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Anatomia das Glândulas Mamárias

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Curso Técnicos e Profissionalizantes 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TRABALHO DE ANATOMIA 
Laiza Martins Dias 
 
 
TURMA: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Belém-PA 
2019 
1. INTRODUÇÃO 
As glândulas mamárias são glândulas exócrinas cuja função primordial é a 
produção de leite para nutrir o recém-nascido. Estas estruturas são exclusivas 
dos mamíferos, e possuem uma estrutura de ramificação mais complexa do que 
a das demais glândulas da pele. Elas apresentam diversas características 
básicas em comum com as glândulas apócrinas e sebáceas: estrutura, 
distribuição no corpo e composição química da secreção. A evolução das 
glândulas mamárias pode ter ocorrido com a formação de um novo tipo 
de glândula da pele, a qual continha propriedades de glândulas apócrinas e de 
sebáceas; embora se pareçam com os outros dois tipos de glândulas, as 
mamárias não podem ser completamente equivalentes a qualquer uma das 
duas, às vezes uma tem mais outra tem menos, porém não há motivo de 
preocupação porque isso é do bebê mesmo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
A glândula mamária é um órgão par, que se situa na parede anterior do tórax, na 
parte superior e está apoiada sobre o músculo peitoral maior, se estende da 
segunda à sexta costela no plano vertical e do esterno à linha axilar anterior no 
plano horizontal. A mama feminina é composta por lobos (glândulas produtoras 
de leite), por ductos (pequenos tubos que transportam o leite dos lobos ao 
mamilo) e por estroma (tecido adiposo e tecido conjuntivo que envolve os ductos 
lobos, vasos sanguíneos e vasos linfáticos). 
As mamas, constituídas por tecido adiposo e conjuntivo, são consideradas 
anexos da pele, pois seu parênquima é formado por tecido glandular, ou melhor, 
pelas glândulas mamárias, que são glândulas cutâneas modificadas e 
especializadas na produção de leite após a gestação. 
As glândulas mamárias, classificadas como exócrinas(secretoras),estão 
presentes em ambos os sexos de todos os mamíferos. No entanto, a produção 
de leite ocorre geralmente nas fêmeas. Na espécie humana, o baixo nível do 
hormônio estradiol nos homens limita o depósito de gordura, assim, o 
desenvolvimento das mamas fica restrito à papila e aréola. 
Cada mama é formada geralmente por 15 a 25 lobos, e cada um desses lobos 
corresponde a uma glândula. 
2. DESENVOLVIMENTO 
2.1 FORMAÇÃO 
As mamas são formadas por um conjunto de glândulas, que tem como função 
principal a produção de leite. Desenvolve-se no embrião na região anterior do tórax, 
entre a segunda e sexta costela, na chamada “linha do leite”, que se estende da 
axila à região inguinal, onde podem persistir formando as chamadas mamas 
acessórias na idade adulta. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
As glândulas mamárias são formadas por um sistema de ductos rodeados por 
tecido glandular, que produz o leite. Esta produção é influenciada por vários 
hormônios, entre eles a prolactina. A forma das glândulas varia conforme a 
espécie de mamífero. Nos monotremados elas são simples acúmulos de tecido 
glandular dispostos na parede abdominal. O leite é secretado em pequenas 
depressões e os filhotes o lambem diretamente dos pelos. Em algumas espécies 
como o homem, os ductos desembocam de forma separada em uma superfície 
carnosa chamada de mamilo. É constituída por um conjunto de 15 a 20 unidades 
funcionais conhecidas como lobos mamários, representados por 20 ductos 
terminais que se exteriorizam pelo mamilo. Apresentam a forma cônica ou 
pendular, variando de acordo com as características biológicas corporais e com 
a idade da pessoa. A mama, além do tecido glandular, é composta por gordura, 
tecido conjuntivo, vasos sanguíneos, vasos linfáticos e fibras nervosas. 
O principal suprimento sanguíneo vem das artérias mamárias internas (60%) e 
da mamária externa ou torácica lateral (30%). O restante do suprimento é 
derivado de pequenos ramos das artérias intercostais, artéria toracodorsal, 
subescapular e toracoacromial. 
A drenagem linfática da mama ocorre preferencialmente para a axila (97%), e o 
restante drena para a cadeia mamária interna (3%). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2.2 MORFOLOGIA 
As mamas existem em ambos os sexos embora no homem seja rudimentar 
durante toda a vida. Na mulher, são anexos da pele formados por glândulas 
cutâneas modificadas. Tem como função a produção de leite, com o propósito 
de nutrir a prole (bebê) após gestação. Apresentam uma forma cônica que vão 
depender da idade, da quantidade de tecido adiposo, da gestação e lactação. 
elas situam-se ventralmente aos músculos da região peitoral (peitoral maior, 
serrátil anterior e oblíquo externo), entre a camada superficial e profunda da tela 
subcutânea. A mama é constituída de parênquima, estroma e pele. O 
parênquima são os tecidos glandulares ou as glândulas mamárias responsáveis 
pela produção do leite. O mesmo é conduzido ao mamilo pelos ductos lactíferos. 
O Estroma é composto de tecido conjuntivo e tecido adiposo, sendo responsável 
pelo tamanho e forma. A pele é constituída por glândulas sebáceas e 
sudoríparas. Veja figura. Na morfologia externa da mama encontramos, papila 
mamária e aréola mamária. As papilas são estruturas cilíndricas, de tamanho 
variável, onde desembocam 15 a 20 ductos lactíferos das glândulas mamárias. 
São compostas de fibras musculares lisas, podendo torna-se rígidas. São 
estruturas bastante inervadas. As aréolas são circulares, de tamanho variável e 
contém glândulas sudoríparas e sebáceas. Encontram-se ao redor da papila e 
são muito pigmentadas. As mamas são dois órgãos localizados na porção 
anterior e superior do tórax. Nas mamas são encontradas glândulas 
responsáveis pela lactação, portanto, são órgãos intimamente relacionados com 
a reprodução. Cada mama é revestida por uma pele lisa e na região central é 
possível observar a aréola e a papila. A aréola possui aspecto circular e 
coloração diferente do restante da mama. Essa coloração pode variar durante 
alguns momentos da vida da mulher, sendo mais escura durante a gravidez, por 
exemplo. No centro da aréola é possível observar uma protuberância que recebe 
o nome de papila. São nas papilas que desembocam os ductos lactíferos. A 
mama é formada por tecido epitelial glandular, tecido conjuntivo e tecido 
adiposo. O tecido glandular é formado por 15 a 20 lobos, constituído por um 
conjunto de lóbulos, que por sua vez é um conjunto de ácinos. O leite é produzido 
nos ácinos e é captado em cada lobo pelos ductos lactíferos, que se 
desembocam na papila. As mamas possuem tamanhos variáveis e estão 
relacionadas também à fase de vida da mulher; uma vez que são pequenas na 
infância e se tornam maiores na puberdade, em razão da ação dos hormônios 
femininos. Durante a gestação as mamas podem aumentar de tamanho e, após 
o parto, podem atingir até o dobro do tamanho antes da gestação. É importante 
lembrar que na mesma mulher as mamas podem ter tamanho desigual. Mulheres 
jovens possuem mamas mais firmes que mulheres após a menopausa. Isso 
acontece em virtude da atrofia das glândulas mamárias. 
2.3 FISIOLOGIA 
O tecido mamário é um parênquima epitelial formado por dois sistemas: o lobular 
e o ductal, envolvidos por tecido conjuntivo fibroso e adiposo, vasos sanguíneos, 
linfáticos e nervos. Sistema lobular: formado pelos lobos mamários (unidade 
anatomo-funcional da mama), em número de 10 a 20, que são constituídos pelo 
agrupamento de inúmeros lóbulos (pequenas formações saculares reunidas em 
número de 10 a 100). Sistema ductal: constituído por um ducto principal e suas 
ramificaçõesintra e extralobulares (ductos galactóforos). O alvéolo mamário 
envolve o ducto galactóforo, e ao redor da luz do ducto encontram-se as células 
lactóforas que produzem o leite materno. No mesmo local também estão às 
células mioepiteliais que se contraem espremendo a célula galactófora. 
 
 
 
 
 
 
 
O leite produzido acumula-se nas ampolas lactóforas (dilatação dos ductos 
principais).O leite sai dos alvéolos e caminha até o mamilo através dos ductos 
lactíferos, quando ocorre a sucção do bebê. Ao sugar o seio, o recém-nascido 
estimula as terminações nervosas que se localizam abaixo da aréola, enviando 
um estímulo à hipófise, cujo lobo anterior libera a prolactina, e o lobo posterior, 
a ocitocina (Hospital geral, 2010). A prolactina (produzida na glândula pituitária 
anterior) estimula a secreção de leite nos alvéolos, em resposta à estimulação 
da aréola e do mamilo pelo bebê. Quando o mamilo é estimulado a prolactina é 
liberada e inicia-se a produção de leite. Quanto mais o bebê estimula a mama, 
mais leite é produzido. Se existe restrição à amamentação, porque o bebê não 
mama, ou porque é retirado antes de terminar uma mamada espontaneamente, 
a produção pode não ser estimulada adequadamente (Amamentar, 2010). A 
ocitocina (produzida na glândula pituitária posterior) é liberada durante a 
amamentação, e provoca a descida do leite através dos ductos até ao mamilo 
(reflexo da descida ou ejeção). Quando a bebê mama, ao tocar com a boca no 
mamilo e na aréola envia mensagens nervosas para a glândula pituitária que 
libera a ocitocina na corrente sanguínea. Isto provoca a contração das células 
mioepiteliais dos alvéolos e a ejeção do leite, que vai provocar um aumento do 
diâmetro dos ductos lactóforos e o movimento do leite para o mamilo 
Inicialmente, este reflexo não é condicionado, sendo resposta a um estímulo 
físico, porém depois se torna condicionado, e apenas o choro do bebê pode ser 
suficiente para provocar o fluxo de leite. Se a mãe se encontra deprimida, 
cansada ou com falta de confiança na amamentação o reflexo da ocitocina pode 
ser inibido, embora esta inibição temporária e parcial possa ser revertida 
(Amamentar, 2010). Irrigação Arterial e Drenagem Venosa da Mama 
A mama é uma estrutura ricamente irrigada por artérias originadas da artéria 
torácica interna via ramos perfurantes intercostais, que atravessam do segundo 
ao quarto espaço intercostal, vascularizando o músculo peitoral maior e a parte 
medial da glândula. Recebe ramos da artéria axilar e ramos cutâneos anteriores 
e laterais das artérias intercostais irrigando a porção superior da mama. As 
artérias intercostais, ramos da aorta e da subclávia também atravessam o grande 
peitoral e irrigam a face profunda da mama. A artéria torácica externa, com 
origem na região da axila, irriga a metade externa da mama. O retorno venoso 
se dá por três grupos de veias: ramos perfurantes que alcançam a veia mamária 
interna, ramos que chegam diretamente à veia axilar e ramos que chegam às 
veias intercostais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
INTRODUÇÃO 
O tegumento humano, mais conhecido como pele, recobre a superfície externa 
do corpo, sendo o maior órgão do corpo em área de superfície e peso. É formado 
por duas camadas distintas, firmemente unidas entre si: a epiderme e a derme. 
A parte superficial, mais fina, que é composta de tecido epitelial, é a epiderme, 
avascular e de origem ectodérmica. Por ser avascular, se você arranhar a 
epiderme não há sangramento. A parte do tecido conjuntivo, mais espessa e 
profunda, é a derme, vascularizada (portanto, um corte na derme provoca 
sangramento) e de origem mesodérmica. 
Sistema tegumentar é o conjunto de estruturas que formam o revestimento 
externo dos seres vivos. Esse revestimento externo é chamado 
de tegumento ou integumento e nos vertebrados também é chamado de pele. 
As estruturas que formam o sistema tegumentar são: células, tecido 
conjuntivo, pelos, escamas, penas, unhas, chifres, entre outros. Nos seres 
unicelulares, o revestimento externo é formado pela própria membrana 
celular e parede celular. Os animais invertebrados possuem um revestimento 
externo formado por apenas uma camada de células (epitélio simples). Já os 
vertebrados possuem pele formada por duas camadas: a superficial conhecida 
como epiderme e formada por várias camadas de células (epitélio estratificado); 
e a camada mais profunda, chamada de derme, formada principalmente 
por tecido conjuntivo. 
 
Entre os vertebrados, o tegumento é composto por camadas: a mais externa, 
a epiderme é formada por tecido epitelial, a camada subjacente de tecido 
conjuntivo é a derme, seguida por um tecido subcutâneo, também conhecida 
como hipoderme. Há também uma cobertura impermeável, a cutícula. Há uma 
variedade de anexos, tais como pelos, escamas, chifres, garras e penas. 
2. DESENVOLVIMENTO 
2.1 FORMAÇÃO 
Sua formação se dá através das células epidérmicas (queratinócitos, 
melanócitos, células de Langerhans e células de Merkel). Contudo; excetuando-
se a camada basal (única camada que faz contato com a derme), a epiderme é 
quase que completamente formada por queratinócitos. A derme é formada por 
tecido conjuntivo, que ao contrário do tecido epitelial é ricamente vascularizado 
Nela encontram-se as fibras colágenas, elásticas e reticulares, além das células 
formadoras de sua composição (fibroblastos, linfócitos, mastócitos. Ainda na 
derme, estão presentes algumas glândulas (sudoríparas, sebáceas), 
terminações nervosas e folículos pilosos. Por último, vem a tela subcutânea, 
também conhecida como hipoderme, esta é composta por células gordurosas. 
Ela é responsável pela reserva de nutrientes, proteção dos vasos e nervos 
localizados nos níveis mais profundos. É importante saber que quando se pensa 
em epiderme, derme e hipoderme, deve-se ter em mente que uma depende da 
outra para o equilíbrio deste importante órgão que é a pele humana, e também 
para o “perfeito” funcionamento de nosso organismo. 
A epiderme tem sua constituição de tecido epitelial. Neste tipo de tecido, 
as células apresentam tamanhos diferentes, inúmeros formatos e funções 
variadas. 
Esta camada principal do sistema tegumentar origina-se na camada basal 
(interna). Ela move-se, assim, para cima, e conforme transportam-se, mais 
achatadas ficam na medida que sobem. 
Ao chegarem na camada córnea (superfície), as células já estão completamente 
mortas e sem núcleo, compostas apenas de queratina. 
Por fim, entre a camada mais interna e a mais externa, haverá uma com aspecto 
mais granuloso. Nela, as células se dispõem como grânulos de queratina. O 
aspecto da epiderme se dará na disposição de prolongamentos, que mantém as 
células juntas. 
A derme é formada a partir de um tecido conjuntivo fibroso, vasos linfáticos e 
sanguíneos, fibras musculares de caráter liso e terminações nervosas. 
A espessura dela é bastante variável, e é responsável por unir o tecido 
subcutâneo à epiderme. De superfície irregular, as papilas dérmicas, salientes, 
acompanham a epiderme. 
Unhas e pelos 
Unhas e pelos são formados a partir da queratina. As unhas, em primeiro lugar, 
nas pontas dos dedos, e são importantes alicerces para agarrar objetos. 
Os pelos, por outro lado, estão espalhados pelo corpo, à exceção de poucas 
regiões. São responsáveis pelo aquecimento corporal e servem como barreira 
para objetos. 
Glândulas 
Também denominadas como receptores cutâneos, eles podem ser de três tipos: 
 Exócrinas: liberam secreções para fora do corpo; 
 Sebáceas: bolsas secretoras de sebo; 
 Sudoríparas:de forma tubular, são as responsáveis pela secreção do suor 
por meio de poros localizados na superfície da pele; 
Receptores sensoriais tratam-se de pequenas ramificações oriundas de fibras 
nervosas. Sua função é, como o próprio nome se refere, sensorial; sob 
capacidade de receber estímulos mecânicos, de dor, temperatura ou até 
pressão. 
Serão os receptores sensoriais: 
 Bulbos de Krause; 
 Corpúsculos de Ruffini; 
 Corpúsculos de Meissner; 
 Discos de Merkel; 
 Terminais Nervosos Livres; 
 Terminais do Folículo Piloso 
2.2 MORFOLOGIA 
a pele humana, principal estrutura do sistema tegumentar, é uma membrana 
constituída de duas camadas que possuem características completamente 
diversas e que se originam de folhetos embrionários diversos. A camada mais 
extensa e delgada, a epiderme, um tecido epitelial e deriva do ectoderma. A mais 
espessa e interna, a derme, consiste de tecido conjuntivo denso e origina-se do 
mesoderma. Estas duas camadas são intimamente unidas, formando uma 
membrana – a pele – que varia em espessura, de menos de 0,5 mm a 3 e mesmo 
4 mm, ou mais, nas diferentes regiões do organismo. No sistema tegumentar, a 
pele humana assenta-se sobre o tecido subcutâneo que pode ser um tecido 
conjuntivo frouxo ou adiposo 
. 
 
 
 
 
 
É às vezes denominado de hipoderme, porém não é considerado como parte da 
pele.Feixes separados, irregulares de fibras colágenas, estendem-se da derma no 
tecido subcutâneo, fornecendo meios de fixação da pele humana. O tecido 
subcutâneo permite considerável flexibilidade de movimentos à pele da maior 
parte do corpo. 
A epiderme possui menos camadas do que na pele espessa. O stratum 
germinativum é semelhante ao da pele espessa, mas o stratum spinosum é mais 
delgado. O stratum granulosum não forma uma camada contínua distinta, porém 
numerosas células que possuem grânulos citoplasmáticos estão espalhadas no 
ponto em que devia ser encontrada esta camada. Em resumo, não se encontra 
o stratum lucidum e o stratum corneum é relativamente delgado. 
A superfície dérmica que fica em contato com a epiderme é consideravelmente 
diferente daquela que se encontra na pele espessa. Ao invés de papilas distribuídas 
regularmente sob a forma de filas paralelas, cuja presença é indicada por cristas 
epidérmicas, as papilas da derme da pele delgada são distribuídas mais ou menos 
ao acaso e sua presença não se reflete em aspereza da superfície epidérmica 
acima delas. O tipo da superfície epidérmica é causado principalmente pelas linhas 
que unem as pequenas depressões das aberturas dos folículos pilosos, glândulas 
sudoríparas do sistema tegumentar humano. 
As glândulas sudoríparas são responsáveis pela regulação da temperatura 
do corpo humano e por expulsar substâncias tóxicas do organismo através do suor. 
São glândulas tubulosas simples presentes no sistema tegumentar. São 
especialmente numerosas na pele espessa; foi calculado que existem 3.000 
 
 
 
 
 
por polegada quadrada, na palma da mão. Cada uma consiste em uma porção 
secretora e um canal excretor. A porção secretora está geralmente situada logo 
abaixo da derme, no tecido subcutâneo. A porção secretora do tubo é contornada 
e dobra-se sobre si mesma, de modo que em secções aparece como um agrupado 
de cortes transversais ou oblíquos de tubos. As glândulas sebáceas são 
responsáveis por secretar uma substância de viscosidade oleosa na pele humana, 
com o objetivo de mantê-la lubrificada e impermeabilizada 
 
 
 
 
 
Os pelos também fazem parte do sistema tegumentar. Para que um folículo forme-
se em pelo, devem proliferar as células da matriz germinal. Esta proliferação força 
as células mais superiores da matriz em direção à bainha externa. Em resumo, à 
medida que as células são empurradas para cima, afastam-se mais e mais da papila, 
a qual constitui sua fonte de nutrição, e assim começam a transformar-se em 
queratina. 
As unhas, situadas nas extremidades dos pés e das mãos, são parte do sistema 
tegumentar humano. São placas córneas, constituídas de estruturas formadas por 
queratina, e são produzidas por glândulas localizadas nas pontas dos dedos. São 
delgadas e levemente arredondadas nas bordas. Debaixo da pele, encontram-se as 
raízes das unhas, a matriz. A “meia lua”, fina e um tanto branca, estende-se até a 
parte visível do corpo da unha. 
 
 
 
 
 
2.3 FISIOLOGIA 
A epiderme é um epitélio multiestratificado, formado por várias camadas (estratos) 
de células achatadas (epitélio pavimentoso) justapostas. A camada de células 
mais interna, denominada estrato basal ou germinativo, é constituída por células 
que se multiplicam continuamente; dessa maneira, as novas células geradas 
empurram as mais velhas para cima, em direção à superfície do corpo. À medida 
que envelhecem, as células epidérmicas tornam-se achatadas, e passam a 
fabricar e a acumular dentro de si uma proteína resistente e impermeável, 
a queratina. 
 
 
 
 
 
 
A transpiração ou sudorese tem por função refrescar o corpo quando há elevação 
da temperatura ambiental ou quando a temperatura interna do corpo sobe, devido, 
por exemplo, ao aumento da atividade física. 
A derme, localizada imediatamente sob a epiderme, é um tecido conjuntivo que 
contém fibras proteicas, vasos sanguíneos, terminações nervosas, órgãos 
sensoriais e glândulas. As principais células da derme são os fibroblastos, 
responsáveis pela produção de fibras e de uma substância gelatinosa, 
a substância amorfa, na qual os elementos dérmicos estão mergulhados. A 
epiderme penetra na derme e origina os folículos pilosos, glândulas sebáceas e 
glândulas sudoríparas. Na derme encontramos ainda: músculo eretor de pelo, 
fibras elásticas (elasticidade), fibras colágenas (resistência), vasos sanguíneos 
e nervos. A derme é essencial para a sobrevivência da epiderme, e essas 
camadas adjacentes mantêm muitas relações funcionais e estruturais 
importantes. Com base na sua estrutura tecidual, a derme é dividida por um limite 
indistinto em uma região papilar superficial fina e uma região reticular mais 
profunda espessa. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Sob a pele, há uma camada de tecido conjuntivo frouxo, a tela subcutânea, rico 
em fibras e em células que armazenam gordura (células adiposas ou adipócitos). 
A tela subcutânea, também denominada hipoderme, atua como reserva 
energética, proteção contra choques mecânicos e isolante térmico. 
 
 
 
 
 
 
A pele é também o receptor sensorial mais extenso do organismo. Além das 
numerosas terminações nervosas livres localizadas na epiderme, folículos 
pilosos e glândulas, existem receptores encapsulados e não encapsulados na 
derme e na hipoderme, sendo mais frequentes nas papilas dérmicas. A 
sensibilidade somática de tato, pressão, vibração, calor, frio e dor se origina dos 
receptores sensitivos na pele, tela subcutânea e túnicas mucosas. 
A sensibilidade cutânea origina-se da estimulação de receptores sensitivos da 
pele ou na tela subcutânea. Toda a superfície cutânea está provida de 
terminações nervosas capazes de captar estímulos térmicos, mecânicos ou 
dolorosos. Essas terminações nervosas ou receptores cutâneos são 
especializados na recepção de estímulos específicos. Não obstante, alguns 
podem captar estímulos de natureza distinta.

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