Buscar

trabaho história

Prévia do material em texto

Capítulo 1
1) Trecho de leitura para exercício: 
Os textos A e B referem-se ao início dos tempos modernos e mostram dois posicionamentos humanos diferentes diante da situação social reinante naquela época. Mostre e compare esses dois posicionamentos humanos em face da realidade social.
Há dois processos históricos que se encontraram durante o século XII e XV, apesar de não terem sido organizados e planejados pelos homens europeus, esses processos estão relacionados a primeira fase de transformação, que está relacionado com à dissolução do feudalismo e à criação das condições para a emergência da sociedade moderna na segunda metade do século XV.
Pode-se destacar como um desses processos históricos como sendo a transformação espontânea da sociedade medieval, em consequência pelo crescimento populacional e pela disputa por prestígio e poder político entre as famílias principescas feudais. Houve avanços e retrocessos, pelo desenvolvimentos e uma política centralizada de poder reinante por uma única família. No século XV, existiam na Europa Ocidental várias monarquias nacionais governadas por uma linhagem nobre de maior prestígio e maior poder político, militar e econômico. Sendo considerados um Estado centralizado moderno, ainda preso a reminiscências feudais e com características peculiares em cada país.
Há ainda, a transformações ocorridas envolvendo o campo e acidade, tendo em vista que com o ressurgimentos do comercio e da generalização das relações mercantis e monetárias na sociedade medieval, tendo como resultados 
a emergência das cidades como um mundo completamente novo e capaz de interagir e transformar o campo feudal; a corrosão do poder econômico e militar da nobreza; o enfraquecimento da propriedade fundiária feudal; a transformação do trabalhador servil em trabalhador livre ou camponês independente; o aparecimento da burguesia urbana como uma nova e revolucionária classe.
Em consequência a este acontecimento, e a centralização de poderes política e econômicas, ocasionaram um enfraquecimento da nobreza, monetarização da economia, trabalho livre, aumento de pequena propriedade camponesa e fortalecimento da burguesia urbana, com novas instituições, ideias, valores e interesses, criando assim, as bases para a instituição de uma nova sociedade, a moderna. Sociedade esta que, apesar das reminiscências diferentes da sociedade feudal. Nesse processo, o mundo urbano desempenhou um papel importante, pois, passou a servir não apenas de apoio ao poder real e outras forças modernizadoras, mas, fundamentalmente porque forneceu o modelo das instituições, valores e costumes da nova sociedade que estava surgindo.
Duby (1980) destaca que na segunda metade do século XV a sociedade tradicional pode ser baseada nas três ordens: nobreza guerreira, religiosa e camponesa não mais existia, ela deu lugar a uma sociedade mais complexa e heterogênea a “sociedade moderna” baseada na nobreza e em um clero transformado. Surge então, uma classe camponesa independente e adaptada aos novos tempos e em uma classe emergente, a burguesia.
Capítulo 2
1) Trechos de leitura para exercícios:
Leia o texto abaixo e responda às seguintes questões:
I - Que relação o autor estabelece entre a liberdade, o comércio e o enriquecimento da Inglaterra?
Com base no texto, Voltaire (1973) deixa claro que o comércio contribui para torna-los os ingleses, e consequentemente a liberdade resulta em uma ampliação maior do comércio. Assim, aos poucos o comércio estabeleceu forças navais, tornando os ingleses senhores dos mares. 
Portanto, a liberdade está atrelada ao enriquecimento dos cidadãos ingleses e ao comércio, surgindo assim a grandeza do Estado. 
II - Mostre, comparativamente, como a figura do comerciante é vista na Inglaterra, na Alemanha e na França.
Na Inglaterra, a figura do comerciante é vista como responsável pelo enriquecendo dos povos ingleses, e contribuindo para torná-los mais livres. Pois o comércio estabeleceu aos poucos as forças navais, tornando os ingleses senhores dos mares. 
O Príncipe Eugênio da região da Alemanha, em socorro ao duque de Sabóia, desprovido de dinheiro recorreu aos comerciantes ingleses. Sendo assim, para a Alemanha os comerciantes eram visto como uma figura poderosa na sociedade, tendo em vista que foi com ajuda deles que libertou Turim, derrotou os franceses. Destacando assim a importância do comércio. 
Na França é marquês, com muito dinheiro para gastar e um nome em “ac” ou em “ille”, pode dizer “um homem como eu” ou “um homem de minha qualidade”, e desprezar soberanamente um negociante. Este, de tanto ouvir falar com desprezo de sua profissão, acaba sendo bastante tolo para enrubescer-se.
Capítulo 3 
1) Trechos de leitura para exercícios:
O texto-documento abaixo foi escrito em 1546, pelo embaixador veneziano em Paris, Mário Cavalli. Com base em sua leitura, mostre as características do governo francês no século XVI:
Neste período, a França em particular tem a ligação da nobreza ao estado absolutista, do clero ao estado absolutista, o que causa um foço profundo entre o estado, a nobreza e o clero de um lado e chamado terceiro estado do outro.
São característica formativas que derivam do poder real: Absolutismo muito forte; Prática arbitrária do poder real; Desigualdade jurídica e política, ou seja concede um espaço político maior á nobreza e também um grau de estamento previlegiado a nobreza quando ele isenta a nobreza de pagamento de impostos, o que torna a nobreza superior no que se chama de terceiro estado; Inoperância do estado e pouco dinamismo econômico, onde ocorre grande interferência do estado, concede previlégio e cobra muito impostos, isenta determinadas clsses de pagamento de imposto, neste sentido cria-se setores pevilegiados e parasitários. 
Diante, disso a França em função deste poder estatal muito forte, estado arbitrário, dos reis absolutistas poderosos cria uma série obstáculos no desenvolvimento econômico, o que impede na França que a econômia na agricultura, na manufatura tenha o mesmo dinamismo que se tem na Inglaterra
Neste período temos uma sociedade de três estados, onde o terceiro estado encontra-se na condição de marginalizado com uma posição de inferioridade o que conduz a França a um desenvolvimento travado diferente da situação econômica da Inglaterra. 
Capítulo 4 
1) Com base no texto, comente os dois trechos abaixo, cujo autor, Guibert de Nogent (1055-1124), beneditino, historiador e teólogo, foi contemporâneo do movimento comunal e, em sua autobiografia, faz alguns relatos desse movimento. No primeiro trecho, ele mostra as razões que levaram os nobres, leigos e religiosos a abrir mão do seu domínio sobre a população em troca de dinheiro. Não é preciso dizer que Guibert de Nogent tem deste fato uma visão negativa, sendo inimigo das comunas: 
2) No segundo trecho, Nogent descreve a explosão de uma revolta de seus habitantes contra o seu senhor, o bispo Gaudry, ocorrida em 1112:
No primeiro trecho deixa claro como o clero, os arcediagos e os grandes nobres, procuravam explorar os seus povos, em que buscavam a formação de uma nova comunidade, ou seja, para que posse possível formar um acomuna, tinha por necessidade e obrigação por aqueles que procuravam fazer parte delas, adquirir de uma só vez no ano do senhor as obrigações ordinárias de servidão, e resgatar-se por uma multa legalmente fixada, se eles caíssem em alguma falta contrária as leis. 
Já no segundo trecho, é destacado a revolta desses habitantes contra o seu senhor, o bispo Gaudry, ocorrida em 1112. Onde Enquanto o bispo Gaudry tratava assuntos com Gautier sobre os meios de reivindicar o dinheiro, pela cidade o tumulto de pessoas que gritavam ‘Comuna’, e correndo em direção ao bispo estavam nobres que tiveram conhecimento da agitação.
Enquanto se reuniam, Guimar um homem nobre munido de um escudo e de uma lança, colocou o pé na corte do bispo e foi atingido por um golpe de machado na nuca, sendo ele a primeira vítima. Em seguida, Rainer foi atingido por umgolpe de lança, após o fogo incendiou o palácio consumindo seu corpo dos pés à cintura. 
Mostrando, que havia uma população insatisfeita com as práticas que vinham sendo aplicadas pela nobreza, e entre elas se destacava o clero, por isso, esta revolta contra o bispo, que também tinha contribuições concretas na exploração de recursos financeiros voltados para a igreja. 
Por fim, Bernard dito de Bruyères, empunhou um machado duplo e golpeou a cabeça deste homem sagrado. Gaudry desta vez, ele morre. Segundo Nogent (1825) a volubilidade de espírito e de linguagem o conduziu à catástrofe.
Capítulo 5
1) Trecho de leitura para exercício:
Conforme vimos no texto, o dístico da Universidade de Pádua contém, desde sua fundação em 1222, o seguinte princípio: ‘Que seja universal a liberdade que se tem na Universidade de Pádua’. Mostre a importância desse princípio para o desenvolvimento científico e cultural na Europa renascentista.
Com base na leitura do texto, o espaço intelectual foi fortemente marcado pela escolástica católica e pelo anseio de novas explicações científicas a cerca de todas as coisas, assim, emblemático o papel exercido pela Universidade de Pádua. Para o historiador inglês Sir Herbert Butterfield, a Universidade de Pádua foi sede da Revolução Científica, o que significa a liberdade na evolução do conhecimento. 
Deste modo, as liberdades conquistadas pela Universidade concretizaram e se expandiram a partir de 1405, quando, passando para o domínio de Veneza. Então, com as liberdades garantidas e com os recursos financeiros de Veneza, a Universidade de Pádua tornou-se o maior centro internacional de estudos e pesquisas na busca da verdade científica. Destaca-se aqui o cenário europeu, o qual era extremamente religioso e dogmático, a dificuldade estava no dogmatismo que se desenvolve ao redor das crenças, ou seja, o problema se apresenta quando uma crença se institucionaliza em Eclésia, em Igreja, estabelecendo que sua doutrina e cosmovisão fossem a única e verdadeira forma de pensar e de entender o mundo.
Segundo Bacon (1973), foi exatamente contra esse domínio que muitos se revoltaram, e as liberdades conquistadas não significavam que no momento as novas pesquisas e descobertas realizadas trouxessem e instalassem o ateísmo, mas significava a possibilidade de se produzir um saber fora de seus preceitos.
Na Europa, nos séculos Renascentistas, a Igreja Católica romana era a instituição que dominava o sistema de produção do saber, particularmente nas Universidades, seu modo de pensar era o modo dominante. As liberdades conquistadas pela Universidade de Pádua foram fundamentais, como também, as liberdades posteriores conquistadas por outras instituições.
Capítulo 6
2) Trechos de leitura para exercícios: David S. Landes, historiador que se apoia em Weber, autor do livro A riqueza e a pobreza das nações, publicado originalmente em 1998, não concorda com a perspectiva desenvolvida no texto. A seu ver, a obra do sociólogo alemão continua inteiramente válida:
A partir do trecho de Landes citado, redija um texto comparando as duas maneiras de se conceber Max Weber.
Entre um extremo e outro, encontramos algumas gradações, em razão disso, é necessário examinar os diferentes matizes do pensamento econômico com o objetivo de buscar suas possíveis contribuições para a compreensão do processo histórico, considerando as exigências atuais. A primeira questão é a relação entre economia e consciência, as relações sociais constituem uma totalidade na qual o homem produz sua existência, e ao mesmo tempo formula uma explicação para o mundo, essa explicação é determinante para dar unidade à sociedade. 
A segunda questão refere-se ao fato do debate político girar em torno de um maior ou menor controle do capitalismo. Não é mais o conflito entre as classes que explica os conflitos na sociedade, a luta de classes pode com efeito constituir o elemento explicativo da história no passado, mas não é o conteúdo do conflito no presente.
Dessa forma, com base no texto os protestantes desempenharam um papel destacado no comércio, nos negócios bancários e na manufatura. Nos centros fabris da França e da Alemanha Ocidental, ou seja, os protestantes eram tipicamente os empregadores e os católicos s empregados. 
Nem no nível teórico. A questão essencial consiste, com efeito, na criação de um novo tipo de homem – racional, metódico, diligente, produtivo. Essas virtudes, embora nada tivessem de novas, tampouco se podia dizer que fossem moeda corrente. O protestantismo generalizou-as entre os seus adeptos, que se julgavam uns aos outros pela conformidade a esses padrões. Isso é uma história em si mesma, uma história que Weber, surpreendentemente, pouco explorou: o papel da pressão de grupo e da vigilância mútua para garantir o desempenho – todo o mundo vigiando todo o mundo e imiscuindo-se na vida alheia.
Referências
PEREIRA, José Flávio. Tempos Modernos: economia, política, religião e arte. Maringá. Eduem. 2011.

Continue navegando