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Custeio por Ordem de Produção

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Custeio por Ordem de Produção
No custeio por absorção, todos os custos de produção, tanto os fixos quanto os variáveis, são atribuídos a unidades de produto – diz -se que as unidades absorvem totalmente os custos de produção.
A maioria das empresas em todo o mundo usa o custeio por absorção em seus relatórios gerenciais.
Esse método é mais adequado para finalidades contábeis, como avaliar estoques e determinar valor total de custos dos produtos vendidos a ser registrado na Demonstração de Resultado do Exercício (DRE). Sua utilização tem sido exigida pela legislação brasileira e por determinação legal devem compor o custo dos bens ou serviços vendidos.
A metodologia de custeio pelo método por absorção é considerada como básica para a avaliação de estoques pela contabilidade societária, para fins de levantamento de balanço patrimonial e de resultados com a finalidade de atender a exigências da contabilidade societária.
É um sistema de custeio falho em muitas circunstâncias, entre elas a gerencial para tomada de decisão, pois tem como premissa básica os rateios dos custos fixos, que podem parecer lógicos, mas tendem a levar a alocações arbitrárias ou mesmo enganosas.
Sob o método do custeio por absorção, os custos dos produtos incluem todos os custos de produção.
Alguns custos de produção, como os de materiais diretos, podem ser diretamente associados a determinados produtos.
E quanto aos custos de produção como o aluguel da fábrica? Esses custos não mudam de um mês para o outro, enquanto o número e a variedade de produtos feitos na fábrica podem variar drasticamente no mesmo período.
Como esses custos permanecem inalterados de um mês para o outro independentemente de quais produtos sejam feitos, claramente não são causados por – e não podem ser diretamente associados a – nenhum produto específico. Portanto, esses tipos de custos são atribuídos a produtos e serviços calculando -se uma média ao longo do tempo e pelos diferentes produtos. O tipo de processo de produção influencia como essa média é calculada.
O custeio por ordem de produção é usado em situações em que muitos produtos diferentes são produzidos em cada período.
Em um sistema de custeio por ordem de produção, os custos são associados e alocados a ordens de produção e, então, os custos da ordem de produção são divididos pelo número de unidades na ordem de produção para chegar a um custo médio por unidade.
MEDIR OS CUSTOS DE MATERIAIS DIRETOS
Uma lista de materiais é um documento que lista o tipo e a quantidade de cada material direto necessário para produzir uma unidade de produto.
Quando se fecha um acordo com o cliente sobre as quantidades, os preços e a data de entrega do pedido, é emitida uma ordem de produção. O Departamento de Produção repara, então, um formulário de requisição de materiais.
O formulário de requisição de materiais é um documento que especifica o tipo e a quantidade de materiais a serem retirados do armazém e identifica a ordem de produção que será cobrada pelo custo dos materiais.
O formulário é usado para controlar o fluxo de materiais que entra na produção e também para fazer registros contábeis.
RELATÓRIO DE CUSTOS POR ORDEM DE PRODUÇÃO
Depois de uma ordem de produção ter sido emitida, o sistema de software de custeio por ordem de produção do Departamento de Contabilidade gera automaticamente um relatório de custos por ordem de produção.
MEDIR OS CUSTOS DE MÃO DE OBRA DIRETA
Os custos de mão de obra direta consistem naqueles que podem ser facilmente associados a determinada ordem de produção. Custos de mão de obra que não podem ser facilmente associados a nenhuma ordem de produção são tratados como parte dos custos indiretos de produção. 
Hoje, muitas empresas contam com sistemas computadorizados (em vez de papel e lápis) para manterem as fichas de horas dos funcionários. Um relatório de horas completa é um resumo hora por hora das atividades do funcionário durante todo o dia. Uma abordagem computadorizada de criação de fichas de horas utiliza códigos de barras para captar dados. Cada funcionário e cada ordem de produção possui um código de barras exclusivo. Ao começar a trabalhar em uma ordem de produção, o funcionário escaneia três códigos de barras usando um dispositivo portátil similar aos leitores de códigos de barras dos caixas de supermercados.
O primeiro código de barras indica que uma ordem de produção teve início; o segundo é o código de barras exclusivo no crachá de identidade do funcionário; e o terceiro é o código de barras exclusivo da ordem de produção de fato. Essas informações são enviadas automaticamente por meio de uma rede eletrônica a um computador que registra a hora e todos os demais dados. Quando a tarefa é concluída, o funcionário digitaliza um código de barras indicando que a tarefa está concluída, o código de barras de seu crachá de identidade e o código de barras referente à ordem de produção. Essas informações são automaticamente enviadas para o computador, que computa as horas em um relatório de horas.
Como todas as fontes de dados estão em arquivos de computador, os custos de mão de obra podem ser automaticamente transferidos às planilhas de custos por ordem de produção.
Quadro 2 – Relatório de horas dos funcionários
TAXAS PREDETERMINADAS DE CUSTOS INDIRETOS
Lembre -se de que os custos de produto incluem os custos indiretos de produção além dos custos de materiais diretos e de mão de obra direta. Portanto, os custos indiretos de produção também precisam ser registrados no relatório de custos por ordem de produção. 
Entretanto, atribuir custos indiretos de produção a uma ordem de produção específica envolve algumas dificuldades. Há três motivos para isso:
1. Os custos indiretos de produção são um custo indireto. Isso significa que é impossível ou pelo menos difícil associar esses custos a um produto ou ordem de produção específica. 
2. Os custos indiretos de produção consistem em muitos itens diferentes, que vão do óleo utilizado em máquinas ao salário anual do gerente de produção. 
3. Devido aos custos fixos, o total dos custos indiretos de produção tende a permanecer relativamente constante de um período para o outro, embora o número de unidades produzidas possa flutuar amplamente. Consequentemente, o custo médio por unidade varia de um período para o outro.
Dados esses problemas, usa -se a alocação para atribuir custos indiretos a produtos. A alocação é realizada selecionando -se uma base de alocação que é comum a todos os produtos e serviços da empresa. Uma base de alocação é uma medida como horas de mão de obra direta (HMOD) ou horas -máquina (HM), que é utilizada para atribuir custos indiretos a produtos e serviços. 
As bases de alocação mais amplamente utilizadas na produção são: horas de mão de obra direta, custos de mão de obra direta, horas -máquina e (quando uma empresa possui um único produto) unidades de produto.
Os custos indiretos de produção são normalmente atribuídos a produtos usando -se uma taxa predeterminada de custos indiretos, calculada dividindo -se os custos indiretos de produção totais estimados do período pelo valor total estimado da base de alocação.
A taxa predeterminada de custos indiretos é calculada antes de o período começar por meio de um processo que consiste em quatro passos. O primeiro é estimar o valor total da base de alocação (o denominador) que será necessário para o nível de produção estimado do próximo período. O segundo é estimar os custos indiretos de produção fixos totais do período seguinte e os custos indiretos de produção variáveis por unidade da base de alocação. O terceiro é usar a fórmula de custo para estimar os custos indiretos de produção:
Y = a + bX
Onde, Y = Custos indiretos de produção totais estimados a = Custos indiretos de produção fixos totais estimados b = Custos indiretos de produção variáveis estimados por unidade da base de alocação X = Valor total estimado da base de alocação 
O quarto passo é calcular a taxa predeterminada de custos indiretos. Observe que o valorestimado da base de alocação é determinado antes de estimar os custos indiretos de produção totais. Isso precisa ser feito porque os custos indiretos de produção totais incluem custos indiretos variáveis que dependem do valor da base de alocação.
APLICAR OS CUSTOS INDIRETOS DE PRODUÇÃO
A taxa predeterminada de custos indiretos é calculada antes de o período começar. Essa taxa é, então, utilizada para aplicar custos indiretos a ordens de produção em todo o período. 
O processo de atribuir custos indiretos a ordens de produção chama-se aplicação de custos indiretos. A fórmula para determinar o valor de custos indiretos a serem aplicados a determinada ordem de produção é:
Custos indiretos aplicados a determinada ordem de produção = Taxa predeterminada de custos indiretos × Valor da base de alocação incorrido pela ordem de produção
Quando a base de alocação é horas de mão de obra direta, a fórmula passa a ser: 
Custos indiretos aplicados a determinada ordem de produção = Taxa predeterminada de custos indiretos Custos indiretos de produção – análise mais detalhada × Horas efetivas de mão de obra direta cobradas da ordem de produção
Os custos indiretos efetivos não são atribuídos a ordens de produção – se isso pudesse ser feito, os custos seriam custos diretos, e não indiretos. Os custos indiretos atribuídos à ordem de produção são simplesmente uma fração dos custos indiretos totais estimados no início do ano. Um sistema de custo normal, que estamos descrevendo, aplica custos indiretos a ordens de produção multiplicando uma taxa predeterminada de custos indiretos pelo valor eficaz da base de alocação incorrida pelas ordens de produção.
Necessidade de uma taxa predeterminada Em vez de usar uma taxa predeterminada baseada em estimativas, por que não basear a taxa de custos indiretos nos custos indiretos de produção totais efetivos e no valor total eficaz da base de alocação incorridos mensal, trimestral ou anualmente? Se uma taxa eficaz for calculada mensal ou trimestralmente, fatores sazonais nos custos indiretos ou na base de alocação podem produzir flutuações na taxa de custos indiretos. 
Muitos gerentes acreditam que tais flutuações nos custos de produtos não servem para nada. Para evitar tais flutuações, as taxas de custos indiretos efetivas poderiam ser calculadas anualmente ou com menos frequência. Entretanto, se a taxa de custos indiretos fosse calculada anualmente com base nos custos efetivos e na atividade eficaz do ano, os custos indiretos de produção atribuídos a qualquer ordem de produção específica não seriam conhecidos até o final do ano.
Por esses motivos, a maioria das empresas usa taxas predeterminadas de custos indiretos em vez de taxas efetivas de custos indiretos em seus sistemas de contabilidade de custos.
ESCOLHA UMA BASE DE ALOCAÇÃO DE CUSTOS INDIRETOS
Idealmente, a base de alocação na taxa predeterminada de custos indiretos deve direcionar os custos indiretos. O direcionador de custo é um fator, como horas -máquina, leitos ocupados, tempo de uso de computadores ou horas -voo, que causa custos indiretos. 
Se a base na taxa predeterminada de custos indiretos não “direcionar” os custos indiretos, os custos de produtos serão distorcidos. Por exemplo, se usarmos horas de mão de obra direta para alocar custos indiretos, mas na realidade os custos indiretos não tiverem muita ligação com horas de mão de obra direta, então os produtos com altas exigências de horas de mão de obra direta terão um custo excessivo.
A maioria das empresas usa horas de mão de obra ou custo de mão de obra direta como a base de alocação dos custos indiretos de produção. No passado, a mão de obra direta representava até 60% do custo de muitos produtos, com os custos indiretos representando apenas uma pequena fração do restante. Essa situação mudou por dois motivos. Em primeiro lugar, equipamentos automatizados sofisticados passaram a assumir funções que antes eram desempenhadas por trabalhadores de mão de obra direta. Como os custos de aquisição e manutenção de tais equipamentos são classificados como custos indiretos, eles aumentam esses custos e diminuem os custos de mão de obra direta. Em segundo lugar, os produtos se tornam mais sofisticados e complexos e são alterados mais frequentemente, o que aumenta a necessidade de trabalhadores altamente qualificados, como os engenheiros. Como resultado dessas duas tendências, os custos de mão de obra direta diminuíram em relação aos custos indiretos como um componente dos custos de produto.
Em empresas em que os custos de mão de obra direta e os custos indiretos têm se movimentado em direções opostas, seria difícil defender que a mão de obra direta “direciona” os custos indiretos. Por conseguinte, os gerentes de algumas empresas usam princípios do custeio baseado em atividades para reprojetarem seus sistemas de contabilidade de custos. Este custeio é criado para refletir com maior precisão as demandas que produtos, clientes e outros objetos de custos impõem sobre os recursos indiretos. 
Embora a mão de obra direta possa não ser uma base de alocação apropriada em algumas indústrias, em outras, ela continua a ser um direcionador significativo dos custos indiretos de produção. De fato, a maioria das empresas manufatureiras dos Estados Unidos continua a usar mão de obra direta como a base de alocação primária ou secundária dos custos indiretos de produção. A questão essencial é que a base de alocação usada pela empresa deve realmente direcionar ou causar os custos indiretos, e a mão de obra direta nem sempre é a base de alocação mais apropriada.
CÁLCULO DE CUSTOS UNITÁRIOS
Em primeiro lugar, os totais de custos de materiais diretos, custos de mão de obra direta e custos indiretos de produção são transferidos para a seção de resumo dos custos e somados, para se obter o custo total da ordem de produção.
Depois, o custo total de produto é dividido pelo número de unidades para se obter o custo unitário do produto. Essa informação sobre o custo unitário do produto é usada para avaliar unidades não vendidas no estoque final e para determinar o custo dos produtos vendidos. Como indicado antes, esse custo unitário do produto é um custo médio e não deve ser interpretado como o custo que realmente seria incorrido se outra unidade fosse produzida. 
O custo incremental de uma unidade adicional é algo menor do que o custo unitário médio de US$ 900 porque grande parte dos custos indiretos efetivos não mudaria se outra unidade fosse produzida.
MÉTODO DE CUSTEIO POR ORDEM DE PRODUÇÃO – FLUXO DOS CUSTOS
Os custos de produto fluem pelos estoques no balanço patrimonial indo, então, para o custo de produtos vendidos na demonstração de resultados. Mais especificamente, as compras de matérias -primas são registradas na conta de estoque de matérias -primas. Matérias -primas incluem qualquer material que entre no produto final. Quando as matérias -primas são usadas na produção, seus custos são transferidos para a conta de estoque de produção em andamento como materiais diretos. A produção em andamento consiste em unidades de produto que estão apenas parcialmente concluídas e ainda precisam ser trabalhadas antes de ficarem prontas para a venda ao cliente. Observe que os custos de mão de obra direta são somados diretamente à produção em andamento – não fluem pelos estoques de matérias -primas. Os custos indiretos de produção são aplicados à produção em andamento multiplicando -se a taxa predeterminada de custos indiretos pela quantidade eficaz da base de alocação consumida por cada ordem de produção. 3 Quando os produtos são concluídos, seus custos são transferidos da produção em andamento para os produtos finais, que consistem em unidades de produto concluídas que ainda não foram vendidas aos clientes. O valor transferido da produção em andamento para os produtos finais é chamado de custos de produtos manufaturados, que incluem os custos de produção associados aos produtos finalizados durante o período. Quando os produtos são vendidos, seus custos são transferidos dosprodutos finais para o custo de produtos vendidos. Nesse momento, os vários custos necessários para produzir o produto são finalmente registrados como uma despesa. Até o momento, esses custos estão em contas de estoques no balanço patrimonial. Os custos de período (ou despesas de venda e administrativas) não fluem pelos estoques no balanço patrimonial, e são registrados como despesas na demonstração de resultados no período incorrido. 
CUSTOS NÃO RELACIOADOS À PRODUÇÃO
Além dos custos de produção, as empresas também incorrem em custos de venda e administrativos. Esses custos devem ser tratados como despesas do período e registrados diretamente na demonstração de resultados. Os custos não relacionados à produção não devem entrar na conta de custos indiretos de produção. 
A depreciação dos equipamentos da fábrica foi debitada dos custos indiretos de produção e, portanto, é um custo de produto. A depreciação de equipamentos de escritório é debitada das despesas de depreciação. A depreciação dos equipamentos de escritório é uma despesa do período em vez de um custo de produto.
CUSTOS DE PRODUTOS MANUFATURADOS	
Quando uma ordem de produção é concluída, o produto final é transferido dos departamentos de produção para o armazém de produtos finais. Nesse momento, o departamento de contabilidade terá cobrado da ordem de produção os custos de materiais diretos e de mão de obra direta, e os custos indiretos de produção terão sido aplicados por meio da taxa predeterminada de custos indiretos. Faz -se uma transferência de custos dentro do sistema de custeio que corresponde à transferência física de produtos ao armazém de produtos finais. Os custos da ordem de produção concluída são transferidos da conta de produção em andamento para a conta de produtos finais. A soma de todos os valores transferidos entre essas duas contas representa o custo de produtos manufaturados do período.
CUSTOS DE PRODUTOS VENDIDOS
Quando os produtos finais são enviados aos clientes, seus custos acumulados são transferidos da conta de produtos finais para a conta de custos de produtos vendidos. Se toda uma ordem de produção for enviada de uma vez só, então todos os custos que aparecem no relatório de custos da ordem de produção serão transferidos para a conta de custos de produtos vendidos. Na maioria dos casos, porém, apenas uma fração das unidades envolvidas em determinada ordem de produção é vendida imediatamente. Nessas situações, o custo unitário do produto deve ser usado para determinar quanto do custo de produto tem de ser retirado da conta de produtos finais e registrado na conta de custos de produtos vendidos. 
TABELA DE CUSTOS DE PRODUTOS MANUFATURADOS E DE CUSTOS DE PRODUTOS VENDIDOS 
A tabela de custos de produtos manufaturados contém três elementos de custos de produto – materiais diretos, mão de obra direta e custos indiretos de produção – e resume as frações desses custos que permanecem nos estoques finais de produção em andamento e que são transferidos da conta de produção em andamento para a conta de produtos concluídos. A tabela de custos de produtos vendidos também contém três elementos de custos de produto – materiais diretos, mão de obra direta e custos indiretos de produção – e resume as frações desses custos que permanecem nos estoques finais de produtos concluídos e que são transferidos da conta de produtos concluídos para a conta de custo de produtos vendidos.

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