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AP1 2014 2 Gabarito-Turismo e Inclusão Social

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Operadores de TelemarketingGABARITO AP1 – 2º SEMESTRE DE 2014 – TURISMO E INCLUSÃO SOCIAL
O que é inclusão social? (1,5 ponto)
consiste em tornarmos a sociedade toda um lugar viável para a convivência entre pessoas de todos os tipos e condições na realização de seus direitos, necessidades e potencialidades;
Os direitos individuais são o conjunto de três tipos de direitos, quais sejam (1):
direitos civis, políticos e sociais;
A gestão social é uma _____ que busca o ___________ negociado e não o resultado, que é típico do mundo empresarial privado. Na gestão social todos os envolvidos têm direito à _____. Deve ser uma _______ gerencial, na relação sociedade-Estado, incorporada à participação da ____________ desde o momento da identificação do __________ até a implementação da solução (1,5):
b) ação; entendimento; fala; prática; cidadania; problema;
O terceiro setor é (2):
é constituído por organizações sem fins lucrativos e não governamentais, que têm como objetivo gerar serviços de caráter público. O primeiro setor é o governo, que é responsável pelas questões sociais. O segundo setor é o privado, responsável pelas questões individuais. Com a falência do Estado, o setor privado começou a ajudar nas questões sociais, através das inúmeras instituições que compõem o chamado terceiro setor. 
Os movimentos sociais urbanos são (1 ponto):
c)são chamados assim porque serem instáveis (movimento) e distantes de governos (sociais). Esses movimentos sociais são as iniciativas cotidianas pela sobrevivência das populações sem teto e sem emprego formal. Isto significa enxergar os "excluídos" como atores, capazes de realizar mudanças e de conquistar oportunidades de acesso e atuação na esfera pública;
Discorra sobre a importância do planejamento participativo para a concretização do turismo inclusivo nas localidades (a resposta deve ter no mínimo 10 linhas, valor: 3).
A inclusão social, atualmente, é um assunto em destaque. Muito debatida e exaltada, porém pouco aplicada. No turismo, a questão da inclusão é recente. Como fenômeno sócio-cultural-econômico, a atividade turística muitas vezes é apontada como instrumento de inclusão social de diversos atores. Contudo, para que o turismo realmente se consolide como meio de inclusão, faz-se necessário que todo o processo de planejamento se dê de forma participativa, respeitando e incentivando a presença e mobilização de todos os envolvidos na atividade turística, quais sejam: 
- o poder público (nas esferas municipal, estadual e federal): que deve tomar frente desse processo, já que é este ator social o responsável por conciliar os diferentes interesses presentes na sociedade;
- a iniciativa privada: que deverá oferecer produtos e serviços aos turistas, emprego e impostos para a sociedade, sempre buscando valorizar e desenvolver as potencialidades culturais e ambientais das localidades;
- o terceiro setor: que deve auxiliar o poder público, a iniciativa privada, a comunidade receptora e os turistas através de suas atividades com o objetivo de assegurar que os objetivos traçados e as estratégias para alcançá-los estejam sendo seguidos e cumpridos de maneira ética e eficiente;
- comunidade receptora: que deve buscar se informar sobre as consequências da atividade turística e se posicionar diante dessas e dos demais atores sociais envolvidos. Deve explicitar suas demandas e necessidades e participar do processo de negociação com os demais envolvidos no processo de planejamento de forma igualitária e articulada com toda a população da localidade;
- turistas: que devem respeitar culturas, valores e tradições locais, buscar a integração com a comunidade receptora, usar adequadamente os serviços, equipamento e infraestrutura públicos e privados, consumindo produtos locais garantindo assim a distribuição de renda e valorizando o meio ambiente;	
- recursos humanos que atuam na atividade turística na origem e no destino: que devem também respeitar culturas, valores e tradições locais, valorizá-las, cumprir com as exigências legais, identificar as demandas e necessidades locais, avaliar e aperfeiçoar a mão-de-obra local, incentivar pesquisas e projetos.
 Esses atores devem trabalhar de maneira articulada e integrada o que pode ser feito através da criação de uma associação, de uma OSCIP ou um conselho. Nessa instância, todos os atores deverão ter direito a voto e o mesmo número de representantes. Deve-se também garantir que as pessoas eleitas para representar seus respectivos grupos nessa instância de planejamento realmente participem e sejam avaliados permanentemente por seus pares para que assim as demandas, necessidades, interesses e problemas de todos os envolvidos na atividade turística sejam conhecidos, e sobretudo, considerados no processo de tomada de decisões que envolvem o planejamento.

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