Prévia do material em texto
UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU” AVM FACULDADE INTEGRADA A IMPORTÂCIA DO CONTROLE INTERNO COMO FERRAMENTA DE APOIO NA AUDITORIA INTERNA EMPRESARIAL Por: Raquel Cavalcante Da Costa Orientador Prof.ª Luciana Madeira Rio de Janeiro 2014 DO CU ME NT O PR OT EG ID O PE LA LE I D E DI RE ITO A UT OR AL 2 UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU” AVM FACULDADE INTEGRADA A IMPORTÂNCIA DO CONTROLE INTERNO COMO FERRAMENTA DE APOIO NA AUDITORIA INTERNA EMPRESARIAL Trabalho de conclusão do curso de pós graduação em Auditoria e Controladoria (TCC), apresentado á AVM faculdade Integrada como requisito parcial para obtenção do título de especialista em Auditoria e Controladoria, sob a orientação da professora Luciana Madeira. Por: Raquel Cavalcante da Costa 3 AGRADECIMENTOS Agradeço a Deus em primeiro lugar, pois ele me capacitou a concluir esse grande sonho. A minha família pelo apoio e compreensão, e a todos que direta ou indiretamente fizeram parte dessa etapa da minha vida, meu muito obrigada. 4 EPÍGRAFE Prefiro mil vezes ter um sonho para sonhar, ainda que eu não possa realizá- lo, do que não ter sonhos. Pois sonhando pelo menos eu pude sentir como é a sensação de saber que eu posso fazer algo e talvez conquistá-lo. Autor desconhecido 5 DEDICATÓRIA Dedico este trabalho a minha família pelo esforço, dedicação e compreensão, em todos os momentos desta e de outras caminhadas. Sem eles não seria nada. A minha amiga Joyce, pela confiança, apoio e pelo mútuo aprendizado de vida durante nossa convivência, no campo profissional e particular. A professora Claudia por sua dedicação colaboração e confiança. 6 RESUMO Controle interno compreende o plano de organização e o conjunto coordenado de métodos e medidas, adotadas pela empresa para proteger seu patrimônio, além de planejar, organizar, e supervisionar informações. Por favorecer e auxiliar o processo de gestão nas empresas é uma ferramenta de planejamento que além de detectar falhas também as previne. Este estudo esta voltado no cenário atual das empresas que esta cada vez mais, exigindo versatilidade no mundo empresarial. O trabalho procura descrever a importância dos controles internos como ferramenta de suporte para auditoria interna, onde os controles são tomados como base na auditoria interna, por ser uma grande aliada na verificação e fiscalização desses controles internos. A finalidade da auditoria interna consiste na melhoria do processo e unificação da linguagem interna, buscando avaliar as informações no sentido que sejam confiáveis, adequadas e seguras. Atualmente as empresas estão percebendo a relevância do controle interno como ferramenta de gestão, pois o mesmo se mostra bastante eficiente ao evitar a ocorrência de erros e procedimentos ilegais ou fraudulentos que poderiam ocorrer nas empresas. Palavras chave: Controle interno, auditoria interna, entidade, administração, empresas. 7 METODOLOGIA A metodologia utilizada para elaboração deste trabalho foi explicativo, avaliado através de pesquisas bibliográficas, de livros do ramo da área de contabilidade e auditoria, sites e revistas relacionadas na área contábil, que trouxeram idéias ao tema proposto. O trabalho apresentado reúne e socializam idéias de vários estudiosos e pesquisadores, da atualidade referente ao tema, como Cavalcanti (2012), Attie (2012), Crepaldi (2012), Alexandre (2013) dentre outros. Para realização deste trabalho fez-se necessário embasamento teórico através de pesquisa bibliográfica, relacionada ao campo dos saberes inerentes da área de auditoria com a finalidade de alcançar os objetivos previamente traçados com resultados positivos dentro do contexto das organizações contemporâneas. 8 SUMÁRIO INTRODUÇÃO ................................................................................................... 9 CAPÍTULO I - CONTROLE INTERNO ............................................................. 11 CAPITULO II - AUDITORIA INTERNA ............................................................. 20 CAPITULO III - A Importância da Auditoria Interna no Processo Decisório Empresarial. ..................................................................................................... 26 CONCLUSÃO .................................................................................................. 31 BIBLIOGRAFIA ................................................................................................ 33 9 INTRODUÇÃO Este trabalho pretende chamar atenção para o constante crescimento da importância do controle interno na auditoria interna, pois estes se encontram em constante pressão do dia a dia que tem que cumprir metas e objetivos em diversas áreas. O controle interno numa visão atual de seu funcionamento centra sua atenção em diversos setores da empresa a fim de proteger seus ativos proporcionando a produção de dados confiáveis e assim auxiliando a auditoria interna em seus testes para que possa produzir relatórios uteis, confiáveis e em tempo hábil para tomada de decisões da administração. Com a valorização do controle interno fica mais presente a necessidade de uma área ou departamento que assuma a sua coordenação e avaliação como um serviço de apoio á administração, essas áreas são designados de unidade de controle interno e seu papel principal está voltado ao fornecimento de informações para o auditor interno, por tanto o controle interno é a peça chave da Auditoria interna, que ao examinar as operações, a Auditoria exerce a avaliação independente da adequação e eficácia do sistema de controle interno de uma organização, objetivando certifica-se de que existem e garantir a salvaguarda do patrimônio, a confiabilidade dos sistemas contábeis, financeiros, operacionais, a otimização no uso dos recursos, a eficiência operacional, a adesão as politicas e normas internas, a legislação e as demais orientações dos órgãos de controle empresarial. Nesse enfoque, não apenas o processo decisório dos gestores mais em especial os fatores de avaliação de auditoria interna, assegurarão pelas estratégias inovadoras do sistema de controle interno, a fim de tornar as entidades empresariais mais solidas e competitivas pelo próprio modelo de gestão operacional. 10 Considerando a seletividade e competitividade de cenário empresarial, e considerando as constantes mudanças, torna-se necessário que administradores e gestores se adaptem a rápidas alternativas de gestão, implementando novas metodologias de processos e sistematizando procedimentos de informações gerenciais sobre a gestão do controle interno, para que venha assegurar uma evolução no desenvolvimento operacional e econômico das empresas. Desta forma, este trabalho de pesquisa cientifica justifica-se pela necessidade de se conhecer a importância do controle interno como instrumento de apoiopara a auditoria interna empresarial, auxiliando a gestão na tomada de decisão. O trabalho acadêmico aborda no capitulo I controle interno, seus objetivos, controle gerencial, a importância dos controles internos, seus princípios e estrutura. No capitulo II, conceitos da auditoria interna, o seu surgimento no Brasil, importância da auditoria interna, objetivos gerais e classificação. No capitulo III, destaca-se a importância da auditoria interna no processo decisório para empresas competitivas no cenário atual. Logo em seguida são apresentadas as considerações finais do trabalho enfatizando a importância da auditoria interna no processo decisório empresarial. 11 CAPÍTULO I CONTROLE INTERNO O Controle interno é uma conseqüência do crescimento das empresas com a evolução dos tempos e o crescimento tecnológico, o controle interno como uma das ferramentas de controle e verificação das políticas, do patrimônio e planos da administração passou a ter importância vital no cenário empresarial. Conforme AICPA, (O Comitê de Procedimentos de Auditoria do Instituto Americano de Contadores Públicos Certificados) “O controle interno compreende o plano de organização e o conjunto coordenado dos métodos e medidas, adotados pela empresa, pra proteger seu patrimônio, verificar a exatidão e a fidedignidade de seus dados contábeis, promover a eficiência operacional e encorajar a adesão á política traçada pela administração”. (Comitê de Pronunciamentos de Auditoria do Instituto Americano de Contadores Públicos Certificados). O controle interno se projeta além das questões relacionadas somente com as funções dos departamentos de contabilidade e de finanças ao passo que o controle interno é uma ferramenta que engloba todos os meios planejados de uma entidade com o propósito de fazer cumprir seus objetivos. A origem do controle interno está ligada a globalização e a diversificação de atividades de uma empresa tornando necessário e cada vez mais importante um controle interno nas empresas, para que haja um bom desempenho de suas atividades tornando-a mais competitiva e atraente no mercado 12 Para Crepaldi (2012, pág. 62) “podemos definir controle interno como o sistema, de uma empresa, que compreende o plano de organização, os deveres e responsabilidades e todos os métodos e medidas adotadas.” A NBC TA 315 define controle interno como: “o processo planejado, implementado e mantido pelos responsáveis da governança, administração e outros funcionários para fornecer segurança razoável quanto á realização dos objetivos da entidade no que se refere á confiabilidade dos relatórios financeiros, efetividade e eficiência das operações e conformidade com leis e regulamentos aplicáveis”. (NBC TA 315) Já segundo o Almeida em sua obra (2012, pág. 57). “o controle interno representa em uma organização o conjunto de procedimentos, métodos ou rotinas com objetivos de proteger os ativos, produzir dados contábeis confiáveis e ajudar a administração na condução ordenada dos negócios da empresa”. (ALMEIDA, 2012p. 57) Os controles internos representam uma fonte de dados essenciais para a administração auxiliando á auditoria interna assegurando em seus procedimentos, dando mais confiança ao auditor nos seus testes de avaliação, ou seja, o controle interno eficiente é o suporte para o auditor interno em seus testes e procedimentos para que sejam alcançados os objetivos da empresa. 1.1 - Os principais objetivos do controle interno a) Salvaguardar os ativos: entende-se que os ativos sejam resguardados de qualquer situação indesejável, sejam por erros involuntários ou intencionais e abrange os ativos atuais e futuros. 13 b) Obtenção de informações adequadas: as informações contábeis devem ser adequadas para o usuário externo e também para o usuário interno, pois são relevantes no processo decisório. c) Promoção da eficiência operacional: o estimulo ao desenvolvimento eficiente das operações se dá por um conjunto de padrões e métodos que consistem que todos os departamentos da organização desenvolvam suas funções de forma racional, harmônica e integrada; e. d) Estimulo e obediência ás políticas da administração: as normas e procedimentos determinados pela administração devem ser cumpridos pelos funcionários a fim de que os segmentos sejam direcionados ao mesmo objetivo de forma harmônica. Sendo assim o controle interno se objetiva em contribuir para que o auditor interno adote uma forma mais adequada de abordar os riscos inerentes de forma que se tenha uma faixa de variabilidade aceitável de cenários futuros, para assegurar a proteção dos bens e valores, garantir a adequação e tempestividade das informações, promovendo e eficiência, eficácia e efetividade operacional. 1.1.1 – Controle Gerencial Os controles internos gerenciais têm como objetivo assegurar que os recursos organizacionais sejam utilizados de maneira eficiente. São dispositivos que permitem a administração manter ou alterar padrões de atividades detectarem erros e omissões e, ao mesmo tempo, promover os ajustes necessários. Ademais, é o processo onde os gerentes de todos os níveis orientam, especialmente, as decisões dos diretores da empresa. 14 O sistema de controle gerencial é parte integrante da estrutura de controle e deve ser projetado de acordo com as necessidades especificas dos gestores da organização. Geralmente, os controles gerenciais, relevantes para as decisões da alta direção da empresa, compreendem o seguinte: • Controles orçamentários e de relatórios financeiros; • Auditoria interna e • Demonstrações contábeis. Cabe a ênfase de que o sistema de controle gerencial é uma ferramenta de suma importância no controle de gastos e gerações de informações úteis e confiáveis para tomada de decisão. 1.1.2 - Importância dos Controles Internos A estrutura dos controles internos é a base em que a administração se apoia para medir o alcance dos objetivos fixados pela organização. É fonte municiadora de informações necessárias para o processo decisório. O tema controle interno é um destaque na atualidade aparentemente por estar vinculado com excessiva ênfase em fraude. Na verdade o processo do controle interno deve, preferencialmente, ter caráter preventivo, ser exercido permanentemente e estar voltado para correção de eventuais desvios em relação aos parâmetros estabelecidos, como instrumento auxiliar a gestão. Para tanto é necessário que existam políticas administrativas claramente definidas e que estas sejam cumpridas e, do mesmo modo, devem os sistemas de informações contábeis, operacionais e gerenciais serem eficientes e confiáveis. Pois de nada vale ter um sistema eficiente se não se têm um controle sobre ele, uma fiscalização, monitoramento. 15 Os controles internos adotados atualmente nas organizações são de elevado interesse dos auditores onde realizam seus serviços particularmente, mas tomam por base os controles internos existentes na organização para se dar partida em seus trabalhos. Diante desses conceitos, pode-se evidenciar que o controle interno envolve todas as rotinas e atividades, de natureza administrativa e contábil, com a intenção de preparar a empresa para que desde os colaboradores até a alta administração compreendam e respeitem as políticas traçadas; os bens e direitos estejam protegidos e por fim que todas as informações sejam eficientes com total fidedignidadenos registros contábeis. 1.1.3 - Princípios de controles internos Para o professor Marcelo Cavalcanti é fundamental que a administração aplique e verifique alguns princípios de controle internos, pois representam métodos e rotinas com o objetivo de conduzir ordenadamente os negócios da empresa. Os princípios fundamentais de controle interno segundo Cavalcanti são: a) responsabilidade: estabelecer, de preferência por escrito as atribuições dos funcionários e setores internos da entidade em conformidade com manuais internos, sendo os mesmos um documento interno da empresa em que constam todas as rotinas que deverão ser observadas e cumpridas na execução das atividades devidamente relacionadas. O que permitira maior facilidade na procura dos erros, irregularidades, omissões e abordagem da responsabilidade do funcionário de acordo com as fases do processo; b) segregação de funções: estabelecer que uma mesma pessoa ou departamento não pode ter acesso aos ativos e aos registros contábeis o departamento da contabilidade é que deve ter o controle final da 16 contabilização, mesmo que o departamento das operações introduza dados seguindo os avanços tecnológicos dos sistemas informatizados; c) acesso aos ativos: limitar o acesso de pessoas e estabelecer controles físicos sobre os ativos. Sendo recomendável que os ativos sejam confrontados com os registros contábeis no interesse em detectar desfalques de bens ou contabilizações indevidas; d) amarração do sistema: estabelecer que somente os registros autorizados sejam registrados, por seus valores corretos e dentro do período de competência não deve ser confundindo com um sistema burocrático, e sim como, rotinas que visão certifica-se da exatidão e oportunidade dos fatos; e) auditoria interna: verificar se os funcionários estão cumprindo as normas e avaliar a necessidade de alteração dos controles internos; f) rotinas internas: definir no manual de organização todas as suas rotinas internas, ex: formulários (internos e externos) e instruções para preenchimento; e evidencias de execução de procedimentos (assinatura e carimbos). 1.1.4 - Estrutura dos Controles Internos Para que seja implementada um sistema de um controle interno em uma entidade é necessário que seja observado sua atividade, tamanho e estrutura para que seus objetivos sejam atingidos de modo eficiente. É importante que a administração tenha sensatez na sua implementação, levando em consideração o custo-benefício de cada departamento em particular. 17 A estrutura dos controles internos para as atividades desenvolvidas nas companhias geralmente adotam os seguintes procedimentos: a) Controle interno das contas a receber e recebimentos: as contas a receber representam direitos adquiridos da venda de bens e serviços pela empresa e devem ser contabilizados no momento da passagem da propriedade do bem ou quando realizado o serviço, conforme o principio da competência, que estabelece o registro de todas as despesas e receitas no instante de sua realização independente do pagamento ou recebimento; b) Controle interno das compras e contas a pagar: as contas a pagar representam obrigações contraídas pela entidade; As compras devem ser realizadas por pessoas autorizadas de acordo com as necessidades da entidade e seguir normas do manual de instrução. A finalidade básica do "contas a pagar" é evitar o pagamento em duplicidade e garantir a documentação comprobatória. c) Controles internos caixas\bancos: cuida da disponibilidade do ativo liquido e, portanto são alvo de desfalques e necessitam de atenção especial se destacam os procedimentos: c.1) segregação de funções; c.2) conciliação bancarias e periódicas; c.3) autorização e limitação para as pessoas receberem e depositarem valores. d) controles internos na folha de pagamentos: por representar custos relevantes na empresa deve ter um bom controle para que seja contabilizada no período de competência, para que os salários e demais despesas pagas com funcionários não sejam superavaliados e suas funções claramente definidas e segregadas; 18 e) área de produção: deve estar em harmonia com as vendas para eliminar o excesso ou falta de produtos no estoque, contempla essencialmente os custos de produção; f) área dos estoques; os controles são relacionados com a contagem, compra de produtos, entre outras que dependera da atividade e complexidade das operações da empresa; g) atividades administrativas: referem-se às atividades vinculadas à contabilidade e finanças. Uma boa adequação da estrutura do controle interno vai depender do tamanho e da natureza de atividades de cada empresa, contudo qualquer que seja a estrutura a empresa deve está organizada de modo a possibilitar um bom gerenciamento, e desempenhar suas atividades de modo a atingir seus objetivos. 1.1.5 - Objetivos Segundo o autor Attie em sua obra (2012, pág. 195) define os objetivos do controle interno em quatro regras: a) A salva guarda dos interesses da empresa; b) A precisão e à confiabilidade dos informes e relatórios contábeis, financeiros e operacionais; c) O estimulo à eficiência operacional; d) A aderência às políticas existentes. 19 Conforme o COSO II (Comitê das Organizações Patrocinadoras da Comissão Treadway) a estrutura apresenta três categorias de objetivos: "a) operacional-Esses objetivos relacionam-se à eficácia e à eficiência das operações da entidade, inclusive as metas de desempenho financeiro e operacional e a salva guarda de perdas dos ativos; b) divulgação-Esses objetivos relacionam-se a divulgações financeiras e não financeiras, internas e externas, podendo abranger os requisitos de confiabilidade, oportunidade, transparência ou outros termos estabelecidos pelas autoridades normativas, órgãos normatizadores reconhecidos, ou as politicas da entidade; c) conformidade- Esses objetivos relacionam-se ao cumprimento de leis e regulamentações às quais a entidade está sujeita". Esses objetivos visam à configuração de segurança adequada às atividades praticadas pela empresa, dizem respeito à forma pela qual os objetivos possam ser cumpridos padronizando procedimentos com o intuito de evitar desperdício, fraude ou erro possibilitando o gerenciamento de riscos eficaz facilitando o desempenho das atividades diárias. Logo contribui para o aumento à competitividade, os lucros e crescimento da empresa. Portanto concluímos que independente da atividade da empresa os controles internos são fundamentais para o desempenho eficaz de suas operações, se fazendo relevante a criação de relatórios indicadores e análises consistentes, os quais servirão de base para que os administradores possam ter uma visão geral dos processos da empresa, facilitando a tomada de decisão dos mesmos. No capitulo a seguir abordaremos a auditoria interna com seus conceitos básicos, o surgimento da auditoria interna no Brasil, a amplitude da auditoria interna, seus objetivos e a classificação da auditoria, enfatizando sua importância na para as empresas no mercado atual. 20 CAPITULO II AUDITORIA INTERNA Com a expansão das empresas tornou-se necessário a criação e aplicabilidade de normas e procedimentos internos nos quais deveriam ter um acompanhamento, a fim de verificar se estes estão sendo seguidos corretamente pelos funcionários da empresa. Essa verificação é feita através da auditoria interna. Segundo cita o autorAlexandre (2013, pág. 27): "A auditoria surgiu no final de século XVIII, na Inglaterra, como consequência das transformações econômicas ocorridas no sistema capitalista, com a transição de grupos empresariais familiares para grandes organizações e à necessidade de obtenção de financiamentos para expansão dos negócios”. (ALEXANDRE,2013, p27). Conforme o professor Almeida (2012, pág. 01): "A auditoria surgiu como parte da evolução do sistema capitalista. Onde as empresas eram fechadas e pertenciam a grupos familiares.com a expansão do mercado e o acirramento da concorrência, houve à necessidade de a empresa ampliar suas instalações fabris e administrativas”. (ALMEIDA,2012, p 01). O auditor através da aplicação de testes de auditoria ira avaliar a eficiência operacional e verificar se esta havendo adesão as diretrizes estabelecidas pela administração, através de sistemas implantados pela empresa. 21 O auditor precisa ainda obter informações necessárias a avaliação desse sistema, através de indagações aos colaboradores, revisando manuais, questionários etc. A extensão e a natureza dos testes a serem adotados para avaliação da eficiência do controle interno, é subitamente influenciada pelos procedimentos adotados pela empresa, nos aspectos específicos em que o auditor considera o controle interno fraco, devera efetuar exames mais profundos ou até ampliar sua extensão, uma vez que o auditor considera esse controle interno eficiente e confiável seus testes serão diminuídos, gerando menos custo para empresa, pois o auditor ganhara mais tempo para realizar seus trabalhos. 2.1 - O surgimento da Auditoria Interna no Brasil Conforme o autor Alexandre (2013) no Brasil a Auditoria passou a ser introduzida no final dos anos sessenta, quando foi fundada a fundação dos auditores independentes (AUDIBRA) em 20 de Novembro de 1960,somente em 1965 foi introduzido o primeiro diploma legal de auditor independente. Com a expansão dos negócios o crescimento econômico como a entrada de empresas estrangeiras em nosso país, surgiu a necessidade de implementar normas e procedimentos de controle interno visando a redução de custos e aprimoramento na gestão para que sejam alcançados os objetivos da entidade. A auditoria interna é uma ramificação da auditoria externa, abrangendo não somente os relatórios e controles contábeis como também os controles internos, auxiliando todos os membros da empresa para que haja um bom desempenho das atividades operacionais. A auditoria interna é feita por um empregado da empresa que examina principalmente os controles internos da organização, onde o controle interno é peça fundamental para a aplicação de testes. O auditor precisa conhecer bem os controles internos da organização, é 22 o controle quem vai determinar a quantidade de testes necessários, um controle eficiente e confiante vai passar informações fundamentais fazer com que o auditor realize menos testes em seus trabalhos e obtenha informações suficientes para formar sua opinião, servindo as organizações na sua globalidade e não apenas os seus gestores em suas opiniões emitidas em seus relatórios finais. A avaliação, assim como as recomendações feitas pela auditoria, não isentam nem diminuem a responsabilidade dos administradores. A ação corretiva sugerida pelo auditor, mesmo quando essa ação seja explicitamente a modificação de um procedimento de controle, não implica na transferência de responsabilidade dos administradores para o auditor, pois o auditor apenas sugere cabe a administração tomar decisões e implantar procedimentos. 2.1.1- A Importância da Auditoria Interna Com a expansão das atividades e dos processos sentiu-se a necessidade de dar maior ênfase ás normas e procedimentos internos das empresas diante do fato de que, de acordo com o crescimento das organizações fica praticamente impossível que o proprietário ou seu administrador supervisione pessoalmente todas as etapas das atividades diárias de seu negocio. Sendo assim o auditor interno passou a ser um membro de grande influência na companhia, pois oferece maior confiabilidade e credibilidade nas operações da empresa eficiência e eficácia dos controles internos, integridade e confiabilidade dos sistemas estabelecidos assegurando assim os administradores e investidores em suas decisões e agregando valores no ambiente de negócios da entidade. 23 De acordo com o autor Attie (2011, pág. 7) A veracidade das informações, o correto cumprimento das metas a aplicação do capital investido de forma lícita e o retorno do investimento foram algumas das preocupações que exigiram a opinião de alguém não ligado aos negócios e que confirmasse, de forma independente, a qualidade e precisão das informações prestadas, dando, dessa forma, o ensejo ao aparecimento do autor. (ATTIE, 2011, p7). A auditoria interna foi instituída como uma atividade independente e objetiva, que presta serviços de avaliação, com o objetivo de adicionar valor e melhorar as operações empresariais mediante as diretrizes, políticas e objetivos por ela determinados. Podemos concluir que o papel da auditoria interna nas empresas esta cada vez mais sendo valorizado, uma vez que é de suma importância para o acompanhamento e revisão da eficiência, eficácia e economicidade do desempenho e da utilização dos recursos, dos procedimentos e métodos para salva guarda dos ativos, e a comprovação de sua existência, assim como a exatidão dos ativos e passivos. 2.1.2 Objetivos Gerais A Auditoria interna é de suma importância nas empresas atuais desempenhando papel de grande relevância ajudando a eliminar desperdícios, servir de apoio á gestão, simplificando tarefas e transmitir informações aos administradores sobre o desenvolvimento das atividades executadas. A auditoria interna tem o propósito de auxiliar na maximização dos resultados da empresa, através de informações que identifiquem e critiquem práticas internas que estejam diretamente ligadas aos resultados finais do 24 negócio e obediência de normas e regulamentos fixados pela administração da entidade. Essa ferramenta tão preciosa no mercado atual, além de verificar se as normas da empresa estão sendo seguidas avalia a necessidade de implementação de novas normas, controles e procedimentos mais adequados e ágeis para eficiência operacional, diminuindo os custos tornando a empresa mais competitiva no mercado. Sendo assim a auditoria interna têm como objetivo trazer análises avaliações e recomendações que agreguem valores aos negócios da organização e verificar se o seu trabalho executado está de acordo com o esperado, beneficiando a organização com melhor controle de seu patrimônio. 2.1.3 CLASSIFICAÇÃO DA AUDITORIA Atualmente, as intensas mudanças ocorridas no cenário econômico mundial tem levado as organizações a ajustar seu modelo de administração, adotando novas metodologias e procedimentos de trabalho que ofereçam aos usuários a possibilidade de conhecer sua posição patrimonial e financeira em tempo real. A auditoria externa é executada por um profissional independente, ou seja, esse não faz parte do dia a dia da empresa, com o intuito de emitir um relatório com sua opinião sobre a saúde financeira da entidade. Pode se classificar a auditoria de duas formas: externa e interna. A auditoria externa compreende uma visão detalhada das demonstrações contábeis e administrativas apresentando ao final uma opinião através do respectivo parecerde auditoria. Os trabalhos de auditoria externa permitem a 25 emissão de relatórios com suas opiniões sobre as demonstrações contábeis transmitindo com clareza confiança aos seus respectivos investidores. A auditoria interna é executada por profissionais geralmente funcionários da entidade, pois assim conhecem as atividades rotineiras, levam ao conhecimento da alta administração o retrato fiel do desempenho da empresa, seus problemas, pontos que necessitam de providências sugerindo soluções, para que possam avaliar corrigir e evitar eventuais erros ou fraudes contribuindo para maximização dos lucros e agregar valores a entidade. 26 CAPITULO III A Importância da Auditoria Interna no Processo Decisório Empresarial. Em evidencia sobre o atual momento pelo qual passa a função de auditoria interna nas organizações de todo o mundo, apesar de área temática recente é questionada a sua real necessidade nas organizações, como uma atividade que realmente agregue valor ao negocio e proporcione rentabilidade e segurança sobre as operações aos acionistas. Agregar valor é um somatório de interesses internos e externos que possibilitam um ganho, não necessariamente o monetário, que se bem aplicados corroboram para gestão como um todo. Outro fato importante a destacar, nesse ambiente criado pelo reconhecimento pelas empresas e entidades da necessidade de uma boa estrutura de controle, foi à valorização da auditoria, porém, exigindo dela uma qualificação e atuação, condizentes com as características da operação empresarial e seus riscos, a exigência da participação do auditor como elemento de esclarecimento das partes e impulsionar da busca de soluções. Outro ponto fundamental para auditoria interna é a desmitificação entre os funcionários da empresa onde existe uma atividade de auditoria interna, em que a sua atuação e participação se centra como um auxiliar no desempenho das tarefas dentro da filosofia da organização, e não como “dificultadora” que este presente apenas para apontar erros, entendida como parceiros na procura de um resultado comum, isto é a nova cultura da auditoria interna. Aos profissionais de auditoria vem sendo exigidas uma serie de conhecimentos diversificados, uma profunda noção ética e atualização constante para o bom desempenho das suas atividades. 27 Os mercados estão se tornando cada vez mais globais e competitivos, demandando por parte das empresas um grande e permanente processo de atualização e inovação e os profissionais de auditoria precisam acompanhar essa inovação cada vez mais rápida. Essa exigência sobre o auditor produziu uma crescente necessidade de atualização de seus estudos não só na área de controle interno e contabilidade como nas demais áreas de atuação dos órgãos fim e meio da empresa, bem como o desenvolvimento de uma adequada capacidade de participação no processo de orientação já que seus relatórios com sua opinião é peça fundamental para as decisões pela alta administração. A auditoria interna tornou-se um componente ativo de “engrenagem” da gestão interna, fazendo com que suas observações, sejam úteis e essenciais na procura de uma adequada gestão de recursos. A sua opinião e visão critica dos processos, será alicerçada em evidências que propiciem aos gestores a correta valoração das técnicas utilizadas na gestão do negocio, onde a aceitação de mudanças de rumo por parte da gestão depende da forma como comunica essa opinião. Para Attie (2011, pág. 05) a atividade da auditoria é fundamentalmente crítica, voltada às regras em vigor por força das normas implantadas para o controle do patrimônio, testando sua atividade e cerceamento ás possibilidades de riscos e erros. Segundo o mesmo autor, a atualização de informação que praticamente ocorre de forma diária, como a mudança de legislação, implantação de sistemas e organismos de controles e de novas formas de riscos dada à velocidade que acontecem, assim como o de mecanismos financeiros são rotinas obrigatórias de estudo por parte do auditor. 28 O sucesso da auditoria interna esta correlacionado a profissionais altamente qualificados, motivados e comprometidos com o seu trabalho para que possa contribuir para o sucesso da empresa com responsabilidade e comprometimento. Nesse contexto a função da auditoria interna será um centro de excelência para formar quadros altamente qualificados, para garantir um sistema de controle interno eficaz no seio da empresa e para garantir comportamentos éticos irrepreensíveis. Nesse sentido, a auditoria interna será uma atividade com visão holística e pró-ativa, antecipando-se aos fatos, de modo que a sua opinião importante nos rumos da organização, e ao mesmo tempo, estará atento a novas tendências no mercado em que a sua organização atua. Atualmente, também o perfil do órgão de gestão que dispõe de uma função de auditoria interna devera possibilitar á estes profissionais uma plena autonomia, confiando-lhe informações atuais á cerca da estratégia da organização para que a mesma possa assumir o seu novo papel. No dia a dia, as decisões são tomadas quase a todo o momento. As informações para tomada de decisões são necessárias, relevantes fidedignas e tempestivas, para que os resultados planejados pela gestão sejam alcançados, pois este procura a melhor decisão para organização. No processo da tomada de decisão, a maior dificuldade é a incerteza em relação ao futuro, mais esta pode ser reduzida com um bom modelo de decisão na sua concepção e implementação alimentadas com informações fidedignas, adequadas e oportunas, a fim de oferecer um resultado favorável e aceitável acerca de uma decisão. 29 Com o auxilio da auditoria interna, a gestão alimenta o seu modelo de decisão com informações adequadas e fidedignas recolhidas e avaliadas diariamente, para que sua tomada de decisão seja a mais tempestiva possível. A auditoria interna deve conhecer o modelo de gestão adotado pelo órgão de gestão da organização, levando à gestão as informações úteis para o objetivo pretendido, para que com estas informações a tomada de decisão conduza a uma gestão eficaz. Já que a auditoria interna é conhecedora dos atos ocorridos no passado de uma organização, pode prognosticar o efeito com a escolha de determinada decisão e, portanto, cabe à auditoria interna desempenhar eficazmente as suas responsabilidades no que diz respeito ao processo de tomada de decisão, auxiliando os gestores com as informações disponíveis, sejam quantitativas ou qualitativas. Pode-se inferir que a atividade de auditoria interna no âmbito da assessoria à gestão, observando o cumprimento das suas normas, vem contribuindo sobremaneira para a concretização dos resultados das organizações, possibilitando a redução dos riscos a que as empresas estão expostas no atual cenário empresarial, acrescentando valor. Contudo, para melhor responder a essa nova realidade, as estruturas de auditoria interna tiveram que passar por um processo de transformações que incidem sobre o alcance das suas ações e forma de atuar. Mais do que um meio tradicional de responder à crescente preocupação de aderir às políticas e aos procedimentos regulamentares, o estabelecimento de uma política efetiva de auditoria interna passou a representar um dos principais alicerces da estrutura de governança e gestão de riscos da organização. 30 Estas novas responsabilidades têmimplicações na prevenção de perdas na identificação de instrumentos de melhoria da gestão, refletindo-se positivamente no próprio valor das operações e na organização em geral. A ampliação do novo papel e do alcance da auditoria interna na gestão de riscos começa a dar os primeiros passos e a ser reconhecido que não é mais possível conceber uma abrangente gestão de riscos empresariais sem considerar, de alguma forma, o envolvimento desta função como instrumento de identificação de vulnerabilidades e, até mesmo, de auxílio à implementação de processos de correção e melhoria, contribuindo para a consecução dos objetivos e metas e consequentemente para a melhoria da competitividade das organizações. Perante um futuro incerto, num mundo em constante mudança, as organizações têm de estar cada vez mais atentas ao seu meio envolvente analisar a evolução dos mercados e identificar ameaças e oportunidades identificar os seus pontos fortes e fracos, definir os seus objetivos estratégicos as suas estratégias e políticas globais e analisar sistematicamente os resultados a médio e longo prazo. A importância da auditoria interna nas empresas, em função do atendimento de suas metas proporcionado por uma cultura sólida e estruturado para melhor proveito de sua potencialidade. Procurando-se através do crescimento e da diversificação das atividades econômicas que assegurem aos empresários a construção de um patrimônio e um retorno satisfatório e necessário às duas expectativas. 31 CONCLUSÃO A auditoria interna vive um momento único na sua história e tem vindo a desenvolver e a consolidar como um dos principais alicerces da estrutura de administração das organizações. O seu papel mais amplo posicionado num contexto de gestão, nos processos de gestão de riscos, auxiliando na prevenção de perdas e na identificação de oportunidades de melhoria dos instrumentos de gestão e controle das operações, tem produzido resultados positivos. Através do presente estudo pode-se concluir que a Auditoria Interna é de vital importância para a empresa, pois é um instrumento de auxilio para o administrador, é através de suas informações que serão tomadas às decisões. Esta atua em todos os setores da empresa, tendo um procedimento especifico para cada um deles. Conclui se também que a auditoria encontra dificuldades no decorrer de seu trabalho, dificuldades estas que não podem servir como empecilho para a continuidade de um papel tão importante como a auditoria interna. Neste sentido, é de fundamental importância que os estudos, sobre auditoria interna e o processo de tomada de decisão, tenham uma ênfase maior, no sentido de que, quanto mais a auditoria interna forneça informações que sejam úteis e oportunas à gestão, maior credibilidade e importância serão dadas a essa área dentro da organização. Esta posição corrobora com a evolução da auditoria interna que tem vindo, progressivamente, a modernizar-se, a atualizar-se e a expandir-se para atender às novas exigências das organizações e da sociedade em geral. 32 Nas organizações a auditoria interna deve ser um “agente visionário”, com atitudes e ideias voltadas para alavancar resultados, e não somente exercer atividades de controles internos. O profissional desta área deve estar permanentemente atualizado, através de estudos contínuos, adequando-se e adaptando-se às novas exigências do mercado. Conclui-se, ratificando que a auditoria interna é uma ferramenta que auxilia a administração da empresa, assegurando que os controles internos e rotinas de trabalho estejam sendo habilmente executadas e que os dados contábeis mereçam confiança. Considerando que o tema auditoria é de extrema relevância e que os trabalhos na área são pouco abordados nos meios científicos, ressalta- que outros trabalhos desta natureza poderão ser realizados contribuindo para a disseminação do conhecimento e das boas práticas de controle, o que trará benefícios para as empresas e para os trabalhos acadêmicos. 33 BIBLIOGRAFIA ALMEIDA, Marcelo Cavalcanti. Auditoria: Um curso moderno e completo São Paulo, Atlas 8ª edição, 2012. CREPALDI, Silvio Aparecido. Contabilidade Gerencial teoria e prática. São Paulo, Atlas 6ª edição 2012. NORMAS BRASILEIRAS DE CONTABILIDADE, NBC TA nº 315, 24 de janeiro de 2014. WANDERLY, Carlos Alexandre Nascimento. Auditoria: teoria e mais 590 questões comentadas, 2.ed Rio de Janeiro: Ferreira 2013. Price water house Coopers LLP, 2007. Coso Gerenciamento de Riscos Corporativos Estrutura Integrada. Disponível em: http://www.coso.org/documents/COSO_ERM_ExecutiveSummary_Portuguese. pdf. Acesso em 12/07/2014. 34 ÍNDICE FOLHA DE ROSTO ......................................................................................... ..2 AGRADECIMENTOS ......................................................................................... 3 EPÍGRAFE ......................................................................................................... 4 DEDICATÓRIA .................................................................................................. 5 METODOLOGIA ................................................................................................ 7 CAPÍTULO I - CONTROLE INTERNO ............................................................. 11 1.1 - Os principais objetivos do controle interno .................................... 12 1.1.1 – Controle Gerencial ........................................................................ 13 1.1.2 - Importância dos Controles Internos ............................................... 14 1.1.3 - Princípios de controles internos ..................................................... 15 1.1.4 - Estrutura dos Controles Internos ................................................... 16 1.1.5 - Objetivos ........................................................................................ 18 CAPITULO II - AUDITORIA INTERNA ............................................................ 20 2.1 - O surgimento da Auditoria Interna no Brasil ..................................... 21 2.1.1- A Importância da Auditoria Interna ................................................. 22 2.1.2 Objetivos Gerais .............................................................................. 23 2.1.3 CLASSIFICAÇÃO DA AUDITORIA .................................................. 24 CAPITULO III - A Importância da Auditoria Interna no Processo Decisório Empresarial. ................................................................................................... 26 CONCLUSÃO .................................................................................................. 31 BIBLIOGRAFIA ............................................................................................... 33 AGRADECIMENTOS EPÍGRAFE DEDICATÓRIA METODOLOGIA CAPÍTULO I CONTROLE INTERNO 1.1 - Os principais objetivos do controle interno 1.1.1 – Controle Gerencial 1.1.2 - Importância dos Controles Internos 1.1.3 - Princípios de controles internos 1.1.4 - Estrutura dos Controles Internos 1.1.5 - Objetivos CAPITULO II AUDITORIA INTERNA 2.1 - O surgimento da Auditoria Interna no Brasil 2.1.1- A Importância da Auditoria Interna 2.1.2 Objetivos Gerais 2.1.3 CLASSIFICAÇÃO DA AUDITORIA CAPITULO III A Importância da Auditoria Interna no Processo Decisório Empresarial. CONCLUSÃO