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AULA09_BACIA_ESPIRITOSANTO_CAMPOS_SANTOS

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Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Instituto de Agronomia
Departamento de Geociências
Sinéclises Paleozoicas:
Bacias do Espírito Santo, Campos e Santos
Geologia do Brasil II (IA- 282)
Prof. : Dr. Alan Wanderley A. Miranda
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Instituto de Agronomia
Departamento de Geociências
Características Comuns
Margem Divergente
Diacronismo das fases
Tectônica extensional
Não tem pre-Rifte
Rifte com assoalho vulcânico (basáltico-alcalino) predominante em Pelotas, Santos, Campos e Espirito Santo.
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Características Comuns
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Características Comuns
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Características Comuns
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Características Comuns
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Características Comuns
I – pre-Rifte
II – Rifte
III – pos-Rifte
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Características Comuns
I – pre-Rifte
II – Rifte
III – pos-Rifte
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Características Comuns
I – pre-Rifte
II – Rifte
III – pos-Rifte
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Características Comuns
IV – Plataforma Carbonatica
V – Marinho Franco
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Características Comuns
IV – Plataforma Carbonatica
V – Marinho Franco
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Características Comuns
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Características Comuns
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Características Comuns
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Características Comuns
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Características Comuns
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Características Comuns
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Características Comuns
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 Megasseqüência Continental do Cretáceo Inferior, unidade mais antiga, com rochas sedimentares de idade Aratú a Jiquiá, depositadas sobre basaltos sub-alcalinos.
 Em geral, os sedimentos continentais de idade Aratú a Jiquiá de toda a margem leste são compostos por folhelhos avermelhados, intercalados com os arenitos arcoseanos e recobertos por arenitos que variam de finos a conglomeráticos, depositados a partir de leques aluviais e lagos interiores. 
 A extrusão dos basaltos ocorreu durante as primeiras fases do rifteamento Mesozóico, com a quebra do Supercontinente Gondwana entre o Jurássico Superior e o Neocomiano, após o início da separação das placas Sulamericana e Africana, com a implantação do Proto Oceano Atlântico . 
Algumas considerações importantes...
Sobre o magmatismo...
No início da fase rifte, observa-se um intenso vulcanismo provocado pelo afinamento crustal e deslocamento divergente das placas tectônicas, associado a uma tectônica extensional. O evento vulcânico datado de 120 a 130 Ma para os basaltos, é equivalente em tempo à grande extrusão de basalto da Serra Geral.
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Algumas considerações importantes...
Sobre a sedimentação...
Megassequência Continental: (i) leques aluviais e deltáicos; (ii) margas e folhelhos lacustres; e (iii) calcarenitos do tipo coquinas
As fácies de leques aluviais encontram-se nas bordas proximais do rifte, compostas por conglomerados e arenitos.
Estas rochas, depositadas em condições semi-áridas, intercalam-se lateralmente com folhelhos finamente laminados, os quais apresentam gretas de ressecamento devido à exposição subaérea;
Em ambientes transicionais apresentam conglomerados conchíferos laminados, folhelhos marrom avermelhado e pequenas lentes de coquinas.
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Algumas considerações importantes...
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Algumas considerações importantes...
Geração de hidrocarbonetos, reservatórios e outras coisas mais...
 Acumulações de coquinas, compostas principalmente por calcarenitos e calciruditos, apresentam-se mais desenvolvidas ao longo dos flancos e cristas dos altos estruturais, longe do fluxo dos sedimentos terrígenos. Estas coquinas e os basaltos fraturados são os únicos reservatórios em produção da fase rifte na Bacia de Campos (Dias et al., 1990).
 As condições extremamente anóxicas do fundo do lago com águas entre salinas e hipersalinas de afinidades alcalinas, permitiram o depósito de folhelhos pretos ricos em matéria orgânica, principal fonte de hidrocarbonetos.
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Algumas considerações importantes...
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Algumas considerações importantes...
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Algumas considerações importantes...
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Algumas considerações importantes...
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Algumas considerações importantes...
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 Os carbonatos Albianos e também os turbiditos Albiano/Cenomanianos foram estruturados por movimentos subjacentes do sal através de almofadas e diápiros perfurantes, formando uma série de trapas estruturais e estratigráficas (Figueiredo & Mohriak, 1984), apresentando grandes ocorrências na Bacia de Campos. Nesta acomodação geram-se depósitos terrígenos (Arenito Namorado), preenchendo depressões controladas pela tectônica salífera.
Formação do Sal...
 A fase seguinte é a Megassequência Evaporítica, representada por uma mudança drástica na sedimentação, indo de fácies lacustre da fase rifte, para fácies lacustre/lagunar até evaporitos no topo da seqüência. A sucessão litológica varia de rochas siliciclásticasdo Aptiano Inferior a evaporitos que vão do Aptiano Superior ao início do Albiano, marcando o fim do estiramento crustal e rifteamento da crosta continental.
 A halocinese ou tectônica do sal é de extrema importância na distribuição do petróleo por toda a Megasseqüência Marinha, controlando a migração ascendente através das falhas lístricas e a distribuição das fácies superpostas dos carbonatos e turbiditos arenosos.
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Formação do Sal...
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Formação do Sal...
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Formação do Sal...
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Formação do Sal...
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Formação do Sal...
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Formação do Sal...
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A contínua subsidência provocou um mergulho da bacia em direção a “offshore” que começou a dissipar as barreiras de restrição do Proto-Oceano Atlântico Sul.
A passagem da megasseqüência Transicional evaporítica para a megasseqüência Marinha posterior é gradual e localmente apresenta discordâncias sub-regionais de menor amplitude.
O movimento progressivo de afastamento entre a placa Sul-Americana e a placa Africana provocou um abrupto resfriamento e contração da litosfera, resultando em crescente subsidência térmica.
Algumas considerações importantes...
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O alargamento da plataforma, contemporaneamente ao evento anóxico de amplitude global (Turoniano), corresponde as seqüências hemipelágicas/batiais, forrmadas por calcilutitos, margas e turbiditos arenosos, depositados em condições profundas de neríticas a batiais.
Parte da Megasseqüência Marinha, que se estende do Albiano Inferior ao Cenomaniano Superior, ainda é marcada por instabilidade ambiental com condições hipersalinas e anóxicas. Somente próximo ao final do Turoniano começaram a prevalecer condições marinhas cada vez mais abertas, com maiores profundidades batimétricas controlando a sedimentação.
A Superseqüência Marinha Restrita foi também subdividida, com base nas características ambientais e litológicas, em seqüências nerítica e hemipelágica/batial.
A seqüência nerítica, do Albiano Inferior ao Médio, é marcada por um ambiente de alta energia em que foram depositados carbonatos de água rasa na plataforma.
A sequência marinha...
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Campos
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Campos
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Campos
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Campos
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Espírito Santo
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Santos
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Santos
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Santos
LS1
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Santos
LS2
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LS3
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Os arenitos turbidíticos com cerca de 200 m, foram depositados de forma confinada em cânions e vales, controlados por falhas devido à intensa fase halocinese. Estes turbiditos, constituem importantes reservatórios, estão associados a conglomerados e depósitos de fluxo de detritos, revelando mudanças abruptas da espessura lateral.
As seqüências hemipelágica e batial, depositadas entre o Albiano Superior e o Turoniano, representam o final dos carbonatos cretácicos de água rasa.
Neste período, ocorreu um aumento na paleo-batimetria da margem, culminando no depósito de folhelho preto rico em matéria orgânica, relacionado a evento anóxico mundial ocorrido nas idades Cenomaniano/Turoniano. No início do Turoniano os estratos siliciclásticos foram depositados em condições anóxicas, em profundidades de lâmina d‘água variando de 200 a 300 m.
Algumas considerações...
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A seção condensada é chamada “marco azul” na Bacia de Campos, associada a um grande deslocamento de dezenas de quilômetros, em direção a terra até a borda da plataforma. O “marco azul”, um refletor sísmico contínuo de alta amplitude, sobreposto pelos mais importantes turbiditos arenosos da Bacia de Campos.
A Superseqüência Marinha Aberta marca a fase estritamente oceânica nas bacias orientais brasileiras, caracterizada por uma relativa estabilidade ambiental e maior diversificação biológica
Um evento transgressivo curto e de extrema importância regional ocorreu durante o Oligoceno, resultando na formação de uma fina seção condensada de calcilutitos pelágicos e fossilíferos.
Algumas considerações...
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Algumas considerações...
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Não podemos esquecer...
“ A alta taxa de sedimentação durante o Mioceno provocou a cobertura deste complexo de turbidítos do Oligoceno com mais de 1.000 m de sedimentos pelíticos, acarretando num grande acúmulo de sedimentos e reiniciando a movimentação das camadas de sal, desenvolvendo os conjuntos de falhas lístricas que estruturaram os reservatórios turbiditos do Oligoceno. Por volta de 1990 os turbiditos do Eoceno, Oligoceno e Mioceno representavam 90% dos alvos, com um índice de sucesso da ordem de 50% ”. 
Bacia de Campos
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Não podemos esquecer...
O grande volume de petróleo descoberto na Bacia de Campos está diretamente relacionado ao grande potencial de geração de hidrocarbonetos indicado pelas rochas geradoras. 
Bacia de Campos
Estas rochas são folhelhos depositados durante a fase rifte do Barremiano e os folhelhos apresentam teores de carbono orgânico entre 4 e 9%. Grandes acumulações estão distribuídas em reservatórios de diversas idades, incluindo arenitos lacustres da Megasseqüência Continental, arenitos marinhos da Superseqüência Albiana Marinha Restrita e arenitos turbidíticos da Superseqüência Terciária Marinha Aberta “.
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Não podemos esquecer...
Bacia de Campos
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Não podemos esquecer...
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Não podemos esquecer...
Bacia de Santos
As rochas geradoras são folhelhos lacustres da Formação Guaratiba (do Barremiano/Aptiano e COT de 4%). O selo são pelitos intraformacionais e o sal. A literatura científica afirma que os reservatórios encontrados são biolititos cuja origem são estromatólitos da fase de plataforma rasa do Barremiano. 
As descobertas foram realizadas no Play Pós-Rift em grandes profundidades com lâminas d’água superiores a 2.000 m e profundidades maiores que 5.000 m, dos quais 2.000 de sal.
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Bacia do Espírito Santo
Rochas Geradoras
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Bacia do Espírito Santo
Rochas Reservatórios
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Bacia do Espírito Santo
Rochas Reservatórios
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Rochas Reservatórios
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Bacia do Espírito Santo
Localização
Localizada no Estado do Espírito Santo.
Limite sul com a Bacia de Campos (Alto de Vitória) e norte com a Bacia de Mucuri.
Área de 41.500 Km2, dos quais, 3.000 km2 na porção terrestre.
Peculiaridade
Alargamento da plataforma continental, com 40Km a sul, podendo atingir 240 Km no segmento centro-norte.
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Bacia do Espírito Santo
Supersequência Rifte
Sequência K20
Base do Grupo Nativo, Formação Cricaré, representando os sedimentos mais antigos da Bacia do Espírito Santo;
A base é marcada por discordância entre rochas do Cretáceo Inferior e rochas do embasamento Pré-Cambriano;
O topo é representado por discordância erosiva (Discor-dância Intracricaré);
Membro Jaguaré: Arenitos médios conglomeráticos com seixos de rochas metamórficas;
Membro Sernambi: nas porções distais ocorrem rochas com matriz argilosa (folhelhos, carbonatos e margas);
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Bacia do Espírito Santo
Supersequência Rifte
Sequência K30
 Corresponde a porção média e superior da Formação Cricaré;
Na base: Discordância Intracricaré, enquanto no topo: Ampla discordância (Discordância Alagoas);
Ambiente lacustre predominante com desenvolvimento de leques fluviais e aluviais nas bordas dos falahamentos;
 Intercalações vulcânicas da Formação Cabíunas são intensas na porção basal (118 e 136 Ma);
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Bacia do Espírito Santo
Supersequência Pós- Rifte
Sequência K40
 Porção basal da Formação Mariricu, limitado na base pela Discordância Alagoas e no topo pela seção evaporítica (Discodância Base dos Evaporitos);
Três sequências identificadas e separadas por discordâncias angulares, quais sejam: sequência basal, sequência intermediária e sequência superior;
 Sequência basal: Tectonismo da fase rifte; Fácies médias a distais de leques aluviais e fácies proximais de sistemas fluviais entrelaçados; Ortoconglomerados polimíticos, arenitos arcoseanos, arenitos finos e siltitos e nível de anidrita;
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Bacia do Espírito Santo
Supersequência Pós- Rifte
Sequência K40
 Sequência intermediária: Afogamento dos leques e do sistema fluvial anterior; Arenitos basais, sílticos e arenitos finos compõem a sequência; Limite superior definido por anidrita ou carbonato;
 Sequência superior: Sistema de lagunas com planícies lamosas; Ambiente evaporítico do tipo sabkha; Contato superior é discordante com os evaporitos do Membro Itáunas; 
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Supersequência Pós- Rifte
Sequência K50
 Corresponde aos evaporitos do Membro Itaúnas (parte superior do Grupo Nativo/Formação Mariricu – Aptiano);
 Pacotes de anidritas podem ser separados por níveis síltico-argilosos, representando o registro de pequenas transgressões marinhas;
 Condições de bacia restrita permitiram a preciptação de depósitos de anidrita e halita espessos (quiescência tectônica);
 A movimentação da halita teve importância na formação de barreiras e baixos estruturais, controlando a deposição de sedimentos arenosos e formação de trapas;
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Bacia do Espírito Santo
Supersequência Drifte
Sequência K62
 Corresponde ao Grupo Barra Nova, composto pelas formações São Mateus (arenitos) e Regência (calcários);
 Após a fase inicial: bacia grada para uma geometria em rampa, com concentração de siliciclásticos na porções proximais e carbonatos nas distais;
No início da deposição: características de mar epicontinental, herdadas da fase evaporítica. 
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Bacia do Espírito Santo
Supersequência Drifte
Sequência K64-K70
 Caráter cíclico das fácies carbonáticas e siliciclásticas, caracterizando variação do nível do mar durante o Albiano;
 A Discordância Pré-Urucutuca é mais significativa na porção emersa, uma vez que a passagem da Sequência K64-K70 para a K82-86 é gradacional em águas profundas;
 Ampla discordância no final do Albiano, Discordância Pré-Urucutuca;
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Bacia do Espírito Santo
Supersequência Drifte
Sequência K82-K86
 Marcada pelo afogamento da plataforma carbonática (Cenomaniano – Turoniano);
 Composta por folhelhos escuros, calcíferos e arenitos turbidíticos na porção basal da Formação Urucutuca;
 Característica retrogradante, sendo depositada em onlap sobre a Discordância Pré-Urucutuca;
 Na seção basal, ocorrem brechas carbonáticas resultantes do retrabalhamento da plataforma carbonática;
 Nessa sequência, um evento anóxico é o registro do máximo de afogamento;
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Bacia do Espírito Santo
Supersequência Drifte
Sequência K88
 Porção da Formação Urucutuca depositada no Santoniano, em padrão retrogradante;
 Composta por folhelhos escuros, calcíferos e arenitos turbidíticos na porção basal da Formação Urucutuca;
 Característica retrogradante, sendo depositada em onlap sobre a Discordância Pré-Urucutuca;
 Na seção basal, ocorrem brechas carbonáticas resultantes do retrabalhamento da plataforma carbonática;
 Nessa sequência, um evento anóxico é o registro do máximo de afogamento;
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Bacia do Espírito Santo
Supersequência Drifte
Sequência K90 – K100
 Predominam folhelhos e arenitos turbidíticos, cujos limites inferior e superior são a discordância Campaniana e a Intra-campaniana;Predominam folhelhos, arenitos e, nas porções mais distais, margas;
 Limite inferior: discordância intra-campaniano;
 Limite superior: discordância que atingiu toda a bacia, marcando a passagem do Cretáceo para o Paleógeno Discordância Paleoceno.
Sequência K110 – K130

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