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AULA 5- PROF:WILIAN
COROAS PROVISÓRIAS
	INTRODUÇÃO
SÃO PRÓTESES DE USO TEMPORÁRIO, UTILIZADAS NO PERÍODO ENTRE O PC E A
CIMENTAÇÃO DO TRABALHO DEFINITIVO
EM TODO TRABALHO FIXO
SUCESSO DA PRÓTESE DEFINITIVA É DEPENDENTE
INTERVALO ENTRE PREPAROS E CIMENTAÇÃO DEFINITIVA
CONFECÇÃO DA RESTAURAÇÃO PROVISÓRIA CONSOME MUITO TEMPO. VALE A PENA?
CARACTERISITCAS DAS COROAS PROVISÓRIAS
1-PROTEÇÃO PULPAR
IMPRESCINDÍVEL QUE SE TENHA MANTIDO ESTRUTURA DENTÁRIA 
• APÓS PC >>> SOL. HIDRÓXIDO DA CA
 • APLICAR 2 CAMADAS DE VERNIZ COPAL 
• CALOR GERADO !? 
• ADAPTAÇÃO MARGINAL: CÁRIE, HIPERSENSIBILIDADE, INFLAMAÇÃO PULPAR
Após a realização do preparo, é imperativo que a quantidade de desgaste esteja em acordo com as necessidades estéticas e mecânicas da prótese planejada, para que a prótese provisória possa, juntamente com o agente cimentante, auxiliar na recuperação do órgão pulpar. Para isso, e previamente à confecção da prótese provisória, a superfície do dente preparado deve ser limpa com algum tipo de detergente específico
para esse fim. A seguir, ela deve ser envolvida com algodão embebido em solução de água de cal (hidróxido de cálcio PA), que, por apresentar ação bactericida e bacteriostática, tem a capacidade de agir como vedante dos túbulos dentinários pela iniciação do processo de mineralização. Protege -se então a superfície reparada com duas camadas de verniz à base de copal, que vão impedir o contato direto da superfície dentinária com o monômero da resina, que é altamente irritante ao órgão pulpar. Essas camadas de verniz serão aturalmente removidas com a confecção das restaurações provisórias, não impedindo, portanto, a ação do cimento provisório no órgão pulpar. Outro aspecto também irritante à polpa é o calor gerado durante a reação de polimerização da resina. Nunca se deve esquecer de manter toda a área envolvida sob irrigação abundante, para eliminar o efeito nocivo de tal reação. A quantidade de reação exotérmica da resina acrílica é proporcional à sua quantidade. Assim, técnicas que envolvem a confecção de várias coroas e pônticos ao mesmo tempo, como uma PPF provisória realizada pela técnica da matriz de silicona, são capazes de provocar a maior alteração da temperatura e os maiores danos ao órgão pulpar. A adaptação da prótese provisória é outro fator importante na recuperação e na proteção do órgão pulpar. A falta de adaptação da coroa provisória
leva à infiltração marginal, e, como os cimentos provisórios apresentam alto grau de solubilidade, a nfiltração será maior. Consequentemente, o dente poderá apresentar hipersensibilidade, cárie e inflamação pulpar, comprometendo assim a capacidade regenerativa da polpa e causando desconforto ao paciente. A hipersensibilidade dentinária pode ocorrer mesmo que se tomem os cuidados mencionados. O tratamento endodôntico, nesses casos, só estará indicado após todas as possibilidades existentes para eliminar ou diminuir esse tipo de processo terem sido esgotadas, como a averiguação da adaptação marginal, a análise da oclusão, de hábitos parafuncionais e alimentares (dieta ácida, frutas, refrigerantes) e do tipo de cimento empregado e até tentativas de tratamento de dessensibilização, com produtos específicos.
2-Proteção periodontal
As próteses provisórias têm a função primária de preservar a saúde periodontal do tecido gengival saudável, auxiliar no tratamento e na recuperação do tecido gengival alterado e, finalmente, auxiliar na manutenção da saúde do periodonto tratado. Em todas essas situações, as restaurações provisórias devem apresentar características que mantenham a homeostasia da área.
ADAPTAÇÃO CERVICAL 
>> EVITANDO HIPERPLASIAS SOBRE O DENTE 
>>> PROCESSO INFLAMATÓRIO
A adaptação correta da coroa provisória mantém a arquitetura normal do tecido gengival, evitando
sua proliferação sobre o dente preparado e, assim, evitando a instalação do processo inflamatório.
CONTORNO 
>> INFLUENCIARÁ: ESTÉTICA, FONÉTICA, QUALIDADE DO TEC. GENGIVAL 
>> CONTORNO CERVICAL OBEDECIDO, SUPRA E SUBGENGIVALMENTE
 >> CONTORNO EM EXCESSO>>> Recessão gengival - Inflam. gengival - Dificuldade adaptação da definitiva
 >> SOBRE CONTORNO >>> - Acúmulo de placa - Inflam. Gengival
> GUARDAR ESPAÇO DAS PAPILAS
O contorno da prótese é influenciado pelos seguintes fatores: estética, fonética, posição do dente no arco, forma da raiz, forma do rebordo alveolar e qualidade do tecido gengival. Dois aspectos são diretamente dependentes do contorno correto da prótese provisória: perfil de emergência e forma e extensão da ameia interproximal Não se pode determinar uma estética desejável sem uma avaliação correta desses aspectos,
que devem ser determinados durante a fase das restaurações provisórias, acrescentando-se ou removendo -se resina e avaliando -se o espaço correto para a higienização da área. A qualidade do tecido gengival também depende do contorno correto da prótese. Não existe estética sem saúde gengival! O excesso de contorno nessa região pode promover ulceração no epitélio sulcular, recessão gengival e inflamação marginal, dificultando o
controle dos procedimentos subsequentes. O objetivo do perfil de emergência é propiciar um posicionamento
harmônico do tecido gengival sobre as paredes da restauração. O contorno gengival deve ser determinado
em nível tanto subgengival quanto supragengival. Na região do sulco gengival, o contorno da restauração
deve apresentar uma forma plana (perfil de emergência) para harmonizar -se com a superfície também plana da raiz. Para tanto, a coroa provisória deve ser delineada com grafite em toda a extensão da margem gengival, e toda a superfície que se estende dessa marca até o término cervical deve ser aplainada.
O contorno supragengival depende da posição do dente, da extensão da coroa no sentido gengivoincisal/oclusal, da forma do osso e do tecido gengival, da fonética e da estética. Esses fatores
devem ser determinados ainda na fase de prótese provisória, como descrito anteriormente, buscando preencher as necessidades estéticas individuais do paciente. O perfil de emergência pode se estender além
do contorno da gengiva marginal livre, dependendo do tamanho da coroa no sentido gengivo- oclusal/incisal. Coroas longas, decorrentes de recessão gengival acentuada e/ou de realização de tratamento periodontal, devem apresentar um contorno com forma plana mais extensa, para propiciar uma transição gradual entre sua porção radicular e coronal (contorno de deflexão dupla). O efeito estético nesses casos é muito interessante, pois cria -se uma ilusão de ótica na qual o dente com coroa clínica longa parece diminuído.
Há uma relação direta entre contorno e integridade do tecido gengival. Com o sobrecontorno, há maior facilidade de acúmulo de placa pela dificuldade de higienização, o que resulta em inflamação, sangramento, dor e desconforto. Já o subcontorno é muito menos danoso para os tecidos gengivais, mas pode causar alterações decorrentes do trauma mecânico causado pela escova dental ou por alimentos fibrosos, provocando ulceração, recessão e perda de tonicidade do tecido gengival pela falta de apoio correto sobre as paredes da coroa.É evidente que a reação do tecido gengival em relação a essas duas situações varia conforme suas características, como ser mais ou menos fibroso. De maneira geral, porém, o sobrecontorno é mais danoso para os tecidos periodontais do que o subcontorno, embora este raramente seja usado nas coroas quando se busca um melhor resultado estético, em virtude da necessidade de uma espessura adequada da cerâmica, mesmo em preparos com desgastes insuficientes.
AMEIA INTERPROXIMAL
 >> ESPAÇO OBEDECIDO
 >>> PRESERVAÇÃO DA PAPILA INTERDENTÁRIA-- Lesão e inflam. do periodonto
>> PRESSÃO NA PAPILA >>
> >> AQUI NÓS AVALIAMOS SE HÁ ESPAÇO INTERPROXIMAL PARA O TRABALHO Lesão e inflam. do periodonto
A forma e a extensão da ameia proximal devem proporcionar espaço para a papila proximal sem com primi -la e permitir uma higienização correta com o uso do fio dental ou da escovainterproximal, atendendo aos requisitos estéticos e fonéticos. A pressão na papila gengival causa alterações histológicas em todas as suas estruturas celulares, com consequente inflamação e lesão periodontal Nessa etapa das coroas provisórias é que se decide a necessidade ou não de abertura das ameias, seja com desgaste direto, seja com afastamento
das raízes por meio de borrachas, ortodontia ou mesmo procedimento cirúrgico. Se o espaço disponível nas coroas provisórias não for suficiente (aproximadamente de 1,0 a 1,5 mm), certamente não haverá espaço para a papila na prótese definitiva.
HIGIENE ORAL E CONTROLE DO BIOFILME DENTÁRIO 
>> CORRETA CONFECÇÃO DO PROVISÓRIO >> - Correta higienização oral - Controle do biofilme dentário
>> INSTRUÍDA PELO CD 
>> USAR EVIDENCIADORES DE PLACA
 >> AQUI NÓS AVALIAMOS O GRAU DE HIGIENIZAÇÃO DO PACIENTE
 >>> INCREMENTOS COM COLUTÓRIOS, MAS
A confecção correta de uma prótese provisória estimula o paciente a mantê -la limpa e livre de placa. É também importante que o profissional ensine ao paciente as técnicas de higienização disponíveis (escovas dentais e interproximais), usando ilustrações, manequins e figuras. O paciente precisa saber o que é a placa, como ela se forma e quais são suas consequências para os dentes e o tecido periodontal.O melhor meio para compreender todo esse processo é a observação da alteração da cor do dente ou da coroa provisória com o auxílio do evidenciador de placa. Se o paciente não conseguir higienizar corretamente sua prótese provisória, certamente não conseguirá também fazê -lo na definitiva. Cabe ao CD descobrir se a falha está na prótese ou na falta de motivação ou habilidade do paciente. Muitasvezes, o paciente tenta higienizar corretamente a
prótese e os dentes remanescentes, mas não consegue. Para esses casos, deve ser desenvolvido algum tipo de programa, como controles periódicos, uso de soluções inibidoras de formação de placa (clorexidina 0,12%), etc. Esse tipo de treinamento é muito importante para o sucesso da prótese a longo prazo, e qualquer deficiência, como uma área com contorno inadequado ou com pequeno desajuste marginal, pode comprometer o tratamento. O insucesso (cárie e/ou doença periodontal) também pode ocorrer com uma prótese considerada perfeita, caso os fundamentos básicos de higiene oral não sejam seguidos. Contudo, se o CD estabelecer um
programa de prevenção, mantendo o paciente sob controle periódico, a durabilidade da prótese será muito maior. Isso é o que pode se denominar prevenção para pacientes com PPF. O preparo inicial do paciente e a presença das restaurações provisórias bem adaptadas e polidas, com contorno e forma corretos que permitam
um fácil acesso interproximal e uma fácil higienização, contribuem para a redução do processo inflamatório
já instalado e facilitam o trabalho do periodontista durante a cirurgia, assim como o processo de recuperação dos tecidos.
Relação Restauração Provisória e Estética
As maiores dificuldades para o CD são as dúvidas que eventualmente surgem durante o ajuste estético
ou funcional da prótese definitiva. Nessa fase do tratamento, não pode haver qualquer tipo de
dúvida a respeito desses aspectos por parte do CD ou do paciente. Para isso existe a fase das restaurações
provisórias. Após os ajustes estético e funcional das restaurações provisórias, estas devem ser moldadas com alginato, e os modelos que foram usados para a personalização do guia anterior devem ser enviados ao
técnico com os modelos de trabalho, para servir como orientação na confecção da prótese definitiva.
Modelos de trabalho com troquéis não permitem a identificação do sexo, da idade e do tipo físico,
que poderiam auxiliar o técnico na obtenção de uma reconstrução individual para cada paciente.
Comprimento, largura, contorno, forma das coroas provisórias, linha média, plano oclusal, assimetria
gengival entre os dentes pilares e também na área edêntula e relação dos pônticos com
tecido gengival são alguns dos aspectos que devem ser analisados cuidadosamente na fase das
restaurações provisórias. O tecido gengival também deve fazer parte do planejamento estético
(estética vermelha), e sua integração com a prótese (estética branca) muito irá contribuir para o
sucesso do tratamento. A relação correta do pôntico com o tecido gengival, principalmente na região dos dentes anteriores e mesmo dos pré -molares superiores, é muito importante na determinação da estética para a eliminação dos chamados buracos negros entre os pônticos. Isso é denominado condicionamento
gengival e é conseguido com o remodelamento do rebordo gengival por meio das coroas provisórias.
O condicionamento gengival exige os seguintes requisitos:
ƒ A superfície lingual do pôntico deve ser totalmente convexa e polida.
ƒ É imprescindível que o paciente higienize corretamente essa área.
ƒ O tecido gengival deve apresentar espessura
suficiente para permitir o condicionamento. Frequentemente é necessária a realização de enxertos de tecido conjuntivo e/ou osso para criar uma espessura adequada de mucosa, visto que nessas áreas o processo de reabsorção óssea ocorre de forma bastante acentuada em virtude da natureza da perda dentária
(trauma, fratura ou doença periodontal).
ƒ A área condicionada não deve apresentar -se ulcerada após o condicionamento. Para isso, a
pressão deve ser realizada lentamente e em várias sessões clínicas.
ƒ Antes do início do condicionamento, a forma que se deseja dar às papilas deve ser determinada
na prótese provisória, abrindo -se as ameias gengivais na extensão pretendida nos
sentidos mesiodistal e gengivoincisal. O condicionamento gengival pode ser feito de
maneira gradativa, por meio da pressão exercida pelos pônticos ou do desgaste do tecido com pontas
diamantadas. O condicionamento realizado pela pressão dos pônticos é preferível para os profissionais
inexperientes, por ser menos radical e invasivo. A resina é colocada na superfície gengival
do pôntico, e este é pressionado contra o tecido gengival, que sofrerá uma ligeira isquemia.
Após a polimerização da resina, realizam -se a remoção dos excessos, o acabamento, o polimento e
a cimentação da prótese. A avaliação inicial deve ocorrer após duas semanas. Se não houve ulceração, e se houver necessidade, realiza -se novo condicionamento. Caso tenha ocorrido ulceração, significa que a pressão
inicial foi exagerada e, portanto, deve -se promover um ligeiro desgaste do pôntico. A moldagem não deve ser realizada enquanto o tecido gengival não estiver saudável, já que a forma da IE do pôntico deve seguir a orientação proporcionada pelo rebordo condicionado. Às vezes são necessárias três ou quatro sessões incrementais de resina para se obter o efeito estético desejado, isto é, áreas côncavas epitelizadas no rebordo, com papilas gengivais entre elas. Embora a superfície remodelada do rebordo seja côncava, ela deve estar inteiramente coberta com ceratina, e o pôntico deve ser inteiramente convexo para possibilitar contato do fio dental em todas as direções, condição necessária para a manutenção da saúde gengival da área. A cerâmica é o material eleito para estabelecer esse contato, e nunca o metal. Vale lembrar que a vitrificação da cerâmica permite que sua superfície retenha menorquantidade de placa bacteriana que qualquer superfície metálica, por mais polida que seja. A segunda maneira de promover condicionamento
é pela remoção de tecido, que pode ser feita com eletrobisturi ou ponta diamantada. Essa remoção é mais bem controlada com o uso de uma ponta diamantada em forma de pera, em alta rotação e sob irrigação. O inconveniente do uso do eletrobisturi está no desenvolvimento acentuado de calor, que pode comprometer a cicatrização dos tecidos. Após a conclusão da prótese provisória, a área correspondente aos pônticos é delimitada com lápis cópia, e realiza -se a remoção do tecido gengival em forma côncava, correspondente à forma convexa de cada pôntico. A seguir, os pônticos são reembasadosem sua região cervical, acabados e polidos, e seu contato com o tecido gengival deve ser feito por justaposição e sem pressão. 
 Fundamentos da reabilitação oral 1 – resumo aluno RODRIGO GARCIA

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