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SEMELHANÇA E DIFERENÇA NAS PROPRIEDADES QUÍMICAS DE ELEMENTOS QUÍMICOS DA TABELA PERIÓDICA, FAMÍLIA 16 E 17

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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA 
FLUMINENSE 
CAMPUS ITAPERUNA – RJ. 
LICENCIATURA EM QUÍMICA 
 
 
 
 
 
 
 
SEMELHANÇA E DIFERENÇA NAS PROPRIEDADES QUÍMICAS DE 
ELEMENTOS QUÍMICOS DA TABELA PERIÓDICA, FAMÍLIA 16 E 17. 
 
 
 
 
Ana Paula de Souza Figueiredo 
Caio Araújo Corrêa 
Matheus Valério 
Vanessa Pontes de Lima 
 
 
 
 
 
 
ITAPERUNA 
JUNHO DE 2019 
1. INTRODUÇÃO 
 
Demoraram-se anos para que a tabela periódica fosse realmente formulada 
como é vista nos dias de hoje. No início do século XIX, alguns químicos começaram 
a organizar os elementos químicos de acordo com suas propriedades. Em 1817, o 
químico alemão J.W.Dobereiner (1780-1849) verificou que a massa atômica do 
estrôncio (Sr) é dada pela média aritmética pelo valor das massas atômicas de dois 
elementos quimicamente semelhantes, são eles: cálcio (Ca) e o bário (Ba). 
(BRAATHEN, 2011). 
Com o passar do tempo, os estudos foram evoluindo e mais descobertas 
haviam aparecido a respeito dos elementos químicos. Em 1862 o químico francês 
Alexandre Chancourtois (1820-1886) arranjou os elementos na forma de uma hélice 
em ordem crescente de massas atómicas. Em 1863 foi criado um sistema de 
classificação dos elementos em que eles eram organizados em séries de 7 
elementos dispostos em ordem crescente de suas massas atómicas, observando 
que no decorrer destas séries as propriedades químicas dos elementos mudavam, 
mas que ao final do último elemento de cada série sempre vinha um elemento 
semelhante ao primeiro de cada série. (BRAATHEN, 2011). 
O nascimento da tabela periódica moderna se deu por conta do químico 
russo Dmitri I. Mendeleyeev (1834-1907). Mendeleyeev apresentou uma tabela 
organizada com 17 colunas(naquela época os gases nobres ainda não tinham sido 
descobertos) muito parecidas com as da tabela atual. Também na mesma época, o 
químico alemão Lothar Meyer (1830-1895) produziu um trabalho parecido com o de 
Mendeleyeev, com 8 colunas subdivididas em grupos a e b. (BRAATHEN, 2011). 
As propriedade químicas de um elemento são em grande parte determinadas 
pelo número de elétrons existentes no nível mais externo e sua distribuição nos 
orbitais. Se os elementos químicos forem dispostos em grupos com a mesma 
distribuição eletrônica no nível mais externo, então tais elementos devem apresentar 
propriedades químicas e físicas semelhantes. (BROWN, 2017) 
São denominamos de calcogênios todos os elementos químicos pertencentes 
à família VI A ou grupo 16 da Tabela Periódica. De uma forma geral, trata-se de 
elementos químicos considerados ametais, ou seja, com a tendência de ganhar 
elétrons e formar ânions, com exceção do elemento Polônio, que é metálico. Assim, 
os elementos dessa família podem originar compostos tanto moleculares (por meio 
de ligação covalente ) quanto iônicos (por meio de ligação iônica ). 
Como estão localizados na região direita da Tabela Periódica, os calcogênios 
apresentam, em relação às principais propriedades periódicas, as seguintes 
características: 
● Possuem raio atômico pequeno quando comparados com os elementos 
das famílias IA a VA, por exemplo; 
● Possuem elevada energia de ionização pelo fato de apresentarem um 
baixo Raio Atômico ; 
● Sua afinidade eletrônica e eletronegatividade são elevadas quando 
comparados com as outras 15 famílias à esquerda deles (IA a VA); 
● Possuem baixa eletropositividade por apresentarem baixo raio atômico. 
● São menos densos dos que os elementos localizados na região central 
(Família B) da Tabela Periódica. (BROWN, 2017) 
Os halogênios são todos os elementos químicos pertencentes à família VIIA 
ou grupo 17 da Tabela Periódica. Esses elementos recebem essa denominação 
porque são formadores de diversos sais inorgânicos. Os elementos desta família 
são elementos químicos que, de uma forma geral, não são muito abundantes na 
natureza. São geralmente encontrados em sais presentes na água do mar, 
principalmente o flúor, que é encontrado em grande abundância, e o cloro. Já o iodo, 
o bromo e o astato aparecem na natureza em quantidades extremamente 
pequenas. 
De uma forma geral, os halogênios apresentam várias características físicas 
e químicas relevantes. São elas: 
● São átomos que participam tanto de substâncias formadas por ligação 
covalente quanto por ligação iônica, em virtude de serem ametais; 
● Para serem estabilizados, os átomos dos halogênios devem receber, no 
mínimo, um elétron; 
● Como são ametais, são capazes de produzir ânions; 
● O NOX mais comum para os halogênios é o -1. (BROWN, 2017) 
 
 
 2. OBJETIVO 
 
Obter os gases da família 16 e 17 e realizar testes com os mesmos. 
 
 
 3. PARTE EXPERIMENTAL 
 
3.1- Materiais e reagentes 
· Tubo de ensaio; 
· Papel de filtro; 
· Papel de tornassol azul; 
· Acetato de chumbo 1 mol/L; 
· Fenolftaleína; 
· Sulfeto de ferro; 
· Ácido clorídrico concentrado; 
· Ácido clorídrico 1 mol/L; 
· Ácido Sulfúrico 3 mols/L; 
· Dióxido de manganês; 
· Cloreto de sódio sólido; 
· Tiossulfato de sódio 1 mol/L; 
 
 
3.2- Procedimento 
I) Preparação e identificação do sulfeto de amônio: 
Inicialmente, fazendo o uso da capela, adicionou-se em um tubo de ensaio 
um pequeno pedaço de sulfeto de ferro (FeS). Em seguida adicionou-se ao mesmo 
2 mL de ácido clorídrico (HCl 1 mol/L). Aqueceu a capela vagarosamente. 
Umidificou-se um papel de tornassol azul e posicionou-o sobre a boca do 
tubo onde se produziu o gás. Aproximou-se um pedaço de papel e filtro umedecido 
na solução de acetato de chumbo ( Pb(C 2 H 3 O 2 ) 2 ) da boca do tubo de ensaio. 
Observou-se e registrou-se as modificações. 
 
II) Formação de enxofre e dióxido de enxofre a partir do tiossulfato de sódio: 
Acrescentou-se em um tubo de ensaio 3 mL de solução de tiossulfato de 
sódio (Na 2 S 2 O 3 1 mol/L) e 1 mL de solução de ácido sulfúrico (H 2 SO 4 3 mols/L). 
Agitou-se e aguardou as mutações. 
Observou-se a formação de enxofre elementar (amarelo) e o odor do gás que 
se desprende. 
 
III) Obtenção do cloro (Cl 2 ): 
Adicionou-se em um tubo de ensaio 0,100 g de dióxido de manganês (MnO 2 ). 
Fazendo o uso de uma capela, acrescentou-se 2 mL de ácido clorídrico concentrado 
(HCl). 
Umidificou-se um papel de tornassol e posicionou-o sobre a boca do tubo de 
ensaio onde se produziu o gás. Deixou por cerca de 15 minutos. 
Observou- se o descolamento do papel de tornassol por conta da ação 
oxidante do gás. Colocou-se uma baqueta umedecida em solução de nitrato de 
prata e induziu-se o gás borbulhar na mesma, observando-se o precipitado que se 
formava. 
 
 
 4. RESULTADOS E DISCUSSÃO 
 
Na realização do procedimento, parte I, ao aproximar o pedaço de papel de 
filtro umedecido com a solução de acetato de chumbo, Pb(C 2 H 3 O 2 ) 2 , foi perceptível 
a formação de um composto com aspecto e características metálicas. 
Por fim da realização da parte I observou-se que o papel de tornassol 
modificou a coloração de lilás para azul, o que indica que o composto liberado é de 
pH básico.Na realização da parte II do procedimento registrou-se a produção de uma 
cor amarelada, a liberação de um gás e formação de precipitado. Com esse dados é 
possível afirmar a formação de enxofre. 
Na última parte do procedimento foi registrado, por fim, a perda de coloração 
devido a produção de um gás, a formação de um precipitado e o papel de tornassol 
que trocou a coloração de lilás para rosado, isto é, o composto apresenta o pH 
neutro. 
 
 5. CONCLUSÃO 
Concluiu que após as práticas tivemos que no primeiro experimento a troca 
de coloração do papel de lilás para azul, seguido do segundo experimento que foi 
produzido uma cor amarelada; com liberação de gás e formação de precipitado e no 
último experimento tivemos a perda de coloração devido a produção de um gás e 
formação de precipitado, assim o papel de tornassol trocou de cor para um rosado. 
 
 
 6. REFERÊNCIAS 
 
1. BRAATHEN, Per Christian, Química Geral. 3.ed. Viçosa 2011 
2. BROWN, L Theodore. JR, LeMay. BURSTEN, E Bruce, Química A Ciência 
Central. 13.ed. Pearson 2017