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A IMPORTÂCIA DO CONTROLE INTERNO COMO ferramenta de apoio na auditoria interna empresarial

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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES 
PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU” 
AVM FACULDADE INTEGRADA 
 
 
 
 
 
A IMPORTÂCIA DO CONTROLE INTERNO COMO 
FERRAMENTA DE APOIO NA AUDITORIA INTERNA 
EMPRESARIAL 
 
 
 
Por: Raquel Cavalcante Da Costa 
 
 
 
Orientador 
Prof.ª Luciana Madeira 
 
 
Rio de Janeiro 
2014 
 
 
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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES 
PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU” 
AVM FACULDADE INTEGRADA 
 
 
 
 
 
A IMPORTÂNCIA DO CONTROLE INTERNO COMO 
FERRAMENTA DE APOIO NA AUDITORIA INTERNA 
EMPRESARIAL 
 
 
 
 
 
Trabalho de conclusão do curso de pós graduação 
em Auditoria e Controladoria (TCC), apresentado á 
AVM faculdade Integrada como requisito parcial 
para obtenção do título de especialista em Auditoria 
e Controladoria, sob a orientação da professora 
Luciana Madeira. 
Por: Raquel Cavalcante da Costa 
 
 
 3
 
AGRADECIMENTOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Agradeço a Deus em primeiro lugar, pois 
ele me capacitou a concluir esse grande 
sonho. A minha família pelo apoio e 
compreensão, e a todos que direta ou 
indiretamente fizeram parte dessa etapa 
da minha vida, meu muito obrigada. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 4
EPÍGRAFE 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Prefiro mil vezes ter um 
sonho para sonhar, ainda 
que eu não possa realizá-
lo, do que não ter sonhos. 
Pois sonhando pelo 
menos eu pude sentir 
como é a sensação de 
saber que eu posso fazer 
algo e talvez conquistá-lo. 
 
Autor desconhecido 
 
 
 
 
 
 5
DEDICATÓRIA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Dedico este trabalho a minha família pelo 
esforço, dedicação e compreensão, em 
todos os momentos desta e de outras 
caminhadas. Sem eles não seria nada. A 
minha amiga Joyce, pela confiança, apoio 
e pelo mútuo aprendizado de vida durante 
nossa convivência, no campo profissional 
e particular. A professora Claudia por sua 
dedicação colaboração e confiança. 
 
 
 
 
 
 
 
 6
RESUMO 
 
Controle interno compreende o plano de organização e o conjunto 
coordenado de métodos e medidas, adotadas pela empresa para proteger seu 
patrimônio, além de planejar, organizar, e supervisionar informações. Por 
favorecer e auxiliar o processo de gestão nas empresas é uma ferramenta de 
planejamento que além de detectar falhas também as previne. Este estudo 
esta voltado no cenário atual das empresas que esta cada vez mais, exigindo 
versatilidade no mundo empresarial. 
 
O trabalho procura descrever a importância dos controles internos como 
ferramenta de suporte para auditoria interna, onde os controles são tomados 
como base na auditoria interna, por ser uma grande aliada na verificação e 
fiscalização desses controles internos. A finalidade da auditoria interna 
consiste na melhoria do processo e unificação da linguagem interna, buscando 
avaliar as informações no sentido que sejam confiáveis, adequadas e seguras. 
 
Atualmente as empresas estão percebendo a relevância do controle 
interno como ferramenta de gestão, pois o mesmo se mostra bastante eficiente 
ao evitar a ocorrência de erros e procedimentos ilegais ou fraudulentos que 
poderiam ocorrer nas empresas. 
 
Palavras chave: Controle interno, auditoria interna, entidade, administração, 
empresas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 7
 
 
 
 
 
METODOLOGIA 
 
 A metodologia utilizada para elaboração deste trabalho foi explicativo, 
avaliado através de pesquisas bibliográficas, de livros do ramo da área de 
contabilidade e auditoria, sites e revistas relacionadas na área contábil, que 
trouxeram idéias ao tema proposto. 
 
O trabalho apresentado reúne e socializam idéias de vários estudiosos e 
pesquisadores, da atualidade referente ao tema, como Cavalcanti (2012), Attie 
(2012), Crepaldi (2012), Alexandre (2013) dentre outros. 
 
Para realização deste trabalho fez-se necessário embasamento teórico 
através de pesquisa bibliográfica, relacionada ao campo dos saberes inerentes 
da área de auditoria com a finalidade de alcançar os objetivos previamente 
traçados com resultados positivos dentro do contexto das organizações 
contemporâneas. 
 8
SUMÁRIO 
 
INTRODUÇÃO ................................................................................................... 9 
CAPÍTULO I - CONTROLE INTERNO ............................................................. 11 
CAPITULO II - AUDITORIA INTERNA ............................................................. 20 
CAPITULO III - A Importância da Auditoria Interna no Processo Decisório 
Empresarial. ..................................................................................................... 26 
CONCLUSÃO .................................................................................................. 31 
BIBLIOGRAFIA ................................................................................................ 33 
 
 9
INTRODUÇÃO 
 
Este trabalho pretende chamar atenção para o constante crescimento 
da importância do controle interno na auditoria interna, pois estes se 
encontram em constante pressão do dia a dia que tem que cumprir metas e 
objetivos em diversas áreas. 
 
O controle interno numa visão atual de seu funcionamento centra sua 
atenção em diversos setores da empresa a fim de proteger seus ativos 
proporcionando a produção de dados confiáveis e assim auxiliando a auditoria 
interna em seus testes para que possa produzir relatórios uteis, confiáveis e 
em tempo hábil para tomada de decisões da administração. 
 
Com a valorização do controle interno fica mais presente a 
necessidade de uma área ou departamento que assuma a sua coordenação e 
avaliação como um serviço de apoio á administração, essas áreas são 
designados de unidade de controle interno e seu papel principal está voltado 
ao fornecimento de informações para o auditor interno, por tanto o controle 
interno é a peça chave da Auditoria interna, que ao examinar as operações, a 
Auditoria exerce a avaliação independente da adequação e eficácia do sistema 
de controle interno de uma organização, objetivando certifica-se de que 
existem e garantir a salvaguarda do patrimônio, a confiabilidade dos sistemas 
contábeis, financeiros, operacionais, a otimização no uso dos recursos, a 
eficiência operacional, a adesão as politicas e normas internas, a legislação e 
as demais orientações dos órgãos de controle empresarial. 
 
Nesse enfoque, não apenas o processo decisório dos gestores mais 
em especial os fatores de avaliação de auditoria interna, assegurarão pelas 
estratégias inovadoras do sistema de controle interno, a fim de tornar as 
entidades empresariais mais solidas e competitivas pelo próprio modelo de 
gestão operacional. 
 10
Considerando a seletividade e competitividade de cenário empresarial, 
e considerando as constantes mudanças, torna-se necessário que 
administradores e gestores se adaptem a rápidas alternativas de gestão, 
implementando novas metodologias de processos e sistematizando 
procedimentos de informações gerenciais sobre a gestão do controle interno, 
para que venha assegurar uma evolução no desenvolvimento operacional e 
econômico das empresas. 
 
Desta forma, este trabalho de pesquisa cientifica justifica-se pela 
necessidade de se conhecer a importância do controle interno como 
instrumento de apoiopara a auditoria interna empresarial, auxiliando a gestão 
na tomada de decisão. 
 
 O trabalho acadêmico aborda no capitulo I controle interno, seus 
objetivos, controle gerencial, a importância dos controles internos, seus 
princípios e estrutura. No capitulo II, conceitos da auditoria interna, o seu 
surgimento no Brasil, importância da auditoria interna, objetivos gerais e 
classificação. No capitulo III, destaca-se a importância da auditoria interna no 
processo decisório para empresas competitivas no cenário atual. 
 
Logo em seguida são apresentadas as considerações finais do trabalho 
enfatizando a importância da auditoria interna no processo decisório 
empresarial. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 11
CAPÍTULO I 
CONTROLE INTERNO 
 
O Controle interno é uma conseqüência do crescimento das empresas 
com a evolução dos tempos e o crescimento tecnológico, o controle interno 
como uma das ferramentas de controle e verificação das políticas, do 
patrimônio e planos da administração passou a ter importância vital no cenário 
empresarial. 
 
Conforme AICPA, (O Comitê de Procedimentos de Auditoria do Instituto 
Americano de Contadores Públicos Certificados) 
 
 “O controle interno compreende o plano de organização e o conjunto 
coordenado dos métodos e medidas, adotados pela empresa, pra 
proteger seu patrimônio, verificar a exatidão e a fidedignidade de seus 
dados contábeis, promover a eficiência operacional e encorajar a 
adesão á política traçada pela administração”. (Comitê de 
Pronunciamentos de Auditoria do Instituto Americano de Contadores 
Públicos Certificados). 
 
O controle interno se projeta além das questões relacionadas somente 
com as funções dos departamentos de contabilidade e de finanças ao passo 
que o controle interno é uma ferramenta que engloba todos os meios 
planejados de uma entidade com o propósito de fazer cumprir seus objetivos. 
 
A origem do controle interno está ligada a globalização e a diversificação 
de atividades de uma empresa tornando necessário e cada vez mais 
importante um controle interno nas empresas, para que haja um bom 
desempenho de suas atividades tornando-a mais competitiva e atraente no 
mercado 
 
 
 12
 
Para Crepaldi (2012, pág. 62) “podemos definir controle interno como o 
sistema, de uma empresa, que compreende o plano de organização, os 
deveres e responsabilidades e todos os métodos e medidas adotadas.” 
 
A NBC TA 315 define controle interno como: “o processo planejado, 
implementado e mantido pelos responsáveis da governança, 
administração e outros funcionários para fornecer segurança razoável 
quanto á realização dos objetivos da entidade no que se refere á 
confiabilidade dos relatórios financeiros, efetividade e eficiência das 
operações e conformidade com leis e regulamentos aplicáveis”. (NBC 
TA 315) 
 
Já segundo o Almeida em sua obra (2012, pág. 57). 
 
“o controle interno representa em uma organização o conjunto de 
procedimentos, métodos ou rotinas com objetivos de proteger os 
ativos, produzir dados contábeis confiáveis e ajudar a administração 
na condução ordenada dos negócios da empresa”. (ALMEIDA, 2012p. 
57) 
 
Os controles internos representam uma fonte de dados essenciais para 
a administração auxiliando á auditoria interna assegurando em seus 
procedimentos, dando mais confiança ao auditor nos seus testes de avaliação, 
ou seja, o controle interno eficiente é o suporte para o auditor interno em seus 
testes e procedimentos para que sejam alcançados os objetivos da empresa. 
 
 
1.1 - Os principais objetivos do controle interno 
 
a) Salvaguardar os ativos: entende-se que os ativos sejam 
resguardados de qualquer situação indesejável, sejam por erros involuntários 
ou intencionais e abrange os ativos atuais e futuros. 
 
 13
b) Obtenção de informações adequadas: as informações contábeis 
devem ser adequadas para o usuário externo e também para o usuário interno, 
pois são relevantes no processo decisório. 
 
c) Promoção da eficiência operacional: o estimulo ao desenvolvimento 
eficiente das operações se dá por um conjunto de padrões e métodos que 
consistem que todos os departamentos da organização desenvolvam suas 
funções de forma racional, harmônica e integrada; e. 
 
d) Estimulo e obediência ás políticas da administração: as normas e 
procedimentos determinados pela administração devem ser cumpridos pelos 
funcionários a fim de que os segmentos sejam direcionados ao mesmo objetivo 
de forma harmônica. 
 
Sendo assim o controle interno se objetiva em contribuir para que o 
auditor interno adote uma forma mais adequada de abordar os riscos inerentes 
de forma que se tenha uma faixa de variabilidade aceitável de cenários futuros, 
para assegurar a proteção dos bens e valores, garantir a adequação e 
tempestividade das informações, promovendo e eficiência, eficácia e 
efetividade operacional. 
 
 
1.1.1 – Controle Gerencial 
 
Os controles internos gerenciais têm como objetivo assegurar que os 
recursos organizacionais sejam utilizados de maneira eficiente. São 
dispositivos que permitem a administração manter ou alterar padrões de 
atividades detectarem erros e omissões e, ao mesmo tempo, promover os 
ajustes necessários. Ademais, é o processo onde os gerentes de todos os 
níveis orientam, especialmente, as decisões dos diretores da empresa. 
 
 14
O sistema de controle gerencial é parte integrante da estrutura de 
controle e deve ser projetado de acordo com as necessidades especificas dos 
gestores da organização. Geralmente, os controles gerenciais, relevantes para 
as decisões da alta direção da empresa, compreendem o seguinte: 
 
• Controles orçamentários e de relatórios financeiros; 
• Auditoria interna e 
• Demonstrações contábeis. 
 
Cabe a ênfase de que o sistema de controle gerencial é uma 
ferramenta de suma importância no controle de gastos e gerações de 
informações úteis e confiáveis para tomada de decisão. 
 
 
1.1.2 - Importância dos Controles Internos 
 
A estrutura dos controles internos é a base em que a administração se 
apoia para medir o alcance dos objetivos fixados pela organização. É fonte 
municiadora de informações necessárias para o processo decisório. 
 
O tema controle interno é um destaque na atualidade aparentemente 
por estar vinculado com excessiva ênfase em fraude. Na verdade o processo 
do controle interno deve, preferencialmente, ter caráter preventivo, ser exercido 
permanentemente e estar voltado para correção de eventuais desvios em 
relação aos parâmetros estabelecidos, como instrumento auxiliar a gestão. 
Para tanto é necessário que existam políticas administrativas claramente 
definidas e que estas sejam cumpridas e, do mesmo modo, devem os sistemas 
de informações contábeis, operacionais e gerenciais serem eficientes e 
confiáveis. Pois de nada vale ter um sistema eficiente se não se têm um 
controle sobre ele, uma fiscalização, monitoramento. 
 
 15
Os controles internos adotados atualmente nas organizações são de 
elevado interesse dos auditores onde realizam seus serviços particularmente, 
mas tomam por base os controles internos existentes na organização para se 
dar partida em seus trabalhos. 
 
Diante desses conceitos, pode-se evidenciar que o controle interno 
envolve todas as rotinas e atividades, de natureza administrativa e contábil, 
com a intenção de preparar a empresa para que desde os colaboradores até a 
alta administração compreendam e respeitem as políticas traçadas; os bens e 
direitos estejam protegidos e por fim que todas as informações sejam 
eficientes com total fidedignidadenos registros contábeis. 
 
1.1.3 - Princípios de controles internos 
 
Para o professor Marcelo Cavalcanti é fundamental que a 
administração aplique e verifique alguns princípios de controle internos, pois 
representam métodos e rotinas com o objetivo de conduzir ordenadamente os 
negócios da empresa. 
 
Os princípios fundamentais de controle interno segundo Cavalcanti 
são: 
a) responsabilidade: estabelecer, de preferência por escrito as 
atribuições dos funcionários e setores internos da entidade em conformidade 
com manuais internos, sendo os mesmos um documento interno da empresa 
em que constam todas as rotinas que deverão ser observadas e cumpridas na 
execução das atividades devidamente relacionadas. O que permitira maior 
facilidade na procura dos erros, irregularidades, omissões e abordagem da 
responsabilidade do funcionário de acordo com as fases do processo; 
 
b) segregação de funções: estabelecer que uma mesma pessoa ou 
departamento não pode ter acesso aos ativos e aos registros contábeis o 
departamento da contabilidade é que deve ter o controle final da 
 16
contabilização, mesmo que o departamento das operações introduza dados 
seguindo os avanços tecnológicos dos sistemas informatizados; 
 
c) acesso aos ativos: limitar o acesso de pessoas e estabelecer 
controles físicos sobre os ativos. Sendo recomendável que os ativos sejam 
confrontados com os registros contábeis no interesse em detectar desfalques 
de bens ou contabilizações indevidas; 
 
d) amarração do sistema: estabelecer que somente os registros 
autorizados sejam registrados, por seus valores corretos e dentro do período 
de competência não deve ser confundindo com um sistema burocrático, e sim 
como, rotinas que visão certifica-se da exatidão e oportunidade dos fatos; 
 
e) auditoria interna: verificar se os funcionários estão cumprindo as 
normas e avaliar a necessidade de alteração dos controles internos; 
 
f) rotinas internas: definir no manual de organização todas as suas 
rotinas internas, ex: formulários (internos e externos) e instruções para 
preenchimento; e evidencias de execução de procedimentos (assinatura e 
carimbos). 
 
 
1.1.4 - Estrutura dos Controles Internos 
 
Para que seja implementada um sistema de um controle interno em 
uma entidade é necessário que seja observado sua atividade, tamanho e 
estrutura para que seus objetivos sejam atingidos de modo eficiente. É 
importante que a administração tenha sensatez na sua implementação, 
levando em consideração o custo-benefício de cada departamento em 
particular. 
 
 17
A estrutura dos controles internos para as atividades desenvolvidas 
nas companhias geralmente adotam os seguintes procedimentos: 
 
a) Controle interno das contas a receber e recebimentos: as contas a 
receber representam direitos adquiridos da venda de bens e serviços pela 
empresa e devem ser contabilizados no momento da passagem da 
propriedade do bem ou quando realizado o serviço, conforme o principio da 
competência, que estabelece o registro de todas as despesas e receitas no 
instante de sua realização independente do pagamento ou recebimento; 
 
b) Controle interno das compras e contas a pagar: as contas a pagar 
representam obrigações contraídas pela entidade; As compras devem ser 
realizadas por pessoas autorizadas de acordo com as necessidades da 
entidade e seguir normas do manual de instrução. A finalidade básica do 
"contas a pagar" é evitar o pagamento em duplicidade e garantir a 
documentação comprobatória. 
 
c) Controles internos caixas\bancos: cuida da disponibilidade do ativo 
liquido e, portanto são alvo de desfalques e necessitam de atenção especial se 
destacam os procedimentos: 
c.1) segregação de funções; 
c.2) conciliação bancarias e periódicas; 
c.3) autorização e limitação para as pessoas receberem e depositarem 
valores. 
 
d) controles internos na folha de pagamentos: por representar custos 
relevantes na empresa deve ter um bom controle para que seja contabilizada 
no período de competência, para que os salários e demais despesas pagas 
com funcionários não sejam superavaliados e suas funções claramente 
definidas e segregadas; 
 
 18
e) área de produção: deve estar em harmonia com as vendas para 
eliminar o excesso ou falta de produtos no estoque, contempla essencialmente 
os custos de produção; 
 
f) área dos estoques; os controles são relacionados com a contagem, 
compra de produtos, entre outras que dependera da atividade e complexidade 
das operações da empresa; 
g) atividades administrativas: referem-se às atividades vinculadas à 
contabilidade e finanças. 
 
Uma boa adequação da estrutura do controle interno vai depender do 
tamanho e da natureza de atividades de cada empresa, contudo qualquer que 
seja a estrutura a empresa deve está organizada de modo a possibilitar um 
bom gerenciamento, e desempenhar suas atividades de modo a atingir seus 
objetivos. 
 
1.1.5 - Objetivos 
 
Segundo o autor Attie em sua obra (2012, pág. 195) define os objetivos 
do controle interno em quatro regras: 
 
a) A salva guarda dos interesses da empresa; 
b) A precisão e à confiabilidade dos informes e relatórios contábeis, 
financeiros e operacionais; 
c) O estimulo à eficiência operacional; 
d) A aderência às políticas existentes. 
 
 
 
 
 
 19
Conforme o COSO II (Comitê das Organizações Patrocinadoras da 
Comissão Treadway) a estrutura apresenta três categorias de objetivos: 
 
"a) operacional-Esses objetivos relacionam-se à eficácia e à eficiência 
das operações da entidade, inclusive as metas de desempenho 
financeiro e operacional e a salva guarda de perdas dos ativos; 
b) divulgação-Esses objetivos relacionam-se a divulgações financeiras 
e não financeiras, internas e externas, podendo abranger os requisitos 
de confiabilidade, oportunidade, transparência ou outros termos 
estabelecidos pelas autoridades normativas, órgãos normatizadores 
reconhecidos, ou as politicas da entidade; 
c) conformidade- Esses objetivos relacionam-se ao cumprimento de 
leis e regulamentações às quais a entidade está sujeita". 
 
Esses objetivos visam à configuração de segurança adequada às 
atividades praticadas pela empresa, dizem respeito à forma pela qual os 
objetivos possam ser cumpridos padronizando procedimentos com o intuito de 
evitar desperdício, fraude ou erro possibilitando o gerenciamento de riscos 
eficaz facilitando o desempenho das atividades diárias. Logo contribui para o 
aumento à competitividade, os lucros e crescimento da empresa. 
 
Portanto concluímos que independente da atividade da empresa os 
controles internos são fundamentais para o desempenho eficaz de suas 
operações, se fazendo relevante a criação de relatórios indicadores e análises 
consistentes, os quais servirão de base para que os administradores possam 
ter uma visão geral dos processos da empresa, facilitando a tomada de 
decisão dos mesmos. 
 
No capitulo a seguir abordaremos a auditoria interna com seus 
conceitos básicos, o surgimento da auditoria interna no Brasil, a amplitude da 
auditoria interna, seus objetivos e a classificação da auditoria, enfatizando sua 
importância na para as empresas no mercado atual. 
 
 
 20
 
CAPITULO II 
AUDITORIA INTERNA 
 
Com a expansão das empresas tornou-se necessário a criação e 
aplicabilidade de normas e procedimentos internos nos quais deveriam ter um 
acompanhamento, a fim de verificar se estes estão sendo seguidos 
corretamente pelos funcionários da empresa. Essa verificação é feita através 
da auditoria interna. 
 
 
Segundo cita o autorAlexandre (2013, pág. 27): 
 
 "A auditoria surgiu no final de século XVIII, na Inglaterra, como 
consequência das transformações econômicas ocorridas no sistema 
capitalista, com a transição de grupos empresariais familiares para 
grandes organizações e à necessidade de obtenção de 
financiamentos para expansão dos negócios”. (ALEXANDRE,2013, 
p27). 
 
Conforme o professor Almeida (2012, pág. 01): 
 
"A auditoria surgiu como parte da evolução do sistema capitalista. 
Onde as empresas eram fechadas e pertenciam a grupos 
familiares.com a expansão do mercado e o acirramento da 
concorrência, houve à necessidade de a empresa ampliar suas 
instalações fabris e administrativas”. (ALMEIDA,2012, p 01). 
 
O auditor através da aplicação de testes de auditoria ira avaliar a 
eficiência operacional e verificar se esta havendo adesão as diretrizes 
estabelecidas pela administração, através de sistemas implantados pela 
empresa. 
 
 21
 O auditor precisa ainda obter informações necessárias a avaliação 
desse sistema, através de indagações aos colaboradores, revisando manuais, 
questionários etc. A extensão e a natureza dos testes a serem adotados para 
avaliação da eficiência do controle interno, é subitamente influenciada pelos 
procedimentos adotados pela empresa, nos aspectos específicos em que o 
auditor considera o controle interno fraco, devera efetuar exames mais 
profundos ou até ampliar sua extensão, uma vez que o auditor considera esse 
controle interno eficiente e confiável seus testes serão diminuídos, gerando 
menos custo para empresa, pois o auditor ganhara mais tempo para realizar 
seus trabalhos. 
 
 
2.1 - O surgimento da Auditoria Interna no Brasil 
 
Conforme o autor Alexandre (2013) no Brasil a Auditoria passou a ser 
introduzida no final dos anos sessenta, quando foi fundada a fundação dos 
auditores independentes (AUDIBRA) em 20 de Novembro de 1960,somente 
em 1965 foi introduzido o primeiro diploma legal de auditor independente. 
 
Com a expansão dos negócios o crescimento econômico como a 
entrada de empresas estrangeiras em nosso país, surgiu a necessidade de 
implementar normas e procedimentos de controle interno visando a redução de 
custos e aprimoramento na gestão para que sejam alcançados os objetivos da 
entidade. 
 
A auditoria interna é uma ramificação da auditoria externa, abrangendo 
não somente os relatórios e controles contábeis como também os controles 
internos, auxiliando todos os membros da empresa para que haja um bom 
desempenho das atividades operacionais. A auditoria interna é feita por um 
empregado da empresa que examina principalmente os controles internos da 
organização, onde o controle interno é peça fundamental para a aplicação de 
testes. O auditor precisa conhecer bem os controles internos da organização, é 
 22
o controle quem vai determinar a quantidade de testes necessários, um 
controle eficiente e confiante vai passar informações fundamentais fazer com 
que o auditor realize menos testes em seus trabalhos e obtenha informações 
suficientes para formar sua opinião, servindo as organizações na sua 
globalidade e não apenas os seus gestores em suas opiniões emitidas em 
seus relatórios finais. 
 
A avaliação, assim como as recomendações feitas pela auditoria, não 
isentam nem diminuem a responsabilidade dos administradores. A ação 
corretiva sugerida pelo auditor, mesmo quando essa ação seja explicitamente 
a modificação de um procedimento de controle, não implica na transferência 
de responsabilidade dos administradores para o auditor, pois o auditor apenas 
sugere cabe a administração tomar decisões e implantar procedimentos. 
 
2.1.1- A Importância da Auditoria Interna 
 
Com a expansão das atividades e dos processos sentiu-se a 
necessidade de dar maior ênfase ás normas e procedimentos internos das 
empresas diante do fato de que, de acordo com o crescimento das 
organizações fica praticamente impossível que o proprietário ou seu 
administrador supervisione pessoalmente todas as etapas das atividades 
diárias de seu negocio. Sendo assim o auditor interno passou a ser um 
membro de grande influência na companhia, pois oferece maior confiabilidade 
e credibilidade nas operações da empresa eficiência e eficácia dos controles 
internos, integridade e confiabilidade dos sistemas estabelecidos assegurando 
assim os administradores e investidores em suas decisões e agregando 
valores no ambiente de negócios da entidade. 
 
 
 
 
 
 23
De acordo com o autor Attie (2011, pág. 7) 
 
A veracidade das informações, o correto cumprimento das 
metas a aplicação do capital investido de forma lícita e o retorno do 
investimento foram algumas das preocupações que exigiram a opinião de 
alguém não ligado aos negócios e que confirmasse, de forma independente, a 
qualidade e precisão das informações prestadas, dando, dessa forma, o ensejo 
ao aparecimento do autor. (ATTIE, 2011, p7). 
 
A auditoria interna foi instituída como uma atividade independente e 
objetiva, que presta serviços de avaliação, com o objetivo de adicionar valor e 
melhorar as operações empresariais mediante as diretrizes, políticas e 
objetivos por ela determinados. 
 
Podemos concluir que o papel da auditoria interna nas empresas esta 
cada vez mais sendo valorizado, uma vez que é de suma importância para o 
acompanhamento e revisão da eficiência, eficácia e economicidade do 
desempenho e da utilização dos recursos, dos procedimentos e métodos para 
salva guarda dos ativos, e a comprovação de sua existência, assim como a 
exatidão dos ativos e passivos. 
 
2.1.2 Objetivos Gerais 
 
A Auditoria interna é de suma importância nas empresas atuais 
desempenhando papel de grande relevância ajudando a eliminar desperdícios, 
servir de apoio á gestão, simplificando tarefas e transmitir informações aos 
administradores sobre o desenvolvimento das atividades executadas. 
 
A auditoria interna tem o propósito de auxiliar na maximização dos 
resultados da empresa, através de informações que identifiquem e critiquem 
práticas internas que estejam diretamente ligadas aos resultados finais do 
 24
negócio e obediência de normas e regulamentos fixados pela administração da 
entidade. 
 
Essa ferramenta tão preciosa no mercado atual, além de verificar se as 
normas da empresa estão sendo seguidas avalia a necessidade de 
implementação de novas normas, controles e procedimentos mais adequados 
e ágeis para eficiência operacional, diminuindo os custos tornando a empresa 
mais competitiva no mercado. 
 
Sendo assim a auditoria interna têm como objetivo trazer análises 
avaliações e recomendações que agreguem valores aos negócios da 
organização e verificar se o seu trabalho executado está de acordo com o 
esperado, beneficiando a organização com melhor controle de seu patrimônio. 
 
 
 
2.1.3 CLASSIFICAÇÃO DA AUDITORIA 
 
Atualmente, as intensas mudanças ocorridas no cenário econômico 
mundial tem levado as organizações a ajustar seu modelo de administração, 
adotando novas metodologias e procedimentos de trabalho que ofereçam aos 
usuários a possibilidade de conhecer sua posição patrimonial e financeira em 
tempo real. 
 
A auditoria externa é executada por um profissional independente, ou 
seja, esse não faz parte do dia a dia da empresa, com o intuito de emitir um 
relatório com sua opinião sobre a saúde financeira da entidade. 
 
Pode se classificar a auditoria de duas formas: externa e interna. A 
auditoria externa compreende uma visão detalhada das demonstrações 
contábeis e administrativas apresentando ao final uma opinião através do 
respectivo parecerde auditoria. Os trabalhos de auditoria externa permitem a 
 25
emissão de relatórios com suas opiniões sobre as demonstrações contábeis 
transmitindo com clareza confiança aos seus respectivos investidores. 
 
A auditoria interna é executada por profissionais geralmente 
funcionários da entidade, pois assim conhecem as atividades rotineiras, levam 
ao conhecimento da alta administração o retrato fiel do desempenho da 
empresa, seus problemas, pontos que necessitam de providências sugerindo 
soluções, para que possam avaliar corrigir e evitar eventuais erros ou fraudes 
contribuindo para maximização dos lucros e agregar valores a entidade. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 26
CAPITULO III 
A Importância da Auditoria Interna no Processo 
Decisório Empresarial. 
 
Em evidencia sobre o atual momento pelo qual passa a função de 
auditoria interna nas organizações de todo o mundo, apesar de área temática 
recente é questionada a sua real necessidade nas organizações, como uma 
atividade que realmente agregue valor ao negocio e proporcione rentabilidade 
e segurança sobre as operações aos acionistas. 
 
Agregar valor é um somatório de interesses internos e externos que 
possibilitam um ganho, não necessariamente o monetário, que se bem 
aplicados corroboram para gestão como um todo. 
 
Outro fato importante a destacar, nesse ambiente criado pelo 
reconhecimento pelas empresas e entidades da necessidade de uma boa 
estrutura de controle, foi à valorização da auditoria, porém, exigindo dela uma 
qualificação e atuação, condizentes com as características da operação 
empresarial e seus riscos, a exigência da participação do auditor como 
elemento de esclarecimento das partes e impulsionar da busca de soluções. 
 
Outro ponto fundamental para auditoria interna é a desmitificação entre 
os funcionários da empresa onde existe uma atividade de auditoria interna, em 
que a sua atuação e participação se centra como um auxiliar no desempenho 
das tarefas dentro da filosofia da organização, e não como “dificultadora” que 
este presente apenas para apontar erros, entendida como parceiros na procura 
de um resultado comum, isto é a nova cultura da auditoria interna. 
 
Aos profissionais de auditoria vem sendo exigidas uma serie de 
conhecimentos diversificados, uma profunda noção ética e atualização 
constante para o bom desempenho das suas atividades. 
 27
Os mercados estão se tornando cada vez mais globais e competitivos, 
demandando por parte das empresas um grande e permanente processo de 
atualização e inovação e os profissionais de auditoria precisam acompanhar 
essa inovação cada vez mais rápida. 
 
Essa exigência sobre o auditor produziu uma crescente necessidade 
de atualização de seus estudos não só na área de controle interno e 
contabilidade como nas demais áreas de atuação dos órgãos fim e meio da 
empresa, bem como o desenvolvimento de uma adequada capacidade de 
participação no processo de orientação já que seus relatórios com sua opinião 
é peça fundamental para as decisões pela alta administração. 
 
A auditoria interna tornou-se um componente ativo de “engrenagem” 
da gestão interna, fazendo com que suas observações, sejam úteis e 
essenciais na procura de uma adequada gestão de recursos. A sua opinião e 
visão critica dos processos, será alicerçada em evidências que propiciem aos 
gestores a correta valoração das técnicas utilizadas na gestão do negocio, 
onde a aceitação de mudanças de rumo por parte da gestão depende da forma 
como comunica essa opinião. 
 
Para Attie (2011, pág. 05) a atividade da auditoria é fundamentalmente 
crítica, voltada às regras em vigor por força das normas implantadas para o 
controle do patrimônio, testando sua atividade e cerceamento ás possibilidades 
de riscos e erros. 
 
Segundo o mesmo autor, a atualização de informação que 
praticamente ocorre de forma diária, como a mudança de legislação, 
implantação de sistemas e organismos de controles e de novas formas de 
riscos dada à velocidade que acontecem, assim como o de mecanismos 
financeiros são rotinas obrigatórias de estudo por parte do auditor. 
 
 28
O sucesso da auditoria interna esta correlacionado a profissionais 
altamente qualificados, motivados e comprometidos com o seu trabalho para 
que possa contribuir para o sucesso da empresa com responsabilidade e 
comprometimento. 
 
Nesse contexto a função da auditoria interna será um centro de 
excelência para formar quadros altamente qualificados, para garantir um 
sistema de controle interno eficaz no seio da empresa e para garantir 
comportamentos éticos irrepreensíveis. 
 
Nesse sentido, a auditoria interna será uma atividade com visão 
holística e pró-ativa, antecipando-se aos fatos, de modo que a sua opinião 
importante nos rumos da organização, e ao mesmo tempo, estará atento a 
novas tendências no mercado em que a sua organização atua. 
 
Atualmente, também o perfil do órgão de gestão que dispõe de uma 
função de auditoria interna devera possibilitar á estes profissionais uma plena 
autonomia, confiando-lhe informações atuais á cerca da estratégia da 
organização para que a mesma possa assumir o seu novo papel. 
 
No dia a dia, as decisões são tomadas quase a todo o momento. As 
informações para tomada de decisões são necessárias, relevantes fidedignas 
e tempestivas, para que os resultados planejados pela gestão sejam 
alcançados, pois este procura a melhor decisão para organização. 
 
No processo da tomada de decisão, a maior dificuldade é a incerteza 
em relação ao futuro, mais esta pode ser reduzida com um bom modelo de 
decisão na sua concepção e implementação alimentadas com informações 
fidedignas, adequadas e oportunas, a fim de oferecer um resultado favorável e 
aceitável acerca de uma decisão. 
 
 29
Com o auxilio da auditoria interna, a gestão alimenta o seu modelo de 
decisão com informações adequadas e fidedignas recolhidas e avaliadas 
diariamente, para que sua tomada de decisão seja a mais tempestiva possível. 
 
A auditoria interna deve conhecer o modelo de gestão adotado pelo 
órgão de gestão da organização, levando à gestão as informações úteis para o 
objetivo pretendido, para que com estas informações a tomada de decisão 
conduza a uma gestão eficaz. Já que a auditoria interna é conhecedora dos 
atos ocorridos no passado de uma organização, pode prognosticar o efeito 
com a escolha de determinada decisão e, portanto, cabe à auditoria interna 
desempenhar eficazmente as suas responsabilidades no que diz respeito ao 
processo de tomada de decisão, auxiliando os gestores com as informações 
disponíveis, sejam quantitativas ou qualitativas. 
 
Pode-se inferir que a atividade de auditoria interna no âmbito da 
assessoria à gestão, observando o cumprimento das suas normas, vem 
contribuindo sobremaneira para a concretização dos resultados das 
organizações, possibilitando a redução dos riscos a que as empresas estão 
expostas no atual cenário empresarial, acrescentando valor. 
 
Contudo, para melhor responder a essa nova realidade, as estruturas 
de auditoria interna tiveram que passar por um processo de transformações 
que incidem sobre o alcance das suas ações e forma de atuar. 
 
Mais do que um meio tradicional de responder à crescente preocupação 
de aderir às políticas e aos procedimentos regulamentares, o estabelecimento 
de uma política efetiva de auditoria interna passou a representar um dos 
principais alicerces da estrutura de governança e gestão de riscos da 
organização. 
 
 30
Estas novas responsabilidades têmimplicações na prevenção de perdas 
na identificação de instrumentos de melhoria da gestão, refletindo-se 
positivamente no próprio valor das operações e na organização em geral. 
 
A ampliação do novo papel e do alcance da auditoria interna na gestão 
de riscos começa a dar os primeiros passos e a ser reconhecido que não é 
mais possível conceber uma abrangente gestão de riscos empresariais sem 
considerar, de alguma forma, o envolvimento desta função como instrumento 
de identificação de vulnerabilidades e, até mesmo, de auxílio à implementação 
de processos de correção e melhoria, contribuindo para a consecução dos 
objetivos e metas e consequentemente para a melhoria da competitividade das 
organizações. 
 
Perante um futuro incerto, num mundo em constante mudança, as 
organizações têm de estar cada vez mais atentas ao seu meio envolvente 
analisar a evolução dos mercados e identificar ameaças e oportunidades 
identificar os seus pontos fortes e fracos, definir os seus objetivos estratégicos 
as suas estratégias e políticas globais e analisar sistematicamente os 
resultados a médio e longo prazo. 
 
A importância da auditoria interna nas empresas, em função do 
atendimento de suas metas proporcionado por uma cultura sólida e estruturado 
para melhor proveito de sua potencialidade. Procurando-se através do 
crescimento e da diversificação das atividades econômicas que assegurem aos 
empresários a construção de um patrimônio e um retorno satisfatório e 
necessário às duas expectativas. 
 
 
 
 31
 
CONCLUSÃO 
 
A auditoria interna vive um momento único na sua história e tem vindo 
a desenvolver e a consolidar como um dos principais alicerces da estrutura de 
administração das organizações. O seu papel mais amplo posicionado num 
contexto de gestão, nos processos de gestão de riscos, auxiliando na 
prevenção de perdas e na identificação de oportunidades de melhoria dos 
instrumentos de gestão e controle das operações, tem produzido resultados 
positivos. 
 
Através do presente estudo pode-se concluir que a Auditoria Interna é 
de vital importância para a empresa, pois é um instrumento de auxilio para o 
administrador, é através de suas informações que serão tomadas às decisões. 
 
Esta atua em todos os setores da empresa, tendo um procedimento 
especifico para cada um deles. 
 
Conclui se também que a auditoria encontra dificuldades no decorrer 
de seu trabalho, dificuldades estas que não podem servir como empecilho para 
a continuidade de um papel tão importante como a auditoria interna. 
 
Neste sentido, é de fundamental importância que os estudos, sobre 
auditoria interna e o processo de tomada de decisão, tenham uma ênfase 
maior, no sentido de que, quanto mais a auditoria interna forneça informações 
que sejam úteis e oportunas à gestão, maior credibilidade e importância serão 
dadas a essa área dentro da organização. 
 
Esta posição corrobora com a evolução da auditoria interna que tem 
vindo, progressivamente, a modernizar-se, a atualizar-se e a expandir-se para 
atender às novas exigências das organizações e da sociedade em geral. 
 32
 
Nas organizações a auditoria interna deve ser um “agente visionário”, 
com atitudes e ideias voltadas para alavancar resultados, e não somente 
exercer atividades de controles internos. O profissional desta área deve estar 
permanentemente atualizado, através de estudos contínuos, adequando-se e 
adaptando-se às novas exigências do mercado. 
 
Conclui-se, ratificando que a auditoria interna é uma ferramenta que 
auxilia a administração da empresa, assegurando que os controles internos e 
rotinas de trabalho estejam sendo habilmente executadas e que os dados 
contábeis mereçam confiança. 
 
Considerando que o tema auditoria é de extrema relevância e que os 
trabalhos na área são pouco abordados nos meios científicos, ressalta- que 
outros trabalhos desta natureza poderão ser realizados contribuindo para a 
disseminação do conhecimento e das boas práticas de controle, o que trará 
benefícios para as empresas e para os trabalhos acadêmicos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 33
 
BIBLIOGRAFIA 
 
ALMEIDA, Marcelo Cavalcanti. Auditoria: Um curso moderno e completo São 
Paulo, Atlas 8ª edição, 2012. 
 
CREPALDI, Silvio Aparecido. Contabilidade Gerencial teoria e prática. São 
Paulo, Atlas 6ª edição 2012. 
 
NORMAS BRASILEIRAS DE CONTABILIDADE, NBC TA nº 315, 24 de janeiro 
de 2014. 
 
WANDERLY, Carlos Alexandre Nascimento. Auditoria: teoria e mais 590 
questões comentadas, 2.ed Rio de Janeiro: Ferreira 2013. 
 
Price water house Coopers LLP, 2007. Coso Gerenciamento de Riscos 
Corporativos Estrutura Integrada. Disponível em: 
http://www.coso.org/documents/COSO_ERM_ExecutiveSummary_Portuguese.
pdf. Acesso em 12/07/2014. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 34
ÍNDICE 
 
 
FOLHA DE ROSTO ......................................................................................... ..2 
AGRADECIMENTOS ......................................................................................... 3 
EPÍGRAFE ......................................................................................................... 4 
DEDICATÓRIA .................................................................................................. 5 
METODOLOGIA ................................................................................................ 7 
CAPÍTULO I - CONTROLE INTERNO ............................................................. 11 
1.1 - Os principais objetivos do controle interno .................................... 12 
1.1.1 – Controle Gerencial ........................................................................ 13 
1.1.2 - Importância dos Controles Internos ............................................... 14 
1.1.3 - Princípios de controles internos ..................................................... 15 
1.1.4 - Estrutura dos Controles Internos ................................................... 16 
1.1.5 - Objetivos ........................................................................................ 18 
CAPITULO II - AUDITORIA INTERNA ............................................................ 20 
2.1 - O surgimento da Auditoria Interna no Brasil ..................................... 21 
2.1.1- A Importância da Auditoria Interna ................................................. 22 
2.1.2 Objetivos Gerais .............................................................................. 23 
2.1.3 CLASSIFICAÇÃO DA AUDITORIA .................................................. 24 
CAPITULO III - A Importância da Auditoria Interna no Processo Decisório 
Empresarial. ................................................................................................... 26 
CONCLUSÃO .................................................................................................. 31 
BIBLIOGRAFIA ............................................................................................... 33 
 
 
	AGRADECIMENTOS
	EPÍGRAFE
	DEDICATÓRIA
	METODOLOGIA
	CAPÍTULO I
	CONTROLE INTERNO
	1.1 - Os principais objetivos do controle interno
	1.1.1 – Controle Gerencial
	1.1.2 - Importância dos Controles Internos
	1.1.3 - Princípios de controles internos
	1.1.4 - Estrutura dos Controles Internos
	1.1.5 - Objetivos
	CAPITULO II
	AUDITORIA INTERNA
	
	2.1 - O surgimento da Auditoria Interna no Brasil
	2.1.1- A Importância da Auditoria Interna
	2.1.2 Objetivos Gerais
	2.1.3 CLASSIFICAÇÃO DA AUDITORIA
	CAPITULO III
	A Importância da Auditoria Interna no Processo Decisório Empresarial.
	CONCLUSÃO

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