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Doenças do Fígado Anatomia - Fígado Maior órgão maciço do corpo humano (1,5 Kg); Suprimento Sanguíneo: ◦ Veia Porta (80%); ◦ Artéria Hepática (20%). Divido em 4 lobos: ◦ Direito; ◦ Esquerdo; ◦ Quadrado; ◦ Caudado. Anatomia Anatomia Vista Anterior e Segmentação: Microestrutura O lóbulo hepático: ◦ Unidade funcional; ◦ 50 a 100 mil; Microestrutura Tríade Portal (Espaço Porta): ◦ Vênula Portal; ◦ Arteríola Hepática; ◦ Canalículo Biliar. Microestrutura Tríade Portal (Espaço Porta): ◦ Vênula Portal; ◦ Arteríola Hepática; ◦ Canalículo Biliar. Microestrutura Sinusóides Hepáticos: ◦ 1.000 mL/min de sangue fluem da veia porta através deles. Microestrutura Espaço de Disse (entre capilar sinusóide e hepatócito): ◦ Células de Kupfer: Macrófago modificado ◦ Células de Ito: Armazenamento de Vit. A ◦ Na inflamação crônica ou cirrose diferenciam-se com características miofibroblásticas (síntese de colágeno tipo I e III) Fisiologia – Função Hepática 1. Metabolismo, conjugação e excreção de diversos compostos; 2. Síntese Protética; 3. Regulação do metabolismo de nutrientes: Metabolismo energético de carboidratos; Metabolismo lipídico; Metabolismo protéico. 4. Armazenamento de substâncias; 5. Função endócrina; 6. Função imunológica; 7. Formação e secreção de bile. Falência hepática Perda de mais de 80% da função hepática Causas: Falência hepática aguda Doença hepática crônica Disfunção hepática sem necrose Quadro clínico da falência hepática Icterícia Hipoalbuminemia Hiperamonemia Eritema palmar e telangectasias (deficiência no metabolismo de estrógenos) Hipogonadismo e ginecomastia no homem Coagulopatia Icterícia Telangectasias Telangectasias Eritema palmar Baqueteamento digital Complicações da falência hepática Encefalopatia hepática (aumento da amônia): confusão mental, coma, asterix, rigidez Síndrome hepatorrenal: falência renal com retenção de sódio, hipoperfusão renal e diminuição da filtração renal Complicações da falência hepática Síndrome hepatopulmonar: doença hepática crônica, hipoxemia, e dilatações vasculares intrapulmonares Icterícia Aumento de bilirrubina no sangue (hiperbilirrubinemia) Cor amarelada na pele e na esclera Bilirrubina indireta: insolúvel, fica ligada à albumina e existe em pequena quantidade Bilirrubina direta: solúvel, excretada na urina Causas de icterícia Produção hepática excessiva de bilirrubina Redução na captação pelo hepatócito Problemas na conjugação Diminuição da excreção hepatocelular Colestase Acúmulo de bilirrubina no fígado Causado por obstrução hepática ou extra-hepática dos ductos biliares, ou defeitos na secreção de bile In the parenchyma (upper panel) cholestatic hepatocytes (1) are enlarged with dilated canalicular spaces (2). Apoptotic cells (3) may be seen, and Kupffer cells (4) frequently contain regurgitated bile pigments. In the portal tracts of obstructed liver (lower panel) there is also bile ductular proliferation (5), edema, bile pigment retention (6), and eventually neutrophilic inflammation (not shown). Surrounding hepatocytes (7) are swollen and undergoing degeneration. Cirrose Definição: 1. Presença de septos fibrosos entre os espaços portais e entre espaços portais e veias hepáticas 2. Nódulos parenquimatosos com hepatócitos e fibrose (micronódulos < 0.3 cm, ou macronódulos) 3. Destruição da arquitetura hepática Causas de Cirrose 1. Alcoólica - causada pelo alcoolismo crônico; é a mais freqüente. 2. Pós-necrótica (ou pós-hepatite) - causada principalmente pelos vírus B e C. 3. Biliar (primária e secundária) - a primeira de origem auto-imune e a segunda por obstrução das vias biliares (cálculos, tumores, estenoses). Causas de Cirrose 4. Pigmentar - por acúmulo de hemossiderina 5. Doença de Wilson - por acúmulo de cobre. 6. Deficiência da alfa-1-anti-tripsina - por defeito genético. 7. Criptogênica - quando não se consegue determinar a sua causa. Causas de Cirrose Hepatite autoimune Lesão hepática induzida por drogas ou toxinas Lesão hepática induzida pelo álcool Hepatite viral B, C, D ou não-B não-C Doenças metabólicas Deficiência de a 1-antitripsina Doença de Wilson Hemocromatose Distúrbios vasculares Insuficiência cardíaca direita crônica Síndrome de Budd-Chiari Cirrose biliar Cirrose biliar primária Cirrose biliar secundária a obstrução crônica Colangite esclerosante primária Atresia biliar Insuficiência congênita de ductos intra-hepáticos (S. Alagille) Cirrose criptogênica Patogênese da cirrose Morte dos hepatócitos, deposição de matriz extracelular, reorganização vascular Ativação das células estreladas hepáticas Produção de citocinas fibrogênicas (TGF-beta) Cirrose pós-necrótica As hepatites, particularmente aquelas crônicas causadas pelos vírus B ou C, podem, ao fim de alguns anos de evolução, causar cirrose hepática. Esta geralmente é macronodular ou mista. Outras causas: hepatite auto-imune, toxinas, drogas. Macroscopicamente o fígado geralmente tem cor vermelha, é mais firme do que o normal, e os nódulos são grandes. Cirrose biliar As cirrose biliares são habitualmente micronodulares. O fígado é intensamente verde por causa da acentuada estase biliar. Nas cirroses biliares primárias podemos ver ao microscópio o aparecimento de granulomas e agregados linfóides, a redução ou o desaparecimento dos ductos biliares, além da acentuada colestase. Nas cirroses biliares secundárias ocorre, além da colestase, a proliferação de ductos biliares. Cirrose biliar primária Doença inflamatória auto-imune Destruição dos ductos biliares intra-hepáticos Cansaço, prurido Hiperpigmentação da pele Desenvolvimento de cirrose e complicações em duas décadas Veia Porta Liga estrategicamente duas redes capilares: ◦ Mesentérica e Hepática Todas substâncias que vêm do intestino e baço chegam ao fígado Figure 4-26 Hepatic Portal System and Important Portacaval Anastomoses Downloaded from: StudentConsult (on 26 February 2013 12:53 AM) © 2005 Elsevier Veias Colaterais Porto-Cavas Veia Coronária (Gástrica Esq.) e Gástricas Curtas: ◦ Drenam para veia Ázigos. Recanalização da veia Umbilical: ◦ Cabeça de Medusa. Plexo Venoso Hemorroidário: ◦ Hemorroidárias superiores (mesentérica) ◦ Hemorroidárias médias e inferiores (cava) Vasos Retroperitoneais. Veias Colaterais Porto-Cavas Hipertensão Portal Causas: Pré-hepática Hepática Pós-Hepática Causa pré-hepáticas Trombose da veia porta Esplenomegalia com aumento do fluxo na veia esplênica Causas pós-hepáticas Falência cardíaca direita Pericardite constrictiva Obstrução do fluxo da veia hepática (Síndrome de Budd-Chiari) Causas hepáticas Cirrose Esquistossomose (vermes e ovos em ramos intrahepáticos da veia porta retardam o fluxo) Sarcoidose Consequências da hipertensão portal Ascite Detectável com volume > 500 mL Líquido seroso, eletrólitos semelhante ao sangue Pode levar a hidrotórax Shunt Portosistêmico Com o aumento da pressão na circulação portal, o fluxo de sangue é revertido da circulação portal para a sistêmica Desenvolvimento de anastomoses onde a circulação porta encontra a cava Plexo venoso do reto (hemorróidas), junção gastro-esofágica (varizes de esôfago) e o ligamento falciforme do fígado Varizes Esofágicas 50% dos pacientes recém-diagnosticados com cirrose hepática apresentam varizes esofagianas Varizes Esofágicas VarizesEsofágicas Esquistossomose hepática A esquistossomose hepática não desorganiza a arquitetura lobular do fígado como a cirrose. Os vermes adultos vivem nos ramos intrahepáticos da veia porta, onde causam reação inflamatória crônica. Com o tempo, esta progride a intensa fibrose periportal, em que uma camada de tecido fibroso circunda as veias. Esquistossomose hepática O aspecto foi chamado de fibrose em haste de cachimbo de barro (clay pipe-stem cirrhosis ou fibrose de Symmers) devido à sua espessura e à cor esbranquiçada. A presença de vermes (vivos ou mortos) e de ovos retarda o fluxo portal, causando hipertensão portal. Algumas conseqüências desta estão no quadro seguinte. A fibrose periportal é responsável pelo aspecto macroscópico 'em haste de cachimbo de barro branco' (clay pipestem cirrhosis ou fibrose hepática de Symmers) FIBROSE PERIPORTAL E GRANULOMAS COM OVOS DE SCHISTOSOMA MANSONI. Os espaços em volta dos ramos maiores da veia porta estão grandemente espessados por tecido fibroso e há intensa proliferação vascular angiomatóide, resultante da hipertensão portal crônica. ARQUITETURA LOBULAR PRESERVADA. Na fibrose esquistossomótica, ao contrário da cirrose hepática, a fibrose concentra-se em volta dos ramos intrahepáticos mais calibrosos da veia porta e o parênquima mantém a estrutura lobular mais ou menos intacta. Não há septos fibrosos formando pseudolóbulos. Entre os vasos há moderado infiltrado inflamatório crônico e observam-se gigantócitos contendo ovos de Schistosoma mansoni(na maior parte, fragmentos de cascas). Por vezes, os ovos são observados também livres no tecido fibroso e podem estar calcificados Fisiopatologia da hipertensão porta na esquistossomose Vermes e ovos em ramos intrahepáticos da veia porta retardam o fluxo, causando hipertensão portal. Há dilatação das tributárias da veia porta (veias mesentéricas superior e inferior e veia esplênica). No baço, isto causa esplenomegalia esclero-congestiva: o baço aumenta de volume, passando a pesar cerca de 800 g (normal 150 g) e torna-se duro devido à fibrose da polpa vermelha. Além disso, há formação de anastomoses das veias tributárias da V. porta com o sistema cava. Neste caso temos varizes esofágicas e circulação colateral no diafragma (esta, sem importância clínica). 2ª. parte Alcoolismo e o fígado Esteatose: Hepatite alcoólica Cirrose. Esteatose Esteatose: lesão potencialmente reversível, presente em 90% dos alcoólatras crônicos. Macroscopia: aumento do fígado, que se torna mais pesado, amarelo e mole. Microscopia: vacúolos com gordura que ocupam quase todo o citoplasma do hepatócito, deslocando o seu núcleo para a periferia. Hepatite alcoólica Esteatose Infiltrado inflamatório polimorfonuclear focal Balonização dos hepatócitos Corpúsculos de Mallory (corpúsculos hialinos alcoólicos). Hepatite alcoólica O termo hepatite alcoólica é empregado em parte por motivos clínicos, pois o quadro lembra uma hepatite viral, com icterícia, mas também porque costuma haver reação inflamatória no parênquima hepático. O mecanismo seria a toxicidade aguda do etanol, que lesa diretamente as células hepáticas, provocando a alteração balonizante e a alteração hialina de Mallory. A morte de hepatócitos induz reação inflamatória focal com neutrófilos. Surtos repetidos de hepatite alcoólica terminam por evoluir à cirrose em cerca de um terço dos casos. Hepatite alcoólica Hepatomegalia Aumento de bilirrubinas e fosfatase alcalina Hipoproteinemia Anemia Macroscopicamente o fígado acha-se aumentado de tamanho, de cor vermelho-amarelada (cor de tijolo), um pouco mais firme do que o fígado com esteatose pura. Trinta por cento dos portadores de hepatite alcoólica evoluirão para cirrose hepática em dois anos caso continuem ingerindo álcool. Há esteatose difusa, fibrose e infiltrado inflamatório nos espaços portais. Notam-se também delicados septos fibrosos separando lóbulos e indicando progressão para cirrose. Há proeminentes corpúsculos hialinos de Mallory no citoplasma de muitos hepatócitos, característicos, mas não patognomônicos, da hepatite alcoólica (ver abaixo). ALTERAÇÃO HIALINA DE MALLORY: material grumoso avermelhado no citoplasma de hepatócitos, geralmente visualisável em hepatócitos balonizados, e/ou em meio aos vacúolos lipídicos. Resulta da condensação de filamentos do citoesqueleto por ação tóxica do álcool. A alteração hialina de Mallory geralmente se acompanha de necrose de hepatócitos, que atrai neutrófilos. A cirrose hepática alcoólica é uma lesão irreversível. Macroscopicamente o fígado, na fases inicial acha-se aumentado de volume, duro (por causa da fibrose), contendo grande quantidade de nódulos pequenos (micronódulos), amarelos (por causa do acúmulo de gordura) e envoltos por delicadas traves fibrosas. Microscopicamente podemos observar subversão da arquitetura lobular hepática pela formação de septos de tecido conjuntivo que envolvem nódulos de hepatócitos. As lesões histológicas da hepatite alcoólica podem estar presentes nestes casos, juntamente com a cirrose. Hepatites Virais Morfologia da Hepatite Aguda Viral Degeneração balonizante Colestase Necrose celular com perda da reticulina Apoptose (L T citotóxico) Necrose em ponte Infiltrado inflamatório nos espaços porta Hepatite de interface Necrose em ponte Houve necrose extensa dos hepatócitos, resultando em perda do padrão lobular do fígado. Observam-se agrupamentos de hepatócitos (pseudolóbulos) separados por tecido conjuntivo com infiltrado inflamatório crônico inespecífico e ductos biliares proliferados. COLESTASE. Uma das conseqüências da hepatite aguda é o acúmulo de bilirrubina dentro e fora dos hepatócitos (colestase intra-e extrahepatocítica), bem como sua passagem para a circulação sanguínea, dando icterícia. A célula não é capaz de excretar a bilirrubina que conjuga, acumulando-a no citoplasma. A retenção nos canalículos e ductos biliares é explicada em parte por tumefação dos hepatócitos e edema intersticial. A necrose de hepatócitos desestrutura os canalículos biliares, que não têm parede própria, sendo constituídos por segmentos especializados da membrana externa dos próprios hepatócitos. A perda de hepatócitos leva ao extravasamento da bile para o interstício e daí para o sangue. No sangue, predomina a bilirrubina conjugada. Há também marcada proliferação dos ductos biliares, pois as células em regeneração podem se diferenciar tanto em hepatócitos quanto em células ductais. ATIVIDADE REGENERATIVA. Hepatócitos normais raramente se dividem, mas conservam esta capacidade por toda vida. Após uma agressão, como numa hepatite viral, observa-se intensa atividade regenerativa, com mitoses e células bi- ou trinucleadas. Colapso do arcabouço de fibras reticulínicas Hepatite Crônica Infiltrado inflamatório crônico (linfócitos, macrófagos, plasmócitos) Arquitetura hepática preservada Apoptoses HCV: Agregados linfóides nos espaços porta, alterações dos ductos biliares, esteatose Hepatite de interface Deposição de tecido fibroso Progressão da hepatite crônica Deposição de tecido fibroso nos espaços portais Fibrose portal e periportal Fibrose em ponte entre espaços portais Formação de nódulos irregulares Este corte de fígado mostra cirrose, caracterizada por perda da arquitetura lobular normal e aparecimento de pseudolóbulos, separados por septos de tecido fibroso com infiltrado inflamatório crônico inespecífico (linfócitos, monócitos, plasmócitos), e proliferação de ductos biliares. Necrose em sacabocadosCirrose pós-necrotica ou macronodular HEPATÓCITOS EM VIDRO FOSCO. Os chamados hepatócitos 'em vidro fosco' são característicos, embora não patognomônicos*, da hepatite crônica pelo vírus B. Vários hepatócitos mostram no citoplasma uma área homogênea rósea, geralmente com halo claro na periferia, que é constituída por acúmulo do antígeno de superfície do vírus (HbSAg). O restante do citoplasma tem aspecto granuloso, constituído pelas organelas, como mitocôndrias e retículo endoplasmático. Antígeno HBs Ag no hepatócito Neste corte de fígado, há perda total da arquitetura lobular, com pseudolóbulos circundados por espessas traves fibrosas. Nos pseudolóbulos não se reconhece mais a estrutura normal dos lóbulos, com veia centrolobular e espaços portais. Nos septos há proliferação de ductos biliares e infiltrado inflamatório crônico inespecífico moderado (linfócitos e plasmócitos). Hemangioma hepático Canais vasculares rodeados por tecido conjuntivo Adenoma hepático Neoplasia benigna dos hepatócitos Associação com contraceptivos orais Raramente podem dar origem a hepatocarcinomas Hepatocarcinoma Neoplasia maligna Associação com hepatite viral (B e C) Associação com doença hepática alcoólica Aflatoxinas (causam mutação no DNA) Prognóstico ruim Marcador: alfa-feto-proteina (50%) Variante fibrolamelar: traves fibróticas, células bem diferenciadas Carcinoma fibrolamelar Carcinoma fibrolamelar 3ª. parte Trato Biliar Colelitíase Colecistite aguda Colecistite crônica Atresia das Vias Biliares Colelitíase 20% da população mundial Cálculos de bilirrubina (infecções) Cálculos de colesterol Fatores de risco: sexo ( feminino), idade (> 40 a), Uso de contraceptivos hormonais, obesidade Estase biliar Patogênese dos cálculos de colesterol Colesterol fica solúvel na bile por agregação de sais biliares hidrossolúveis e lectinas (detergentes) Quando a concentração de colesterol é maior do que a capacidade da bile de solubilizá-lo, ele se transforma em cristais sólidos (cálculo) Patogênese dos cálculos de pigmentos Associação de misturas de sais de cálcio de bilirribina não-conjugada, junto com sais inorgânicos de cálcio Síndromes hemolíticas Contaminação bacteriana da árvore biliar (E. coli, Ascaris, C. sinensis) Colecistite aguda Inflamação aguda da vesícula biliar Geralmente ocorre por obstrução do ducto cístico Associada a cálculos em 90% dos casos Irritação química causada pelos cálculos leva a inflamação da parede Ocorre contaminação bacteriana secundária Quadro clínico da colecistite aguda Dor no QSD Febre Anorexia Náuseas e vômitos Calafrios Leucocitose, aumento discreto de fosfatase alcalina Colecistite crônica Sequela de vários ataques de colecistite aguda Pode aparecer sem colecistite prévia Sintomas mais discretos: dor após alimentos gordurosos, náuseas e vômitos Associação com cálculos em 90% dos casos Cultura positiva para E. coli e enterococos em 30% dos casos Atresia Biliar 1:12.000 nascimentos Obstrução do lumen da árvore biliar nos três primeiros meses de vida Inflamação e fibrose dos ductos biliares intra ou extra-hepáticos Provável etiologia viral (forma perinatal) Cirurgia antes dos três meses de vida ou tx hepático Pâncreas Pancreatite aguda Pancreatite crônica Carcinoma pancreático Pancreatite aguda 10-20 casos: 100.000 Causas: cálculos biliares, álcool, neoplasias, caxumba, doenças metabólicas, vasculites, trauma Quadro clínico da pancreatite aguda Dor abdominal em faixa Náuseas, vômitos e anorexia Aumento de lipase e amilase Pode levar ao choque por ativação de resposta inflamatória sistêmica (leucocitose, hemólise, CIVD, sequestro de líquido, SARA, esteatonecrose) Pancreatite crônica Inflamação do pâncreas com destruição do parênquima exócrino e endócrino Principal causa: ÁLCOOL Predominam citocinas pró-fibrogênicas Dor crônica, desenvolvimento de insuficiência pancreática e diabetes mellitus Diagnóstico: calcificações ao RX ou CT
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