 40 cm Distância focal: 20 cm 
 
TÉCNICA INTERPROXIMAL 
Idealizada pelo DR. Howard Rapper em 1925, conhecida também como Técnica Bite- Wing 
(‘asa de mordida”). 
As imagens das coroas dos dentes superiores e inferiores aparecem em uma mesma 
radiografia. Permite um maior paralelismo entre os dentes e o filme, permitindo uma melhor 
nitidez da imagem. 
Indicado para cáries proximais, avaliação da câmara pulpar, adapatação marginal das 
restaurações, cálculo dentário, verificação da crista óssea alveolar (reabsorções da crista óssea 
alveolar e avaliação das regiões “furca”). 
Não é indicado para visualização de imagens associadas ás raízes, a não ser se for terço cervicl 
da raiz do dente, pois o terço médio e terço apical não saem na imagem. 
 
Distribuída em duas ou quatro regiões: 
• Pré-molares: direito e esquerdo. 
• Pré-molares e molares: direito e esquerdo. 
 
Filmes: 
• 3x4: mais comum, usar um pra fazer de molar e outro pra fazer de molares. 
• 5,36 x 2,60: com apenas uma radiografia, faz a pré molares e molares. Mais raro e 
mais caro. 
 
Métodos para fazer a imagem radiográfica: 
• Asa de mordida: vai fazer uma asa de mordida com uma cartolina e um Durex para o 
paciente ter onde morder (filme vai ficar na posição pela oclusão do paciente). 
• Posicionador: usar a peça para Bite- Wing. 
 
Passo a passo para a realização do exame: 
-Exame do paciente: verificar e retirar se o paciente possui. Ex: brinco, piercing, próteses. 
-Proteção do paciente: Colocar o avental plumbífero (0,25 mm de chumbo) e colar cervical 
para proteger as gônodas e tireóide. 
-Posição da cabeça: 
• Maxila: plano de Camper: paralelo ao plano horizontal e Plano sagital mediano 
perpendicular ao plano horizontal. 
-Colocação e manutenção do filme: Filme com asa de mordida pré-fabricada, confeccionar a 
asa de mordida (lado sensível do filme voltado para a asa) e utilização de posicionador. A 
posição do picote não tem importância. 
• Região de molares: filme na horizontal, paralelamente aos dentes inferiores, segurar 
pela asa de mordida/posicionador e pedir para o paciente ocluir. 
• Região de pré-molares: filme na horizontal, paralelamente aos dentes inferiores, 
segurar pela asa de mordida/posicionador e pedir para o paciente ocluir. 
-Incidência dos raios x: região de molares e pré-molares. 
Angulação vertical: positiva de 8º. 
Angulação horizontal: paralelo a face proximal do dente, ou paralelo a haste, no caso do 
posicionador. 
 
Anatomia radiográfica dento-maxilo-mandibular: 
• Esmalte 
• Dentina 
• Câmera pulpar 
• Canal radicular 
• Espaço correspondente ao 
ligamento periodontal 
• Lâmina dura 
• Osso alveolar 
• Seio maxilar 
• Cortical inferior do seio maxilar 
• Linha oblíqua externa 
 
DATA 06/03/2017 
 
RECEPETORES DE IMAGEM E PROCESSAMENTO RADIOGRÁFICO 
Para a aquisição de uma radiografia é necessário: 
• Receptor de imagem: recebe o raio-x e interage com o objeto. Se o receptor for um 
filme, no momento que chega a radiação no filme, ele deixa de ser um filme virgem 
sofrendo alteração, tendo agora uma imagem latente. 
• Objeto: área para ser investigada. 
• Aparelho 
• raios-x 
Imagem latente: quando o filme interage com o feixe de raios-x. Logo que interage não dar 
pra ver, mas esse filme passa por um processamento radiográfico podendo visualizar a 
radiografia. 
Processamento deve ser feito na câmara escura, onde tem a lanterna de segurança, ambiente 
escuro e fechado, obtendo menos alteração da imagem. 
Toda radiação que sai do aparelho é chamada de radiação primária (100% de radiação). Não 
chega 100% da radiação primária no receptor de imagem, pois uma parte vai interagir com o 
objeto. Dependendo da região vai atenuar essa radiação podendo chegar mais ou menos 
radiação no receptor de imagem. 
Quanto maior o número anatômico (tabela periódica) de constituição do objeto, mas 
absorvida vai ser a radiação e menos ela vai atravessar e chegar ao filme. Ex: esmalte. 
A quantidade (mais/menos) de radiação do receptor vai depender da densidade, espessura do 
objeto e do numero anatômico da sua composição. 
Quanto maior a espessura e densidade do objeto, passa menos feixe de raio x, pois a radiação 
é contida no objeto e sensibiliza poucos cristais de prata no receptor, sendo assim essa região 
com poucos cristais de prata fica radiopaca. Ex: Esmalte. 
Quanto menos a espessura e a densidade do objeto, o feixe de raio x passa com mais 
facilidade , sensibilizando mais cristais de prata no receptor de imagem, sendo assim a região 
com muitos cristais de prata fica radiolúcida. Ex: polpa . 
 
RECEPTORES DE IMAGEM 
• Filmes radiográficos: final do século XIX, mais acessível, mais barato. 
• Sensor digital: parte de um sistema digital. 
- CCD/CMOS 
-Placa de fósforo 
* Tem como também fotografar uma radiografia, que começa a ser uma imagem 
digital, uma aquisição indireta. 
 
FILME RADIOGRÁFICO 
Material sensível que se modifica pela passagem de raios x e que tem a capacidade de registrar 
uma imagem. Deve-se guardar por 20 anos. 
Tipos de filme: 
• Intrabucal 
• Extrabucal 
• Dosimétrico: filmes especiais para medir a exposição dos operadores de raio x. 
Monitora a exposição do profissional quanto à radiação. 
• 
Classificação dos filmes quanto a localização: 
• Intrabucal: dentro da boca. Possuem bordas arredondadas e um ponto de orientação. 
• Extrabucal: fora da boca. Não possui o ponto de orientação então o filme deve ser 
identificado antes, com o nome, o lado direito e esquerdo. São posicionados fora da 
cavidade bucal 
• Dosimétrico: tipo um crachá que fica na roupa, todo mês é mandado para o 
laboratório pra medir se o profissional teve exposição a radiação ate o permitido ou 
não. 
 
Filmes intrabucais: 
Pode ser: 
• Simples: possui só uma película radiográfica dentro do envelope plástico. 
• Duplo: dentro do envelope plástico tem duas películas radiográficas, indicadas quando 
tem enviar uma para outro profissional, para perícia, para o plano. 
 
Componentes do filme: 
• Envelope plástico: vai ao interior da cavidade bucal, envolve todo o conjunto, ele é a 
prova de luza e líquidos ( água, sangue, saliva). Pra abrir tem que fazer certo esforço. 
• Papel preto: envolve o filme radiográfico, é uma proteção a passagem de luz. 
• Lâmina de chumbo: fica atrás do filme 
barra a absorção da radiação 
secundária ( radiação que espalha 
após interagir com o objeto, atrapalha 
a qualidade de imagem no filme) pelo 
filme. Fica do lado da embalagem que 
tem um decalque (escama de peixe). 
• Película radiográfica: vai formar a 
radiografia, fazer o processamento. 
Base: plástico de poliéster, plano, fino, azul ou verde, receber o que está em volta. 
A emulsão é uma gelatina colóide cheia de cristais de prata. Formar a imagem 
radiolúcida. 
Capa protetora: protege a emulsão que é muito sensível. 
O que diferencia um filme do outro é a composiçãoda emulsão. Alguns possuem 
cristais maiores, menores, mais quantidades, até mesmo a forma que eles se 
organizam. 
 
Sensibilidade do filme: 
O tamanho dos cristais esta diretamente relacionado com a sensibilidade do filme e definição 
da imagem, ou seja, uma imagem que tenha cristais menores, tem uma resolução melhor, 
possui mais detalhes. Porém os que precisam de menos radiação para formar a imagem são os 
cristais maiores, sendo uma coisa boa, pois o paciente fica menos tempo exposto a radiação, 
ruim também, pois tem uma resolução melhor. 
 
Densidade radiográfica:passagem de luz por uma radiografia, diretamente proporcional ao 
tamanho, distribuição , formato de cristais de prata e composição, é grau de escurecimento de 
uma radiografia. 
 
Cada filme tem uma coloração de acordo com sua sensibilidade e ate mesmo quantidade: o 
E(manual) e o F(automático) o paciente recebe pouca radiação. 
 
O filme deve ser guardado em uma temperatura entre 10° a 21°, longe do aparelho de 
radiação. 
 
A embalagem é aberta na câmara escura, na hora do processamento, vamos colocar na 
colgadura, botar o grampo em com do picote e descartar o resto da embalagem. 
 
Filmes extrabucais: 
Não possui envelope plástico, várias películas vêm dentro de uma caixa, e vamos colocar esse 
filme dentro de um chassi que faz função do envelope de plástico do filme intrabucal. Dentro 
desse chassi vai o filme, que deve ser preparado dentro da câmara escura. Está dividido em: 
• Screen: tem écran (tela/placa intensificadora) dentro do chassi. 
• No screen: não tem écran dentro do chassi. 
*écran: é cheio de cristais fluorescente que são luminescente sobre a ação do raio x, então 
quando a radiação chega nesse écran, cada cristal desse emite um raio de luz e essa luz vai 
sensibilizar o filme screen. O Écran diminui o tempo de exposição do paciente, no filme 
que não tem, é porque a radiação é pequena, tendo pouco radiação ao paciente. 
 
SENSOR DIGITAL 
O aparelho é igual, o que vai mudar é o receptor de imagem. Então o sensor recebe essa 
radiação, e vemos a imagem no monitor do computador e armazenamento no HD. 
O que forma a imagem no sensor digital é o pixel. 
Maneiras de obter um radiografia digital: 
• Digitalizar uma radiografia 
• CCD/CMOS: imagem aparece na hora, o sensor é ligado diretamente a uma unidade 
processadora com um cabo e no computador. Economiza espaço, tempo, recuso de 
diagnóstico. Ele não é flexível. Vários tamanhos. Deve ser protegido com “sacolezinho” 
pois não tem como esterilizar depois. 
• Sistema de armazenamento de fósforo: Sistema de processamento digital. Não possui 
fio. A imagem não aparece na hora, tem que levar pra um processamento/scanner 
digital para aparecer no computador. É flexível. Possui fósforo na sua composição, esse 
fósforo recebe a radiação atenuada, guarda essa energia que é feito uma leitura 
dentro do scanner e transforma em imagem. Trabalha em um tempo útil, ela pode um 
tipo x de exposição, tendo assim que trocar gradualmente. 
 
Termos 3 condições do filme: 
• Virgem 
• Imagem latente:filme que recebe exposição e há uma ionização dos cristais de prata 
presente, não é visível. 
• Radiografia 
 
Para chegarmos á radiografia a imagem latente deve passar por um processamento químico, 
seguido de cinco etapas, porém as mais importantes são: revelar a imagem e fixar. Porém se 
não fazer umas das outras três etapas o processamento não será adequado. 
 
CÂMARA ESCURA 
Na câmara escura vai ter lanterna de segurança (deixa passar a luz vermelha), 
colgaduras,termômetro de imersão , cronômetro (marcar o tempo que o filme vai ficar em 
cada solução), negatoscópio (examinar a qualidade final do filme) e uma estufa, mesa 
(quarto/labirinto), potes (portátil) e tanque (quarto/labirito). 
• Portátil: fácil de obter no consultório, barata. Ocupa pouco espaço. Atualmente são 
todas vedadas, opaca, para não entrar nenhum tipo de luz, vai colocar as duas mãos ali 
dentro, e vai fazer passo a passo ali de um pote para o outro sem olhar. Vai abrir o 
plástico tirar o papel preto e a lâmina de chumbo e pegar apenas a película e de 
acordo que a mesma estiver na colgadura fazer a seqüência dos potinhos no seu 
determinado tempo. Caso passe luz na câmera escura vai sensibilizar os cristais de 
prata. Causando muita densidade no filme. 
La dentro vai ter revelador, água, fixador, e pode ter mais um pote de água ou não. A 
seqüência sempre vai ser da esquerda para direita. 
• Quarto: Entrar no quarto e fechar a porta, vai ter o exaustor (pois o ambiente é meio 
pesado por que o ar volatiliza as substancia), lanterna de segurança, 
colgaduras,termômetro de imersão , cronômetro, negatoscópio e uma estufa, mesa e 
tanque. 
• Labirinto: lanterna de segurança, colgaduras,termômetro de imersão , cronômetro, 
negatoscópio e uma estufa, mesa e tanque. Tem duas passagens, para que não haja 
penetração da luz, sua vantagem é que pode haver circulação de pessoas. O interior 
do corredor deve ser pintado de preto. Possui duas partes: 
-Parte úmida: parte dos tanques, um tanque maior com água corrente e dois outros 
tanques no interior, um com fixador e outro com revelador. 
-Parte seca: estufa, ventilador, secador. 
A câmara escura deve estar sempre limpa. 
 
PROCESSAMENTO: deve ser feito numa câmara escura, protegido da luz branca, artificial. 
Composto de cinco etapas revelador, lavagem, fixador, lavagem e secagem. 
• REVELADORA: a imagem latente vai começar a atenuar os cristais de prata. Revelador 
é vermelho. 
• LAVAGEM: 
• SOLUÇÃO FIXADORA: fixador é azul. 
• LAVAGEM FINAL: 
• SECAGEM: 
 
Quando não estivermos trabalhando devemos tampar os potes e os tanques com as soluções, 
pois o oxigênio oxida as mesmas. 
Medir a temperatura, pois de acordo com a temperatura, vamos deixar o filme imerso na 
solução. Termômetro que fica na água para aferir a temperatura da água e das soluções. 
A luz da lanterna de segurança é vermelha porque é o espectro de luz que menos interfere na 
resolução do filme, deve ter uma distancia de um metro e vinte. 
 
 
 
DATA 13-03-2017 
 
MÉTODOS DE LOCALIZAÇÃO 
O método de localização radiográfica engloba as técnicas que visão localização, posição de 
dentes, lesões, corpos estranhos, condutos radiculares e reparos anatômicos. 
 
TÉCNICAS DE LOCALIZAÇÃO 
MÉTODO DE MILER-WINTER: conhecida também como “dupla incidência “. 
Idealizado para a região posterior da mandíbula, para a localização de dentes, corpos 
estranhos no interior do osso e tecidos moles ou processo patológico. 
Procedimento técnico: serão duas tomadas radiográficas. 
Radiografia periapical convencional da região (bissetriz). 
- localização C-O e M-D. 
Radiografia oclusal com o filme periapical 
- localização V-L 
Parte sensível do filme voltado para a oclusal do dente e o paciente vai fazer a manutenção 
com o filme com a oclusão, o feixe de raio x deve incidir perpendicularmente ao filme. 
 
MODIFICAÇÕES DE DONOVAN (TÉCNICA DE DONOVAN): indicado quando o método de Miller-
winter não englobar todo o dente no filme. 
Primeiro deve fazer a periapical normal centralizando o dente de interesse e depois ser feita a 
radiografia oclusal. 
- Dificuldade: ramos ascendente da mandíbula. 
Procedimento técnico: 
Filme na posição oblíqua: trigono retromolar sendo retido com o indicador, ou seja, apoiar o 
filme no ramo damandíbulaa e fazer a manutençao com o dedo indicador. 
Linha tragus- comissura labial //PH 
Cabeça levemente inclinada para o lado oposto (aproximadamente 45°). 
Feixe de raiox perpendicular ao filme e dirigido para o ângulo da mandíbula. 
Tempo de exposição. 
 
MÉTODO DE PARMA 
Visualização dos 3° molaresinferiores no sentido M-D quando a radiografia periapical 
convencional não abranger inteiramente o dente. 
Procedimento técnico: 
Radiografia periapical convencional com o filme com seu maior eixo fique em ângulo com o 
plano oclusal. 
 
MÉTODO DE LE MASTER: única específica para a região superior. É indicada para a visualização 
de ápice radicular de Molares Superiores sem que haja a superposiçao do processo zigomático 
da maxila. 
Procedimento técnico: 
Colocação de um rolo de algodão no filme: prender o rolete de algodão no filme Na Parte 
Inferior com uma fita. O rolo de algodão pode ser substituído pelo posicionador. O intuito de 
colocar o rolete de algodão no filme é que ele vai angular o mesmo deixando-o mais paralelo 
ao dente, fazendo com que diminua a angulação vertical. 
Radiografia periapical convencional 
 
MÉTODO DE CLARK 
Princípio do Paralaxe: quando dois objetos semelhantes encontram-se na mesma linha reta 
com um determinado observador, o objeto mais próximo encobrirá o mais distante. 
Quando dois estão em linha reta em relação ao observador e este desloca-se, os dois objetos 
se deslocam em direção contrária, sendo que o deslocamento do objeto mais próximo é maior, 
logo: 
-O objeto mais próximo desloca-se no sentido contrário ao deslocamento do observador. 
-O objeto mais distante desloca-se no mesmo sentido de deslocamento do observador. 
É utilizado para localização de estruturas No Sentido V-P e M-D. 
Indicada para dissociação ótica de raízes e condutos, localização de dentes Inclusos Na 
Maxila/MandÍbula e fratura das raÍzes, localização de corpos estranhos e localização de corpos 
estranhos. 
O método de Clark pode ser usando tanto na região superior quanto na região inferior. 
Tudo que estiver por palatino/lingual sempre vai acompanhar o movimento do cabeçote, logo 
tudo que estiver por vestibular vai em sentindo contrário ao cabeçote. 
Procedimento técnico: 
Primeiro será realizado a radiografia periapical normal, que será chamada de ortoradial. 
Depois deverá deslocar o cilindro para a mesial, que será chamada de ortomesial. 
Em seguida deverá deslocar o cilindro para a distal, que esta por sua vez será chamada de 
ortodistal. 
Tanto na ortoradial, quanto na ortomesiaal e na ortodistal o filme continuará na mesma 
posição de uma radiografia periapical o que vai alterar será o movimento horizontal do 
caabeçote. Assim na ortomesial e na ortodistal fará um ângulo com o filme. 
Normalmente na prática faz-se somente a ortoradial e a ortodistal que já leva o profissional 
em um resultado, com intuito de expor menos o paciente a radiação. 
80% das vezes o dentes inclusos se localizam por lingual. 
 
 
 
TÉCNICA OCLUSAL 
• Ortogonal 
• Oblíqua 
Indicações: exame de pacientes edentulos, dentes inclusos, dentes supranumerários, grandes 
áreas patológicas e/ou anatômicas, pesquisa de Glândulas Submandibulares, estudo de fendas 
palatinas, visualização de expansões óssea Vest./lingual (apenas na técnica ortogona), fraturas 
maxilo-mandibular (rebordo ósseo alveolar) e topografia de seio maxilar. 
 
TÉCNICA OCLUSAL ORTOGONAL 
Indicada para determinar (em relação ao arco dentário) a posição dos dentes retidos 
supranumerários, corpos estranhos, cistos, entre outros. Indicado também para identificar 
cálculos salivares e determinar sua posição. 
Princípios de obtenção da técnica: 
1. Exame do paciente 
-Forma da arcada 
-Presença de dentes 
-Angulação axial dos dentes 
-Remoção de brincos, próteses e óculos. 
2. Proteção do paciente 
- Colocar o avental plumbífero (0,25 mm de chumbo) e colar cervical para proteger as 
gônodas e tireóide. 
3. Posição da cabeça: 
-Arcada superior: Plano sagital mediano perpendicular ao solo e linha tragus-Asa do 
nariz (Plano de camper) paralelo ao solo. 
-Arcada inferior: linha tragus- comissura labial perpendicular ao solo. 
Colocar a cabeça o mais para trás possível e fazer com que o feixe de raiox incida 
perpendicularmente com o filme. 
4. Colocação do filme: 
-Exame Oclusal total: filme posicionado englobando as duas hemi-arcada. 
-Exame Oclusal parcial: o filme deve ser posicionado englobando todos os dentes da 
hemi-arcada da região a ser radiografada. 
• Posicionamento do filme 
-Exame oclusal total: deve ser posicionado com seu longo eixo perpendicular 
ao Plano Sagital Mediano. 
-Exame oclusal parcial: deve ser posicionado com seu longo eixo do filme 
paralelo ao Plano Sagital Mediano. 
O lado sensível do filme deverá está voltado para as oclusais e incisais. 
O pit de localização deverá sempre está voltado para o lábio/fora, mantendo a 
distância de segurança de 0,5cm. 
• Manutenção do filme: 
-Pacientes dentados: pela oclusão do paciente. 
-Pacientes edentulos: a manutenção será feita com dois dedos, os dedos 
indicadores para a região inferior e os polegares para a região superior. 
5. Angulação Vertical e Horizontal: 
-Arcada superior: ponto de incidência será o Bregma. 
Vertical: 110° 
Horizontal: 0° 
-Arcada inferior: ponto de incidência será o soalho de boca, o feixe de raiox deverá 
incidir perpendicularmente ao filme. 
Vertical: 0° 
Horizontal: 0° 
Conseguimos localizar no sentido V-L devido ao ponto de incidência, ao visualizar uma 
radiografia oclusal ortogonal só iremos visualizar as coroas dos dentes. 
 
TÉCNICA OCLUSAL OBLÍQUA 
Indicada para verificar a extensão de um processo patológico, grandes áreas anatômicas, 
cistos, fraturas, ECT. Esssa técnica é utilizada também em caso de náuseas, em dontopediatria 
(nervosismo), trismo, e nos casos em que se te dificuldade para usar a técnica periapical. 
Princípios de obtenção da técnica: 
1. Exame do paciente 
-Forma da arcada 
-Presença de dentes 
-Angulação axial dos dentes 
-Remoção de brincos, próteses e óculos. 
2. Proteção do paciente 
- Colocar o avental plumbífero (0,25 mm de chumbo) e colar cervical para proteger as 
gônodas e tireóide. 
3. Posição da cabeça: 
-Arcada superior: Plano sagital mediano perpendicular ao solo e linha tragus-Asa do 
nariz (Plano de camper) paralelo ao solo. 
-Arcada inferior: Plano sagital mediano perpendicular ao solo e linha tragus-comissura 
labial paralelo ao solo. 
4. Colocação do filme: 
-Exame Oclusal total: filme posicionado englobando as duas hemi-arcada. 
-Exame Oclusal parcial: o filme deve ser posicionado englobando todos os dentes da 
hemi-arcada da região a ser radiografada. 
• Posicionamento do filme 
-Exame oclusal total: deve ser posicionado com seu longo eixo perpendicular 
ao Plano Sagital Mediano. 
-Exame oclusal parcial: deve ser posicionado com seu longo eixo do filme 
paralelo ao Plano Sagital Mediano. 
O lado sensível do filme deverá está voltado para as oclusais e incisais. 
O pit de localização deverá sempre está voltado para o lábio/fora, mantendo a 
distância de segurança de 0,5cm. 
• Manutenção do filme: 
-Pacientes dentados: pela oclusão do paciente. 
-Pacientes edentulos: a manutenção será feita com dois dedos, os dedos 
indicadores para a região inferior e os polegares para a região superior. 
5. Angulação Vertical e Horizontal: 
-Arcada superior: ponto de incidência será a Glabela. 
Vertical: 65° 
Horizontal: 0°(Inc), 45°(Can) e 80° (PM/M) 
-Arcada inferior: ponto de incidência é o mento. 
Vertical: 55° 
Horizontal: 0°(Inc), 45°(Can) e 80° (PM/M) 
A radiografia oclusal oblíqua tem semelhança a técnica periapical, porém com uma área mais 
ampla. 
 
O feixe de raiox deve estar centralizado, pois como ele é divergente, ao centralizá-lo vai 
sensibilizar todo o filme, caso não esteja centralizado não irá sensibilizar todo o filme. 
Tempo de exposição: mesmo de molares superiores. Se ficar mais tempo o filme ficará mais 
escuro, e caso fique menos tempo, o filme ficará mais claro.

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