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ATENDIMENTO NUTRICIONAL Nutricionista Alice Coca – CRN3: 40957 Nutricionista do Grupo de Educação e Controle do Diabetes da UNIFESP (2014 – 2015) Especialização em Gastroenterologia Pediátrica – UNIFESP AO DIABÉTICO INSULINODEPENDENTE POR QUE ATENDER DIABÉTICOS? • O diabetes é um dos mais sérios problemas de saúde pública em todo o mundo independente do grau de desenvolvimento; • Estima-se que 8,8% da população mundial (20 a 79 anos) de idade (415 milhões de pessoas) vive com diabetes (IDF, 2015); • Estima-se que cerca de 30 mil brasileiros sejam portadores de DM1 no mundo, e o Brasil ocupa o 3° lugar do mundo em prevalência no mundo; • A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que glicemia elevada é o terceiro fator, em importância, da causa de mortalidade prematura, superada apenas por pressão arterial aumentada e uso de tabaco; • o diabetes está associado a maiores taxas de hospitalizações, maior utilização dos serviços de saúde, bem como maior incidência de doenças cardiovasculares e cerebrovasculares, cegueira, insuficiência renal e amputações não traumáticas de membros inferiores PANORAMA DE COMPLICAÇÕES DO DM TIPO DE COMPLICAÇÃO DIMENSÃO DO PROBLEMA Mortes entre Pessoas com Diabetes O risco de morte por doença cardíaca em diabéticos é 2-4 vezes maior do que em não-diabéticos. Doença Cardíaca e Acidente Vascular Cerebral • A doença cardíaca foi constatada em 68% das certidões de óbito relacionado ao DM em pessoas com mais de 65 anos. • Os diabéticos têm chance 2-4 vezes maior de desenvolver doença coronariana e acidente vascular cerebral do que não os diabéticos. Hipertensão Arterial 67% dos diabéticos apresentam hipertensão arterial. Cegueira (Retinopatia Diabética) • O DM é a principal causa de novos casos de cegueira entre adultos de 20 a 74 anos. • Cerca de 28% das pessoas com diabetes acima de 40 anos apresenta retinopatia diabética. Fonte: National Diabetes Information Clearinghouse (NDIC), NIH, USA – 2011. TIPO DE COMPLICAÇÃO DIMENSÃO DO PROBLEMA Doença Renal (Nefropatia Diabética) O diabetes é a principal causa de insuficiência renal, sendo responsável por 44% dos casos. Doenças do Sistema Nervoso (Neuropatia Diabética) • Cerca de 60-70% dos diabéticos apresentam graus variáveis de comprometimento do sistema nervoso. • As formas graves de neuropatia diabética são uma importante causa de amputações de membros inferiores. Amputações Mais de 60% das amputações não traumáticas de membros inferiores ocorrem em indivíduos diabéticos. PANORAMA DE COMPLICAÇÕES Fonte: National Diabetes Information Clearinghouse (NDIC), NIH, USA – 2011. TIPO DE COMPLICAÇÃO DIMENSÃO DO PROBLEMA Complicações da Gravidez • O mau controle do diabetes antes da concepção e durante o primeiro trimestre da gravidez provoca importantes defeitos congênitos em cerca de 10% dos casos e abortos espontâneos em 15-20% dos casos. • durante o segundo e o terceiro trimestres da gravidez pode resultar em bebês GIG, constituindo-se em risco para mãe e filho. Doença Dentária e Periodontal • O risco de doença periodontal em diabéticos é duas vezes maior do que em não-diabéticos. • Níveis de A1C>9% apresentam uma chance 3 vezes maior de doença periodontal em pessoas acima dos 45 anos. • Cerca de 1/3 dos diabéticos apresentam doença periodontal grave com perda da fixação dos dentes nas gengivas. PANORAMA DE COMPLICAÇÕES Fonte: National Diabetes Information Clearinghouse (NDIC), NIH, USA – 2011. PORQUE ATENDER DIABÉTICOS? Ampliação de doenças associadas/secundárias Desse público nos atendimentos nutricionais SINDROME METABOLICA DOENÇAS CARDIOVASCULARES DESREGULAÇÃO DE PARÂMETROS BIOQUIMICOS ( CT, LDL, PA, CA, TG, HDL) PORQUE ATENDER DIABÉTICOS? Aumento do nicho de atendimento nutricional Aumento da lucratividade com atendimentos Necessidade de especialização e/ou qualificação e/ou atualização de nutricionistas O DIABETES DIABETES TIPO 1 e 2 Diabetes mellitus é: • um grupo de doenças metabólicas; • caracterizadas por hiperglicemia resultante de defeitos na secreção de insulina, na ação da insulina ou em ambos. A classificação etiológica do DM inclui dezenas de tipos de diabetes: • relacionados a problemas autoimunes; • de secreção ou ação periférica da insulina; • defeitos genéticos da função das células beta; • defeitos genéticos da ação da insulina; • doenças do pâncreas exócrino, endocrinopatias; • efeito colateral de medicamentos; • infecções e outras síndromes genéticas associadas ao DM. DIABETES TIPO 1 e 2 FACULDADE!!! • Diabetes tipo 1 - 10% • Doença autoimune; • Causada por fatores genéticos e ambientai ; • 100% dependente de insulina, pois o “pâncreas” não produz, ou insulinodependente. • Diabetes tipo 2 – 90% • Doença crônica; • Causada por maus hábitos alimentares e de estilo de vida; • Condicionalmente dependente de insulina. • Pensamento: jovens tem DM tipo 1 e adultos tipo 2??? DM1 A • A DM1 A é caracterizada pela deficiência de insulina por destruição autoimune das células β comprovada por exames laboratoriais; • É a forma mais frequente de DM1, confirmada pela presença de um ou mais autoanticorpos; • Possui forte associação com antígeno leucocitário humano (human leukocyte antigen, HLA) DR3 e DR4; • Envolve, além da predisposição genética, fatores ambientais que desencadeiam a resposta autoimune; • As principais exposições ambientais associadas ao DM1 são: • infecções virais; • componentes dietéticos • certas composições da microbiota intestinal. DM1 B • A DM1 B é caracterizada pela deficiência de insulina de natureza idiopática; • O diagnóstico apresenta limitações e pode ser confundido com outras formas de DM diante da negatividade dos autoanticorpos circulantes, de modo concomitante com a necessidade precoce de insulinoterapia plena; • As recomendações terapêuticas são as mesmas do DM tipo 1A. DM TIPO 2 • Possui etiologia complexa e multifatorial, envolvendo componentes genético e ambiental; • Acomete indivíduos acima de 40 anos, porém atualmente existem casos de DM 2 em crianças e jovens; • Possui forte herança familiar não completamente esclarecida; • Possui forte contribuição de fatores ambientais (hábitos dietéticos e inatividade física, que contribuem para a obesidade); • A hiperglicemia ocorre concomitantemente com: • Hiperglucagonemia ( glicogenolise) • resistência dos tecidos periféricos à ação da insulina, • aumento da produção hepática de glicose, • disfunção incretínica (Incretinas regula o metabolismo da glicose: insulina, glucagon, amilina, GLP-1 (glucagon-like peptide-1) e GIP (glucose-dependent insulinotropic polypeptide); • aumento de ácidos graxos livres circulantes; • aumento da reabsorção renal de glicose; • e graus variados de deficiência na síntese e na secreção de insulina pela célula β pancreática. DIABETES TIPO LADA • Latent Autoimmune Diabetes of the Adult - Forma latente da DM tipo 1, podendo ocorrer a auto-imunidade e a resistência a insulina. • Acomete adultos entre 25 e 65 anos; • Possuem anticorpos anti-GAD (GADA - anticorpos antidescarboxilase do ácido glutâmico) positivos; • Caracteriza-se por apresentar hiperglicemia somente na idade adulta; • Apresenta destruição imune das células produtoras de insulina de forma mascarada, inclusive muitos pacientes ainda possuem uma boa reserva na produção de insulina; • Podem responder ao tratamento com secretagogos de insulina como as sulfoniluréias, mas a progressão da doença leva a uma necessidade de insulinização rápida, em alguns meses ou poucos anos; • Na verdade nada mais são que diabéticos do tipo 1 manifestando a doença em idade adulta.DIABETES TIPO LADA • Os pacientes sofrem até encontrarem o tratamento mais apropriado (que no caso, é a insulinização precoce e intensiva, como em qualquer caso de DM1), passando por vários medicamentos e profissionais diferentes, uma verdadeira saga, por vezes com riscos de complicações mais graves devido à falta de insulina, como a cetoacidose diabética. DIABETES TIPO MODY • Tipo MODY (Maturity-Onset Diabetes of the Young) descrita pela primeira vez em 1974, atinge cerca de 2% do total dos diabéticos. • Comumente diagnosticado com DM tipo 1, o que pode aumentar a probabilidade do desenvolvimento das complicações tardias da diabetes, pois pode causar implicações sobre o esquema terapêutico e sobre o grau de exigência relativo ao controle metabólico. • Caracteriza-se pela manifestação precoce (em geral abaixo dos 25 anos de idade) • Doença autossômica dominante (determinada em pelo menos três gerações). Corresponde a um defeito primário na secreção da insulina, associada a disfunção na célula β pancreática. DIABETES TIPO MODY • Diagnóstico efetuado antes dos 25 anos de idade em, pelo menos, um membro da família; • Transmissão autossômica dominante com, pelo menos, 3 gerações atingidas pela diabetes • Capacidade de controle sem recurso à insulinoterapia (e sem desenvolver cetose) durante um período de, pelo menos, 2 anos ou níveis significativos de peptídeo C. • conhece-se atualmente seis genes responsáveis pelo desenvolvimento da doença, permitindo a sua classificação em seis subtipos distintos: MODY 1, MODY 2 (gene da glucoquinase), MODY 3 (gene HNF- 1-alfa), MODY 4, MODY 5 e MODY 6; • MODY 2 e 3 respondem por 75% a 80% dos casos. DIABETES GESTACIONAL - DMG Condição diabetogênica na gestação onde a placenta produz hormônios hiperglicemiantes e algumas enzimas placentárias degradam a insulina. Aumento compensatório na produção de insulina e na resistência a insulina Isso pode evoluir para disfunção das celular β O DMG traz riscos tanto para a mãe quanto para o feto e o neonato, sendo geralmente diagnosticado no segundo ou terceiro trimestres da gestação. Prevalência varia de 1 a 14%Bebes GIG Parto prematuro Parto cesária Hipoglicemia neonatal EXAMES BIOQUIMICOS EXAMES LABORATORIAIS • Os testes laboratoriais mais comumente utilizados para o diagnóstico e o controle do DM são os seguintes: • Glicemia de jejum: nível de glicose sanguínea após um jejum de 8 a 12 horas; • Teste de oral de tolerância à glicose (TOTG): também chamado de teste de sobrecarga à glicose. O paciente recebe uma carga de 75 g de glicose, em jejum, e a glicemia é acompanhada em intervalos até o tempo limite de 2 horas após a ingestão; EXAMES LABORATORIAIS • Teste de hemoglobina glicada (A1C ou HbA1c): a A1C também conhecida como “hemoglobina glicosilada” ou “glicohemoglobina” e reflete os níveis médios de glicemia nos 2 a 3 meses anteriores à realização do teste. • Atualmente, o teste de A1C está sendo também indicado para o diagnóstico do diabetes e do pré-diabetes. Um resultado de A1C abaixo de 5,7% é indicativo de ausência de diabetes. Valores entre 5,7% e 6,5% são indicativos de pré-diabetes. Valores acima de 6,5% são indicativos da presença de diabetes. HbA1C ou A1C As correlações entre níveis de A1C e valores correspondentes em termos de glicemia média estimada NÍVEIS DE A1C E RISCO RELATIVO DE COMPLICAÇÕES MICROVASCULARES, Fonte: Estudo DCCT (Diabetes Control and Complication Trial, 1993 PEPTIDEO C Aminoácido que é produzido após a clivagem da pró- insulina Insulina e peptídeo C, após a clivagem possuem a mesma quantidade Valores na gestação difere do considerado normal para não gestantes, sendo: • < 92 mg/dL em qualquer fase da gestação. • Valores entre 92 e 126 mg/dL são diagnósticos de DMG em qualquer fase da gestação. CRITÉRIOS CLINICOS LABORATORIAIS NO DMG CRITÉRIOS CLINICOS LABORATORIAIS Os critérios clínicos e laboratoriais confirmados em 2013 pela American Diabetes Association para o diagnóstico do DM2 podem ser assim resumidos: A1C >6,5% ou Glicemia de jejum ≥126 mg/dL; INSULINAS CONCEITO DE INSULINA • INSULNA BASAL • quantidade secretada continuamente, inclusive durante a fase de jejum. • INSULINA PRANDIAL • insulina secretada em função de uma demanda aumentada de insulina após as refeições caracteriza • OBS: • O pâncreas secreta cerca de 40–50 U de insulina por dia em adultos normais. • Na média diária, o organismo secreta cerca de 40% a 50% de insulina basal e outro tanto de insulina prandial. PADRÃO DE SECREÇÃO FISIOLÓGICA NORMAL DA INSULINA. O ESQUEMA BASAL-BOLUS DE ADMINISTRAÇÃO DE INSULINA BASAL E PRANDIAL PROCURA “IMITAR” O PADRÃO FISIOLÓGICO. Adaptado de Bolli GB et al. Diabetologia. 1999;42:1151-1167 ESQUEMATIZAÇÃO DE INSULINA • Os portadores de DM1 ou de DM2 insulinizados podem ser controlados com um esquema de combinação de uma ou duas aplicações de insulina basal de ação prolongada (NPH, glargina ou detemir) com insulina de ação rápida ou ultrarrápida (regular, lispro ou asparte). • As doses de cada aplicação são ajustadas com base nos resultados da automonitorização da glicemia (AMG), a quantidade e frequência das refeições e o nível previsto de exercício nas próximas horas. PROPRIEDADES FARMACOLOGICAS DAS INSULINAS E ANÁLOGOS PROPRIEDADES FARMACOLOGICAS DAS INSULINAS E ANÁLOGOS PERFIS DE AÇÃO DAS INSULINAS Fonte: Elaborado por Augusto Pimazoni Netto OBJETIVO DO TRATAMENTO NUTRICIONAL OBJETIVO DO TRATAMENTO NUTRICIONAL 1. Promover e manter diariamente o bem estar clínico e psicológico do paciente. Maximizar a flexibilidade do paciente quanto ao que ele come, quando ele come. 2. Evitar hipoglicemia grave, hiperglicemia sintomática e cetoacidose (episódios de hipoglicemia muito grave podem levar a convulsões ou coma, evitá-los é extremamente importante ). 3. Garantir o crescimento e desenvolvimento normal de crianças diabéticas. 4. Conseguir o melhor controle metabólico possível para evitar ou retardar complicações micro e macrovasculares. Para isso é necessário normalizar a hemoglobina glicada. METAS TERAPEUTICAS PARA O TRATAMENTO DE DM2 PARÂMETRO METAS LABORATORIAIS METAS TERAPÊUTICAS METAS TOLERÁVEIS Hemoglobina Glicada • 7% em adultos • <8% em idosos • <8,5% de 0 a 6 anos • <8% de 6 a 12 anos • <7,5% de 13 a 19 • <6,0 na gravidez As metas devem ser individualizadas de acordo com: • Duração do diabetes • Idade / Expectativa de vida • Comorbidades • Doença cardiovascular • Complicações microvasculares • Hipoglicemia não percebida Glicemia de jejum <100 mg/dL ___ Glicemia pré-prandial <110 mg/dL Até 130 mg/dL Glicemia pós-prandial <140 mg/dL Até 160 mg/dL Fonte: Sociedade Brasileira de Diabetes (2011)e American Diabetes Association (2013) METAS TERAPÊUTICAS GMS <150mg/dl + VG < 50mg/dl DIFICULDADES • O tratamento dietético do DM talvez seja o aspecto mais difícil da abordagem terapêutica global. • A proporção de pacientes obesos é muito maior e, não por acaso, esses pacientes têm uma ligação emocional muito forte com o prazer de comer; • O nutricionista deve assumir uma postura técnica, porém, realista no que se refere às recomendações dietéticas RECOMENDAÇÕES GERAIS • A perda de peso - recomendada para todos os pacientes com sobrepeso ou com obesidade com DM2 ou que estejam sob risco aumentado de desenvolver a doença; • perdas modestas de peso da ordem de 5% a 10% já trazem benefícios metabólicos significativos para o portador de DM2. • quantidade como o tipo de carboidratos contidos na dieta são importantes na determinação da hiperglicemia que ocorre após as refeições CORREÇÃODE HIPOGLICEMIA ABAIXO DE 70 mg/dl Tomar 1 copo de água + 1 colher de sopa de açúcar Tomar ½ lata de refrigerante comum 1/2 Fazer o dextro após 15 minutos, se a glicemia estiver acima de 80 é preciso adiantar a próxima refeição, se continuar abaixo de 80 é preciso repetir a correção OBS: Em idosos, é abaixo de 80mg/dl RECOMENDAÇÕES GERAIS • No DM1 a abordagem nutricional visa oferecer quantidades apropriadas de nutrientes, principalmente CHO, visando manter quantidades adequadas de glicose sérica e evitando a hipoglicemia; • No DM1 adeauar a quantidade de carboidrato com a quantidade de insulina injetada pode evitar, hiperglicemias que pode levar ao coma diabético em curto prazo e principalmente hipoglicemia que pode levar a morte rapidamente; • Paciente que apresentam parda de peso, podem ficar hiperinsulinizados,e entrar em hipoglicemia. EXEMPLO 1 • Paciente sexo masculino, acorda as 6h, dorme as 23h, faz sua primeira refeição as 6:30, faz o lanche da manhã as 9h, almoça ao 12h, faz um lanche da tarde as 15h, faz o jantar as 18h e ceia as 21h. • Aplica 30UI de NPH as 6:30 e 30 UI ao 12:30 e 20 as 22h. • Aplica 10UI de insulina regular as 14:30 . • Acorda com glicemia de 330mg/dl pela manhã, o que pode estar acontecendo? EXEMPLO 2. • Paciente do sexo feminino, acorda as 6h, dorme as 23h, faz sua primeira refeição as 6:30, faz o lanche da manhã as 9h, sem querer passa do horário do almoço e vai almoçar com 2 horas de atraso as 14h, tem sintomas de hipoglicemia. Faz um lanche da tarde com atraso as 16h, e faz o jantar normalmente as 18h e ceia as 21h. • Aplica 30UI de NPH as 6:30 e 30 UI ao 12:30 e 20 as 22h. • Aplica 10UI de insulina regular as 14:30 . • Acorda com glicemia de 400 mg/dl pela manhã, o que pode estar acontecendo? EXEMPLO 3. • Paciente sexo masculino 45 anos, acorda as 6h, dorme as 23h, faz sua primeira refeição as 6:30, faz o lanche da manhã as 9h, almoça ao 12h, faz um lanche da tarde as 15h, faz o jantar as 18h e não faz a ceia. • Aplica 30UI de NPH as 6:30 e 30 UI ao 12:30 e 20 as 22h. • Aplica 10UI de Humalog as 14:50 caso esteja maior que 140 mg/dl. • Aplica 40UI de lantus as 7h. • Passa mal de madrugada com glicemia de 50mg/dl, o que pode estar acontecendo? alice.cocamendes@hotmail.com (11) 98201-9202 OBRIGADA PELA PRESENÇA! REFERÊNCIAS The Diabetes Control and Complications Trial Research Group. (1993). "The effect of intensive treatment of diabetes on the development and progression of long-term complications in insulin-dependent diabetes mellitus". N Engl J Med. 1993 Sep 30;329(14):977-86 329 (14):977–86. 2. Sociedade Brasileira de Diabetes. Algoritmo para o Tratamento do Diabetes Tipo 2 – Atualização 2011. Posicionamento Oficial SBD nº 13, 2011. 3. American Diabetes Association. Standards of Medical Care in Diabetes – 2013. Diabetes Care 2013;36(Suppl 1):S11-S66. 4. Giacaglia LR, Silva MER e Santos RF. Tratado de Síndrome Metabólica. Primeira Edição 2010. Editora Roca Ltda, São Paulo. 5. Pimazoni-Netto A, Rodbard D, Zanella MT - On Behalf Of The Diabetes Education And Control Group. Improvement of glycemic control in type 2 diabetes using weekly intensive multifactorial interventions: structured glucose monitoring, patient education, and adjustment of therapy. A randomized controlled trial. Diabetes Technol Ther. 2011 Oct;13(10):997- 1004. 6. Sociedade Brasileira de Diabetes. Diretrizes da Sociedade Brasileira de Diabetes 2017- 2018. 7. Grupo Interdisciplinar de Padronização da Hemoglobina Glicada – A1C. Atualização sobre Hemoglobina Glicada (A1C) para Avaliação do Controle Glicêmico e para o Diagnóstico do Diabetes: Aspectos Clíicos e Laboratoriais. Posicionamento Oficial SBD, SBEM, SBPC/ML, FENAD – 3ª edição, 2009. 8. Nathan DM et al. 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